Se for uma pequena quantidade (1 lata de cerveja, por exemplo), não tem problema nenhum em tomar esses medicamentos para hipertensão e no mesmo dia tomar bebida alcoólica, desde que não haja nenhuma restrição por parte do seu médico.
Quanto a cerveja, pode tomar uma lata no máximo, muito eventualmente (uma vez por semana). Um cálice de vinho tinto seco uma vez ao dia também não teria riscos. Outras bebidas mais fortes, nem pensar.
Sim, dependendo da quantidade, a cerveja pode interferir no efeito do antibiótico, assim como qualquer bebida alcoólica. Para não atrapalhar o efeito do medicamento, não é indicado beber quando em uso de antibióticos.
Isso ocorre porque a bebida alcoólica age estimulando a diurese, e quando uma pessoa urina mais, acelera também a eliminação do antibiótico circulante no corpo, podendo diminuir o efeito desta medicação.
A combinação de álcool com antibiótico também pode sobrecarregar o fígado, uma vez que ambos são metabolizados por este órgão.
Assim como o antibiótico, outras medicações de uso regular e controlado não devem ser utilizadas em conjunto com bebidas alcoólicas, evitando o risco de efeitos colaterais por interação das medicações.
Por todas essas razões, não é recomendado misturar álcool com antibióticos.
Para maiores informações quanto ao consumo de cerveja ou outras bebidas alcoólicas durante o uso do antibiótico, fale com o médico que receitou o medicamento.
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Sim, o hipertenso pode fazer uso de levedo de cerveja, que é um suplemento alimentar rico em vitaminas do complexo B que não interfere na pressão arterial.
Para que o hipertenso tenha um bom controle da sua pressão arterial e evite futuras complicações cardiovasculares é importante a realização de algumas mudanças no seu estilo de vida. As práticas que ajudam no controle da pressão arterial são:
- ingerir uma dieta equilibrada com pouco sal, evitando frituras e alimentos industrializados (que contêm muito sal), diminuir consumo de doces e bebidas com açúcar, comer mais frutas, legumes, alimentos integrais, leite e laticínios semidesnatados ou desnatados;
- praticar exercícios regularmente, pelo menos 5 vezes por semana, como caminhar, correr, subir escadas, dançar e nadar;
- manter o peso saudável, inclusive a medida da cintura (circunferência abdominal), que não pode ultrapassar 102 cm no homem e 88 cm na mulher;
- diminuir o consumo de bebidas alcoólicas;
- não fumar;
- procurar estratégias ou soluções para controlar o estresse (nervosismo);
- medir a pressão e consultar o médico regularmente;
- tomar a medicação conforme a orientação médica;
- consultar o médico quando a pressão estiver alterada.
O clínico geral ou o cardiologista são os médicos que podem orientar o tratamento para a hipertensão.
Pode tomar com cautela e em pequena quantidade, por exemplo 1 latinha ou 250 ml de cerveja, e não deve parar os medicamentos. Continue a tomar os medicamentos para o tratamento da pressão alta mesmo se for beber álcool.
Álcool e diuréticosO álcool só poderá interferir significativamente no efeito dos medicamentos se for tomado em grandes quantidades. Deve-se ter muita atenção ao uso de diurético com o álcool, isto porque o álcool também apresenta um efeito diurético que somados podem causar sintomas de mal-estar, tontura, sonolência ou mesmo desmaios.
Álcool e beta-bloqueadoresEm relação aos beta-bloqueadores como é o caso do atenolol, propranolol, carvedilol, entre outros o consumo de álcool pode intensificar o efeito desse medicamento e reduzir demasiadamente a pressão arterial, sintomas como dor de cabeça, tontura, desmaio e alterações na frequência cardíaca podem ocorrer também.
Esses sintomas são mais frequentes caso o álcool seja consumido no início do tratamento ou quando se modifica o esquema de doses do medicamento.
Eficácia do tratamentoAlguns estudos mostram que pessoas que apresentam hipertensão arterial e fazem uso contínuo e abusivo de álcool e tomam medicamentos para o controle da pressão, podem apresentar menor redução dos valores de pressão arterial, sendo mais difícil a realização do tratamento da hipertensão nesse grupo populacional.
No entanto, no que se refere ao uso social do álcool não ocorre nenhuma grande mudança na eficácia dos medicamentos.
Converse sempre com o seu médico caso esteja a fazer uso de medicamentos e deseje consumir álcool.
A presença de falta de ar associada ao consumo de cerveja pode ser um efeito colateral da bebida, ou um dos sintomas de "ressaca". Embora não seja o sintoma mais comum de ressaca, deve ser considerado.
Outras causas orgânicas e psicológicas também podem originar esses sintomas e por isso devem ser investigadas. Algumas situações são mais perigosas para a saúde, como doenças cardiológicas e doenças pulmonares, outras menos, porém bastante incapacitantes, como o transtorno de ansiedade generalizada.
Por isso, recomendamos interromper o consumo de cerveja, nesse momento, e procurar um médico clínico geral ou médico da família, para avaliação e conduta.
O que é a ressaca?A ressaca é um conjunto de sintomas, originados pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Os mecanismos para o desenvolvimento da ressaca não são bem esclarecidos, mas parecem estar relacionados à desidratação e a sobrecarga hepática, visto que os sintomas se iniciam horas após a ingesta da bebida, quando os níveis de álcool já estão baixos.
Quais os sintomas da ressaca?Os sintomas mais comuns de ressaca são a dores de cabeça, desidratação, confusão mental, déficit de atenção, náuseas, vômitos, distúrbios gastrointestinais e hipoglicemia. Contudo, os quadros de fadiga, falta de ar e ansiedade estão cada vez mais frequentes.
A cerveja faz mal à saúde?Depende. Se o consumo de cerveja for exagerado, pode trazer malefícios para o organismo. Primeiro devido à sobrecarga no fígado, e depois pelos efeitos secundários nos demais sistemas, como sistema nervoso central, pâncreas, sistema imunológico e sistema renal, quando a desidratação é mantida por períodos prolongados.
O fígado é o órgão mais comprometido em pessoas que bebem, bebidas alcoólicas, de maneira exagerada. O órgão é responsável por depurar e eliminar o álcool ingerido, portanto, a sobrecarga mantida no fígado, pode resultar em danos significativos, como episódios de hepatite, esteatose hepática e a cirrose hepática.
Por fim, importante relembrar que devido a possibilidade de haver uma doença grave como causa base para essa falta de ar, o mais adequado é que interrompa o quanto antes esse hábito, até que seja avaliado e definido o seu problema com um médico.
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Depende de qual exame você fez. Por exemplo, no caso de exames de glicemia, colesterol, função hepática, entre outros, o consumo de bebida alcoólica até 72 h antes da coleta, pode sim interferir nos resultados.
Bebida alcoólica altera um exame de sangue?Sim. A maioria das bebidas alcoólicas contém quantidades elevadas de açúcar, além de causar uma sobrecarga hepática, para sua eliminação. Por isso o seu consumo deve ser interrompido, pelo menos 3 dias antes de realizar exames de sangue. Principalmente se forem solicitados exames de glicemia, colesterol total e frações, TGO, TGP, amilase, lipase, bilirrubinas, entre outros.
Exame de sangueOs exames de sangue são os exames mais comumente solicitados e realizados, porém existe uma variedade muito grande de tipos de exames. Diferente do que a maioria das pessoas acreditam, não existe um exame "completo", mas uma série de exames para cada indicação médica.
A indicação pode ser desde uma queixa ou alteração encontrada em um exame físico, até mesmo um exame de rotina. Para cada uma das opções, existe um conjunto de exames específicos a ser solicitado.
De acordo com os exames solicitados, pode ser necessário um período anterior de jejum, para que o resultado seja confiável. Por exemplo, para avaliar uma glicemia de jejum, é importante que a pessoa tenha passado pelo menos 8h sem ingerir nenhum alimento.
Jejum para exames de sangueO jejum solicitado para alguns exames pode variar de acordo com cada pedido. Para alguns casos basta o jejum de 3 ou 4, como por exemplo no exame de sódio, potássio e cinética do ferro.
Para outros, como a glicemia de jejum, é preciso ao menos 8h de jejum.
Atualmente, não são mais necessárias as 12 h de jejum, o que ajudou bastante, especialmente para os diabéticos, que corriam riscos de hipoglicemia.
Outra exigência importante é que mantenha uma alimentação habitual nos dias anteriores ao exame, para que não haja um resultado "normal", apenas pela dieta temporária, e assim não seja identificado um problema a tempo de tratá-lo.
Para maiores informações converse com seu médico clínico geral, ou médico da família, e achando necessário, solicite novo pedido de exames.
Depende. Alguns fatores devem ser avaliados para responder a essa pergunta de forma segura, principalmente a quantidade de cerveja e a frequência com que tomaria a bebida. Porém de forma geral, se for em pequena quantidade (1 latinha de cerveja) e eventualmente (não todos os dias) não existe uma contraindicação formal.
A hipertensão arterial é uma doença muito prevalente no mundo inteiro e uma das doenças crônicas mais comum na população brasileira. Doença essa que contribui fortemente para a principal causa de morte no país, as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Portanto, é fundamental que qualquer alteração nos hábitos de vida do paciente hipertenso, seja conversado e de comum acordo com seu médico cardiologista.
A cerveja, ou outras bebidas alcoólicas, quando consumida de maneira rotineira e ou doses elevadas, reduz a eficácia de diversos medicamentos anti-hipertensivos, aumentando o risco para esse paciente. Primeiro por aumentar a diurese, com isso a medicação é eliminada na urina mais breve do que o planejado, depois devido a sobrecarga no fígado, órgão responsável por depurar as medicações e também agredido pela bebida alcoólica.
A bebida no caso de pacientes idosos pode reduzir a pressão pelo fato de aumentar a diurese, "ação diurética", com isso aumenta o risco de hipotensão e queda da própria altura, o que para um idoso é bastante perigoso. Sendo assim, a idade passa a ser mais um fator a ser avaliado quando pensar em associar a bebida com anti-hipertensivos.
A diabetes, colesterol aumentado e tabagismo são doenças que associadas ao consumo de bebida alcoólica, aumentam o risco de hipertensão e hiperglicemia, por isso não está recomendado, e ao contrário, deve ser evitado o consumo de bebidas alcoólicas nessas condições de saúde.
No entanto, mesmo sabendo que o consumo da cerveja não está contraindicado em absoluto, pelo uso regular de anti-hipertensivos, devido a todo o exposto, o médico cardiologista deverá ser consultado para avaliar com cautela caso a caso, definindo a segurança para o consumo mesmo que eventual, de cerveja.
O médico cardiologista é o responsável por avaliar os casos de hipertensão arterial, acompanhar a evolução e tratamento, além de esclarecer todas as dúvidas sobre esse assunto.
O ideal é que não. A esteatose hepática, que corresponde ao acúmulo de gordura no fígado pode ser de origem alcoólica ou de origem não alcoólica, a base do tratamento de ambas as formas de esteatose é a adoção de uma dieta equilibrada, com restrição de gordura e carboidratos e a cessação do uso de álcool, por isso no seu caso não consumir álcool faz parte do tratamento da esteatose hepática.
O que é a esteatose hepática?A esteatose hepática, também conhecida como gordura no fígado ou fígado gordo, é o processo de acumulo de gordura nas células do fígado, que a longo prazo se não tratada pode evoluir para um processo inflamatório do fígado, levando a esteato-hepatite e, em casos mais graves e prolongados leva a cirrose hepática.
Existem dois tipos de esteatose hepática, o mais prevalente é aquele relacionado a doença hepática gordurosa não-alcoólica, o segundo tipo está relacionado a doença hepática gordurosa alcoólica, ou seja, é originado diretamente pelo uso abusivo de álcool.
A doença hepática gordurosa não-alcoólica apresenta diferentes fatores de risco que contribuem para o seu aparecimento, os principais são:
- Obesidade,
- Diabetes,
- Dislipidemia (aumento de colesterol e/u triglicérides)
- Hipertensão arterial
- Uso de medicamentos, como amiodarona, corticosteroides, estrógenos, tamoxifeno
- Uso de esteroides anabolizantes
Algumas doenças também estão relacionadas a esteatose hepática como: Hepatite C, síndrome dos ovários policísticos, hipotiroidismo, hipogonadismo, lipodistrofia, entre outras.
A esteatose hepática tem tratamento?A esteatose hepática tem tratamento e é perfeitamente reversível se forem adotadas medidas de mudança de estilo de vida principalmente no que se refere a dieta, realização de atividade física e controle de doenças associadas, por exemplo, é essencial manter o controle do diabetes, da dislipidemia e da hipertensão arterial. Em algumas situações o uso de medicamentos pode ajudar no tratamento da esteatose hepática.
Consulte o médico que solicitou o exame para maiores esclarecimentos.
O levedo de cerveja não é indicado para o tratamento do diabetes. Extraído da cevada, o levedo de cerveja é usado como suplemento alimentar, é rico em vitaminas do complexo B, mas não tem efeitos diretos no tratamento do diabetes.
Para um bom controle do diabetes deve-se:
- manter o peso saudável e adequado para a altura: Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 20 e 25 Kg/m². Para o cálculo do IMC: peso (Kg) dividido pela altura x altura (metros). Exemplo: Peso: 65 Kg; Altura: 1,70 m; 65 Kg : 1,70 m x 1,70 m = 65 Kg : 2,89 = 22,49 Kg/m²,
- praticar exercícios físicos regularmente, 5 dias por semana,
- alimentar-se com uma dieta equilibrada (consultar o endocrinologista ou a nutricionista),
- não deixar de tomar as medicações prescritas (medicamentos orais e/ou insulinas),
- manter controladas as taxas de açúcar no sangue (glicemia em jejum entre 70 mg/dl e 110 mg/dl e abaixo de 140 mg/dl 2 horas após a refeição),
- não fumar,
- visitar regularmente o médico.
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O tratamento adequado do diabetes evita as complicações futuras da doença. Deve ser realizado pelo clínico geral ou por um endocrinologista e, sempre que possível, contando com a orientação de outros profissionais como a nutricionista, o psicólogo e o preparador físico.