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Falta de apetite, que especialista devo procurar?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Na falta de apetite o especialista a procurar pode ser o endocrinologista, o gastroenterologista, o nutrólogo, o nutricionista, o psiquiatra ou pediatra, dependendo da causa da falta de apetite e da idade do paciente.

Algumas causas de falta de apetite podem ser: gastrites, úlceras, dor ao mastigar ou engolir, ansiedade, hábitos alimentares inadequados, depressão, doenças endócrinas como hipotiroidismo ou insuficiência adrenal, anorexia nervosa, efeito secundário ao uso de medicamentos, náuseas, enjoos, anemias e infecções.

O clínico geral poderá auxiliar na identificação da causa da falta de apetite e encaminhar a um especialista se for necessário.

Tenho cólicas e vem uma borra de café quando menstruo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pode ser normal em algumas situações, por exemplo, caso você faça uso de anticoncepcional oral, injetável ou DIU de levonorgestrel, esse sangramento pode ser um efeito esperado do uso desses medicamentos, já que esses métodos contraceptivos podem reduzir o fluxo menstrual ou mesmo cessar o sangramento menstrual.

Em alguns momentos da vida também pode ocorrer uma certa redução importante do fluxo menstrual ou ciclos menstruais muito longos e irregulares como na adolescência, durantes os primeiros ciclos menstruais ou no período peri-menopausa.

No seu caso é importante estar atentos a outros sinais ou sintomas que possam estar presentes e acompanham esse quadro de menstruação escassa, pois é possível tratar-se de outras condições que levam a esse quadro de menstruação em pequena quantidade, consulte um médico para uma avaliação.

Menstruação em pequena quantidade

O fato de não menstruar ou menstruar muito pouco apenas durante um dia pode também indicar um caso de oligomenorreia, situação em que os ciclos são demasiados longos e a a menstruação é miníma.

A oligomenorreia pode ser um indicador de ciclos anovulatórios, ou seja, ciclos nos quais a mulher não ovula, e pode ter diferentes causas.

Entre as principais causas destacam-se:

  • Síndrome dos Ovários Policístico;
  • Distúrbios relacionados ao peso como obesidade, magreza excessiva, anorexia, bulimia ou realização de exercício físico intenso;
  • Hipotireoidismo;
  • Hiperprolactinemia;
  • Disfunções hipofisárias;
  • Alguns medicamentos com composição hormonal, ou alguns antipsicóticos, anticonvulsivantes, tranquilizantes e anticoagulantes.

A idade também é um importante fator a ser considerado e avaliado nos quadros de hipomenorreia e oligomenorreia isto porque tanto adolescentes durante os primeiros ciclos menstruais, quanto mulheres no período peri-menstrual podem apresentar irregularidade menstrual com períodos anovulatórios e em consequência pequena quantidade de sangramento menstrual ou ciclos menstruais muito longos.

Nas adolescentes muitas vezes esses sintomas de anovulação ocorrem por imaturidade do eixo hipotálamo-hipofisário, um eixo que regula a produção de hormônios relacionados a ovulação e ciclo menstrual.

Já nas mulheres no período peri-menopausa, a irregularidade menstrual se deve a progressiva falência ovariana, que ocasiona também importantes mudanças hormonais.

Caso apresente ciclos menstruais muito curtos com duração menor de 2 dias ou muito longos com duração maior que 45 dias, consulte o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação inicial.

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O que pode alterar o ciclo menstrual?

Escitalopram engorda?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Uma reação comum para quem usa o escitalopram é o aumento de peso. Também é comum para algumas pessoas sentirem aumento de apetite, o que pode colaborar com o aumento do peso.

Apesar de parecer contraditório, é ainda comum que outras pessoas que tomam escitalopram apresentem perda de apetite. Entretanto, a perda de peso é incomum. Ainda pode causar anorexia em alguns casos.

Uma reação muito comum ao usar o escitalopram é a dor de cabeça. Outras reações comuns associadas ao seu uso são:

  • Ansiedade, agitação, aumento da sudorese e tonturas;
  • Insônia, sonolência, pesadelos e cansaço;
  • Diminuição da libido;
  • Anorgasmia feminina e distúrbios de ejaculação ou impotência nos homens;
  • Náuseas, vômitos, diarreia, intestino preso e boca seca;
  • Dores articulares e musculares.

Estas reações adversas são mais frequentes até a segunda semana de tratamento e costumam diminuir de intensidade e frequência após esse período.

O oxalato de escitalopram é indicado para tratar casos de depressão, transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de ansiedade generalizada e de ansiedade social.

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Referência:

Oxalato de escitalopram. Bula do medicamento.

Garganta e nariz fecham na hora de comer, o que pode ser?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A sensação de fechamento ou entupimento do nariz e garganta, embora pouco frequente, pode ocorrer devido à rinite alérgica, que é uma irritação dentro do nariz (mucosa) provocada por uma reação de sensibilidade exagerada à alguns tipos de alimentos e temperos, causando também espirros, coceira no nariz e coriza (aumento da secreção nasal).

A ansiedade também pode causar sensação de fechamento da garganta e do nariz na hora de comer, estando relacionada à outros distúrbios psicológicos ou alimentares, como a anorexia nervosa ou bulimia.

O otorrinolaringologista é o médico especialista em problemas do nariz e garganta, que poderá realizar o diagnóstico, o tratamento e encaminhamentos que forem necessários.

O que é vigorexia e quais são os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Vigorexia é um transtorno psicológico no qual a pessoa desenvolve uma obsessão em ter um corpo musculoso. Indivíduos com vigorexia, também chamada de Síndrome de Adônis ou Transtorno Dismórfico Muscular, têm uma visão distorcida da sua autoimagem e, por isso, estão constantemente insatisfeitos com o corpo e obcecados por músculos. Essa insatisfação e obsessão levam a pessoa a dedicar muito tempo aos exercícios, deixando-a dependente da atividade física.

Assim como na anorexia, em que a pessoa está magra mas vê-se gorda quando se olha ao espelho, na vigorexia o indivíduo acha que está “fraco” ou “franzino” mesmo quando tem uma constituição física adequada ou já está com os músculos bem desenvolvidos. Ele sempre se vê bem menos musculoso do que realmente é.

A maioria dos casos de vigorexia ocorre em homens com idade entre 20 e 40 anos. Em geral, ocorre em indivíduos que não se encaixam nos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade e buscam aceitação através de um corpo musculoso.

Muitas vezes, o indivíduo chega a se esconder e evitar se expor perante a sociedade devido aos graves problemas psicológicos que tem, causados pela distorção da sua autoimagem.

Quais são os sintomas da vigorexia?

Os principais sinais de alerta que podem indicar que a pessoa sofra de vigorexia incluem:

  • Excesso de preocupação com o exercício físico devido à insatisfação com a imagem corporal;
  • Abandonar atividades pessoais, profissionais e cotidianas para se dedicar à prática exaustiva de atividade física, podendo permanecer horas na academia;
  • Ansiedade intensa ao expor o corpo;
  • Preocupação com a forma dos músculos;
  • Uso de suplementos alimentares (proteínas, aminoácidos, vitaminas, hipercalóricos);
  • Preocupação com a imagem corporal.
Sintomas psicológicos da vigorexia

Os sintomas psicológicos da vigorexia incluem distorção da autoimagem (o indivíduo se olha no espelho e acha que não está bem, mesmo que já esteja musculoso), irritabilidade, insatisfação, ansiedade, baixa autoestima e até depressão.

Sintomas físicos da vigorexia

Os sintomas físicos da vigorexia são decorrentes do excesso de treino, como dores e lesões musculares constantes, queda da imunidade, falta de apetite, cansaço e ainda impotência.

A pessoa também pode usar anabolizantes e fazer dietas com grandes quantidades de proteínas para ganhar mais massa muscular e aliviar o seu sofrimento interno.

O uso de hormônios anabolizantes pode gerar ainda outros sintomas e complicações, como agressividade, dificuldade de concentração, delírios, ciúmes doentio, impulsividade, pensamentos delirantes de grandeza, tremores, acne, aumento de pressão arterial, crescimento de pelos, impotência, alterações no funcionamento do fígado, crescimento das mamas e da próstata e câncer de fígado.

Qual é o tratamento para vigorexia?

O tratamento da vigorexia é feito com psicoterapia, sendo a terapia cognitivo-comportamental a técnica mais indicada, além de medicamentos antidepressivos.

O tratamento da vigorexia tem como objetivo fazer com que a pessoa aceite o seu corpo como ele é e pode incluir vários profissionais, como nutricionista, endocrinologista, psiquiatra e psicólogo.

Qual médico procurar para falta de apetite e falta libido?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pode se consultar com um médico clínico geral, médico da família ou um psiquiatra.

A falta de apetite e falta de libido podem ser causadas por diferentes situações, físicas e ou psicológicas. Sendo assim, um médico generalista pode dar início a essa investigação e orientações adequadas. Se entender necessário, indicará o seguimento com um médico especialista.

Já o médico psiquiatra pode avaliar as causas psicossomáticas, que frequentemente causam esses sintomas, como, por exemplo, a síndrome depressiva.

Causas de falta de apetite

As causas de falta de apetite podem ser:

  • Ansiedade, depressão;
  • Distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia;
  • Distúrbios hormonais como doenças da tireoide;
  • Distúrbios gastrointestinais, com gastrite, infecção po H.Pylori e síndrome do intestino irritável;
  • Anemia, carência de vitaminas;
  • Fadiga, cansaço extremo;
  • Efeito colateral de medicamentos.

Leia também: Falta de apetite: o que pode ser e o que fazer?

Causas de falta de libido

Podemos citar como causas de falta de libido:

  • Ansiedade, depressão;
  • Distúrbios hormonais, redução de estrogênio ou testosterona;
  • Menopausa;
  • Doenças crônicas como a diabetes e hipertensão;
  • Infecção sexualmente transmissível, entre outras.

Portanto, devido a grande variedade de causas para os dois sintomas, sugerimos procurar o seu médico clínico geral, médico da família ou médico psiquiatra para dar início a investigação e após essa definição, oferecer a melhor opção de tratamento ao seu caso.

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O que é dismorfia corporal e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dismorfia corporal é um transtorno mental cujo principal sintoma é a preocupação extrema com um problema ou imperfeição imaginária, ou mínima do próprio corpo.

Uma pessoa com transtorno dismórfico corporal (TDC), como conhecido no meio médico, tem uma percepção distorcida da própria imagem, desenvolvendo uma aversão à sua imagem.

Normalmente afeta pessoas tímidas, ansiosas e deprimidas que são obcecadas por detalhes que ninguém mais vê. O transtorno geralmente tem início na adolescência, mas pode ocorrer também na infância.

Quais os sintomas da dismorfia corporal?

Os sintomas que caracterizam o transtorno e devem estar obrigatoriamente presentes são quatro, que estão melhor descritos a seguir:

  • Preocupações exageradas com algum problema mínimo, ou até inexistente do corpo,

    • Nas mulheres se observam preocupações maiores com a pele, peso, rosto, quadris e nádegas, enquanto os homens têm uma maior preocupação com queda de cabelo e órgãos genitais;
  • Alterações de comportamento,
    • Comportamentos repetitivos, como se olhar no espelho várias vezes ou sinalizar sobre o seu "problema" todo o tempo,
    • Se comparar a outras pessoas,
    • Questionar familiares e amigos sobre o seu "defeito",
    • Tentar disfarçar o seu "problema" com maquiagem, óculos, roupas, acessórios, múltiplas cirurgias plásticas, o que às vezes acaba chamando mais a atenção do que o próprio "defeito" em si;
  • Apresentar um nível de preocupação tão elevado, que gera sérios prejuízos na sua vida pessoal e profissional, podem se recusar a sair de casa, ou aceitar desafios e promoções em relação de trabalho;
  • Não pode haver outra causa que justifique os sintomas, como por exemplo transtornos semelhantes, de humor (transtorno de ansiedade) ou transtornos alimentares como a bulimia e anorexia.

Pessoas com dismorfia corporal podem apresentar dificuldades emocionais associadas, como depressão e ansiedade. Cerca de 25% apresenta ideias suicidas ou já tentou o suicídio.

Portanto é preciso distinguir a dismorfia corporal de uma simples insatisfação com uma parte do corpo. Se existe muito sofrimento psicológico ou interferência negativa no dia-a-dia, deixa de ser uma mera insatisfação e torna-se um transtorno psiquiátrico que precisa ser tratado.

O/A médico psiquiatra é o/a responsável para avaliar, acompanhar e tratar desse transtorno.

Leia também: Dismorfia corporal tem cura? Qual o tratamento?

Perder peso muito rápido faz mal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Perder peso muito rápido pode fazer mal, porque quanto mais rápido é o emagrecimento, maior é a perda de massa muscular, de vitaminas e outros nutrientes, o que não é bom nem recomendável. A não ser que seja feita uma dieta baseada em acompanhamento médico e/ou com nutricionista.

Dietas muito restritivas, que emagrecem rápido, fazem o corpo queimar músculos para obter energia. O resultado é uma perda de peso significativa em pouco tempo, mas boa parte dela é devida à massa muscular que foi consumida pelo próprio organismo.

Isso é prejudicial por, pelo menos, duas razões:

  1. Perder músculo prejudica a capacidade do corpo de queimar calorias e dificulta a manutenção do peso: Os músculos são fundamentais para acelerar o metabolismo, ou seja, quanto mais massa muscular a pessoa tiver, mais calorias ela irá queimar;
  2. Degradação de órgãos: Casos mais severos de emagrecimento rápido e exagerado fazem com que o corpo passe a consumir não só a proteína dos músculos, como também de órgãos como fígado, coração e rins.

Além da perda de massa muscular, emagrecer rápido pode baixar os níveis de cálcio e potássio na circulação sanguínea, o que pode causar:

  • Falta de cálcio:

    • Cãibras;
    • Aumento da pressão arterial;
    • Depressão;
    • Irritabilidade;
    • Ansiedade,
    • Unhas fracas;
    • Cáries;
  • Falta de potássio:
    • Fraqueza;
    • Cãibras;
    • Náuseas e vômitos;
    • Aumento do açúcar no sangue;
    • Parada respiratória.

Perder peso muito rápido só é recomendado em casos específicos, quando há necessidade de emagrecer para realização de uma cirurgia, por exemplo.

Perder peso muito rápido sem intenção, o que pode ser?

Várias doenças e condições podem provocar emagrecimento. Algumas delas:

  • Câncer;
  • Depressão;
  • Diabetes;
  • Hipertireoidismo;
  • Tabagismo;
  • Infecções;
  • Distúrbios alimentares (Anorexia, bulimia);
  • Diarreia de longa duração;
  • Medicamentos, como anfetaminas, quimioterápicos, laxantes e remédios para a tireoide;
  • Uso de drogas ilícitas;
  • Úlceras na boca, aparelhos dentários, perda de dentes ou qualquer outra situação que impeça a pessoa de comer normalmente.

Para emagrecer de forma saudável, deve-se seguir um plano alimentar indicado por um médico endocrinologista, nutrólogo ou por um nutricionista, se possível acompanhado por exercícios físicos.

Em caso de perda de peso sem motivo aparente, consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Como é o tratamento para transtornos alimentares?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento dos transtornos alimentares depende do tipo de transtorno (bulimia, anorexia, obesidade, desnutrição, vigorexia) e das suas causas, que podem estar relacionadas com fatores psicológicos ou metabólicos.

Bulimia

O tratamento da bulimia envolve diferentes profissionais, nas áreas da psicologia, psiquiatria e nutrição. Pessoas com esse transtorno alimentar são tratadas com psicoterapia, em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos antidepressivos e estabilizadores do humor.

Anorexia

O tratamento desse transtorno alimentar também é multidisciplinar, com médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista. Em alguns casos de anorexia, a pessoa precisa ficar internada para que os alimentos sejam reintroduzidos gradualmente na dieta. O tratamento pode incluir psicoterapia, terapia familiar e quando necessário medicamentos.

Leia também: Anorexia tem cura? Qual o tratamento?

Obesidade

O tratamento da obesidade é feito com mudanças na dieta e atividade física. Alguns indivíduos podem precisar também acompanhamento psicológico. Casos de obesidade com IMC maior que 50 ou IMC maior que 40 e com complicações podem ter indicação de cirurgia de redução do estômago.

Saiba mais em: Não consigo emagrecer, o que devo fazer?

Desnutrição

O tratamento desse tipo de transtorno alimentar consiste em aumentar aos poucos a ingestão de carboidratos, proteínas, água e outros alimentos. A suplementação com proteínas, vitaminas e sais minerais muitas vezes é necessária.

A reintrodução gradual dos alimentos e o uso de suplementos devem ser acompanhados por médicos e nutricionistas.

Vigorexia

O tratamento pode incluir psicoterapia, medicamentos e acompanhamento com nutricionista e endocrinologista.

O objetivo do tratamento psicoterapêutico é ajudar a pessoa a aceitar o próprio corpo, combatendo a visão distorcida que ela tem do mesmo.

Alguns medicamentos antidepressivos podem ser usados para controlar a compulsão e a obsessão ou tratar casos de depressão associados à vigorexia.

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Quais os tipos de transtornos alimentares e seus sintomas?

Para que serve, como tomar e quais as contraindicações do piroxicam?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Piroxicam é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), que pode desempenhar ação anti-inflamatória e/ou analgésica no tratamento de diversos quadros clínicos como: artrite reumatoide (inflamação crônica das articulações), distúrbios ósseos e musculares agudos, osteoartrite (artrose, doença articular degenerativa), gota aguda, espondilite anquilosante (inflamação crônica na coluna vertebral que provoca rigidez), dor pós-operatória e pós-traumática e cólica menstrual em meninas e mulheres com mais de 12 anos (dismenorreia primária).

Além destas indicações, o piroxicam tem também atividade antipirética (reduz a febre).

Como tomar piroxicam

O piroxicam é apresentado em cápsulas de 20 mg e deve ser ingerido inteiro com líquido.

A dosagem de medicamento deve ser obedecida de acordo com a recomendação médica para cada indicação do remédio. A dose diária varia de acordo com o quadro clínico apresentado pelo/a paciente.

Em condições de inflamação ou dor aguda, o tratamento não deve exceder 14 dias.

Os efeitos colaterais podem ser reduzidos ao se utilizar a menor dose eficaz por um período menor de tratamento.

Contraindicações de piroxicam

Piroxicam é contraindicado em casos de:

  • Alergia ao piroxicam e/ou componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
  • Crianças menores de 12 anos;
  • Pessoas com história de úlcera, sangramento ou perfuração gastrointestinais;
  • Pacientes com úlcera péptica ativa ou hemorragia gastrintestinal;
  • Pessoas que desenvolveram asma, pólipo nasal, angioedema ou urticária induzidas pelo uso de ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides;
  • Dor durante o peri-operatório de cirurgia para revascularização do miocárdio;
  • Portadores de insuficiência renal e hepática grave;
  • Pacientes com insuficiência cardíaca grave.
Efeito colaterais de piroxicam

O medicamento é, de forma geral, bem tolerado. Os efeitos colaterais mais comuns são:

  • Náuseas;
  • Vômitos.

As reações adversas mais raras são:

  • Anafilaxia (reação alérgica grave);
  • Anorexia (falta de apetite);
  • Hiperglicemia (aumento do nível de glicose no sangue);
  • Hipoglicemia (redução da concentração de glicose no sangue);
  • Retenção de líquidos;
  • Insônia;
  • Confusão mental;
  • Alterações de humor;
  • Irritação;
  • Tontura;
  • Cefaleia (dor de cabeça);
  • Vertigem;
  • Visão turva;
  • Edema nos olhos.
Precauções quanto ao uso de piroxicam

Piroxicam deve ser utilizado com cautela nos casos de:

  • Pessoas idosas;
  • Portadores de doenças cardiovasculares;
  • Hipertensão (pressão alta);
  • Condições que predisponham à retenção de líquidos como comprometimento da função cardíaca;
  • Pessoas com insuficiência hepática, Insuficiência Cardíaca Congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica;
  • Doença renal.

Não utilize piroxicam sem orientação médica.

Como é o tratamento para vigorexia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da vigorexia é multidisciplinar, podendo incluir nutricionista, psicólogo, psiquiatra e endocrinologista. Em geral, indivíduos com vigorexia normalmente não procuram tratamento, uma vez que os métodos terapêuticos provavelmente levarão à perda de massa muscular.

Se a pessoa estiver usando anabolizantes, o médico endocrinologista deve acompanhar o tratamento e sugerir a suspensão imediata dos esteroides.

O tratamento psicológico da vigorexia pode ser realizado através da terapia cognitivo-corporal. O objetivo é levar o indivíduo a aceitar o seu corpo como ele é, identificando a percepção distorcida que ele tem da sua própria imagem corporal, bem como os aspectos positivos da sua aparência física.

Também faz parte do tratamento psicológico confrontar os padrões corporais alcançáveis e inalcançáveis, encorajar comportamentos mais sadios e ajudar o paciente a enfrentar a sua aversão em expor o corpo.

Os comportamentos obsessivos relacionados com o exercício, a alimentação e a verificação constante do tamanho dos músculos devem ser inibidos.

Os medicamentos antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina podem ser úteis para minimizar a obsessão e a compulsão observada na vigorexia. Os antidepressivos também podem ser indicados em casos de depressão.

É importante frisar que o sucesso do tratamento da vigorexia depende muito de uma boa relação entre os profissionais envolvidos e o paciente.

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Azitromicina: o que é, para que serve, como tomar e efeitos colaterais
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A azitromicina (azitromicina di-hidratada) é um antibiótico usado para tratar infecções bacterianas.

Indicações
  • Infecções do sistema respiratório (sinusite, pneumonia, bronquite, faringite, amigdalite);
  • Otite (infecção de ouvido);
  • Infecções de pele e/ou tecidos moles;
  • Acne;
  • Infecções sexualmente transmissíveis (IST), como Clamídia e Cancro.
Como tomar Azitromicina?

O medicamento pode ser encontrado em comprimidos de 500 mg, 1g ou em suspensão oral.

As doses e tempo de uso, são determinadas pelo médico, de acordo com o problema, localização, gravidade do caso e ainda, de acordo com as características clínicas de cada paciente.

Assim pode otimizar o tratamento, fazendo menor dose e tempo de uso possíveis, além de evitar interação medicamentosa e efeitos indesejáveis.

Efeitos Colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns relatados são:

  • Dor de cabeça
  • Alterações gastrointestinais como (vômito, diarreia, dor de estômago, cólica abdominal, gases, prisão de ventre);
  • Inflamação do cólon (parte do intestino);
  • Vaginite;
  • Anorexia.

Outros sintomas que podem ocorrer, porém mais raramente são:

  • Coceira, sensibilidade à luz, manchas e inchaço na pele;
  • Comportamentos agressivos, agitação, irritabilidade;
  • Tontura;
  • Convulsões;
  • Sonolência;
  • Parestesia (sensações anormais na pele);
  • Hiperatividade;
  • Dores nas articulações;
  • Perda de audição, surdez ou surgimento de ruído auditivo;
  • Palpitações e arritmias cardíacas.
Contraindicações
  • Pessoas alérgicas aos componentes da fórmula de azitromicina;
  • Alergias a outros antibióticos da mesma classe.
Orientações
  • A combinação de azitromicina com álcool pode agravar alguns de seus efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia e dor no estômago;
  • Não utilizar na gravidez sem orientação médica;
  • Não corta o efeito de anticoncepcionais;
  • A medicação só pode ser comprada mediante receita médica.

Não utilize antibióticos sem prescrição médica!

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