Esse sintoma de azia é provavelmente efeito gástrico do medicamento, geralmente se ameniza esses sintomas tomando o medicamento junto com a comida e não depois dela. Os sintomas dispépticos podem estar presente em 1 a 10% dos usuários de fluoxetina, por isso, esse é um efeito colateral relativamente comum.
O cloridrato de fluoxetina pode apresentar alguns efeitos adversos, entre eles estão os sintomas gastrointestinais como a dispepsia, termo utilizado para descrever sintomas como azia, sensação de queimação e inchaço abdominal, em que eventualmente podem estar presentes também enjoos, náuseas e eructação.
Para aliviar o desconforto causado pela ingesta de medicamentos alguns médicos o remédio seja tomado junto com as refeições. Como a fluoxetina é tomada geralmente durante a manhã, o usuário pode tomar o comprimido enquanto toma o café da manhã.
Alguns dos efeitos adversos da fluoxetina tendem a amenizar com o decorrer do tratamento, caso provoquem muito desconforto e ao invés de melhorar piorem com o decorrer do tratamento é importante conversar com o médico sobre esses sintomas, para avaliar a necessidade de mudança de posologia ou troca de medicamento.
Quais são os efeitos colaterais comuns da fluoxetina?A fluoxetina pode levar a manifestação de diferentes efeitos colaterais, entres eles destacam-se os de maior prevalência, que são:
- Ansiedade;
- Diarreia;
- Sonolência;
- Fraqueza geral;
- Dor de cabeça;
- Hiperidrose (excesso de suor);
- Insônia;
- Náusea (enjoo);
- Tremores;
- Nervosismo;
- Redução do apetite.
Caso apresente efeitos colaterais consulte o seu médico de família, clínico geral ou psiquiatra.
Tomar antidepressivo pode fazer engordar ou emagrecer. Depende da medicação e do tempo de tratamento. Entre os medicamentos antidepressivos que podem provocar ganho de peso estão:
- Paroxetina;
- Sertralina;
- Amitriptilina;
- Clomipramina;
- Mirtazapina.
Outros como a bupropiona e a fluoxetina interferem pouco no peso e podem favorecer o emagrecimento.
Os antidepressivos são medicamentos para tratar vários distúrbios psiquiátricos e podem ter como efeito colateral uma discreta alteração no peso, tanto para mais quanto para menos. Essa alteração normalmente não é grande e pode ser atribuída a outros fatores como a melhoria do bem estar, aumento do apetite e a avidez por carboidratos.
Leia também: Antidepressivo pode causar impotência ou infertilidade?
Nunca tome antidepressivos por conta própria e com o objetivo principal de engordar ou emagrecer. O/a clínico/a geral, médico/a de família ou psiquiatra podem melhor indicar quando usar o antidepressivo e quais os efeitos colaterais.
Também pode lhe interessar: Quais os remédios que engordam e emagrecem?
Cafeína não é indicado para quem tem problemas de nervos como ansiedade, porque pode deixar a pessoa mais nervosa, não há problemas em tomar café e tomar fluoxetina.
Pode sim, mas não tome nenhum medicamento sem orientação médica, toda e qualquer medicação deve ser orientada pelo profissional que está acompanhamento o seu tratamento. Informe-o sobre os sintomas gástricos que está tendo.
Uma outra opção é ingerir a fluoxetina junto com o café da manhã ou junto com o almoço. Muitas vezes os sintomas dispépticos do uso da fluoxetina e outros medicamentos inibidores da recaptação da serotonina melhoram com o decorrer do uso ou ajuste da dose, converse com o seu médico sobre isso.
Como aliviar a queimação e dor no estômago?Outras medidas que podem ser tomadas para aliviar os sintomas dispépticos são:
- Evite alimentos como café, refrigerantes;
- Evite alimentos com frituras e gorduras;
- Evite alimentos com aditivos, conservantes e especiarias;
- Evite tomar bebidas alcoólicas;
- Não fume;
- Controle o excesso de peso através de uma alimentação saudável e prática de atividade física.
O omeprazol faz parte de um conjunto de medicamentos chamados de inibidores de bomba de prótons (IBP), são medicamentos utilizados no controle dos sintomas de dispepsia, que são sintomas gástricos como queimação, azia, distensão abdominal, sensação de empachamento e náuseas.
Só devem ser tomados sob prescrição médica e por um tempo determinado, porque, embora sejam medicamentos seguros, não são totalmente isentos de riscos. Alguns dos problemas de saúde que tem o risco aumentado pelo uso contínuo e indiscriminado dos IBPs são:
- Fraturas ósseas;
- Infecções gastrointestinais;
- Diminuição da absorção de vitaminas e minerais;
- Lúpus eritematoso cutâneo subagudo;
- Nefrite intersticial;
- Pólipos benignos no estômago.
Na presença de sintomas dispépticos com o uso da fluoxetina consulte o seu médico de família, clínico geral ou psiquiatra.
Sim, a fluoxetina e a sertralina, outro antidepressivo, podem contribuir com a redução da compulsão alimentar e da ansiedade, que podem ser um fator que leva ao ganho de peso, portanto, o seu uso é recomendado para o tratamento da obesidade em algumas situações. Embora a fluoxetina seja um medicamento antidepressivo o seu uso não se restringe somente a depressão.
É importante seguir as orientações médicas e fazer o uso da medicação corretamente, caso apresente efeitos adversos importantes deve procurar o seu médico para ele avaliar a dosagem da medicação ou modificar o plano terapêutico.
Fluoxetina no tratamento da obesidadeA fluoxetina e a sertralina atuam diminuindo o apetite, algumas pesquisas já demonstraram esse efeito. No entanto, o efeito sobre cada pessoa na redução de peso é variável, algumas pessoas conseguem emagrecer, enquanto outras não.
Geralmente, a perda de peso máximo ocorre entre 6 a 9 meses de uso da medicação, portanto, o efeito não é imediato. Também se recomenda que o plano alimentar e a realização de atividade física se mantenham durante o tratamento com o antidepressivo, só assim é possível que a perda de peso seja sustentável no decorrer do tempo. Isto porque, é muito comum as pessoas voltarem a ganhar peso após pararem de tomar o medicamento.
A fluoxetina também pode ser prescrita em situações em que a pessoa com obesidade também sofre de depressão, de compulsão alimentar ou apresenta outros transtornos ansiosos associados.
Fluoxetina e bulimia nervosaUma outra recomendação da fluoxetina é no tratamento da bulimia nervosa. As pessoas com bulimia nervosa não necessariamente são obesas, mas podem ter o comportamento de comer compulsivamente e depois provocar vômito, com o propósito de não absorver os nutrientes alimentares.
Consulte o seu médico para esclarecer mais dúvidas sobre o uso da fluoxetina no tratamento da obesidade.
Também pode ser do seu interesse:
A fluoxetina é um medicamento que pode causar alguns efeitos adversos nos primeiros dias de uso. É comum algumas pessoas notarem um aumento da ansiedade e agitação na primeira semana. Estes efeitos tendem a diminuir com o decorrer do tempo, sendo mais intensos nas duas primeiras semanas.
Outros efeitos adversos podem ser mais persistentes, como as alterações na libido e na potência sexual.
Alguns sintomas causados nos primeiros dias pelo uso da fluoxetina são:
- Aumento da ansiedade, agitação, nervosismo ou irritabilidade
- Sonolência ou insônia
- Tremores
- Náuseas e diarreia
- Perda de apetite
- Fraqueza
- Dor de cabeça
O tratamento com fluoxetina deve sempre ser acompanhado e orientado por um médico. Consulte o seu médico de família ou psiquiatra caso apresente efeitos adversos persistentes com o uso da fluoxetina.
Também pode interessar:
Estresse pós-traumático pode ter cura, embora o tratamento seja difícil e uma parte dos pacientes possam permanecer com sintomas por muitos anos, necessitando manter acompanhamento por tempo indeterminado.
Trata-se de um transtorno psicológico crônico, que ocorre após a exposição de eventos traumáticos graves, como participação em guerras; sofrer ou presenciar abusos e violências, seja sexual ou física; uma grande perda, como o falecimento de um familiar, entre outros.
Qual é o tratamento do estresse pós-traumático?O tratamento deve ser realizado com:
- Psicoterapia e
- Medicamentos. Os Antidepressivos são os medicamentos de primeira escolha nesse caso, embora existam outras opções a serem associadas em casos mais graves.
Após 3 meses de tratamento, os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático tendem a se estabilizar. Porém, a doença poderá retornar se houver novamente uma situação traumática ou que seja semelhante àquela que originou o estresse.
Em geral, a psicoterapia, através da terapia cognitivo-comportamental, é a primeira opção de tratamento para o estresse pós-traumático. Contudo, a medicação tem papel importante, principalmente no início do tratamento, minimizando os sintomas e auxiliando na adesão ao tratamento psicológico.
A escolha do tipo de medicamento depende de vários fatores, como a condição de saúde do paciente, presença de outros transtornos psiquiátricos ou doenças, efeitos colaterais da medicação, entre outros.
Atualmente os medicamentos mais indicados nesses casos são os antidepressivos: Fluoxetina, Sertralina, Paroxetina e a Venlafaxina.
Muitas vezes é necessário incluir mais de um tipo de medicamento, especialmente quando não há resposta à terapia com antidepressivos ou em casos muito graves. Nesses casos está indicado a associação de antipsicóticos em doses baixas. Esses medicamentos coadjuvantes também atuam no tratamento dos transtornos do sono (insônia, pesadelos, terror noturno),da ansiedade, agitação e sintomas de agressividade.
Nos casos mais graves, os antipsicóticos devem ser iniciados de imediato, devido aos riscos e prejuízos à saúde física e mental do paciente.
Os benzodiazepínicos (ansiolíticos) não são recomendados para tratar o transtorno. Além de não terem eficácia comprovada nesse tipo de situação, podem causar ansiedade e insônia pelo efeito rebote. Quando prescritos, deve-se dar preferência aos de meia-vida longa para evitar o efeito rebote e não prolongar o uso por mais de 4 semanas.
Mesmo com a remissão completa dos sintomas, deve-se manter o tratamento do estresse pós-traumático por algum tempo. Lembrando que a manifestação dos sintomas é cíclica e pode piorar se a pessoa ficar exposta a situações que lembrem o trauma.
Não há um tempo definido de tratamento. Cabe ao médico psiquiatra e ao psicoterapeuta avaliarem o caso, de maneira que os medicamentos sejam retirados gradualmente e o tratamento não seja interrompido abruptamente nem se prolongue por tempo demasiado, quando o paciente já não apresenta sintomas.
A fluoxetina é um medicamento que só pode ser vendido com receita médica. Isso acontece porque é uma substância sujeita a controle especial.
Para comprar fluoxetina, não basta apenas ter uma receita médica. Ela precisa estar legível e conter:
- Identificação do médico e do local onde trabalha;
- Identificação de quem vai usar a fluoxetina: nome, RG e endereço completo do paciente;
- Nome do medicamento ou da substância, dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e o modo de usar;
- Data da emissão da receita;
- Assinatura e carimbo do médico com nome completo e número do CRM.
A receita tem validade de 30 dias. A quantidade máxima de medicamento que é possível comprar é a que dê para 60 dias de tratamento.
Leia também;
Referência:
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. PORTARIA Nº 344, DE 12 DE MAIO DE 1998
Se o seu médico receitou sim, caso contrário não.