Sim, mulheres com hipotireoidismo podem engravidar, desde que a doença esteja controlada. O hipotireoidismo, quando não tratado, pode causar problemas de fertilidade e dificultar a gravidez.
Além disso, já se sabe que mulheres com doenças da tireoide de longa duração têm menos chances de engravidar ou, quando conseguem, é mais difícil manter a gestação até o fim.
O hipotireoidismo é responsável por cerca de 2% dos casos de infertilidade feminina, pois provoca disfunções na ovulação. A falta do hormônio T4 da tireoide também diminui as taxas de fertilização e desenvolvimento do embrião.
Porém, mais da metade das mulheres com hipotireoidismo conseguem engravidar depois de manter a doença sob controle. Se a doença estiver sendo controlada, as chances de engravidar e de ter uma gestação sem problemas são as mesmas de uma mulher que não tem hipotireoidismo.
Sem tratamento adequado ou se não for tratado adequadamente, o hipotireoidismo aumenta os riscos de complicações durante a gravidez, como abortamento, hipertensão arterial, descolamento de placenta, menor crescimento do feto, nascimento prematuro e morte ao nascimento.
Filhos de mães com hipotireoidismo também podem apresentar uma diminuição do coeficiente cognitivo.
Por isso, o TSH de pacientes com hipotireoidismo deve ser avaliado na primeira consulta pré-natal e novamente a cada 3 meses. Boa parte dessas grávidas precisa receber um aumento da dose diária de T4 para não prejudicar o desenvolvimento do bebê.
Para esclarecer mais dúvidas converse com o seu médico obstetra.
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As causas do útero infantil podem ser doenças ou lesões no hipotálamo e hipófise, doenças genéticas e o uso prolongado de esteroides. O útero infantil é o útero que não se desenvolveu normalmente devido à deficiências na produção, secreção ou ação de hormônios que têm a função de estimular o desenvolvimento das características e órgãos sexuais.
O útero infantil é uma das características do hipogonadismo hipogonadotrófico e o seu tratamento é feito dependendo da sua causa. No hipogonadismo hipogonadotrófico a mulher pode ter um útero infantil (pequeno, que não se desenvolveu adequadamente), mas com os ovários normais e apresentar ovulações. Nesse caso, ela poderá engravidar, mas a chance de abortamento é grande, pois o feto não terá espaço para se desenvolver.
Outra situação ocorre quando a mulher tem o útero infantil e os ovários também. Por não ocorrer a ovulação, não há chance de gravidez natural. Existem tratamentos para que a mulher com útero infantil possa engravidar, mas é necessário uma avaliação cuidadosa do problema pelos médicos ginecologista/obstetra e endocrinologista ou ainda, uma equipe multidisciplinar.
O hormônio do crescimento (GH) geralmente causa poucos efeitos colaterais e é bem tolerado, desde que seja utilizado corretamente, segundo a prescrição médica.
Nos adultos, os principais efeitos colaterais do GH relacionam-se com a retenção de água que o hormônio do crescimento pode promover, causando inchaço, dores articulares ou musculares e formigamentos de extremidades.
Em alguns casos mais raros, podem ocorrer reações no local da aplicação da injeção, como dor e vermelhidão.
O uso de GH pode causar, raramente, hipertensão intracraniana benigna, que provoca dor de cabeça, vômitos, alterações da visão, agitação ou alterações no ato de caminhar.
Como é o tratamento com GH?O tratamento com hormônio do crescimento é realizado por meio de injeções subcutâneas, aplicadas diariamente em regiões com maior concentração de gordura, como coxas, braço, nádegas ou abdômen.
Em crianças com baixa estatura que precisam de GH, o uso do hormônio do crescimento é mantido até que a pessoa atinja a altura planejada no início do tratamento.
Para determinar até quando será mantido o GH, não se utiliza a idade, mas sim o crescimento ósseo e o crescimento apresentado pela pessoa até então. Muitas vezes, o uso de GH é mantido até o fim da vida.
O que é GH?GH é a sigla em inglês para "hormônio do crescimento". O GH está presente em todas as pessoas e é produzido pela glândula hipófise, localizada na base do crânio, sendo muito importante para o crescimento a partir dos primeiros anos de vida.
O tratamento de reposição com hormônio do crescimento é indicado para qualquer pessoa, adultos ou crianças, que tenha deficiência na produção de GH.
Na infância, o GH pode ser benéfico para meninas com Síndrome de Turner devido à baixa estatura das mesmas, bebês com tamanhos pequenos para a idade gestacional, portadores da Síndrome de Prader-Willi, crianças com insuficiência renal crônica, entre outras indicações.
Existem contraindicações para o uso de GH?Sim, há casos e situações em que o uso do hormônio do crescimento não é indicado, tais como:
- Câncer;
- Presença de tumores benignos dentro do crânio;
- Diabetes descompensado;
- Retinopatia diabética;
- Complicações após cirurgia cardíaca, cirurgia abdominal, traumatismos;
- Insuficiência respiratória aguda.
O hormônio de crescimento (GH) deve ser prescrito pelo médico endocrinologista.
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Os nódulos na tireoide geralmente não são perigosos, já que se tratam de tumores benignos na grande maioria dos casos. Em alguns casos não é necessário nenhum tratamento, em outros casos pode ser necessário realizar acompanhamento clínico, cirurgia ou administração de iodo radioativo, dependendo do tipo de nódulo.
O risco de um nódulo na tireoide ser câncer é baixo, uma vez que apenas cerca de 10% dos nódulos são malignos.
Contudo, mesmo que não seja canceroso, o nódulo de tireoide pode produzir grandes quantidades de hormônios tireoidianos e causar hipertireoidismo. Os sintomas nesses casos podem incluir ansiedade, irritabilidade, dificuldade para dormir, apetite voraz, perda de peso, cansaço, entre outros.
Em algumas situações, o nódulo de tireoide pode crescer muito e comprimir estruturas e órgãos vizinhos, como esôfago e traqueia, causando dificuldade para engolir e respirar,no entanto esse tipo de situação é rara.
O tratamento para os nódulos na tireoide depende do tipo de nódulo diagnosticado. Tumores benignos pequenos, que não produzem hormônios, podem ser apenas monitorados pelo médico clínico.
Para casos de nódulos cancerosos ou suspeitos é indicada a remoção cirúrgica da tireoide, conhecida como tireoidectomia. Após a cirurgia, o tratamento pode continuar com iodo radioativo. O objetivo é destruir eventuais células cancerosas que podem ter permanecido no local.
O tratamento para os nódulos de tireoide que produzem hormônios ou comprimem estruturas próximas também é feito através de cirurgia ou com iodo radioativo.
Se o nódulo não aumentar de tamanho, nenhuma intervenção é necessária. Contudo, se o nódulo começar a crescer, pode ser indicada a sua remoção cirúrgica.
A avaliação e acompanhamentos de nódulos pequenos e benignos pode ser realizado pelo médico de família e comunidade. Em casos de tumor ou produção excessiva de hormônios é necessária a avaliação por um médico endocrinologista.
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Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Homem com apenas um testículo não produz menos testosterona e, na maioria dos casos, os níveis de testosterona estão normais.
Grande parte dos indivíduos que nasce com apenas um testículo ou perde um testículo devido a tumores, acidentes ou processos inflamatórios, não apresenta alterações da função hormonal. Em alguns casos nem mesmo a própria produção de espermatozoides é alterada.
Isso porque, na maior parte dos casos de órgãos duplos, como testículos e rins, quando se perde um deles, o outro assume as necessidades do corpo.
A testosterona é um importante hormônio que apresenta diversas funções no corpo dos homens como atuar na diferenciação sexual, ser importante para a ereção e libido e ajudar na produção de células do sangue, ossos, além disso está envolvida em várias funções metabólicas.
Caso necessário consulte um médico para uma avaliação. Eventualmente pode ser necessário exames complementares para avaliação da testosterona e da função testicular.
Veja mais sobre o assunto em: O que fazer para aumentar o nível de testosterona?
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Não, sibutramina não causa câncer no estômago. O medicamento pode provocar outros efeitos colaterais, mas não há nenhum relato até o momento de associação com câncer.
Os efeitos colaterais mais comuns da sibutramina são:
- Boca seca;
- Aumento da pressão arterial;
- Dor de cabeça;
- Prisão de ventre;
- Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados);
- Insônia.
A sibutramina também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como derrame e infarto, em pessoas que já têm uma predisposição elevada para desenvolver essas doenças.
Apesar dos seus efeitos colaterais, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) afirmam que a sibutramina é o único medicamento usado no tratamento da obesidade com ação central, aprovado no Brasil para uso a longo prazo.
A sibutramina é um medicamento de tarja preta e só pode ser utilizado com prescrição e supervisão de um médico endocrinologista, médico de família ou clínico geral habilitados para o tratamento medicamentoso da obesidade.
Podem também lhe interessar os artigos: Se parar de tomar sibutramina vou engordar de novo?; Posso beber álcool se estiver tomando Sibutramina?
Praticamente todos os casos de hipoglicemia tem como causa o efeito adverso do tratamento com insulina ou hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos.
Ocorre principalmente naqueles que fazem injeções de insulina, o que é comum nos pacientes com diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2 em fase avançada.
Naqueles que não têm diabetes, o pâncreas é capaz de controlar de forma precisa os níveis de glicose no sangue. A insulina é produzida constantemente, sendo liberada em maior ou menor quantidade ao longo do dia, de acordo com os valores da glicemia.
É raro a hipoglicemia ocorrer em pacientes não diabéticos. Porém, quando surge, pode ter como causas:
- Alcoolismo;
- Cirrose ou hepatite grave;
- Desnutrição ou dieta pobre em carboidratos;
- Deficiência de cortisol;
- Tumores do pâncreas;
- Medicamentos: gatifloxacino, quinina, indometacina, lítio e pentamidina;
- Cirurgias para redução do estômago.
Fadiga, dor de cabeça, irritação ou falta de energia após períodos de jejuns prolongados não significa, necessariamente, que a pessoa esteja com hipoglicemia.
Esses sinais são uma reação natural do corpo em relação à fome e não quer dizer que sejam causados pelos baixos níveis de açúcar no sangue. Para ser considerada como hipoglicemia, a glicemia tem que estar abaixo de 60 mg/dL.
Na maior parte dos casos, os sintomas de hipoglicemia só aparecem quando o valor da glicemia fica abaixo de 60 mg/dl.
A glicose é o principal combustível do corpo e quando os seus níveis no sangue ficam baixos, o corpo manifesta sinais e sintomas típicos, devidos não só ao sofrimento celular por falta de energia, principalmente dos neurônios, mas também à reação do sistema nervoso face à queda dos valores de glicose sanguínea.
Quando os níveis de glicose sanguínea tornam-se perigosamente baixos, além de estimular a produção de glucagon, o cérebro, sob estresse metabólico, também provoca um aumento da adrenalina, um hormônio inibe a insulina e estimula a liberação das reservas de glicose do fígado.
Níveis elevados de adrenalina, glucagon e outros hormônios contrarreguladores no sangue causam os sintomas adrenérgicos da hipoglicemia, também conhecidos como sintomas neurogênicos da hipoglicemia.
Alguns dos sinais e sintomas mais comuns:
- Sudorese;
- Tremores;
- Nervosismo;
- Calor;
- Fome;
- Taquicardia (coração acelerado);
- Dormência nos lábios ou membros;
- Dor de cabeça.
Em geral, os sintomas neurogênicos da hipoglicemia surgem quando a glicemia fica abaixo de 60 mg/dl. Pessoas mais sensíveis podem ter sintomas brandos com glicemias abaixo de 70 mg/dl.
Os sintomas neuroglicopênicos da hipoglicemia são aqueles que surgem por causa da falta de glicose para as células cerebrais. Geralmente ocorrem quando a glicemia fica abaixo de 55 ou 50 mg/dl.
Como a glicose é a principal fonte de energia dos neurônios, quando ela fica escassa, as células cerebrais passam a funcionar inadequadamente, podendo causar os seguintes sinais e sintomas:
- Prostração;
- Alterações de comportamento;
- Perda da capacidade de raciocínio;
- Letargia;
- Incoordenação motora;
- Discurso incoerente;
- Alterações visuais;
- Redução do nível de consciência;
- Convulsões;
- Coma.
Os últimos 3 sintomas descritos costumam surgir apenas em casos graves de hipoglicemia, com valores de glicose no sangue abaixo de 40 mg/dl. Valores de hipoglicemia menores que 30 mg/dl podem provocar a morte se não forem detectados e corrigidos.
Em caso de suspeita de hipoglicemia, um médico (preferencialmente um endocrinologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Os efeitos colaterais da sibutramina são:
- Boca seca;
- Prisão de ventre;
- Dor de cabeça;
- Agitação psicomotora, nervosismo, ansiedade, delírio;
- Sudorese (transpiração);
- Alterações do sono, por exemplo, insônia;
- Aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca;
- Náusea;
- Alteração do paladar.
Os efeitos colaterais da sibutramina geralmente são transitórios. Todavia, se os efeitos colaterais forem persistentes ou com uma intensidade que interfira nas atividades diárias, a pessoa deve falar com o/a médico/a sobre a possibilidade de ajustar a dosagem ou até mesmo suspender o uso do medicamento.
A sibutramina é um medicamento usado para tratar a obesidade pois reduz a fome e aumenta a sensação de saciedade.
O seu uso deve ser orientado e acompanhado pelo/a /a médico/a clínico/a geral ou endocrinologista.