O cisto de Naboth é um pequeno cisto que se forma na superfície do colo do útero pela obstrução das glândulas de Naboth ali localizadas. Podem aparecer como um cisto único ou através de um agrupamento de vários pequenos cistos.
Estes cistos não representam nenhum perigo a saúde das mulheres, mas podem indicar que houve uma infecção prévia que levou a formação do cisto.
Qual a causa do cisto de Naboth?Estas glândulas mucosas podem ficar cheias de secreção devido ao bloqueio no ducto, que ocorre pela proliferação de células semelhantes às da pele, em virtude de infecção do colo uterino.
Os cistos de Naboth ocorrem mais em mulheres em idade reprodutiva, sobretudo naquelas que já foram mães.
Não existe nenhuma forma de prevenção conhecida.
Quais os sintomas do cisto de Naboth?Geralmente, os cistos de Naboth são assintomáticos. Em algumas situações podem causar dor, desconforto ou a sensação de que se tem "algo na vagina", principalmente se o cisto for de grandes dimensões.
Ocasionalmente, a mulher não apresenta sintomas e o diagnóstico é feito no exame ginecológico de rotina.
Em alguns (raros) casos, pode ser necessário fazer-se um exame colposcópico para que se distingam os cistos de Naboth de lesões cervicais de outros tipos.
Qual o tratamento para o cisto de Naboth?Em muitos casos, não é necessário nenhum tratamento específico para o cisto de Naboth, já que os estes cistos raramente causam sintomas. No entanto, os cistos podem ou não desaparecer espontaneamente.
Quando causam sintomas como dor ou sensação de plenitude na vagina, causando incomodo, pode ser drenado ou totalmente retirado. Podem ser removidos por eletrocauterização, uma das técnicas mais usadas, e que pode ser realizada no consultório médico.
Caso tenha mais dúvidas sobre o cisto de Naboth, consulte o seu ginecologista.
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Referências bibliográficas:
Benign cervical lesions and congenital anomalies of the cervix. Uptodate. 2021
Não existe um intervalo de tempo recomendado para ficar deitada quando se usa uma pomada ginecológica. No entanto, é indicado fazer a aplicação da pomada à noite, antes de dormir, para garantir que ficará agindo no canal vaginal durante o período de sono.
Aconselha-se a aplicação da pomada ginecológica na posição horizontal (deitada, de barriga para cima) e com as pernas dobradas e um pouco afastadas. Assim, fica mais fácil e confortável para introduzir o aplicador.
Utilize o medicamento até o fim do tratamento, pelo período indicado pelo médico. Se tiver alguma reação, como coceira, fale com o médico antes de pensar em parar de usar.
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Referências:
Gyno-Icaden. Bula do medicamento.
Gino-Canesten. Bula do medicamento.
Trivagel-N. Bula do medicamento.
Para aliviar a dor no seio durante a gravidez, a gestante deve usar sutiãs adequados e mais confortáveis, feitos com tecidos macios, que tenham alças largas e apoio nas costas. Também é importante que o sutiã não tenha nenhuma armação de ferro, sustente bem a mama e tenha um tamanho ajustável.
Aplicar compressas de água morna nos seios também ajudam a amenizar a dor e o desconforto durante a gestação. Hidratantes com elastina e colágeno na composição podem auxiliar no alívio do incômodo, embora não sejam capazes de acabar com a dor.
Na hora do banho, a mulher deve lavar os seios com sabonete neutro, com movimentos circulares e delicados no sentido dos ponteiros do relógio.
No início da gravidez, é normal os seios ficarem mais sensíveis e doloridos devido às alterações hormonais. O aumento do volume da mama também pode causar algum desconforto e provocar dor.
Para maiores informações sobre como aliviar a dor no seio durante a gravidez, fale durante as consultas com o/a médico/a que está acompanhando seu pré-natal.
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Candidíase é a infecção causada por um fungo, geralmente a Candida albicans, que pode ocorrer em várias regiões do corpo como boca (também conhecida por monilíase oral), esôfago, vagina, vulva e pele.
O fungo está presente normalmente no corpo sem causar algum problema ou sintoma. Porém, em algumas situações, como a gestação, períodos de muito estresse, queda da imunidade ou o uso de antibióticos, a quantidade desse fungo pode sofrer um aumento, causando a infecção. Pessoas com diabetes mellitus também têm maior risco para a candidíase.
A candidíase é o nome pelo qual é mais conhecida a infecção na vulva e vagina causada pela cândida. Os seus sintomas são: corrimento claro, esbranquiçado e sem cheiro, dor e ardência para urinar, coceira intensa na vagina e nas regiões próximas a ela, dor e ardência na relação sexual.
O seu tratamento baseia-se no uso de medicamentos antifúngicos por via oral e/ou vaginal. Caso o parceiro apresente sinais e sintomas como vermelhidão e coceira no pênis (glande), ele também deve ser avaliado pelo médico para um possível tratamento.
O ginecologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar pacientes com candidíase. No caso de suspeita de candidíase no homem, o urologista poderá ser consultado.
Saiba mais em:
Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros
A adenomiose pode sim, ter cura, o tratamento definitivo, quando indicado, é através da remoção cirúrgica do útero - histerectomia, ou com a chegada da menopausa. Entretanto, existem tratamentos menos agressivos para controle dos sintomas, até a necessidade desta opção.
O tratamento da adenomiose pode ser feito com hormônios (anticoncepcionais, DIU, implantes subcutâneos) ou cirurgia. Pode incluir:
- Medicamentos hormonais, como os anticoncepcionais com progesterona;
- Anti-inflamatórios não esteroides (AINE);
- Analgésicos;
- Dispositivo Intrauterino (DIU) de levonorgestrel;
- Anel vaginal;
- Implantes subcutâneos;
- Cirurgia para remoção do nódulo, em casos de adenomiose localizada;
- Cirurgia para retirar o útero (histerectomia total).
O tratamento não cirúrgico da adenomiose tem como objetivo amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da mulher, além de permitir uma gravidez desejada. Esses métodos visam conter ou diminuir o(a):
- Sangramento;
- Cólica menstrual;
- Dor pélvica;
- Tamanho do útero, que está aumentado na adenomiose.
Porém, apesar de ser uma alternativa a tratamentos radicais como a retirada total do útero, o tratamento clínico da adenomiose é limitado devido aos efeitos colaterais, além de que os sintomas reaparecem com a interrupção do tratamento.
Uma boa opção de tratamento não cirúrgico é o uso do anel vaginal, quando tolerável, pelas seguintes vantagens:
- Método seguro e confiável;
- Não precisa ser inserido diariamente;
- Liberta uma quantidade constante de hormônio;
- Provoca menos efeitos colaterais;
- Não altera o peso corporal;
- Discreto e fácil de usar.
Fale com seu/sua médico/a ginecologista para maiores esclarecimentos quanto às indicações, vantagens e desvantagens de todas as formas de tratamento para a adenomiose.
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Quem tem adenomiose pode engravidar?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Não há evidência de que a endometriose possa causar câncer. Além disso, a incidência de câncer não parece ser maior em mulheres com endometriose do que nas mulheres da população em geral.
No entanto, observa-se que alguns tipo de câncer de ovário são ligeiramente mais frequentes em mulheres com endometriose, por isso muitas vezes pensa-se que a endometriose causaria ou se transformaria em câncer, mas na verdade ainda não se sabe qual é a relação exata entre endometriose e o risco de câncer.
É importante salientar que a endometriose é uma doença benigna e a sua associação com o desenvolvimento de câncer depende de outros fatores, como predisposição genética e fatores ambientais.
Os casos de câncer ovariano relacionados à endometriose costumam se manifestar ainda nas fases iniciais, com lesões de baixo grau e com maiores chances de cura, quando comparados com os casos não associados à endometriose.
A endometriose profunda caracteriza-se pela presença de lesões de endometriose com mais de 5 mm de profundidade.
Saiba mais em: O que é endometriose profunda e quais os sintomas?
Normalmente essas lesões surgem na forma de nódulos e podem acometer qualquer órgão pélvico, sobretudo os ligamentos uterinos, vagina, intestino e bexiga.
Para mais esclarecimentos sobre a endometriose consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.
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Não necessariamente, usar sabonete íntimo todos os dias pode fazer mal se o seu uso for excessivo ou ainda se for usado na parte interna da vulva e da vagina.
O uso rotineiro desses sabonetes é questionado por ginecologistas, que preocupam-se com a possibilidade de irritações e alergias, pois quanto mais se altera o habitat da flora vulvar e vaginal, maior é o risco de infecções e inflamações.
Porém, os poucos estudos que existem sobre o assunto indicam que os sabonetes íntimos não interferem de forma considerável nos agentes microbianos da vulva e da vagina e são pouco alergênicos e irritativos.
De qualquer forma, importante é saber usar corretamente o sabonete íntimo. Na hora do banho, a mulher deve evitar aplicar o sabonete diretamente sobre a vulva, deve colocar uma pequena quantidade nas mãos e depois esfregar levemente sobre a pele e enxaguar bem. O sabonete é aplicado apenas na parte externa do genital.
A região interna da vulva que é composta por mucosa deve ser lavada apenas com água, a mulher pode esfregar a região com os dedos para limpar, mas não precisa aplicar nenhum sabonete nesse local.
Não é recomendado fazer duchas vaginais para lavar a parte interna, pois elas podem alterar o pH vaginal e prejudicar as defesas naturais da região.
A vantagem do sabonete íntimo em relação aos sabonetes comuns é que os íntimos têm pH ácido e limpam a região sem agredir a proteção local, enquanto que os comuns têm pH alcalino, podendo tornar as condições desfavoráveis para o desenvolvimento das bactérias que protegem a vulva. No entanto, evite produtos com perfumes.
Na dúvida consulte o seu ginecologista ou médico de família para avaliar os riscos e os benefícios quanto ao uso diário de sabonete íntimo para cada mulher, levando em consideração a flora vaginal, a expectativa da mulher e os eventuais efeitos colaterais.
Leia também: Sabonete íntimo para mulher pode ser usado para o homem?
O ideal neste caso seria procurar uma sub-especialidade da Ginecologia, chamada Mastologia. O médico Mastologista é o mais indicado para seu caso. O tratamento (remédio ou cirurgia vai depender basicamente da causa (o que deixou uma mama maior que a outra), mas geralmente é cirurgia. O restante (preço e tempo de recuperação) é o médico que vai operar que vai te responder essas questões.