O exame de captura híbrida para HPV é um teste de alta sensibilidade, realizado pelo médico/a ginecologista, capaz de detectar a presença de DNA do HPV e revelar o tipo do vírus encontrado, ao todo são 18 tipos, 13 de alto risco e 5 de baixo risco para câncer, mesmo antes de aparecerem as lesões.
Para realizar o exame de captura híbrida, é colhido material do colo do útero ou da vagina com uma espécie de escovinha e o material é enviado para análise laboratorial. No caso do homem, o material é colhido da uretra, pênis ou região anal, por meio de escovado ou raspagem.
Além do HPV, a captura híbrida pode detectar micro-organismos causadores de doenças infecciosas, que não tenham sido encontrados por meios habituais, os mais comuns são a Clamydia e Gonococos.
Uma grande vantagem da captura híbrida é não apresentar falso-positivo por contaminação da amostra, nem falso-negativo devido à presença de enzimas do colo uterino e outras substâncias. Assim, o teste de captura híbrida para HPV complementa os exames citológicos e histopatológicos, que podem apresentar resultados duvidosos.
Vale lembrar que o câncer de colo do útero surge, em média, 10 a 15 anos após a contaminação pelo HPV, o que faz do exame de captura híbrida um importante instrumento para detectar precocemente o vírus e prevenir a doença.
Também pode lhe interessar
Sim, as lesões causadas por HPV podem voltar depois do tratamento. Em alguns casos, as lesões como as verrugas anogenitais, desaparecem e não voltam mais, em outros casos, elas remitem mas retornam após meses ou mesmo anos.
O HPV pode ficar latente no organismo, como se fosse escondido, sem manifestar sintomas e retornar quando diminuem as resistências imunológicas do organismo.
Muitas pessoas conseguem combater o vírus através da própria imunidade, é por isso que algumas verrugas mesmo quando não tratadas desaparecem espontaneamente. Por outro lado, também pode acontecer das lesões verrugosas se multiplicarem.
Leia mais em: HPV tem cura e quando pode levar ao câncer de colo de útero?
Além do tratamento com ácido, que geralmente é o ácido tricloroacético (ATA) existem outras opções terapêuticas disponíveis. Alguns de uso local como a podofilina, o imiquimode e a crioterapia e outros que podem envolver procedimentos cirúrgicos como a eletrocauterização e a exérese cirúrgica.
Saiba mais sobre o tratamento em: Qual é o tratamento para o HPV?
Caso tenha mais dúvidas converse com o seu médico de família, para maiores esclarecimentos.
Também podem lhe interessar:
O tratamento para verruga genital é capaz de exterminar as verrugas, porém, em alguns casos, elas podem voltar e tornar recorrentes.
O tratamento pode variar dependendo da extensão da lesão, da localização e da disponibilidade da medicação.
O tratamento da verruga genital pode ser feito pelo/a médico/a ginecologista, infectologista, dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
Dentre as opções disponíveis para tratar verruga genital estão:
- Agentes químicos;
- Imunomoduladores;
- Coagulação com raios infravermelhos;
- Cirurgia;
- Aplicação de nitrogênio líquido ou laser.
A presença de verrugas genitais não é uma situação perigosa ou de emergência. Mas devido ao incômodo causado, é recomendado a consulta com o/a profissional de saúde para o tratamento devido.
Leia também:
Nasceu uma verruga próximo à entrada da vagina. O que pode ser?
Dentre os efeitos colaterais mais comuns da vacina contra o HPV podem estar: dor, calor, vermelhidão, coceira e inchaço no local. Às vezes, a pessoa pode apresentar ainda febre baixa, dor de cabeça, dores no corpo e gastroenterite.
Os efeitos secundários da vacinação costumam ser leves e normalmente estão relacionados com reações no local da aplicação da vacina, geralmente no braço ou na coxa.
O tempo de duração dessas possíveis reações adversas da vacina contra o HPV é de apenas alguns dias após a vacinação e costumam desaparecer sozinhos, sem necessidade de tratamento.
Há relatos de pessoas que sofreram desmaios após receberem a vacina, mas esses casos estão relacionados com ansiedade, medo e outras reações emocionais associadas à vacina.
Existe alguma contraindicação para a vacina contra o HPV?Sim, há casos específicos em que a vacina contra o HPV não é indicada, tais como: alergia ao princípio ativo ou outro produto encontrado na fórmula da vacina, caso anterior de Guillain Barré ou manifestação de sinais e sintomas que indiquem hipersensibilidade grave depois de tomar uma dose da vacina.
Mulher grávida também não deve receber a vacina contra HPV. No caso dela já ter sido vacinada e engravidar, deverá receber as demais doses depois do parto.
Essa precaução com a vacinação contra HPV na gravidez está relacionada com os estudos que ainda não são consensuais quanto aos possíveis efeitos colaterais da vacina durante a gestação.
Durante a amamentação, a mulher pode tomar a vacina mais completa contra o HPV, que é a quadrivalente, pois protege contra HPV 6, 11, 16 e 18.
A vacina contra o HPV é indicada sobretudo para meninas a partir dos 9 anos de idade e que não tenham iniciado a vida sexual. Porém, a vacina pode ser tomada por mulheres que já tem vida sexual ativa.
A vacina HPV é destinada exclusivamente à prevenção do câncer do colo do útero. Ela não é indicada no tratamento de infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida.
O/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas sobre a vacina contra o vírus HPV.
Saiba mais em:
A cauterização no útero é um procedimento realizado para tratar lesões pré-cancerígenas ou infecciosas e destruir células anormais no colo do útero.
O procedimento em geral é simples e o tempo de recuperação dependerá de cada pessoa. A paciente pode continuar suas atividades cotidianas normalmente, devendo evitar relações sexuais, duchas vaginais e uso de tampões por algumas semanas após a cauterização. Esse tempo é necessário para haver a cicatrização do tecido.
A cauterização no útero é um procedimento que pode causar incômodo e dor a depender de cada paciente.
A anestesia usada no procedimento é uma anestesia local no colo do útero. O/a ginecologista aplica a anestesia no momento do procedimento e a paciente continua acordada durante todo o tempo.
A mulher que vai realizar ou já realizou o procedimento deve perguntar ao/à médico/a dúvidas sobre a cauterização, suas consequências e os cuidados que se deve ter após a realização.
Leia também:
Sim. O vírus HPV pode ser transmitido por contato direto com a pele ou mucosas de pessoas contaminadas, como o beijo, principalmente quando houver feridas ativas na boca. No entanto, nem sempre as feridas causadas pelo HPV na boca são visíveis a olho nu.
O HPV é altamente contagioso, as relações sexuais desprotegidas são a via de transmissão mais comum desse vírus, entretanto pode ser transmitido por via oral; por via materno-fetal durante o parto, quando parto natural em gestantes contaminadas e com feridas ativas no canal do parto; e alguns estudos defendem também a transmissão por objetos contaminados - ainda não comprovada.
Vale lembrar que as feridas por HPV na boca podem ser curadas, por isso é importante que seja iniciado o tratamento assim que for confirmado o diagnóstico, e que a pessoa mantenha acompanhamento regular por médico clínico geral, infectologista ou médico/a da família, devido à associação de maior risco de feridas por HPV com câncer.
Leia também: