Não por causa da Benzetacil. A injeção de Benzetacil é segura para ser usada na gestação. Ela em si não acarreta risco ao bebê. Por vezes, a infecção ou patologia que ela está tratando pode acarretar risco ao bebê a depender da evolução, do tempo de diagnóstico, tempo de tratamento e outras situações clínicas da paciente.
Benzetacil é um antibiótico da família da penicilina bastante usado no combate a algumas doenças, como amigdalite bacteriana comunitária (dor de garganta adquirida fora do ambiente hospitalar), infecções respiratórias e de pele, sífilis, tratamento de longo prazo para prevenção da febre reumática, entre outras.
A Benzetacil pode ser usada na gravidez, desde que tenha a devida indicação do/a médico/a e receita médica adequada. O medicamento não faz mal para o bebê e não causa abortos. Sabe-se que as penicilinas atravessam rapidamente a placenta, embora não sejam conhecidos os efeitos para o feto, caso existam.
Apesar de ser considerada segura para o uso durante a gravidez, a Benzetacil deve ser utilizada apenas quando for necessária, segundo o devido critério médico.
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Após a cerclagem uterina é necessário permanecer em repouso relativo durante 30 dias e não ter relações sexuais durante esse período. O repouso relativo significa que a gestante pode voltar a trabalhar e realizar tarefas simples, mas deve evitar esforços como fazer exercício físico e levantar peso.
A recuperação após a realização da cerclagem costuma ser rápida. Antes de voltar para casa, a gestante precisa ficar internada durante 24 horas em observação devido ao risco de contrações uterinas e infecção no local dos pontos.
Algumas mulheres conseguem voltar ao trabalho em 3 a 5 dias, embora outras tenham que permanecer em repouso durante longos períodos até ao final da gravidez e em abstinência sexual.
Mesmo com a cerclagem uterina já feita, é prescrito um hormônio vaginal para impedir uma nova dilatação do colo uterino.
A remoção da cerclagem é feita na 36ª semana de gestação. Em caso de ruptura das membranas amnióticas (rompimento da bolsa), a sutura deve ser retirada imediatamente. Se o rompimento ocorrer entre a 24ª e a 32ª semana de gravidez, é preciso esperar 48 horas para que o corticoide amadureça o pulmão do bebê.
Os principais riscos da cerclagem uterina são a ocorrência de infecções e o rompimento da membrana do saco amniótico que envolve o bebê, o que poderia provocar um aborto.
O/a médico/a obstetra é o/a responsável pela realização da cerclagem uterina e pelo acompanhamento após o procedimento.
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Herpes genital na gravidez é perigoso, pois existe o risco do bebê ser contaminado no momento do parto e desenvolver herpes neonatal, que pode causar encefalite (infecção no cérebro) e provocar sérios danos no sistema nervoso do bebê, com retardo mental e até levar à morte. Além de herpes neonatal, há ainda um risco maior de aborto espontâneo, nascimento prematuro e herpes congênito.
Quando o herpes genital na gravidez é perigoso?Mãe infectada pelo herpes na fase inicial da gestação.Qualquer infecção no início da gravidez pode provocar abortamentos, pois o corpo libera substâncias (prostaglandinas) que podem provocar contrações uterinas.
Contudo, se a mulher contraiu o vírus Herpes simplex antes de engravidar, o seu organismo já teve tempo para desenvolver anticorpos contra a doença e, consequentemente, o bebê ficará naturalmente protegido.
Leia também: Quem tem herpes pode engravidar?
Mãe infectada pelo vírus no último trimestre de gravidezÉ provável que não tenha tempo para desenvolver anticorpos antes do parto. O risco de herpes neonatal é maior quando a mãe adquire herpes genital no final da gravidez. Isso porque o seu corpo ainda não produziu anticorpos suficientes e o bebê deixa de ter a sua proteção natural ao nascer.
Nascimento muito prematuro do bebê (antes de 32 semanas)Os bebês que nascem muito antes do tempo ainda não possuem todos os anticorpos e podem ser contaminados no momento do parto se a mãe estiver com uma crise de herpes genital.
Como tratar herpes na gravidez?O tratamento do herpes genital na gravidez pode ser feito com aciclovir em qualquer fase da gestação, mesmo durante a amamentação. O uso de aciclovir também reduz a necessidade de se fazer uma cesariana, já que controla o aparecimento das lesões. No entanto, o medicamento não é capaz de diminuir os riscos de transmissão da mãe para o feto ou bebê. O tratamento com aciclovir está aprovado, desde o primeiro trimestre, embora estudos demonstrem que a partir da 36ª semana de gestação, apresenta melhores resultados na redução de surtos e na necessidade de partos via cesariana. O aciclovir 400 mg ou 5 mg por dia geralmente é a dose recomendada, sendo geralmente administrada de 8 em 8 horas, por via intravenosa durante 7 a 10 dias.
Sem tratamento adequado, o herpes neonatal pode provocar a morte em mais da metade dos casos. Das crianças que sobrevivem, muitas apresentam grandes chances de terem doenças oculares.
É possível curar o herpes genital antes ou durante a gravidez?Herpes genital ou labial não tem cura. O tratamento durante a gravidez depende da avaliação do médico e nem sempre é necessário. Em alguns casos, são indicadas pomadas antivirais para aliviar os sintomas.
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Existem medicamentos que podem ser usados para tentar diminuir o risco de transmissão do herpes da mãe para o feto, mas não são garantidos.
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Quais são os principais sintomas do herpes genital?
Qual o tratamento para herpes genital?
Informe o seu médico obstetra se você tem herpes genital ou contrair o vírus durante a gravidez e nunca tome medicamentos sem orientação médica.
Sim, sífilis congênita tem cura e o tratamento é feito com penicilina. Muitas vezes, o bebê precisa ficar internado por tempo prolongado para o rastreio de possíveis complicações. Além disso, a criança deve ser acompanhada até completar 18 meses para garantir que o tratamento foi concluído e a sífilis não deixou sequelas.
A dosagem da medicação e a duração do tratamento irão depender do tratamento prévio realizado pela mãe da criança.
O bebê também é submetido a diversas intervenções, como coletas de sangue, avaliações neurológica, oftalmológica e auditiva, bem como raio-x de ossos longos. A presença de alterações clínicas, radiológicas e sorológicas na criança também irá orientar o tratamento.
Durante e após o tratamento, é importante a realização do seguimento com as consultas programadas e exames de rotina.
A sífilis congênita pode causar diversas complicações, como parto prematuro, malformações fetais, morte ao nascimento, baixo peso ao nascer, sequelas neurológicas, entre outras.
Contudo, quando o tratamento da sífilis na mulher é iniciado prontamente, as chances de transmissão para o feto reduzem.
Por isso, a realização do pré-natal, a detecção precoce e o tratamento completo é fundamental para evitar os agravos da sífilis congênita.
Sim. Quem tem ovário multifolicular pode engravidar.
A cada ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelos hormônios e se desprende do ovário no formato de óvulo. Esse óvulo passa pelas tubas uterinas e segue o percurso até o útero. Caso encontre com algum espermatozoide, o óvulo é fecundado e inicia-se o processo da gestação. Caso o óvulo não for fecundado, a mulher apresentará a menstruação.
A presença de folículo nos ovários é uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Esses folículos são comuns e fazem parte da constituição dos ovários.
A liberação do folículo para fora do ovário é conhecida como ovulação. A avaliação dos folículos na fase pré-ovulatória é um passo importante durante a realização da ultrassonografia para avaliar o ciclo menstrual e a ovulação.
Portanto, a mulher que apresenta folículos no ovário pode engravidar normalmente.
A maioria das mulheres com ovário multifolicular é capaz de engravidar e não apresenta nenhum problema.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Sim, é possível fazer fertilização in vitro depois de ter feito laqueadura. Aliás, esta é praticamente a única forma de uma mulher que fez laqueadura engravidar, a menos que ela faça uma cirurgia de reversão da laqueadura.
A fertilização in vitro só é possível após a laqueadura porque, neste procedimento, o óvulo é fecundado pelo espermatozoide fora do corpo da mulher, ao contrário do que acontece na inseminação artificial, em que a fecundação ocorre no útero.
Após a fecundação in vitro, o óvulo fecundado (que agora é um embrião), é introduzido no útero para que se implante e tenha início a gravidez.
A laqueadura é uma cirurgia para esterilização em que as trompas são cortadas ou amarradas, bloqueando o caminho que o óvulo percorre do ovário até o útero, o que não impede a fertilização in vitro.
Nessa técnica, os óvulos são coletados através de uma agulha e depois são misturados com o esperma do homem. A seguir, são deixados numa incubadora a uma temperatura semelhante àquela encontrada no interior do útero (37ºC) por 24 horas.
Após a fertilização do óvulo pelo espermatozoide, forma-se um embrião, que é então transferido para o útero para se implantar e gerar a gravidez.
A taxa de sucesso da fertilização in vitro depende de fatores como a idade da mulher (quanto mais nova, maior a chance de gravidez), qualidade dos óvulos, espermatozoides e embriões, qualidade do endométrio (camada interna do útero) e da transferência do embriões.
O médico ginecologista deverá alertar a paciente quanto às suas chances de engravidar com a fertilização in vitro, antes ou após uma laqueadura.
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O uso de anticoncepcional inadvertidamente no início da gestação não tem sido associado a efeitos teratogênicos no feto. Portanto, tomar anticoncepcional no início da gravidez, sem saber que estava grávida provavelmente não prejudicou seu/sua bebê.
Ao detectar a gravidez, a mulher deve suspender imediatamente o uso de anticoncepcionais e outras medicações e deve iniciar o acompanhamento pré natal. Caso a mulher faça uso contínuo de outro tipo de medicação, isso deve ser conversado na primeira consulta para avaliar se deve continuar usando a medicação, se deve suspender ou mudar a dosagem.
É comum o uso inadvertido de algumas medicações no início da gravidez pois a mulher ainda não sabe que está grávida. Por isso, ao saber da gravidez é recomendado parar todas as medicações.
Frequente as consultas de rotina do pré natal para o acompanhamento apropriado da gestação e do desenvolvimento do/a seu/sua bebê.
Sim, pode fazer luzes no cabelo enquanto estiver amamentando, desde que não utilize tintas que contenham chumbo.
As tintas que contém amônia também devem ser evitadas porque não existem estudos que comprovem a segurança do seu uso.
Alguns produtos utilizados pela mãe podem passar para a criança através do leite materno como é o caso do chumbo presente em algumas tinturas de cabelo que pode causar problemas no desenvolvimento da criança e em muitos dos seu órgãos.
O/a pediatra, o/a obstetra ou o/a médico/a de família são profissionais que podem dar orientações e tirar outras dúvidas durante a amamentação.