Teratoma tem cura, porém, como se trata de um tumor, o tratamento e a cura dependem do tipo de teratoma, se benigno ou maligno, além da localização (ovário, cóccix, sistema nervoso) e do grau de evolução do tumor.
Tratamento dos teratomasTeratomas benignosOs teratomas benignos, também conhecidos como cistos dermoides, geralmente são tratados através de remoção cirúrgica apenas.
Assim como normalmente acontece com a grande maioria dos tumores benignos, o paciente fica completamente curado com a retirada do teratoma e ele não volta a crescer.
Teratomas malignosJá os teratomas malignos geralmente são tratados com cirurgia e quimioterapia. O tratamento cirúrgico pode retirar apenas o tumor e parte do órgão afetado ou, dependendo do estágio do teratoma e comprometimento do órgão, pode ser necessário e mais seguro a remoção de todo o órgão.
A retirada do órgão pode ocorrer, por exemplo, nos casos de teratomas malignos que afetam apenas um dos testículos ou ovários. Nestes casos, a quimioterapia geralmente não é necessária.
Veja também o artigo: Quem tem teratoma no ovário pode engravidar?
Se o teratoma maligno voltar a surgir (recidivas), o tratamento pode incluir quimioterapia, ou mais raramente, a radioterapia.
Leia também: O que é teratoma?
A especialidade médica responsável pelo tratamento dos teratomas varia de acordo com a localização do tumor. Porém, nos casos de tumores malignos, o tratamento deve ser acompanhado por um/a médico/a oncologista.
Não. Não há problemas no uso das duas medicações, o Depakote® não costuma diminuir a eficácia do anticoncepcional.
O Depakote® é um anticonvulsivantes utilizado principalmente nos casos de mania, epilepsia e prevenção de enxaqueca. A medicação apresenta excelentes resultados quando bem indicada, entretanto, para casos de mulheres jovens, em idade reprodutiva, deve-se avaliar com cautela os riscos e benefícios de seu uso, devido ao alto risco de malformação fetal.
Sendo assim, no uso concomitante do Depakote® e qualquer anticoncepcional, é ainda mais importante o uso correto do remédio. Não esquecer nenhum dia e manter um mesmo horário para tomar a pílula.
Importante também conhecer as condições e medicações que possam diminuir o efeito do anticoncepcional, para no caso de haver qualquer situação de risco de engravidar, incluir mais um contraceptivo, como a camisinha. Assim evita a todo custo uma gestação, enquanto faz uso do Depakote®.
Finalmente, quando decidir engravidar, deverá conversar com seu médico assistente, para dar início a retirada gradativa da medicação (Depakote®) antes de suspender o anticoncepcional. E assim avaliar o momento mais seguro para tentar a gravidez.
Medicamentos que reduzem a ação do Alexa®Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do anticoncepcional, pode diminuir a ação do Alexa®, como por exemplo os medicamentos abaixo:
- Rifampicina®;
- Rifabutina®;
- Barbitúricos®;
- Fenilbutazona®;
- Fenitoína®, Topiramato®;
- Modafinila®;
- Dexametasona® (corticoide);
- Griseofulvina®;
- Rotinavir® e
- Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João.
Além das medicações, outras situações podem interferir na eficácia dos anticoncepcionais, como infecções, vômitos e mudança abrupta de peso (para mais ou para menos).
Saiba mais no link: 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
Por isso, para casos de dúvidas em interação medicamentosa, retorne ao seu médico, informe todos os medicamentos que faz uso, mesmo que de forma intermitente, e esclareça as suas dúvidas, evitando assim prejuízos para sua saúde.
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Mulheres de origem portuguesa e espanhola que tem origem árabe (os árabes já viveram nessa região e deixaram seus genes) costumam ter muitos pelos sem que isso signifique algo relacionado a engravidar. Isto é uma mentira. Porém existe uma doença chamada Síndrome dos Ovários Policísticos que causa dificuldade de engravidar e aumento dos pelos.
Os exames que devem ser feitos pelo homem e pela mulher antes de tentar engravidar, são:
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Para a mulher:
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Tipagem sanguínea e fator Rh: Exame de sangue aonde será identificado o tipo sanguíneo da mãe e principalmente o fator RH. Nas mulheres com fator Rh negativo, é importante avaliar o fator do companheiro.
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Hemograma: É um exame de sangue usado para avaliar a série "vermelha", ou seja, o valor das hemácias da mãe, descartando anemia, um quadro que pode prejudicar a gestação.
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Teste de glicemia: Verifica os níveis de glicose (açúcar) no sangue e serve para detectar o diabetes ou saber se a mulher tem tendência para desenvolver a doença;
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Sorologia para toxoplasmose, sífilis, Citomegalovírus (CMV), Hepatites virais, rubéola e HIV: É importante saber se a mulher é imune a essas doenças ou não, para que sejam tomados os devidos cuidados para evitá-las. Se forem adquiridas durante gravidez, podem trazer sérias complicações para a mulher e para o feto, como:
- Parto prematuro, aborto espontâneo;
- Para o bebê, catarata, glaucoma, doença cardíaca, atraso mental, hidrocefalia, retardo mental, surdez, atraso do desenvolvimento;
- Colpocitologia oncológica: Exame de rastreio para alterações celulares que podem evoluir para câncer de colo de útero.
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Nos casos especiais, como mulheres acima de 35 anos de idade, obesas, diabéticas, ou com história prévia de abortos espontâneos, bebês muito grandes ou óbito fetal sem causa definida, podem ser acrescentados os seguintes exames:
- Mamografia: Pode ser indicada para mulheres acima de 35 anos de idade, ou com risco aumentado para câncer de mama;
- Ultrassom: Serve principalmente para detectar alterações no útero, como mudanças no seu formato e miomas, que podem causar aborto, além de endometriose, que pode dificultar a gravidez;
Tão importante quanto os exames antes de engravidar, é a avaliação médica quanto ao cartão de vacinação da mulher, atualizando todas as vacinas que forem necessárias, para prevenir doenças e ou complicações para a mulher e o bebê.
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Para o homem:
- Hemograma: Com o mesmo objetivo de avaliar possíveis doenças no sangue, como anemia;
- Sorologia para HIV: Da mesma forma que na mulher, é importante identificar doenças que podem afetar a saúde da mãe e do bebê precocemente, para dar a opção de tratamento e orientações;
- Espermograma: Não é um exame obrigatório, mas aconselhável que o homem faça se o casal pretende engravidar, pois o exame avalia a capacidade reprodutiva do homem, através da análise da quantidade e qualidade dos seus espermatozoides.
Leia também: Que exames devo fazer para saber se posso engravidar?
O/A médico/a obstetra deverá orientar o casal quanto aos exames que ambos deverão fazer antes da gravidez.
O seu problema é o mesmo de sempre: essa irregularidade menstrual que está cada vez pior. Engravidar assim pode acontecer sem o menor problema, assim como uma gravidez pode não ocorrer, ou seja, não dá para afirmar que essa irregularidade vai influenciar no fato de você poder ou não engravidar (normalmente reduz a possibilidade de gravidez). Caso queira engravidar e está decidida a colocar isso como uma meta, deve ir a sua ginecologista para que ela possa te ajudar nesse processo.
O aumento do peso é um efeito comum para quem usa Noregyna. Isso ocorre porque os hormônios sexuais têm um papel importante na regulação do apetite, no comportamento alimentar e no metabolismo.
Normalmente o aumento de peso não é consequência da retenção de líquidos, que é um efeito muito pouco frequente. Há também quem emagreça ao usar o medicamento, mas este efeito é mais raro.
Por ser comum que exista aumento de peso, é importante que mulheres que usam Noregyna adotem medidas para manter o peso adequado, como uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos. Além de ajudarem na manutenção do peso, essas medidas contribuem para diminuir o risco de efeitos colaterais graves, como trombose, embolia pulmonar ou infarto.
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- Quanto tempo a injeção mensal fica no corpo da mulher?
- Tive relações sem camisinha depois de 3 dias de tomar anticoncepcional injetável. É possível engravidar?
Referências:
Noregyna.Bula do medicamento.
Hirschberg AL, Sex hormones, appetite and eating behaviour in women. Maturitas. 2012; 71(3): 248-56
Possibilidades sempre existem, mas nesse caso é muito pequena, quase nula.
Na verdade sempre que existe relação sem uso de contraceptivos existe uma possibilidade de engravidar. O uso de contraceptivos diariamente, como anticoncepcionais, ou o uso de preservativos reduzem para quase zero essa chance, assim como a pílula do dia seguinte quando utilizada nas primeiras 72 h após a relação, portanto, no seu caso, a chance é realmente muito pequena.
Sempre é válido lembrar que o contraceptivo de emergência, a pílula do dia seguinte, só deve ser utilizada em situações como essa, de urgência, deve ser evitado o uso rotineiro por ser uma medicação com alta concentração de hormônios, o que desregula seu ciclo menstrual.
A partir do momento que a mulher inicia vida sexual ativa é importante o agendamento de consulta com médico/a da família, ou ginecologista, para que sejam orientadas as formas de se proteger, não só de uma gestação não planejada, como também de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), algumas ainda sem cura e que levam a transtornos irremediáveis.
Saiba mais sobre esse assunto em:
Não existe um tempo estipulado para engravidar de novo. Na verdade você poderá sim engravidar de novo após avaliação detalhada e conversa com seu/sua médico/a assistente, pois vários fatores deverão fazer parte desta decisão.
A Síndrome HELLP é uma doença grave, hipertensiva que ocorre durante a gravidez, citada entre as três principais causas de mortalidade materno-fetal no Brasil. Caracterizada pela presença de hipertensão arterial severa associada a hemólise (destruição de precoce de hemácias), alterações hepáticas, com aumento das enzimas hepáticas (TGO e TGP), e plaquetopenia (plaquetas abaixo de 100.000 por mm³).
Portanto, a próxima gestação deverá ser planejada com cautela e com devidas orientações para evitar que ocorra novamente, existe sim o risco de recorrência.
Primeiro é importante que seja feita uma avaliação criteriosa para descartar outras causas de hipertensão no seu organismo, com coleta de exames de sangue e de imagem, a critério da equipe médica.
Depois será necessário algum tempo, pelo menos entre seis meses a um ano, para: Ajustar doses de medicamentos anti-hipertensivos; Estabilizar sua pressão arterial; Mudança de hábitos alimentares e atividade física para preparar o organismo para próxima gestação e Acompanhar melhora completa do quadro clínico e alterações hepáticas, ou seja, a normalização de enzimas hepáticas, hemácias e plaquetas.
Por fim, determinar qual melhor opção e período que deverá repensar para próxima gestação.
O médico ginecologista/obstetra é o médico responsável nesses casos e deverá fazer o acompanhamento e orientações necessárias.
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Sim, quem fez transplante de rim pode engravidar, embora a gravidez nesse caso seja considerada de alto risco. Atualmente, aconselha-se que a mulher espere um ano após o transplante renal para engravidar, pois este é o período necessário para observar se o rim transplantado está funcionando bem e saudável.
O sucesso da gestação em uma mulher que fez transplante renal depende de um planejamento minucioso antes de engravidar, baseado na sua saúde geral, histórico de rejeição, pressão arterial, entre outros fatores.
As complicações mais observadas na gestação após transplante renal são a hipertensão arterial (pressão alta), o parto pré-termo, a diabetes gestacional, infecções do trato urinário e anemia.
Porém, apesar da frequência de complicações ser mais alta, o transplante de rim não é por si só uma contraindicação para a gravidez, e a maioria das gestações em mulheres pós transplante renal transcorrem sem grandes problemas.
As complicações são mais frequentes porque cerca de metade das mulheres que fazem transplante de rim desenvolvem hipertensão arterial, que é um fator de risco para restrição de crescimento fetal e baixo peso fetal.
O risco de pré-eclâmpsia também é maior nas gestantes transplantadas, podendo ocorrer em até 20% das gestações.
O transplante de rim também aumenta as chances de hemorragia e infecção urinária, além de deixar o organismo da grávida mais fragilizado e suscetível aos riscos da própria gestação, que também sobrecarrega os rins.
O grande desafio de uma gravidez após um transplante de rim é preservar a saúde materna e fetal durante todo o período gestacional, o que requer um planejamento e aconselhamento rigoroso, que devem começar antes mesmo da mulher tentar engravidar.
Sim. O vírus HPV pode ser transmitido por contato direto com a pele ou mucosas de pessoas contaminadas, como o beijo, principalmente quando houver feridas ativas na boca. No entanto, nem sempre as feridas causadas pelo HPV na boca são visíveis a olho nu.
O HPV é altamente contagioso, as relações sexuais desprotegidas são a via de transmissão mais comum desse vírus, entretanto pode ser transmitido por via oral; por via materno-fetal durante o parto, quando parto natural em gestantes contaminadas e com feridas ativas no canal do parto; e alguns estudos defendem também a transmissão por objetos contaminados - ainda não comprovada.
Vale lembrar que as feridas por HPV na boca podem ser curadas, por isso é importante que seja iniciado o tratamento assim que for confirmado o diagnóstico, e que a pessoa mantenha acompanhamento regular por médico clínico geral, infectologista ou médico/a da família, devido à associação de maior risco de feridas por HPV com câncer.
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A nimesulida não corta o efeito do anticoncepcional — desde que a pílula seja tomada da maneira correta.
Mas há alguns medicamentos que podem cortar o efeito do anticoncepcional oral (pílula). Alguns exemplos são:
- Anticonvulsivantes (medicamentos para evitar convulsões): primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato, felbamato
- Antibióticos usados para tratar a tuberculose: rifampicina e rifabutina
- Outros antibióticos: antibióticos macrolídeos, por exemplo, claritromicina, eritromicina
- Medicamentos antifúngicos: griseofulvina, itraconazol, voriconazol, fluconazol
- Terapia antirretroviral para HIV / AIDS e tratamento para hepatite C: simeprevir, paritaprevir, ritonavir, nevirapina e efavirenz são alguns exemplos
- Alguns medicamentos usados para diminuir a pressão, como verapamil, diltiazem (inibidores dos canais de cálcio)
Além destes medicamentos, tome cuidado com o que toma. A erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) em chás ou medicamentos para depressão e o suco de toranja (ou grapefruit), por exemplo, também podem cortar o efeito dos anticoncepcionais orais.
Você pode continuar tranquila em relação ao efeito da pílula se estiver tomando a nimesulida, pois ela não aumenta o risco de gravidez. Entretanto, se tomar um dos medicamentos acima pode engravidar mesmo usando o anticoncepcional.
Sempre que tiver dúvida sobre se algum medicamento pode afetar o efeito do anticoncepcional, o ideal é falar com o médico ou farmacêutico. Outra alternativa é usar outro método anticoncepcional além da pílula, como o preservativo feminino ou masculino (camisinha).
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- Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
Referências:
Organização Mundial da Saúde. Criterios médicos de elegibilidad para el uso de anticonceptivos. Quinta edición. 2015
Najimudeen M, Sachchithanantham K. Prescribing Hormonal Contraception. British J Medicine Medical Research. 2016; 15(11): 1-8.
A pílula do dia seguinte serve para todas as relações até 5 dias antes do dia em que foi tomada. Entretanto, possui maior eficácia sobre as relações que acontecem até 24 horas antes do seu uso.
É importante ressaltar que a pílula do dia seguinte não serve para nenhuma relação após ter sido tomada. Por isso, se houver uma relação sexual desprotegida no mesmo dia ou nos dias seguintes após ter tomado a pílula, existe risco de gravidez.
Quanto mais próxima foi a relação do momento em que se toma a pílula, maior a proteção. Pelo contrário, se a relação sexual desprotegida faz mais tempo, menor a proteção da pílula e maior o risco de engravidar.
Caso tenha tomado a pílula do dia seguinte, mas ainda tenha dúvidas sobre se está grávida ou não, realize um teste de gravidez 3 semanas após a relação sexual desprotegida.
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Referências:
Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa (SRP) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Escola Bloomberg de Saúde Pública/Centro de Programas de Comunicação (CPC) da Universidade Johns Hopkins, Projeto INFO. Planejamento Familiar: Um Manual Global para Prestadores de Serviços de Saúde. Baltimore e Genebra: CPC e OMS.