O anticoncepcional Adoless® possui alguns efeitos colaterais, que estão listados abaixo:
- sangramento desregulado (escapes);
- ausência de sangramento (menstruação) na pausa;
- tromboses;
- aumento da pressão arterial;
- desconforto da córnea, quando em uso de lentes de contato;
- agravamento de endometriose;
- propensão a contrair infecções vaginais, como a candidíase, por conta da redução da imunidade no corpo;
- sensibilidade, dor, aumento e secreção nas mamas;
- náusea, vômito;
- cefaleia, enxaqueca;
- alterações do humor;
- retenção de líquidos;
- redução da tolerância à glicose;
- alteração do peso corporal (usualmente aumento de peso);
- irritação na pele;
- manchas escuras no rosto (melasma);
- adenoma hepático;
- icterícia colestática;
- exacerbação de estado epiléptico.
É importante frisar que estes efeitos colaterais não ocorrem na maior parte das pacientes. O anticoncepcional deve ser prescrito pelo médico ginecologista.
Sim, ovários policísticos podem causar queda de cabelo devido ao excesso de testosterona no organismo da mulher. Além de fazer cair cabelo, a testosterona também é responsável por alguns dos principais sinais e sintomas da síndrome dos ovários policísticos, como:
- Excesso de pelos no corpo;
- Crescimento anormal de pelos no peito, abdômen, queixo e rosto;
- Aumento da oleosidade da pele, com aparecimento de cravos e espinhas;
- Aumento do peso;
- Manchas na pele, sobretudo nas axilas e atrás do pescoço.
Outros sinais e sintomas da síndrome dos ovários policísticos incluem:
- Ciclo menstrual irregular;
- Ausência de menstruação;
- Aumento do tamanho do ovário;
- Infertilidade.
No entanto, é importante dizer que nem todas as mulheres com ovários policísticos irão apresentar queda de cabelo ou todos esses sinais e sintomas.
Para resolver a queda de cabelo é preciso tratar os ovários policísticos, que são a causa do problema. O tratamento pode incluir:
- Dieta rica em legumes, verduras e frutas, com pouca gordura, açúcar e sódio;
- Exercícios físicos regulares;
- Medicamentos para equilíbrio hormonal, como anticoncepcionais;
- Medicamentos para combater a resistência à insulina.
Saiba mais em: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
Além disso, o tratamento da queda de cabelo também pode ser realizado com medicamentos tópicos e lasers que estimulam o crescimento dos fios.
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos é da responsabilidade do/a médico/a ginecologista. Para maiores informações sobre a queda de cabelo e os tratamentos disponíveis, você pode consultar também o/a médico/a dermatologista.
Também pode lhe interessar: Quais os problemas que causam queda de cabelo?
Os sintomas no caso de disfunção hormonal feminina podem ser diversos, variando principalmente de acordo com qual hormônio está alterado, se está aumentado ou diminuído, ou ainda se existe mais de um hormônio alterado.
Entretanto, podemos citar alguns dos sintomas que mais encontramos na prática médica, são eles:
- Irregularidade nos ciclos menstruais: As alterações hormonais deixam os períodos menstruais irregulares, seja na frequência de ciclos em um mês, ou na quantidade de fluxo sanguíneo durante a menstruação;
- Alterações de humor: Irritabilidade, ansiedade, nervosismo e depressão podem estar relacionados com disfunções hormonais;
- Mudanças na pele e pelos: Oleosidade excessiva, cravos, espinhas, pele ressecada, excesso de pelos ou queda de cabelo importante;
- Infertilidade: Apesar da fertilidade feminina diminuir naturalmente com o passar dos anos, as disfunções hormonais podem dificultar uma gravidez mesmo em mulheres jovens, pois diminuem a capacidade reprodutiva da mulher;
- Alterações ginecológicas: Ressecamento vaginal, diminuição do desejo sexual, dor durante o ato sexual.
Os sintomas da disfunção hormonal feminina manifestam-se sobretudo na TPM (tensão pré-menstrual), na menopausa, gravidez e na síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Se observar algum desses sintomas descritos, consulte um médico ginecologista ou endocrinologista.
Depende. No caso da pausa de 7 dias entre as cartelas de anticoncepcional, a resposta é não, não acontece a ovulação, porque não houve pico hormonal para preparar e expelir o óvulo. Os dias de pausa inclusive são os dias da descamação do endométrio, ou seja, a menstruação, exatamente por não ter havido ovulação e tampouco fecundação.
Mas, caso esteja falando de uma pausa mais longa, quando interrompe o uso do anticoncepcional por um tempo, a resposta é sim, no mês seguinte, dependendo do organismo de cada mulher, pode voltar a ovular. O ciclo menstrual pode se reorganizar em tempo variado, independente de quanto tempo fez uso do medicamento, depende mesmo de cada organismo.
Como os anticoncepcionais agem no organismo?Os anticoncepcionais orais agem no organismo principalmente de três maneiras:
- Bloqueando o eixo hipotálamo hipofisário, o que gera a inibição dos picos hormonais de FSH e LH. Com isso, os folículos ovarianos não amadurecem, não produzem estrogênio e não ocorre a ovulação;
- Promovendo mudanças na composição do muco cervical, que dificulta a ascensão dos espermatozoides;
- Alterando o PH vaginal, mais uma vez dificultando a mobilidade dos espermatozoides;
- Reduzindo o estímulo endometrial, causando hipotrofia/atrofia da parede; e por fim
- Ocorrem alterações no transporte ovular pelas trompas.
Por todo o descrito, no caso da pausa de 7 dias entre as cartelas, conforme recomendado na maioria das pílulas anticoncepcionais orais, não há possibilidade de ovulação. A não ser que o uso da pílula esteja incorreto.
Para mais esclarecimentos, procure seu médico ginecologista.
Posso engravidar na pausa do anticoncepcional?
Dúvidas sobre anticoncepcional
Muco cervical: o que indica nas diferentes fases do ciclo menstrual?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Depende. A osteoporose pode ter cura se for causada por doenças tratáveis. Quando for decorrente do envelhecimento natural, ou pós menopausa, a osteoporose já estabelecida não pode ser revertida, mas existem métodos para controle e retardo na evolução da doença.
A melhor forma de tratamento, na verdade, é a prevenção.
O tratamento para a osteoporose já estabelecida, consiste em:
- Uso de medicamentos, tanto para interromper a absorção do material ósseo, quanto para estimular a formação de massa óssea, sendo a base principal do tratamento;
- Realização de atividade física supervisionada por educador físico ou fisioterapeuta regularmente;
- Alimentação adequada, com aumento do consumo de cálcio;
- Suplementação, quando necessário, com cálcio, na forma de carbonato ou citrato de cálcio, bem como de vitamina D3.
Os medicamentos usados para tratar a osteoporose incluem bifosfonatos, como alendronato e risedronato, ou outras medicações, como raloxifeno, ranelato de estrôncio ou teriparatida.
Contudo, vale ressaltar a importância dos suplementos de cálcio e vitamina D no tratamento da osteoporose, principalmente quando a pessoa não consome a quantidade necessária de cálcio através da alimentação.
O tratamento da osteoporose pode incluir ainda a terapia de reposição hormonal, conforme indicação médica, que reduz muito o risco de fraturas, embora seja preciso a avaliação dos riscos e benefícios para cada caso.
O que é osteoporose?A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela redução da massa óssea e pela deterioração do osso, o que aumento o risco de fraturas. Essas fraturas decorrentes da osteoporose afetam sobretudo as mulheres após a menopausa e os idosos, mas também acometem os homens.
O osso comprometido por osteoporose se torna frágil, possibilitando fraturas por situações simples, como pequenos traumatismos, muitas vezes por quedas da própria altura.
A osteoporose é mais comum em mulheres após a menopausa e em homens e mulheres com mais de 65 anos. Contudo, existem fatores de risco que aumentam as chances da pessoa desenvolver a doença.
Dentre os fatores de risco estão:
- Ser mulher;
- Idade superior a 65 anos;
- Baixa estatura;
- Raça branca;
- Magreza excessiva;
- Dieta pobre em cálcio;
- Consumo excessivo de álcool;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Hipertireoidismo;
- Consumo de certos medicamentos, como cortisona;
- Imobilização prolongada;
- Menopausa precoce.
Em geral, a osteoporose não apresenta sintomas, até a ocorrência de fraturas devido a traumatismos leves, principalmente nas vértebras, no quadril e no punho.
Em alguns casos, a osteoporose pode se manifestar pelo aparecimento de alterações no corpo, como a perda de mais de 2,5 cm de altura e o aparecimento de “corcunda”.
A osteoporose também pode se manifestar com fortes dores nas costas, que começam de forma súbita e inexplicável.
O exame de densitometria óssea é o exame padrão-ouro para diagnosticar a osteoporose, pois permite avaliar a densidade de mineral no osso. O exame não causa dor, é rápido e a dose de radiação usada é bem mais baixa que a usada num raio-x de tórax, por exemplo.
A densitometria óssea é indicada para mulheres a partir dos 65 anos e homens após os 70 anos de idade. Quando há fatores de risco envolvidos, o exame é indicado para homens e mulheres a partir dos 50 anos de idade.
Como prevenir a osteoporose?É importante fazer a prevenção da osteoporose desde a infância, pois a quantidade de massa óssea tem seu pico estabelecido entre os 20-30 anos, idade a partir da qual a quantidade de massa óssea só diminui com o tempo.
Para isso, é essencial fazer 3 coisas muito importantes:
- Ingerir cálcio (através de leite e derivados);
- Tomar sol para fixar a vitamina D no organismo (10 a 15 minutos no horário do almoço, sem protetor solar, 3x por semana);
- Fazer exercícios físicos regularmente.
O tratamento da osteoporose é da responsabilidade do médico reumatologista, ortopedista e ginecologista, no caso das mulheres.
Saiba mais em:
O sangramento vaginal fora do período menstrual pode acontecer por diversas situações, desde um problema externo, como presença de inflamação ou infecção vaginal, pequenos traumatismos, problemas hormonais ou um problema uterino, considerado "sangramento uterino anormal".
Entretanto, para definir esse diagnóstico, é preciso mais informações e um exame médico geral e ginecológico. Fale com seu médico ginecologista.
Não deixa de investigar, porque embora a causa mais comum seja vaginose bacteriana ou apenas um traumatismo local, pode também representar um sintoma inicial de uma doença mais grave, como o câncer de colo de útero, doença tão comum na nossa população, que quando diagnosticada precocemente tem maior possibilidade de cura.
A própria vaginose bacteriana, quando não tratada adequadamente, pode evoluir com complicações e sequelas, como a infertilidade.
Causas de sangramento vaginalAs causas de sangramento de curta duração no meio do ciclo, está muito associada a pequenos traumas, alterações hormonais e sangramento de escape, porém existem muitas outras causas que através de um exame médico já serão suspeitadas. Com a suspeita clínica, o especialista poderá pedir exames que confirmem seu diagnóstico, e quando necessário, iniciar o tratamento adequado.
Portanto, tudo terá início na consulta médica.
Podemos citar como causas possíveis de sangramento vaginal:
- Vaginose bacteriana
- Candidíase
- Pequenos traumatismos (durante relação)
- Sangramento de escape (comum no meio do ciclo)
- Uso regular de duchas higiênicas
- Uso de produtos de higiene íntima
- Disfunção hormonal
- Pólipo uterino
- Gravidez
- Tumor de colo de útero
O médico ginecologista é o especialista nesse assunto. Agende uma consulta para avaliação e conduta.
Sangrar durante a relação, é normal?
Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?
Não há estudos que comprovem que o uso da pílula do dia seguinte engorda. Portanto, a resposta é não. A pílula do dia seguinte não engorda.
Por ser administrada em dose única ou em duas doses, o primeiro comprimido nas primeiras 24 horas e o segundo, 48 horas após a relação sexual desprotegida, a pílula do dia seguinte é usada por um período muito curto de tempo para provocar o aumento do peso.
Entretanto, é possível que você se sinta inchada devido à dosagem alta de hormônio.
A pílula do dia seguinte pode causar sensação de inchaçoAs pílulas do dia seguinte com alta dose de progesterona podem provocar a retenção de líquidos no corpo e causar a sensação de inchaço ou mesmo de ganho de peso. No entanto, este é um efeito passageiro que cessa espontaneamente, sem precisar usar qualquer medicamento e não tem relação com o aumento do peso corporal.
Se você se sentir inchada, aumente a ingestão de água para ajudar o corpo a eliminar os líquidos acumulados pelo uso da pílula do dia seguinte.
Efeitos colaterais da pílula do dia seguinteGeralmente, a pílula do dia seguinte é bem tolerada pelo organismo. Algumas mulheres podem sentir alguns efeitos colaterais, dentre os quais os mais comuns são:
- Náuseas e/ou vômitos,
- Tontura,
- Cansaço,
- Dor de cabeça,
- Diarreia,
- Sangramento de escape e
- Aumento da sensibilidade dos seios.
Lembre-se que pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como anticoncepcional de rotina e deve ser usada apenas uma vez a cada mês. Além disso, ela não protege contra infecções sexualmente transmissíveis, o que indica uso de camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais.
Converse com o seu médico de família ou ginecologista para escolherem juntos o método contraceptivo mais adequado.
Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler:
Como tomar a pílula do dia seguinte?
Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
Pílula do dia seguinte dose única pode falhar?
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não é indicado trocar de anticoncepcional sem ir ao/à ginecologista para não colocar a sua saúde em risco ou ter uma gravidez inesperada. Existe uma grande variedade de pílulas anticoncepcionais e o seu organismo pode reagir de forma diferente a cada uma delas.
A indicação do medicamento ideal para cada mulher é muito importante, uma vez que alguns anticoncepcionais aumentam o risco de AVC (derrame), infarto, parada cardíaca e trombose.
Isso porque o anticoncepcional pode deixar o sangue mais espesso, o que aumenta o risco de formação de coágulos.
Na hora de escolher a medicação, o médico leva em consideração possíveis fatores de risco, como problemas cardíacos, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes e obesidade, pois nesses casos o risco de ataque cardíaco é ainda maior.
Portanto, cabe ao/à ginecologista ou médico/a de família ou ainda ao/à clínico/a geral identificar a pílula com menos efeitos colaterais e que ofereça menos riscos à paciente, bem como orientar a forma correta de fazer a troca do anticoncepcional.
Leia também:
Posso mudar de anticoncepcional antes de terminar a cartela?