Perguntas Frequentes
Sim, sangramento durante o resguardo é normal. Esse sangramento após o parto chama-se lóquios e ocorre porque o corpo está eliminando os tecidos que revestiam o útero durante a gravidez.
A parte interna do útero, onde a placenta estava "colada", ainda está se regenerando e cicatrizando. Por isso a mulher pode sangrar no resguardo, durante um período que varia entre 3 e 6 semanas.
O lóquios apresentam coloração avermelhada nos primeiros dias, depois fica rosado, marrom, amarelado, até se tornar transparente.
Enquanto estiver perdendo sangue, é recomendado que a mulher deve use absorventes higiênicos, isto porque os tampões vaginais não são indicados pois podem causar infecções.
Apesar do sangramento no resguardo ser normal, a mulher deve estar atenta a algumas características que podem indicar problemas. O cheiro deve ser semelhante ao da menstruação. Se o sangramento apresentar odor forte, coágulos grandes ou a mulher tiver febre, pode ser sinal de alguma infecção. Se isso acontecer, procure o seu médico ginecologista.
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O leite empedrado é causado pela permanência de leite no peito durante um tempo prolongado, que pode acontecer quando as mamas não são completamente esvaziadas em cada mamada.
Como resultado, o leite que sobra no ducto da mama forma caroços ou nódulos, ficando "empedrado", deixando os seios doloridos, duros ou quentes.
É uma situação bastante comum, principalmente na primeira semana após o parto, quando ocorre uma produção excessiva de leite.
Para evitar o empedramento, deve-se retirar o excesso de leite manualmente e depois colocar uma compressa fria ao redor da mama durante 3 minutos (não ultrapassar esse tempo, pois pode provocar uma reação contrária).
Veja também: O que fazer no caso de leite empedrado?
A compressa fria ajuda a reduzir a produção excessiva de leite, facilita o esvaziamento da mama e alivia a dor.
As compressas quentes podem aumentar ainda mais a produção de leite e provocar queimaduras nas mamas, por isso não devem ser usadas.
Outras formas de evitar que o leite fique empedrado:
- Deixar que o bebê mame à vontade, sempre que ele desejar;
- Caso as mamas estejam muito cheias, deve-se retirar o excesso de leite e oferecer o peito com maior frequência;
- Usar sutiã de tamanho adequado, que dê um bom suporte aos seios, evita o empedramento do leite na região inferior do seio.
O melhor tratamento para o leite empedrado é a ordenha da mama. Se após 24 horas não houver melhora, você deve procurar seu/sua médico/a ginecologista, para evitar complicações como mastite ou abscessos.
Ou em caso de mama vermelha, dolorosa, e a mulher apresentar febre, deve-se procurar o médico ginecologista imediatamente. para evitar complicações como mastite ou abscessos.
O bebê de um dia pode tomar Benzetacil caso haja indicação médica.
Benzetacil é um antibiótico da família da penicilina, bastante usado no combate a algumas doenças, como amigdalite bacteriana comunitária (dor de garganta adquirida fora do ambiente hospitalar), infecções respiratórias e de pele, sífilis, tratamento de longo prazo para prevenção da febre reumática, entre outras.
A Benzetacil combate vários tipos de bactérias incluindo aquelas que causam infecção de garganta (faringite, amigdalite), de ouvido (otite), de urina (cistite), de pele (erisipela, etc), intestinal (salmonelose, shigelose), sinusite, meningite, pneumonia, febre reumática e infecções sistêmicas que atingem o sangue como um todo.
A Benzetacil começa a fazer efeito de 15 a 30 minutos após a injeção e a sua ação se prolonga por um período que vai de 1 a 4 semanas. Trata-se de um antibiótico seguro para ser usado em bebês, crianças e adultos.
A única forma de tomar Benzetacil é através de injeção intramuscular. O local de aplicação recomendado é na parte superior lateral da nádega. Em crianças pequenas e bebês, a injeção geralmente é aplicada na coxa.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a injeção de Benzetacil é fornecida gratuitamente quando prescrita pelo/a médico/a registrado/a.
A penicilina, assim como outros antibióticos, só deve ser usada com indicação e receita médica e durante o período completo indicado pelo/a médico/a.
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Através da relação sexual, só se contrai o HIV se tiver relações sem camisinha com uma pessoa que tenha HIV. A transmissão do HIV ocorre principalmente através de relação sexual desprotegida com pessoa que tenham o vírus da imunodeficiência humana (HIV), portanto se você teve relação com alguém que fez testes e não apresentou o vírus no exame não há nenhum risco de contrair o vírus.
No entanto, caso ainda assim esteja com receio de ter contraído em outras ocasiões em que teve relações sexuais desprotegidas, consulte um serviço de saúde para realização do teste rápido ou sorologia para o vírus do HIV.
Como se transmite o HIV?Além da transmissão sexual,o HIV também pode ser transmitido durante a gestação, parto e amamentação de uma mãe portadora do vírus para o seu filho, uso de seringas e agulhas contaminadas com o vírus, transfusão de sangue com presença do vírus ou ainda uso de instrumentos que possam ter entrado em contato com sangue contaminado e não foram esterilizados, como material de manicure, odontológico ou hospitalar.
O vírus do HIV está presente nos fluidos vaginais, esperma, sangue e leite materno, por isso a infecção pelo vírus ocorre quando há contato com esse fluidos.
A forma de transmissão mais frequente do vírus do HIV é através da relação sexual sem preservativo, principalmente através do sexo vaginal e anal. Não há um consenso sobre a transmissão através de sexo oral do vírus do HIV, parece haver um risco de transmissão, mas que é mínimo.
Por isso, a forma mais segura de se proteger do vírus é usar camisinha em todas as relações sexuais, do início ao fim do ato sexual.
O que é o HIV e a AIDS?O HIV é o vírus causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), que é uma doença causada pela depleção do número de linfócitos T CD4 do sistema imunológico, essas células são infectadas pelo HIV, que se multiplicam e a rompem, infectando outras células continuamente.
Esse processo a longo prazo favorece o aparecimento de vários sintomas e doenças oportunistas que conseguem desenvolver-se por conta da queda da imunidade, quando esse processo tem inicio esse quadro clínico é chamado de Síndrome da Imunodeficiência Humana.
Portanto, algumas pessoas podem ter o vírus do HIV e não desenvolverem AIDS se fizerem o tratamento adequadamente, já que ao tomarem a medicação antiviral, podem diminuir o número de vírus no organismo e assim manter a atividade do seu sistema imunológico, evitando o desenvolvimento das doenças oportunistas que caracterizam a AIDS.
Quais são os sintomas do HIV e AIDS?A infecção pelo vírus do HIV pode causar poucos sintomas no seu início ou mesmo ser assintomática. Algumas pessoas podem desenvolver sintomas da infecção aguda pelo HIV algumas semanas após a infecção pelo vírus. Esses sintomas se assemelham a sintomas de outras infecções virais, sendo muitas vezes inespecíficos. Nesse caso os sintomas mais frequentes são:
- Febre;
- Mal estar;
- Manchas vermelhas pelo corpo;
- Dores musculares e articulares;
- Dor de cabeça;
- Ínguas (gânglios no pescoço ou axilas);
- Sintomas gastrointestinais como náuseas, vômitos ou diarreia.
Quando o vírus permanece longos períodos no organismo sem tratamento a pessoa pode desenvolver doenças oportunistas devido a imunossupressão, essas doenças caracterizam a AIDS, algumas doenças comuns nesse estágio são a tuberculose, a neurotoxoplasmose, meningite, alguns tipos de tumores como câncer de colo de útero ou sarcoma de Kaposi, entre outras.
Caso tenha tido relação sexual desprotegida consulte um serviço de saúde para realização de um teste rápido ou sorologia do HIV. Pode ainda ser realizada profilaxia pós exposição (PEP), até 72 horas da relação sexual desprotegida.
Os sintomas de ovulação e período fértil podem ser identificados com facilidade e podem ocorrer antes, durante ou após a ovulação. A ovulação causa as seguintes mudanças no organismo:
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Secreção vaginal: é o primeiro indicador da aproximação da ovulação e do período fértil. Nessa altura, é libertado estradiol, um hormônio que aumenta a lubrificação vaginal normal. Neste caso a mulher vai notar uma secreção vaginal muitas vezes comparada com a clara de ovo crua.
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Subida da temperatura: acontece porque os folículos libertam os óvulos, havendo um aumento da progesterona, um hormônio que causa um pequeno aumento de temperatura na mulher. Quando é medida corretamente, a temperatura pode ser um indicador de que ocorreu a ovulação. A temperatura deve ser medida todos os dias, quando a mulher acorda, antes de se levantar da cama.
- Dores pélvicas: além de vários outros sintomas, algumas mulheres podem sentir dores pélvicas ou cólicas, geralmente de fraca intensidade, o que é a confirmação que está no período ovulatório.
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Aumento da libido e do apetite: acontece graças à subida dos níveis de progesterona, o que faz com que a mulher se sinta mais atraente e com maior desejo sexual.
- Irritação e instabilidade emocional: algumas mulheres relatam irritabilidade e mudanças emocionais, outras ainda referem aumento da disposição e boa auto-estima.
Consulte seu ginecologista ou médico de família para quaisquer dúvidas adicionais sobre ovulação e período fértil.
É importante procurar um serviço médico para avaliar o seu caso clínico. Como você já tirou apêndice, provavelmente não é apendicite. De qualquer forma, precisa ser investigado.
Apendicite é um processo inflamatório e infeccioso do apêndice, um órgão intestinal localizado na região inferior direita do abdômen. Quando se realiza a cirurgia de apendicite, o apêndice é retirado e, por isso, não é possível haver outro episódio de apendicite.
Após a cirurgia, a região da cicatriz pode ficar sensível e devido ao processo de cicatrização, pode haver formação de bridas intestinais, que ocorrem entre as alças intestinais. Essas bridas pode causar desconforto e dores, o que pode justificar o retorno da dor do lado direito. Porém, essa dor é bem diferente da dor de apendicite e, geralmente, possui menor intensidade além de não vir acompanhada de outros sintomas como vômito, febre, etc.
Outras patologias e situações podem explicar a dor do lado direito inferior do abdômen como por exemplo: ovulação, cisto no ovário, gravidez ectópica, constipação ou infecção intestinal.
Caso essa dor seja persistente, procure um serviço de saúde para uma avaliação.
Não. O leite materno apesar de conter lactose é facilmente digerido pelo bebê e não é capaz de provocar intolerância. Sendo assim, o bebê que possui intolerância à lactose pode continuar a ser amamentado pelo leite materno.
A intolerância à lactose não caracteriza como uma doença, mas uma intolerância ao leite e derivados que geralmente se manifesta no período adulto ou adolescência.
A causa pode ser explicada pela ausência de uma enzima que degrada a lactose, doenças intestinais que impedem a absorção da lactose ou uma deficiência congênita da enzima. Esse último caso é uma situação bem rara e em que a intolerância pode ser identificar logo após o nascimento. A atividade da enzima lactase permanece estável e adequada nos primeiros cinco anos de vida, por isso, intolerância à lactose nessa fase inicial da infância é rara e devem ser investigada outras causas de lesão da mucosa do intestino.
O aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade é fundamental para o crescimento e fortalecimento do sistema imune do bebê.
Procure um médico clínico geral ou médico da família.
Desconforto e/ou dor nas axilas podem ser decorrentes de um esforço muscular exagerado, inflamação, infecção local ou até um caso de câncer, o linfoma ou câncer de mama.
Para cada caso descrito, existem outros sinais e sintomas que ajudam a direcionar na investigação médica. Como a presença de dor, vermelhidão, caroço, febre, entre outros.
Cabe ao médico durante a consulta e exame médico, avaliar as possíveis causas, solicitar exames complementares e iniciar o tratamento mais adequado para cada caso.
Dor nas axilasNos casos de dor nas axilas associada a sinais de inflamação local, como vermelhidão, calor local e dificuldade de movimentar os braços, deve ser investigado um processo inflamatório ou infeccioso, como:
- Foliculite: Inflamação de um folículo piloso da axila;
- Abscesso: quando a inflamação já evoluiu para infecção, com conteúdo de pus organizado e encapsulado abaixo da pele.
Nesses casos é necessário o tratamento com compressa morna, anti-inflamatórios e analgésicos. Para os abscessos pode ser necessário ainda, a drenagem do conteúdo líquido e antibioticoterapia.
Caroço na axilaQuando o desconforto na axila vem associado a presença de um caroço na palpação, além da foliculite e abscesso, deve ser investigado o cisto sebáceo inflamado e tumores.
O câncer de gânglios linfáticos (linfoma) ou de mama, como acometimento ganglionar, pode inicialmente apresentar apenas "caroço" na axila.
No caso de cisto sebáceo, serão evidenciados sinais de dor e inflamação local. O tratamento deve ser de drenagem, analgésicos e por vezes, antibióticos.
Na suspeita de câncer, além do nódulo, pode haver história de febre, sudorese noturna e ou emagrecimento repentino. Nesses casos de ser realizada a biópsia do gânglio para definição diagnóstica e tratamento o mais breve possível.
O mais importante é suspeitar, para possibilitar o diagnóstico precoce!
Íngua nas axilasA íngua, ou aumento dos gânglios linfáticos é um sintoma inespecífico. Pode indicar tanto um processo inflamatório simples, como a foliculite e cisto sebáceo, como pode ser também o sinal inicial de um câncer. Portanto nesses casos é fundamental que a íngua seja sempre avaliada por um médico clínico geral ou médico de família.
Leia também: Íngua na axila: o que pode ser?
Dor no seioA causa mais comum de dor no seio é a contratura muscular, ou tumores benignos, como o fibroadenoma. Entretanto, existem outras causas, como distúrbios hormonais, traumas, câncer, entre outros.
Saiba mais em: O que é um fibroadenoma mamário e quais os sintomas?
Sendo assim, na presença de desconforto na axila, recomendamos procurar um médico clínico geral, ou médico da família, para dar início a investigação e solicitação de exames, se achar necessário.
Quando ocorre um atraso menstrual e se suspeita de uma possível gravidez, após alguns dias pode vir um sangramento. Muitas mulheres podem ter dúvida se este sangramento após o período de atraso é a própria menstruação ou é ocasionado por um aborto espontâneo, de uma gravidez inicial não diagnosticada.
Para conseguir fazer a diferenciação entre menstruação e aborto, precisamos observar algumas características do sangramento e do contexto:
1º Avalie o seu risco de gravidezPrimeiramente, para saber se o seu sangramento é decorrente da menstruação ou do aborto analise se é possível você ter estado grávida. Isso só é possível caso tenha tido relação sexual, com penetração vaginal, desprotegida, ou seja, sem usar nenhum método contraceptivo, nem camisinha.
2º Observe os seus sintomas anteriores e atuaisObserve outros sintomas existentes. Avalie se você teve nos últimos dias outros sintomas sugestivos de gravidez, como náusea, enjoo, sensibilidade mamária ou sensação de inchaço. Caso você tenha tido um aborto eles tendem a aliviar e sumir rapidamente, logo após o abortamento.
3º Observe o seu sangramentoPor fim, observe as característica do sangramento. Um aborto muito precoce de fato pode apresentar características muito semelhantes a da menstruação, como presença de sangramento moderado a intenso e cólicas menstruais. Quanto mais tardio o aborto maior a diferença com a menstruação.
Características da menstruaçãoA menstruação pode variar de período para período e de pessoa para pessoa, mas costuma apresenta um sangramento que pode variar de vermelho claro a vermelho«escuro, algumas mulheres podem apresentar a formação de coágulos. Também é comum a ocorrência de cólicas menstruais.
Sinais e sintomas do abortoO aborto pode apresentar as mesmas características da menstruação como sangramento de cor vermelho vivo ou vermelho escuro, cólicas menstruais e presença de coágulos.
A diferença é que caso seja um aborto um pouco mais avançado restos embrionários também podem ser visualizados. As cólicas menstruais também podem ser mais fortes, já que correspondem a contrações uterinas mais intensas.
Quando ocorre um aborto pode-se também sentir uma sensação de mal-estar ou fraqueza, que comumente não ocorre na menstruação.
Além disso o aborto pode levar a complicações, em alguns casos levando ao desenvolvimento de quadros infecciosos, nesse caso pode haver febre e mal-estar.
Leia mais sobre sintomas do aborto em: Quais são os sintomas do aborto
Na presença de sintomas sugestivos de aborto procure um serviço de atendimento médico imediatamente.
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Sim, pode pegar algum tipo de infecção incluindo Infecções sexualmente transmissíveis como o HPV, o herpes, a sífilis e a gonorreia e a infecção por clamídia. Algumas dessas doenças podem gerar sintomas como dor de garganta, desconforto ou eventualmente secreção na garganta. Por isso, é importante usar preservativo mesmo durante o sexo oral.
A transmissão de algumas doenças como o HIV, hepatite B e Hepatite C acontecem mais raramente por essa via sexual, mas há um risco de transmissão baixo se houver feridas ou lesões na boca, já que a principal forma de transmissão é com o sangue contaminado.
O risco de infecções aumenta se houver feridas ou pequenas lesões na boca, que podem ser desencadeadas pela própria escovação dos dentes.
A ejaculação na boca também aumenta o risco de contaminação, embora em algumas doenças como no caso do herpes, sífilis e gonorreia já exista um risco de transmissão mesmo que não ocorra contato oral com o sêmen.
O risco também é maior para quem faz o sexo oral do que para quem o recebe, contudo em algumas situações é possível haver uma contaminação de quem recebe, por exemplo, no caso do herpes oral, da gonorreia e da sífilis.
HPV e sexo oralO HPV é um vírus que pode ser transmitido através da relação sexual por via oral, pode não causar nenhum sintoma ou mesmo desaparecer espontaneamente durante algum tempo. No entanto, alguns estudos vem demonstrando que a relação entre a infecção da orofaringe pelo HPV e o aumento do risco de câncer de garganta.
A transmissão no sexo oral ocorre principalmente quando uma pessoa faz sexo oral em uma outra que apresenta o pênis ou a vagina contaminados com o HPV.
Sífilis e sexo oralPode ser transmitida pelo sexo oral, é uma doença que pode também passar despercebida logo após a sua contaminação, já que pode originar uma lesão ulcerada indolor que desaparece espontaneamente com o tempo, mas a bactéria causadora da doença fica latente no organismo podendo ser transmitida e causar diferentes sintomas meses ou anos após a infecção inicial.
A transmissão da sífilis no sexo oral pode acontecer tanto na pessoa que faz sexo oral em uma outra que apresenta sífilis, ou na pessoa que recebe sexo oral de outra pessoa que apresenta sífilis.
Herpes vírusO herpes é um vírus causador de lesões bolhosas que contém líquido no seu interior (vesículas), que estouram e formam crostas, essas lesões costumam ser muito dolorosas e levam a uma sensação de queimação no local onde estão presentes.
Também nesse caso a transmissão também ocorre de duas formas, tanto em fazer sexo oral a um parceiro com herpes na área genital, ânus, nádegas ou no reto pode resultar em herpes nos lábios, boca ou garganta, quanto receber sexo oral de um parceiro com herpes nos lábios, boca ou garganta pode resultar em herpes na área genital, ânus, nádegas ou reto.
GonorreiaA bactéria da gonorreia pode ser transmitida pelo sexo oral com uma pessoa infectada, o que leva a faringite gonocócica, que é uma infecção que pode não causar sintomas ou pode levar a dor ou desconforto da garganta e ser confundia com outras infecções de garganta.
Fazer sexo oral em um homem com um pênis infectado pode causar gonorreia na garganta ou receber sexo oral de um parceiro com gonorreia na garganta também pode resultar em gonorreia.
Caso apresente sintomas sugestivos de algumas infecção sexualmente transmissível ou tenha mais dúvidas sobre a forma de prevenção consulte um médico de família.
O vinagre não é indicado para tratar a sarna humana, pois não é capaz de combater o parasita que causa a doença.
Existem dois medicamentos comumente utilizados e indicados no tratamento da sarna:
- Permetrina: é um creme que deve ser aplicado em todo o corpo, sendo retirado após cerca de 12 horas da aplicação. A aplicação geralmente é repetida após sete dias.
- Ivermectina: é usada na forma de um comprimido de dose única. Pode-se repetir também o tratamento após 14 dias.
Existem ainda outras opções de tratamento. A opção aconselhada para o tratamento de grávidas e crianças pequenas é o enxofre que geralmente é aplicado em um creme contendo vaselina.
O tratamento da sarna deve ser feito em todas as pessoas que moram na mesma casa. Durante o tratamento deve-se também lavar com água quente toda a roupa pessoal, roupa de cama e toalhas de todas as pessoas que vivem na mesma casa.
Na suspeita de sarna consulte sempre o seu médico de família, clínico geral ou dermatologista para que seja orientado o tratamento mais adequado.
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Sim, quem tem teratoma no ovário pode engravidar. Porém, há casos em que o teratoma, que é um tumor benigno que acomete os ovários, pode impedir a gravidez.
O teratoma pode levar o ovário a ficar distendido com o seu crescimento, quando isso acontece, o ovário praticamente deixa de existir enquanto órgão, deixa de funcionar adequadamente e pode não ser possível engravidar.
Contudo, na maioria dos casos isso não ocorre e o o teratoma não impede a mulher de engravidar. De qualquer forma, é recomendado fazer a cirurgia para remover o teratoma antes de tentar engravidar, pois as alterações hormonais que ocorrem na gestação podem provocar um crescimento rápido do tumor, aumentando o risco de rompimento do tumor.
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Grande parte dos teratomas de ovário são benignos (95%) e o diagnóstico geralmente é feito através da ultrassonografia.
Normalmente o teratoma no ovário não manifesta sintomas. Porém, quando estão presentes, podem incluir:
- Dor abdominal;
- Hemorragia uterina;
- Aumento do volume do abdômen.
O médico ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas relativamente ao seu teratoma de ovário e indicar o tratamento para poder engravidar.
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