Na menopausa os valores de FSH estão mais elevados e os valores do estradiol podem estar dentro da faixa de normalidade, ou reduzido. O valor de beta-HCG está normal para mulheres não grávidas. Ou seja, o FSH é o principal marcador hormonal para a menopausa.
Valores hormonais na menopausa- Estradiol: 10 até 50 mUI/mL (normal = 1,3 até 266)
- FSH: acima de 25 mUI/mL (normal = 1,2 até 25)
- Beta-HCG: menor do que 5 mUI/ml
O Beta-HCG é uma fração do HCG (hormônio gonadotrófico coriônico humano), produzido apenas pelas células da placenta, quando a mulher está grávida. Sendo assim, se mantém abaixo de 5 mUI/ml, fora dessa fase reprodutiva da mulher. A menopausa não interfere nesse resultado.
Entretanto, vale ressaltar que não é possível definir a menopausa ou pré-menopausa apenas com as dosagens hormonais. Para o diagnóstico definitivo da menopausa, é preciso duas medidas de FSH acima de 25 mUI/mL, com intervalo mínimo de quatro semanas, além de avaliar os sintomas da mulher e descartar outros problemas.
Na suspeita de menopausa, procure um médico ginecologista para avaliação e conduta.
Valores normais dos hormônios Estradiol e FSHOs valores considerados normais dos hormônios Estradiol e FSH variam conforme a fase do ciclo menstrual em que a mulher se encontra. Na fase de ovulação, ambos os hormônios atingem seu pico máximo.
Os valores considerados de referência, ou valores normais de estradiol e FSH nas mulheres, de acordo com a maioria dos laboratórios são:
- Estradiol: 1,3 até 266 mUI/mL
- FSH: 1,2 até 25 mUI/mL
Saiba mais sobre os hormônios estradiol e FSH nos links:
O que é FSH e qual a sua função?
Valor normal de Beta-HCGO hormônio HCG é produzido em pequenas quantidades no corpo, pela glândula hipófise, e nos homens, pelos testículos, porém a fração Beta-Hcg não é produzida normalmente no corpo. Sua produção se dá apenas na presença da gravidez, pelas células da placenta.
Mais raramente, o hormônio beta-HCG pode ser produzido por células tumorais, como nos tumores ovarianos.
Portanto, na ausência de doenças ou de uma gravidez, o valor de referência desse hormônio nas mulheres, é sempre menor do que 5 mUI/ml. Durante a gravidez, esse valor aumenta rapidamente no primeiro trimestre, depois se mantém mais estável ou aumenta lentamente.
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O que é menopausa?Menopausa significa a última menstruação da vida da mulher. Acontece por volta dos 45 e 55 anos de idade, e antes de chegar a essa fase, a mulher já experimenta alterações em seu organismo, que geram desconforto e ansiedade. São os sintomas da pré-menopausa.
A definição da menopausa se dá após 1 ano sem menstruar, associada aos sintomas da menopausa e alterações hormonais nos exames de sangue. Após a menopausa, a mulher não pode mais engravidar, uma vez que os ovários deixam de liberar óvulos.
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Sim. Dor nos seios e aumento da sensibilidade nas mamas são sintomas comuns no período de transição para a menopausa. Esses sintomas normalmente reduzem com o passar do tempo e com a entrada definitiva da mulher na menopausa.
A explicação é devido à flutuação da concentração do hormônio estrogênio na circulação sanguínea que ocorre nesse período de transição.
A sensibilidade mamária aumentada pode estar presente em algumas fases do ciclo menstrual (principalmente antes da menstruação) e ser caracterizada normal e transitória.
Porém, dor nos seios pode ser devido a outros problemas de saúde como cistos, nódulos, inflamação mamária (mastite), tabagismo, uso de anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal, etc.
A mulher que sente dores nos seios frequentes deve procurar um serviço de saúde para avaliação com clínico/a geral, médico/a de família e/ou ginecologista.
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O exame mais indicado para saber se a mulher entrou na menopausa é o FSH (hormônio folículo estimulante). A elevação desse hormônio indica a diminuição da função ovariana e consequente entrada na menopausa.
Porém, em algumas situações como uso de reposição hormonal, investigação de menopausa precoce ou presença de sangramento vaginal, outros exames são solicitados para complementar a avaliação como: LH, estradiol, prolactina, testosterona, cortisol, beta-hCG.
A história clínica de pelo menos 12 meses sem menstruação é o critério diagnóstico mais preciso para saber se a mulher está na menopausa. O período de transição entre os anos férteis e a entrada na menopausa é chamado climatério. Nesse período, os ciclos menstruais são irregulares e algumas mulheres podem apresentar alguns sintomas como ondas de calor, diminuição na lubrificação vaginal, distúrbios do sono, alterações no humor e dor nas articulações.
A menopausa não é uma doença, ela é mais uma fase do ciclo de vida da mulher e deve ser entendida de forma natural para possibilitar uma vivência saudável.
Caso esteja apresentando sintomas indesejados, procure o/a ginecologista ou o/a médico/a de família para avaliar a necessidade de investigação de algum desses sintomas.
Se ainda menstrua pode engravidar, embora a chance de gravidez seja muito pequena nesse período pré-menopausa. Após a menopausa, ou seja, após a última menstruação que a mulher apresenta já não há risco de gravidez.
Durante o período da pré-menopausa é comum a mulher apresentar ciclos menstruais irregulares e alguns sintomas característico do climatério, como fogachos e sensação de secura vaginal. No entanto, a mulher pode ainda ter um ou outro ciclo fértil com liberação de óvulo, caso ela mantenha relação sexual desprotegida nesse período pode engravidar.
Vale lembrar que os óvulos de mulheres acima dos quarenta anos também apresentam menor qualidade, o que pode dificultar o curso saudável de uma gravidez, aumentando o risco de complicações como aborto ou mesmo parto prematuro, por isso, a gravidez nessa idade é considerada de risco e exige um acompanhamento médico mais atento.
Como evitar uma gravidez na pré-menopausa?A mulher que está no período pré-menopausa e não deseja engravidar pode optar pela adoção de algum método contraceptivo como uso de preservativo, inserção de Diu, ou uso de anticoncepcionais hormonais. Vale ressaltar que o uso de contraceptivos hormonais contendo estrógeno não é indicado para mulheres nessa idade que apresentem problemas de saúde como hipertensão arterial, diabetes mellitus ou sejam tabagistas, devido ao risco de doença cardiovascular.
Como engravidar na pré-menopausa?Caso a mulher nessa idade deseje engravidar deve procurar um médico para uma avaliação da sua fertilidade e da proximidade ou não da menopausa. Só assim é possível definir a melhor estratégia para lidar com a dificuldade de uma gravidez nesse período. Eventualmente, podem ser tentadas técnicas que estimulam a ovulação ou mesmo a fertilização in vitro.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Sim, menstruação abundante pode ser sinal de que a menopausa (última menstruação) está mais próxima. Um dos sintomas que antecedem a menopausa é a irregularidade menstrual, com ciclos mais longos ou mais curtos e com alteração do fluxo.
A pré-menopausa começa aos 40 anos de idade e caracteriza-se por alterações da menstruação e sintomas como mudanças de humor, distúrbios do sono, falta de interesse sexual, entre outros. No final desse período, mais de 80% das mulheres começam a ter as conhecidas ondas de calor.
Por volta dos 45 anos de idade, tem início a perimenopausa. Essa fase antecede a chegada da menopausa, que em média ocorre entre os 48 e 50 anos, e se estende por até 12 meses depois da última menstruação. É marcada pelos mesmos sintomas da pré-menopausa, porém mais intensos.
Um dos principais sinais que indicam o início da perimenopausa é a alteração dos ciclos menstruais, que tornam-se mais irregulares (mais curtos ou mais longos), com variações também no fluxo, que pode ser mais abundante. Há mulheres que chegam inclusive a ter hemorragias.
Todos esses sintomas estão relacionados com o desequilíbrio na produção dos hormônios estrogênio e progesterona que ocorre nos ovários.
A menstruação deixa de existir após a menopausa e os demais sintomas desaparecem 2 ou 3 anos após a última menstruação, por volta dos 52 ou 53 anos de idade.
Informe o seu médico de família ou ginecologista sobre as suas alterações menstruais e esclareça as suas dúvidas sobre os sintomas da menopausa.
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O FSH com esse valor e sua idade de 51 anos (sem outras causas aparentes) é provavelmente decorrente de menopausa mesmo. Em relação a gravidez em teoria você provavelmente não vai mais engravidar.
Talvez ainda possa acontecer, o mais provável é que não, caso já tenha passado um ano após a última menstruação já podemos considerar que a você já entrou no período pós-menopausa, portanto, não irá mais ovular e sendo assim não tem mais chance de engravidar.
Enquanto a mulher tiver menstruação, por mais que seja irregular, é possível ela engravidar. Quando esse processo cessa em definitivo a gravidez não pode mais ocorrer.
O que é a menopausa?A menopausa corresponde ao fim do ciclo menstrual da mulher, devido a cessação da atividade hormonal dos ovários, que deixam progressivamente de produzir estrógeno. Ocorre normalmente entre os 40 e 58 anos e geralmente vem acompanhada de alguns sintomas de deficiência estrogênica, como:
- Ondas de calor (fogachos) e suores noturnos;
- Pertubações no sono como dificuldade para dormir e insônia;
- Irritabilidade e mudanças no humor;
- Atrofia da mucosa vaginal com secura e desconforto durante as relações sexuais.
Para muitas mulheres não é necessário nenhum tratamento dos sintomas do período pós-menopausa, também chamado de climatério. Alguns sintomas tendem a desaparecer com o decorrer do tempo, como é o caso dos fogachos e das alterações do sono e do humor, isso permite com que muitas mulheres consigam tolerá-los durante esse período.
Contudo, há mulheres que apresentam sintomas intensos e persistem que comprometem substancialmente a qualidade de vida, nesse tipo de situação a depender dos sintomas há algumas opções terapêuticas como terapia de reposição hormonal, uso de cremes vaginais com estrógenos, antidepressivos e fitoterápicos.
Consulte o seu ginecologista ou médico de família para mais informações sobre a menopausa e o climatério.
O que você tem é a chamada mastalgia (dor na mama) que no seu caso pode ser decorrente das alterações hormonais típicas desse período. É importante manter em dias os exames de rotina (mamografia, por exemplo) e deve sim voltar ao mastologista.
Os principais sintomas que antecedem a menopausa incluem ondas de calor, suores noturnos, distúrbios do sono, ciclos menstruais irregulares (mais curtos ou mais longos), secura vaginal, alterações de humor (irritação, tristeza), desinteresse, dificuldade de concentração e depressão.
Esses sintomas, que a maioria das mulheres sentem, anunciam a chegada da menopausa e estão relacionados com o desequilíbrio na produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários. Esses sintomas terminam 2 ou 3 anos após a última menstruação, em torno dos 53 ou 54 anos.
O primeiro sinal da aproximação da menopausa é a alteração dos períodos menstruais, que podem ocorrer com mais ou menos frequência. Os ciclos geralmente ficam irregulares durante 1 a 3 anos antes da menstruação parar de vir completamente.
Após a menopausa, os sintomas estão mais associados aos baixos níveis de estrogênio e podem ser:
- Atrofia e perda da lubrificação vaginal;
- Dor na relação sexual;
- Esquecimento;
- Dor de cabeça;
- Diminuição da libido;
- Atrofia da uretra, que pode levar à incontinência urinária;
- Diminuição da elasticidade da pele;
- Maior risco de osteoporose e doenças cardiovasculares;
- Aumento da cintura e dos braços;
- Queda e quebra de cabelo;
- Infecções vaginais;
- Alterações nos níveis de colesterol;
- Dores nas articulações;
- Batimento cardíaco irregular.
Os primeiros sintomas da menopausa começam a aparecer por volta dos 45 anos de idade, uma vez que a última menstruação da mulher (menopausa) ocorre, em média, aos 50 anos.
Com a aproximação e a chegada da última menstruação, o corpo começa a produzir menos hormônios femininos estrógeno e progesterona. Os níveis mais baixos desses hormônios são as causas dos sintomas da menopausa.
Os sintomas da menopausa variam de mulher para mulher e podem durar 5 anos ou mais. Quando a menopausa ocorre devido à retirada dos ovários, os sintomas tendem a ser mais intensos e começam subitamente.
O que é menopausa?A menopausa é a última menstruação da vida da mulher. Considera-se que a mulher chegou à menopausa quando fica 1 ano sem menstruar. A partir de então, ela entra na pós-menopausa. Na maioria das vezes, ocorre entre os 45 e os 55 anos de idade. Após a menopausa, a mulher não pode mais engravidar, uma vez que os ovários deixam de liberar óvulos.
À medida que a menopausa se aproxima, os períodos menstruais ocorrem com menos frequência e eventualmente param. Às vezes, isso acontece de repente. Contudo, na maioria dos casos, a menstruação vai parando lentamente ao longo do tempo.
Apesar de ser um processo fisiológico normal, a menstruação também pode ser antecipada em algumas situações, como após a retirada dos ovários durante a idade reprodutiva, quimioterapia ou terapia hormonal para câncer de mama.
Existe algum tratamento para os sintomas da menopausa?O tratamento para os sintomas da menopausa é feito com terapia de reposição hormonal, medicamentos ou mudanças na dieta e no estilo de vida. O tratamento depende de muitos fatores, como a gravidade dos sintomas, o estado de saúde geral da mulher e as preferência pessoais da paciente.
Terapia de reposição hormonalA terapia hormonal pode ajudar em casos de ondas de calor, suores noturnos, problemas de humor ou secura vaginal. Esse tratamento geralmente é feito com estrógeno e, às vezes, com progesterona.
A terapia de reposição hormonal pode ser iniciada em mulheres que chegaram recentemente à menopausa. Contudo, mulheres que estão há muitos anos na pós-menopausa não devem realizar esse tratamento, exceto nos tratamentos com estrógeno vaginal.
Apesar dos riscos serem baixos, a terapia de reposição hormonal pode aumentar as chances de ocorrer derrame cerebral, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou câncer de mama.
Para reduzir os riscos da terapia com estrógeno, pode ser recomendado:
- Utilizar uma dose mais baixa de estrógeno ou uma preparação diferente do medicamento (creme vaginal ou adesivo para a pele ao invés de pílulas, por exemplo);
- Exames físicos frequentes e regulares, incluindo exames de mama e mamografias;
- Mulheres que ainda têm um útero ou seja, não realizaram uma cirurgia para removê-lo por qualquer motivo, devem tomar estrógeno combinado com progesterona para prevenir o câncer do revestimento interno do útero (câncer de endométrio).
Existem outros medicamentos que podem ajudar a diminuir as alterações de humor, as ondas de calor e outros sintomas da menopausa, como antidepressivos (paroxetina, venlafaxina, bupropiona e fluoxetina), clonidina (medicamento para pressão arterial) e gabapentina, uma medicação para convulsões que também ajuda a reduzir as ondas de calor.
Mudanças na alimentação e no estilo de vida- Evitar cafeína, álcool e alimentos condimentados;
- Consumir soja (contém hormônios vegetais semelhantes ao estrógeno);
- Aumentar o consumo de cálcio e vitamina D através de alimentos ou suplementos;
- Praticar atividade física regularmente;
- Usar lubrificantes à base de água ou um hidratante vaginal durante as relações.
O/a médico/a ginecologista ou endocrinologista pode esclarecer melhor quais são os sintomas da menopausa e tirar eventuais dúvidas.
Provavelmente sim. Em pouco tempo independente do resultado com o tratamento (que provavelmente vai regular sua menstruação), você entrará na menopausa.
O primeiro sintoma da menopausa precoce é a menstruação irregular antes dos 40 anos de idade, com ciclos menstruais mais curtos ou mais longos, ou ainda ausência de menstruação. Depois, os sinais e sintomas são os mesmos da menopausa natural, podendo incluir ondas de calor, transpiração noturna, insônia, irritabilidade, alterações de humor, falta de concentração, diminuição da libido, dor durante as relações e secura vaginal. Há casos em que a mulher perde o interesse pelas coisas e pode até entrar em depressão.
A menopausa precoce, também conhecida como falência ovariana prematura, além de impedir a gravidez, pode aumentar as chances de doenças cardiovasculares, como derrame (AVC) e infarto, bem como aumentar o risco de osteoporose e envelhecimento precoce.
Essas complicações da menopausa precoce são devidas à diminuição da produção dos hormônios femininos estrógeno e progesterona, que tem ação protetora sobre os ossos e o sistema cardiovascular.
O diagnóstico da menopausa precoce é confirmado por exames de dosagem hormonal que pode ser realizada semanalmente. O ultrassom também pode ser necessário para analisar o tamanho dos ovários, que ficam menores.
Quais as possíveis complicações da menopausa precoce?Como a falência ovariana prematura diminui os níveis de alguns hormônios, a menopausa precoce pode causar:
Ansiedade e depressão: alterações hormonais causadas por falência ovariana prematura podem contribuir para a ansiedade ou causar depressão;
Síndrome do olho seco e doença da superfície ocular: Algumas mulheres com menopausa precoce têm algum desses problemas oculares. Ambos podem causar desconforto e visão turva. Se não forem tratadas, essas condições podem causar danos permanentes nos olhos.
Doença cardíaca: níveis mais baixos de estrógeno podem afetar os músculos ao redor das artérias e aumentar o acúmulo de colesterol na parede dos vasos. Esses fatores aumentam o risco de aterosclerose (endurecimento das artérias).
Infertilidade: ocorre devido ao mau funcionamento dos ovários, que não produzem óvulos adequadamente.
Hipotireoidismo: A tireoide é uma glândula que produz hormônios que controlam o metabolismo e o nível de energia do corpo. Baixos níveis de hormônios da tireoide podem afetar o metabolismo e causar falta de energia, lentidão mental, entre outros sintomas.
Osteoporose: O hormônio estrógeno ajuda a manter ossos fortes. Sem estrogênio suficiente, mulheres com menopausa precoce tem um risco maior de desenvolver osteoporose, uma doença óssea que deixa os ossos fracos e frágeis, aumentando o risco de fraturas.
O que é a menopausa precoce?A menopausa precoce ocorre quando os ovários da mulher param de funcionar normalmente antes dos 40 anos de idade. Como resultado, a mulher deixa de menstruar e não pode mais engravidar. Nas mulheres com falência ovariana prematura, a infertilidade e os períodos irregulares têm início antes dos 40 anos. Às vezes, podem começar mesmo na adolescência.
Quais as causas da menopausa precoce? Cirurgia de retirada dos ováriosA remoção de ambos os ovários faz com que a menopausa ocorra imediatamente. Se a mulher tiver 50 anos ou menos, pode-se tentar deixar um ovário ou parte dele, se possível, o que pode impedir a menopausa precoce.
QuimioterapiaAlguns tipos de quimioterapia podem danificar os ovários e causar menopausa precoce. A menopausa pode ocorrer imediatamente ou meses após o tratamento.
O risco de menopausa precoce devido à quimioterapia depende do tipo e da quantidade do medicamento quimioterápico utilizado. Além disso, quanto mais jovem for a mulher, menor é a probabilidade dela ter menopausa precoce por causa da quimioterapia.
RadioterapiaReceber radioterapia na região pélvica também pode danificar os ovários. Em alguns casos, os ovários podem curar-se e começar a funcionar novamente. Porém, se a mulher receber grandes doses de radiação, o dano pode ser permanente.
Terapia hormonalA terapia hormonal usada para tratar câncer de mama e de útero pode causar menopausa precoce.
Outras causas de menopausa precoce- Hipotireoidismo autoimune;
- Lúpus eritematoso sistêmico;
- Insuficiência renal;
- Endometriose;
- Tabagismo.
Porém, cerca de 90% dos casos de menopausa precoce não tem uma causa exata conhecida. Pesquisas demonstraram que a falência ovariana prematura está relacionada a problemas nos folículos. Os folículos são pequenos sacos nos ovários, onde os óvulos crescem e amadurecem. Os problemas nos folículos ovarianos surgem quando eles param de funcionar mais cedo do que o normal ou não funcionam adequadamente.
Na maioria dos casos, a causa do problema folicular é desconhecida. No entanto, às vezes pode ser causado por:
- Doenças genéticas como a síndrome do X frágil e a síndrome de Turner;
- Pequena quantidade de folículos;
- Doenças autoimunes, incluindo tireoidite e doença de Addison;
- Quimioterapia ou radioterapia;
- Distúrbios metabólicos;
- Toxinas, como fumaça de cigarro, produtos químicos e pesticidas.
Certos fatores podem aumentar o risco de uma mulher ter menopausa precoce, tais como:
História familiar: mulheres que têm mãe ou irmã com falência ovariana prematura têm maior probabilidade de ter menopausa precoce.
Genética: algumas mudanças nos genes observadas em doenças genéticas aumentam os riscos de falência ovariana primária, como síndrome do X frágil ou síndrome de Turner.
Doenças: doenças auto-imunes e infecções virais.
Idade: Mulheres com idades entre 35 e 40 anos têm mais chances de ter menopausa precoce.
Qual é o tratamento para menopausa precoce?Não existe um tratamento ou medicamento capaz de restaurar o funcionamento normal dos ovários. Contudo, existem tratamentos para alguns dos sintomas da menopausa precoce. Também existem maneiras de reduzir os riscos à saúde e tratar as possíveis complicações.
Terapia de reposição hormonalPara evitar os efeitos colaterais e sintomas da baixa produção de hormônios, é indicada a reposição hormonal, desde que a mulher não apresente nenhuma contraindicação ao tratamento.
A reposição hormonal é contraindicada para pacientes sedentárias, com câncer ou que já tiveram a doença, história na família de infartos precoces ou ainda que tenham níveis elevados de colesterol e triglicerídeos.
A terapia de reposição hormonal substitui o estrogênio e outros hormônios que os ovários não estejam produzindo. A terapia com hormônios melhora a vida sexual da mulher e reduz o risco de doenças cardíacas e osteoporose.
Estrogênio vaginalMesmo quando a terapia hormonal é contraindicada, podem ser usadas pequenas quantidades de estrogênio dentro e ao redor da vagina para aliviar a secura. Esses hormônios são vendidos sob a forma de creme, gel, comprimido e anel.
Exercícios e dieta adequadaQuando a terapia de reposição hormonal é contraindicada, o tratamento da menopausa precoce deve ser feito através da prática de atividade física (caminhar, pedalar, exercícios de fortalecimento muscular), alimentação balanceada e ingestão de alimentos ricos em cálcio para diminuir os riscos de osteoporose.
AntidepressivosNo caso da mulher não poder tomar hormônios, poderão ser prescritos outros tipos de medicamentos para aliviar as ondas de calor, como alguns antidepressivos. Devido aos seus efeitos químicos, eles são eficazes contra as ondas de calor, mesmo se a paciente não tiver depressão.
Lubrificantes ou umectantesEsses produtos podem ajudar a tornar as relações mais confortáveis em caso de secura vaginal. Os lubrificantes indicados são aqueles à base de água.
Fertilização in vitroMulheres com falência ovariana prematura que desejam engravidar podem considerar a fertilização in vitro.
Atividade física regular e manutenção do peso corporalExercitar-se regularmente e controlar o peso pode reduzir o risco de osteoporose e doenças cardiovasculares como derrame cerebral e infarto. Além disso, os exercícios regulares podem ajudar com as mudanças de humor, as insônias e as ondas de calor suaves.
Tratamentos de doenças relacionadasSe houver uma condição ou doenças relacionadas à falência ovariana prematura, é importante tratá-las adequadamente. O tratamento podem incluir medicamentos e hormônios.
É fundamental que a paciente realize o tratamento da menopausa precoce para prevenir todas as possíveis complicações, inclusive a secura vaginal, causada pela falta de estrogênio e progesterona.
Por isso, mulheres com idade inferior a 40 anos e que ficam mais de 4 meses ser ter período menstrual podem estar com os primeiros sintomas da menopausa precoce e devem procurar um médico ginecologista.
Saiba mais em: Posso estar entrando na menopausa?
Provavelmente não. Os sintomas da menopausa começam a se manifestar entre os 45 e 50 anos de idade e não costumam deixar os seios doloridos, nem causar náuseas e tonturas.
Os sintomas mais característicos da chegada da menopausa são:
- Ciclos menstruais irregulares;
- Ondas de calor, suores noturnos;
- Calor excessivo, sem que outros sintam a mesma temperatura;
- Distúrbios do sono;
- Secura vaginal e
- Alterações de humor.
Com a aproximação da menopausa os ciclos menstruais ficam irregulares, tornando-se mais curtos ou mais longos. A quantidade de sangue da menstruação pode ser maior que o normal, mas o período de sangramento mais curto. A mulher pode inclusive ficar sem menstruar por mais de 2 meses.
As ondas de calor são mais perceptíveis quando a menopausa está próxima, sendo essa a queixa mais comum nessa fase.
As variações hormonais provocam também alterações de humor, alternando irritação e tristeza, além de desinteresse, dificuldade de concentração e até depressão.
Entretanto os sintomas podem variar e existem casos de menopausa precoce, por isso recomendamos agendar uma consulta com médico/a ginecologista para avaliação do seu caso e orientações adequadas.
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