Não. O puran T4 não engorda, e também não causa redução de peso em pessoas com os níveis hormonais normais. Inclusive pode causar complicações cardíacas graves se administradas para pessoas sem distúrbios na tireoide.
Sempre que a dose da medicação está acima do necessário, pode causar efeitos deletérios para o organismo como irritabilidade, tremores, alterações cardíacas ou insônia, pelo aumento excessivo do metabolismo. Está associado ainda com elevado risco de perda de massa óssea, aumentando as possibilidades de desenvolver osteopenia/ osteoporose e fraturas, principalmente nas mulheres pós menopausa. Porém esses efeitos desaparecem quando a dose da medicação é ajustada.
O puran T4, ou levotiroxina sódica, é uma substância prescrita como reposição e suplementação em pacientes com níveis insuficientes de hormônio T4, produzido pela tireoide, causando quadro de hipotireoidismo - doença que se caracteriza por redução do metabolismo, aonde observamos sonolência excessiva, lentidão, inchaço, pele seca, unhas quebradiças e depressão.
O medicamento é fundamental para o tratamento da doença e deve ser iniciado tão logo seja confirmado o diagnóstico, evitando a piora ou complicações comuns da doença.
Contudo, tão importante quanto o tratamento correto com a medicação, fazendo uso diariamente, pela manhã, em jejum, para que os alimentos não diminuam sua eficácia, é também fundamental o acompanhamento, avaliação rotineira de doses, efeitos colaterais e esclarecimento de dúvidas.
O médico responsável nesses casos é o endocrinologista, agende uma consulta e mantenha acompanhamento regular.
Pode lhe interessar também:
O diagnóstico do pré-diabetes e do diabetes pode ser feito através dos seguintes exames:
- Exame de glicemia em jejum (pré-diabetes ou diabetes): É o mais utilizado para diagnosticar o diabetes. Nele, a glicose no sangue é medida após um período de jejum de pelo menos 8 horas;
- Teste oral de tolerância à glicose (pré-diabetes ou diabetes): Mede-se a glicose sanguínea após 8 horas de jejum e também 2 horas após a ingestão de um líquido com glicose;
- Teste aleatório de glicose plasmática (diabetes): Este teste analisa a glicose sem considerar a última refeição e o seu resultado é avaliado juntamente com os sintomas do paciente;
- Hemoglobina Glicada (HbA1c): Reflete o histórico da glicemia nos últimos 120 dias e os valores mantêm-se estáveis depois da coleta.
- Glicemia entre 100 mg/dl e 125 mg/dl: Pré-diabetes (propensão para desenvolver diabetes tipo 2);
- Glicemia igual ou superior a 126 mg/dl: Diabetes. O diagnóstico é confirmado após repetição do exame em um outro dia.
Veja também: Quais são os sintomas do pré-diabetes?
Teste Oral de Tolerância à Glicose:- Glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl: Pré-diabetes;
- Glicemia igual ou superior a 200 mg/dl: Diabetes. O diagnóstico é confirmado após repetição do exame num outro dia.
Pode haver diagnóstico de diabetes se a glicemia for igual ou superior a 200 mg/dl e estiver associada a algum dos seguintes sintomas:
- Aumento do volume de urina;
- Sede excessiva;
- Fome excessiva;
- Emagrecimento sem motivo aparente;
- Cansaço;
- Visão turva;
- Feridas que demoram para cicatrizar.
O diagnóstico é confirmado após a realização de um exame de glicemia em jejum ou exame oral de tolerância à glicose, em outro dia.
Hemoglobina Glicada- HbA1c superior a 6,5% (com confirmação posterior) = Diabetes, sendo que a confirmação se torna desnecessária se houver sintomas ou o paciente apresentar glicemia superior a 200 mg/dl;
- HbA1c entre 5,7 e 6,4 %: Risco elevado de desenvolver diabetes.
O diagnóstico do diabetes deve ser feito pelo/a médico/a endocrinologista.
A hiperglicemia raramente leva a sintomas agudamente, embora algumas vezes possa causar turvação visual, aumento da sede, aumento do volume de urina e emagrecimento, porém mais a longo prazo. Um estado hiperglicêmico crônico pode levar a diversas consequências:
- cegueira (sequela da retinopatia diabética);
- infarto do miocárdio e derrame cerebral;
- pé diabético, às vezes com necessidade de amputação do membro;
- impotência sexual;
- insuficiência renal, podendo ser necessária hemodiálise;
- neuropatia.
Quem tem um diagnóstico de diabetes (principal causa de hiperglicemia) deve mudar radicalmente certos hábitos, e por toda a vida, pois a doença não tem cura. Apenas um equilíbrio perfeito entre dieta, exercícios e medicamentos é capaz de manter a glicemia no nível adequado e evitar as temidas complicações.
A hiperglicemia, na fase aguda e naqueles pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1, deverá ser tratada com o uso de insulina. Atualmente, há diversos tipos de insulina, sendo que, é habitualmente utilizada uma insulina "basal", aplicada de uma a três vezes ao dia, associada a bôlus de outro tipo de insulina, de ação mais rápida, antes das refeições.
Os doentes com diabetes do tipo 2 normalmente produzem insulina e a grande maioria continua a produzir pelo resto da vida. Estima-se que apenas 25% desses indivíduos precisam de doses extras.
Por isso, o início do tratamento normalmente consiste em dieta e exercícios. Se necessário, o médico pode prescrever antidiabéticos orais, comprimidos que aumentam a secreção de insulina ou reduzem a resistência à sua ação.
Atualmente há diversos antidiabéticos orais disponíveis, que podem ser associados para um melhor controle da glicemia.
Na gestação, a hiperglicemia é muito perigosa, pois pode causar alterações no feto, tais como: excesso de peso, levando a um parto de risco, problemas respiratórios, hipoglicemia, icterícia e deficiência de cálcio. Na gestação, o controle da hiperglicemia é feito com dieta e atividade física e algumas vezes será necessário o uso de insulina.
Na presença de hiperglicemia, consulte um médico clínico geral ou endocrinologista para seguimento.
Os valores de referência do exame T3 podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
- Até 3 dias de idade: 100 a 740 ng/dL
- 1 a 11 meses de idade: 105 a 245 ng/dL
- 1 a 5 anos: 105 a 269 ng/dL
- 6 a 10 anos: 94 a 241 ng/dL
- 11 a 15 anos: 82 a 213 ng/dL
- 16 a 20 anos: 80 a 210 ng/dL
- 20 a 50 anos: 70 a 204 ng/dL
- 50 a 90 anos: 40 a 181 ng/dL
O exame T3 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireóide, conhecido como tri-iodotironina.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
O nanismo é o nome usado para os casos de baixa estatura grave. A condição é melhor observada sobretudo a partir dos 2 anos de idade, quando a criança interrompe o crescimento e desenvolvimento da estatura, esperado para a idade, embora alguns casos possam ser diagnosticados ainda no pré-natal, através de ultrassonografias.
O diagnóstico de nanismo se baseia em gráficos com medidas estipuladas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com a idade e peso. Podem ser necessários também exames de imagem, como RX, para analisar os ossos longos e exames de sangue, para dosagem de hormônios específicos para o crescimento.
Em média, os homens com nanismo alcançam no máximo a altura de 1,45 m, enquanto as mulheres medem menos de 1,40 m.
Quais são as causas do nanismo:Existem várias causas para o nanismo, sendo a mais comum, a Acondroplasia, o tipo de nanismo originado por mutação genética, que pode ser hereditário, porém a grande maioria dos casos é esporádico, ou seja, é o primeiro caso na família. Apenas 10% dos casos são transmitidos pelos pais.
As demais causas podem ser divididas em:
-
Doença genética (hereditária ou aleatória)
- Nanismo hipofisário (proporcional);
- Acondroplasia (Nanismo desproporcional);
-
Distúrbio nutricional, fase pré-natal;
- Má alimentação materna, levando a carência nutricional durante a gestação,
- Complicações durante a gestação, como a insuficiência placentária, doenças infecciosas, uso de drogas ilícitas ou bebidas alcoólicas, que prejudicam a nutrição do bebê;
-
Complicações no pós-parto;
- Problemas sociais, culturais ou socioeconômicos;
- Doenças crônicas, como doenças da tireoide ou renal.
O nanismo hipofisário, também chamado de nanismo proporcional, tem como causa a deficiência na produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise, também chamada de glândula pituitária. Essa deficiência pode ou não ter origem genética ou hereditária. Nesses casos, o tratamento precoce costuma evoluir com resposta satisfatória, pela reposição do hormônio GH.
O nanismo causado por deficiência nutricional ou causas secundárias, como doenças específicas, variam de tratamento e resultados, de acordo com a causa e tempo de exposição.
Portanto, para todos os casos existe uma opção de tratamento, que necessita de uma equipe multidisciplinar, com objetivo de melhor desenvolvimento e resposta.
Os especialistas responsáveis pelo diagnóstico e acompanhamento dos casos de nanismo são médicos/as endocrinologista e ortopedista.
Não, pré-diabetes nem sempre evolui para diabetes. O paciente pode inclusive permanecer nessa situação a vida toda e não chegar a desenvolver diabetes.
O pré-diabetes é um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes tipo 2 e indica que a pessoa tem um risco elevado de desenvolver diabetes, o que pode acontecer a qualquer momento.
Não existe um tempo determinado para o pré-diabetes evoluir para diabetes. A evolução vai depender de um tratamento adequado e também de fatores como a genética e a idade. Há casos em que, mesmo tomando todos os cuidados, o paciente acaba desenvolvendo diabetes.
O importante é detectar e tratar o pré-diabetes o mais cedo possível. O tratamento inclui:
-
Mudanças no estilo de vida - reduzem em até 40% o risco do pré-diabetes evoluir para diabetes:
- Dieta adequada;
- Perda de peso;
- Exercício físico regular;
- Medicamento (metformina) - reduz em 20% o risco do pré-diabetes evoluir para diabetes.
Embora nem sempre a medicação esteja indicada, para pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 35, a metformina tem se mostrado bastante eficaz no tratamento.
O pré-diabetes é uma condição séria que deve ser tratada, não só para prevenir a evolução para o diabetes mas também para evitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Cabe ao médico endocrinologista avaliar a condição do paciente e prescrever o tratamento mais adequado.
Saiba mais em: Quais são os sintomas do pré-diabetes?
Sim, pessoas com diabetes podem beber bebida alcoólica, desde que seja com moderação e com muito atenção para que não se aumente o risco de hipoglicemia (diminuição do açúcar no sangue).
A Sociedade Americana de Diabetes recomenda que o consumo diário não ultrapasse 1 dose (1 copo de vinho ou 1 cerveja, por exemplo) para as mulheres e 2 doses para os homens.
O álcool afeta os níveis de glicose no sangue, porque dificulta a regulação pelo fígado da quantidade de açúcar no sangue. Isso ocorre porque quando se ingere álcool o fígado fica mais ocupado com a metabolização do álcool e não consegue regular a glicose paralelamente. Esse processo aumenta o risco de hipoglicemia.
Por isso, se for beber, o paciente diabético deve seguir as seguintes orientações:
- Não beber álcool com o estômago vazio;
- Não beber se o nível de glicose no sangue estiver baixo (o consumo de álcool é permitido se a glicemia estiver entre 100 e 140 mg/dL);
- Beber lentamente e não ultrapassar a quantidade máxima diária;
- Beber sempre água quando estiver bebendo álcool, para manter a hidratação;
- Como os sintomas de hipoglicemia e embriagues são muito parecidos, é importante nunca ultrapassar o limite máximo de bebida.
Essas recomendações servem tanto para aqueles pacientes diabéticos com Diabetes tipo 1 ou Diabetes tipo 2 que façam uso de insulina ou não.
Se é diabético e pretende consumir bebida alcoólica, fale com o seu médico de família, clínico geral ou endocrinologista para maiores esclarecimentos.
Também podem lhe interessar:
Que cuidados com a alimentação deve ter uma pessoa com diabetes?
O exame T3 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireoide, conhecido como tri-iodotironina.
É um exame útil na avaliação da função tireoidiana. Em condições normais, o T3 representa cerca de 5% dos hormônios da tireoide que estão no plasma sanguíneo. Apesar de estar em baixas concentrações, o T3 tem uma atividade metabólica intrínseca mais elevada, assim como uma taxa de síntese e degradação mais rápidas e maior volume de distribuição que o T4.
Existem algumas indicações para a solicitação deste exame: pessoas com TSH (o hormônio que estimula a produção de T3 e T4) diminuído e T4 total ou livre nos valores de referência. O teste é muito importante para identificar o hipertireoidismo, particularmente a tireotoxicose.
Os níveis séricos de T3 estão reduzidos no caso de doenças crônicas não tireoidianas e são influenciados pela condição nutricional de cada indivíduo.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.