Não, até o momento não existe um tratamento que cure o diabetes, seja o tipo 1 ou o tipo 2, mas existe tratamento eficaz que permite o controle da doença e de possíveis complicações.
Algumas pesquisas têm sido realizadas para testar o uso de células tronco no tratamento e possível cura do diabetes tipo 1, no entanto, esses estudos ainda estão em fase de testes e apenas o futuro poderá dizer se tais terapias poderão trazer alguma cura definitiva para esta doença.
Qual é o tratamento para diabetes?-
Diabetes tipo 1: o tratamento do Diabetes tipo 1 consiste principalmente na insulinoterapia, ou seja, aplicação de insulina de modo a controlar os níveis de glicemia (açúcar no sangue) da pessoa com diabetes. Associa-se ao uso da insulina uma dieta adequada, através de orientação nutricional e a prática de atividades física
-
Diabetes tipo 2: o tratamento do Diabetes tipo 2 no início é feito geralmente com medicamentos, dieta adequada, na qual se reduz o consumo de açúcares e carboidratos e prática de atividade física. Os medicamentos melhoram a resposta das células à insulina, estimulam a produção e liberação de insulina pelo pâncreas, diminuem a absorção de açúcar pelo intestino ou aumentam a eliminação de glicose pela urina. Com o decorrer do tempo pode haver também a necessidade do uso da insulina.
- Diabetes gestacional: o tratamento é feito com modificações na dieta e prática de atividade física orientada. Injeções de insulina podem ser necessárias, no caso da dieta e dos exercícios não serem suficientes para controlar os níveis de açúcar no sangue.
Leia também: O que é diabetes?
É possível prevenir o diabetes?Não existem formas de prevenir o diabetes tipo 1. Contudo, é possível evitar muitos casos de diabetes tipo 2 adotando 3 medidas simples:
- Manter-se no peso normal;
- Ter hábitos alimentares saudáveis;
- Praticar atividade física regularmente.
Caso apresente diabetes consulte o seu médico para maiores orientações.
Sim, problemas na tireoide, como hipotireoidismo e hipertireoidismo, podem causar queda de cabelo. Esses distúrbios na tireoide são diagnosticados através de exames laboratoriais e, se forem devidamente tratados, é possível reverter a queda de cabelo.
A principal causa de problemas na tireoide são as doenças autoimunes, em que os anticorpos do próprio corpo atacam os hormônios tireoidianos, causando hipotireoidismo, ou fazem aumentar a sua produção, levando ao hipertireoidismo.
A tireoide é a glândula responsável pelo bom funcionamento corpo, sendo responsável pelo controle do metabolismo e equilíbrio dos sistemas. A tireoide atua diretamente sobre:
- Ganho ou perda de peso;
- Regulação da temperatura corporal;
- Pressão arterial;
- Frequência cardíaca;
- Força muscular;
- Funcionamento do intestino;
- Memória;
- Humor.
Portanto, quando os hormônios dessa glândula são produzidos em excesso ou de forma insuficiente, todas essas funções sofrem alterações importantes, provocando diversos sintomas. Um deles é a queda de cabelo acentuada.
Consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em alguns casos pode ser necessário também o acompanhamento por um endocrinologista. O dermatologista pode ajudar a melhorar a queda dos fios enquanto a doença de base está sendo tratada.
Leia também:
Sim. Nos casos de crescimento anormal, o médico endocrinologista ou pediatra, pode indicar um tratamento para interromper o crescimento, a base de hormônios.
Os hormônios podem agir acelerando o amadurecimento ósseo e fechando as placas de crescimento ou podem inibir a produção do hormônio do crescimento (GH).
No entanto, essa indicação deve ser feita por um médico especialista, com critérios bem definidos, para evitar complicações e efeitos colaterais dessas medicações.
Tratamento para parar de crescerSegundo a sociedade de endocrinologia, o tratamento deve ser indicado após excluir causas secundárias, como um tumor de hipófise ou doenças hereditárias, e quando a previsão da altura na vida adulta, for acima de 1,83 cm para as mulheres e acima de 1,98 cm para os homens.
Os hormônios mais utilizados são o estradiol, testosterona e octreotida.
A indicação, doses e tempo de uso de cada um dos medicamentos, é definido de acordo com o caso, pela equipe de saúde, familiares e o paciente. O médico endocrinologista é o responsável por esse acompanhamento.
Quais os riscos de um tratamento com hormônios?O uso incorreto ou antecipado dos hormônios pode causar problemas no crescimento e desenvolvimento das crianças, especialmente nas meninas. Os efeitos adversos mais comuns incluem:
- Náuseas, vômitos,
- Retenção de líquido,
- Hipotireoidismo,
- Aumento discreto do risco de câncer de mama e colo de útero,
- Aumento do risco de doenças cardiovasculares, como infarto do coração e AVC.
Para evitar essas complicações, é preciso manter as orientações e acompanhamento médico.
Causas de crescimento anormalMuitos pais se preocupam com o crescimento lento dos filhos, mas o crescimento exagerado também deve ser uma preocupação, porque na maioria das vezes indica alguma anormalidade, e quanto antes o diagnóstico for feito, maior a chance de boa resposta ao tratamento.
As causas mais comuns de alta estatura nas crianças são:
1. Idiopática - chamamos de idiopático quando não encontramos causa para a altura acima da esperada para idade e história familiar;
2. Gigantismo - aumento da estatura e membros alongados, devido à produção excessiva de hormônio do crescimento (GH), pela glândula hipófise, na maioria das vezes por um tumor benigno dessa glândula;
3. Síndrome de Marfan - doença genética rara, caracterizada por alta estatura, braços e dedos longos além de hiperflexibilidade nas articulações;
4. Síndrome de Klinefelter - doença genética que acomete apenas os meninos, com sintomas de alta estatura, braços e pernas longos, desproporcionais ao corpo e alterações genitais (testículos pequenos e crescimento das mamas);
5. Hipertireoidismo - crianças com produção aumentada de hormônios da tireoide, pode ter além do crescimento anormal, olhos "arregalados", perda de peso, tremores, suor excessivo, irritabilidade e agitação.
O gigantismo também pode ocorrer em adultos, chamado acromegalia, nessa faixa etária. A acromegalia apresenta sintomas diferentes porque o adulto já não consegue aumentar a estatura, por isso se caracteriza pelas deformidades ósseas, aumento de partes moles como a orelha, nariz e queixo, e pode desenvolver também doenças crônicas como a diabetes, hipertensão e problemas na tireoide.
A acromegalia aumenta os riscos de doenças cardiovasculares no adulto, como o infarto e o derrame cerebral, por isso na suspeita da doença, procure um endocrinologista para avaliação.
Saiba também até que idade uma pessoa cresce no artigo: Até que idade uma pessoa cresce?
Referência:
SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
A dieta do HCG consiste em: aplicações de injeções do hormônio HCG associadas a uma dieta com pouquíssimas calorias (cerca de 500 Kcal/dia).
O programa completo da dieta dura 26 dias, com 3 injeções diárias de HCG.
Nos 2 primeiros dias não existe restrição alimentar. A partir do 3º dia de tratamento, a dieta começa, com apenas 500 calorias por dia. Açúcar e carboidratos (pães, massas, arroz, batata) estão proibidos.
O que é o HCG e como ele atua na dieta?O HCG (sigla em inglês para Gonadotrofina Coriônica Humana) é um hormônio produzido pelo corpo durante a gravidez. Sua principal função é a manutenção da gravidez nos primeiros meses de gestação.
A forma sintética do hormônio HCG é aprovada pela ANVISA para ser utilizada no tratamento da infertilidade e não para emagrecer.
Segundo os médicos que utilizam a dieta do HCG, a substância "engana" o organismo, que começa a funcionar como se a mulher estivesse grávida.
Assim, o corpo começa a queimar gordura, principalmente nos locais onde ela se acumula mais, como barriga, braços e coxas, preservando a massa magra (músculos).
Outra justificativa para o uso do hormônio seria de combater a fome e manter o suprimento de nutrientes para o corpo, de maneira que a pessoa não se sinta fraca.
A dieta do HCG funciona?Não existe comprovação científica. A dieta do HCG parece funcionar porque qualquer adulto que tenha uma dieta com apenas 500 calorias por dia irá emagrecer. Porém, se a participação do hormônio potencializa essa perda, ainda não foi comprovado. Na realidade, as evidências indicam que o HCG não tem nenhum efeito no emagrecimento, que toda a perda de peso é devida à restrição calórica.
Isso significa que a pessoa pode estar emagrecendo apenas devido à dieta pobre em calorias e não pelas injeções de HCG.
Além disso, uma restrição alimentar tão severa fará com que o corpo utilize as proteínas dos músculos e até órgãos, o que é contraindicado e pode trazer riscos para a saúde, embora os defensores do método garantam que o hormônio preserve a massa magra.
Mesmo assim, ainda que a dieta funcione, o emagrecimento rápido não permite que a pessoa crie novos hábitos alimentares para manter o peso perdido a longo prazo.
A melhor e mais indicada dieta para emagrecer é aquela que promove uma reeducação alimentar, baseada numa dieta balanceada associada à atividade física.
Quais são os riscos da dieta do HCG?O uso do hormônio HCG aumenta os riscos de formação de coágulos, depressão, infertilidade, queda de cabelo, enfraquecimento de unhas, além de influenciar os níveis dos hormônios sexuais tanto no homem como na mulher.
As alterações hormonais causadas pelo uso do HCG também podem trazer complicações, como: irregularidade dos ciclos menstruais, sangramento vaginal, aumento das mamas, cistos no ovário, dor nas mamas, baixa produção de esperma e infertilidade (homens), além de aumentar o risco de câncer de mama a longo prazo.
Os riscos da dieta do HCG não estão apenas relacionados com o uso do hormônio. A própria dieta em si é muito pobre em calorias (cerca de 500 Kcal/dia) o que também causa vários efeitos colaterais, como fraqueza, cansaço, tontura, dor de cabeça e irritabilidade.
É importante ressaltar que a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) não reconhecem a eficácia do método e consideram a dieta do HCG como perigosa e pode inclusive trazer sérias consequências ao paciente.
Para maiores esclarecimentos, consulte um/a médico/a endocrinologista.
Leia também: A dieta do HCG faz mal à saúde? Quais os riscos?
Algumas pessoas com diabetes podem, sim, doar sangue. Se a pessoa estiver controlando apenas com alimentação e/ou hipoglicemiantes orais (medicamentos) e não apresente alterações vasculares, poderá doar (desde que cumpra todos os outros critérios para doação).
Entretanto, caso ela seja insulino-dependente ou tenha utilizado insulina uma única vez, não poderá doar. Esses pacientes têm alterações cardiovasculares importantes e, como consequência, durante ou logo após a doação de sangue, podem manifestar alguma reação que piore seu estado de saúde. É uma maneira de proteger o doador, já que não oferece risco à pessoa que vai receber o sangue.
Doar sangue é uma atitude louvável - todos aqueles que podem doar deveriam fazê-lo. É possível doar até 4 vezes ao ano, e cada doação pode salvar vidas ou ajudar até 30 pessoas. Veja quais são as restrições para saber se você pode doar ou não:
Requisitos básicos:
- Estar em boas condições de saúde;
- Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização);
- Pesar no mínimo 50 kg;
- Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);
- Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);
- Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).
Impedimentos temporários:
- Resfriado, gripe, diarreia ou conjuntivite: esperar 7 dias após desaparer os sintomas;
- Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana;
- Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses);
- Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
- Hipo ou hipertensão no momento da doação;
- Anemia detectada no teste anterior à doação;
- Aumento ou diminuição importante dos batimentos cardíacos no momento da doação;
- Febre no momento da doação;
- Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses;
- Restrição por 48 horas: caso tenha recebido vacina preparada com vírus ou bactérias mortos, toxoide ou recombinantes. Ex.: cólera, poliomielite (Salk), difteria, tétano, febre tifoide (injetável), meningite, coqueluche, pneumococo, gripe;
- Restrição por 2 semanas: após o término do tratamento de infecções bacterianas (como por exemplo amigdalite), após a cura de rubéola e erisipela;
- Restrição por três semanas: após a cura de caxumba ou varicela (catapora);
- Restrição por quatro semanas: caso tenha recebido vacina de vírus ou bactérias vivos ou atenuados. Ex.: poliomielite oral, febre tifoide oral, caxumba, febre amarela, sarampo, BCG, rubéola, varicela (catapora), varíola. Além disso, se recebeu soro antitetânico e após a cura de dengue;
- Restrição por três meses: se foi submetido a apendicectomia, hemorroidectomia, hernioplastia, ressecção de varizes ou amigdalectomia.
- Restrição por seis meses a um ano: se submeteu-se a alguma cirurgia de grande porte como colecistectomia, histerectomia, tireoidectomia, colectomia, esplenectomia pós trauma, nefrectomia. Além disso, após a cura de toxoplasmose comprovada laboratorialmente ou após qualquer exame endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia etc) - se com biópsia, é necessário avaliação do resultado da mesma;
- Restrição por um ano: se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados, enxerto de pele ou de osso; se sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa; se teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa; se teve contato sexual com pessoa que seja profissional do sexo, usuário de drogas endovenosas, que tenha recebido transfusão de sangue ou com HIV/hepatite nos últimos 12 meses; se mora na mesma casa de uma pessoa que tenha hepatite, se fez tatuagem ou piercing (se feito em local sem condições de avaliar a antissepsia: esperar 12 meses após realização; com material descartável e realizado em local adequado: esperar 6 meses após a realização; se efetuado na mucosa oral ou genital: enquanto estiver com o piercing está inapto, tornando-se apto 12 meses depois da retirada do mesmo). Se teve sífilis ou gonorreia e se foi detido por mais de 24 horas.
- Restrição de 5 anos: após cura de tuberculose pulmonar.
Impedimentos definitivos:
- Hepatite após os 11 anos de idade;
- Diabético insulino-dependente;
- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
- Doenças auto-imunes como Tireoidite de Hashimoto ou Lupus;
- Uso de determinados medicamentos (consulte ao doar);
- Uso de drogas ilícitas injetáveis;
- Malária;
- Recebeu enxerto de dura-máter;
- Teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia;
- Tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado;
- Tem problema de coagulação de sangue;
- Teve tuberculose extra-pulmonar.
- Já teve elefantíase, hanseníase, calazar (leishmaniose visceral), brucelose;
- Tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica;
- Foi submetido a gastrectomia total, pneumectomia, esplenectomia não decorrente de trauma, transplante de órgãos ou de medula.
- Hepatite após completar 11 anos: Recusa permanente; Hepatite B ou C depois ou ou antes dos 10 anos de idade: Recusa definitiva; Hepatite causada por Medicamento: apto depois de curado e avaliado clinicamente; Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem;
Intervalos para doação:
- Homens - 60 dias (4 doações nos últimos 12 meses, nomáximo);
- Mulheres - 90 dias (3 doações nos últimos 12 meses, no máximo).
Sim.
O diabetes, principalmente o do tipo 2, está quase sempre relacionado à obesidade e à resistência a insulina, ou seja, a alterações no efeito da insulina sobre as células do corpo.
Esses dois fatores podem levar a irregularidades menstruais e, consequentemente, a algum grau de infertilidade.
Porém, o contrário também é verdade: o ciclo menstrual pode interferir no controle do diabetes. Isso porque, ao longo do ciclo, os níveis de hormônios como estrógeno e progesterona variam. E eles também interferem no funcionamento da insulina.
Sendo assim, pode ocorrer flutuações nos níveis de glicemia, o que pode favorecer ou prejudicar o controle do diabetes ao longo do mês.
Consulte seu endocrinologista e seu ginecologista para saber mais detalhes.
O hipotireoidismo é uma doença da tireoide que caracteriza-se pela pouca produção dos hormônios tireoidianos T3 e T4. Os sintomas podem incluir falta de energia, cansaço, lentidão, sonolência, constipação intestinal, facilidade em se resfriar, pele seca, unhas quebradiças, queda de cabelo, ganho de peso e depressão.
Nas mulheres, o hipotireoidismo pode causar irregularidades na menstruação, diminuindo a fertilidade.
Os sintomas do hipotireoidismo são decorrentes da diminuição do metabolismo causada pela baixa produção dos hormônios da tireoide.
As causas do hipotireoidismo podem estar relacionadas com uma perda gradual da função da tireoide ou com a retirada da glândula após cirurgia.
A Tireoidite de Hashimoto é uma das principais causas de hipotireoidismo na população adulta, sobretudo mulheres. Trata-se de uma doença autoimune, em que os anticorpos do próprio corpo atacam a tireoide, causando uma inflamação crônica na glândula. A tireoide inflamada pode aumentar de volume e ter a sua função prejudicada, levando à baixa produção de hormônios.
O hipotireoidismo se manifesta quando os níveis de hormônios tireoidianos já não são suficientes para manter o metabolismo de forma adequada. Como resultado, todo o organismo funciona de forma mais lenta.
O hipotireoidismo pode surgir em qualquer idade, embora seja mais frequente em mulheres com mais de 40 anos e homens acima de 60 anos de idade.
O diagnóstico do hipotireoidismo é feito através do exame TSH, juntamente com a dosagem dos níveis de hormônios T3 e T4.
Veja também: TSH baixo, o que significa?
Se não tratado, o hipotireoidismo leva ao enfraquecimento do coração, redução dos batimentos cardíacos, provocando falta de ar ao realizar exercícios físicos e inchaços (principalmente nos tornozelos), além de aumentar a pressão arterial e o colesterol.
O diagnóstico da doença pode ser feita pelo clínico geral, médico de família ou endocrinologista.
Saiba mais em:
Os sintomas no caso de disfunção hormonal feminina podem ser diversos, variando principalmente de acordo com qual hormônio está alterado, se está aumentado ou diminuído, ou ainda se existe mais de um hormônio alterado.
Entretanto, podemos citar alguns dos sintomas que mais encontramos na prática médica, são eles:
- Irregularidade nos ciclos menstruais: As alterações hormonais deixam os períodos menstruais irregulares, seja na frequência de ciclos em um mês, ou na quantidade de fluxo sanguíneo durante a menstruação;
- Alterações de humor: Irritabilidade, ansiedade, nervosismo e depressão podem estar relacionados com disfunções hormonais;
- Mudanças na pele e pelos: Oleosidade excessiva, cravos, espinhas, pele ressecada, excesso de pelos ou queda de cabelo importante;
- Infertilidade: Apesar da fertilidade feminina diminuir naturalmente com o passar dos anos, as disfunções hormonais podem dificultar uma gravidez mesmo em mulheres jovens, pois diminuem a capacidade reprodutiva da mulher;
- Alterações ginecológicas: Ressecamento vaginal, diminuição do desejo sexual, dor durante o ato sexual.
Os sintomas da disfunção hormonal feminina manifestam-se sobretudo na TPM (tensão pré-menstrual), na menopausa, gravidez e na síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Se observar algum desses sintomas descritos, consulte um médico ginecologista ou endocrinologista.