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Minha menstruação é sangue grosso, é normal?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Se sempre foi assim e não tem nenhum outro sintoma, não deve se preocupar isso deve ser uma característica das suas menstruações.

Pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação

A pílula do dia seguinte contém uma quantidade elevada de hormônio que irá desregular o ciclo menstrual habitual da mulher. Com esse desequilíbrio, a menstruação poderá vir antes do esperado ou depois do período esperado pela mulher. 

Normalmente, se ocorrer um atraso da menstruação, esse atraso não ultrapassará 4 semanas. Ou seja, a pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação até 1 mês.

Por isso, a mulher que tomou a pílula do dia seguinte e não menstruou até 4 semanas após o uso, deverá procurar um serviço de saúde para investigação de possível gravidez. 

A pílula do dia seguinte não é abortiva, por isso ela não impede a gravidez que já esteja efetivada. 

Dúvidas sobre nidação
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A nidação é a fase em que o óvulo fecundado penetra na parede do útero para buscar nutrição através dos vasos sanguíneos e, assim, formar a sua placenta.

Após a nidação, o embrião começa efetivamente a ser formado. Por isso, é uma das fases mais importantes do desenvolvimento da gestação.

O que é sangramento de nidação?

É o sangramento causado pela implantação do óvulo fecundado na parede do útero. Essa penetração causa uma lesão na musculatura do útero, que se manifesta com um discreto sangramento no meio do ciclo menstrual.

Porém, esse sangramento não é comum, apenas 20% das mulheres apresentam esse sinal.

Quais são os sintomas da nidação?
  • Sangramento discreto, de consistência mais líquida, coloração rosada ou marrom clara e curta duração (1 a 2 dias), no meio do ciclo menstrual e
  • Cólica na região inferior do abdômen, de leve intensidade.
Como diferenciar sangramento de nidação e menstruação?

A melhor forma de diferenciar os dois tipos de sangramento é através do período do ciclo menstrual. A menstruação ocorre no início do ciclo, nos primeiros dias, enquanto o sangramento de nidação ocorre no meio do ciclo, no período fértil.

Além do período, outras caraterísticas que auxiliam nessa diferenciação são a duração e coloração do sangramento.

O sangramento de nidação tem uma duração mais curta, dura em média 1 a 2 dias, de qualidade mais "aguada" e coloração rosada ou marrom-claro. A menstruação dura de 3 a 7 dias, com o sangue mais denso, podendo haver coágulos, de coloração vermelho vivo ou vermelho-escuro.

Lembrando que as mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, devem se basear no período do ciclo, visto que um dos efeitos colaterais comuns dos contraceptivos, é a redução do fluxo sanguíneo, podendo causar dúvidas entre os dois tipos de sangramento.

A nidação ocorre quantos dias antes da menstruação?

Na verdade, a nidação não acontece antes da menstruação, acontece 14 dias depois, se houver uma gravidez.

A nidação é o início de uma gestação, sendo assim, quando a nidação ocorre, significa que o óvulo se fixou ao útero e a gravidez aconteceu. Durante os próximos 9 (nove) meses de gravidez, não haverá menstruação.

Sangramento de nidação dá cólicas?

Sim. Um dos sintomas comuns no processo de nidação são as cólicas, de intensidade leve, na região pélvica ou inferior do abdômen.

Quando ocorre a nidação?

A nidação costuma ocorrer por volta do sexto dia após a fecundação do óvulo, podendo levar até 13 dias dependendo de cada organismo.

Quais são as características do sangramento de nidação?

As principais caraterísticas são a coloração mais clara, rosada ou marrom-claro, e a consistência mais líquida do que a observada na menstruação.

Quantos dias dura o sangramento de nidação?

O sangramento de nidação dura de 1 a 2 dias, no máximo 3 (três).

Depois da nidação, o que acontece?

A nidação, ou implantação do óvulo, quando acontece de maneira satisfatória, representa um início de gestação bem sucedida, sendo assim, após a nidação a gravidez ocorre naturalmente.

Qual a cor do sangramento de nidação?

O sangramento de nidação tem a coloração mais rosada ou marrom clara.

Quantos dias após a nidação o exame de gravidez dá positivo?

Aproximadamente 8 (oito) dias. Cerca de uma semana após a nidação, começa a ser produzido o hormônio hCG em quantidades crescentes, os quais serão identificados nos exames de sangue e de urina da mãe. Após uma semana, em média 8 dias, o exame será positivo.

O sangramento da nidação tem cheiro?

Não. Não existem relatos de cheiro específico para esse tipo de sangramento. O odor é típico de um sangue natural.

A nidação ocorre no dia da menstruação?

Não. A nidação não ocorre junto com a menstruação, porque a nidação significa o início de uma gravidez. A menstruação acontece quando não acontece uma gravidez, e por isso a parede do útero descama, causando o sangramento conhecido por menstruação.

Qual a quantidade de sangue na nidação?

Não existe uma medida exata para o sangramento da nidação, porém sabendo que é menor que uma menstruação normal, podemos estimar que seja por volta de 5 ml no total dos 2 ou 3 dias, ou menos.

Existe nidação tardia?

Não. A nidação é considerada normal entre o 6º e o 13º dia após a fecundação. Esse período varia de acordo com a ovulação, com as taxas hormonais e vitalidade dos espermatozoides.

Não existem os termos "precoce" ou "tardia" para essa etapa.

A nidação pode ter sangue coagulado?

Sim, pode haver, mas é muito raro. O sangramento típico da nidação é mais líquido e rosado. Por isso, nesses casos é preciso informar imediatamente ao seu médico obstetra para uma avaliação individualizada.

Como diferenciar nidação de menstruação adiantada?

A melhor forma de diferenciar os dois tipos de sangramento é através do período do ciclo menstrual. A menstruação ocorre no início do ciclo, nos primeiros dias, enquanto o sangramento de nidação ocorre no meio do ciclo, no período fértil.

Além disso, o sangramento de nidação tem uma duração mais curta, dura em média 1 a 2 dias, pequena quantidade e coloração mais clara e aquosa. A menstruação dura de 3 a 7 dias, com fluxo mais intenso e coloração vermelho vivo ou vermelho-escuro, podendo haver ainda a presença de coágulos.

Fecundação x nidação

A fecundação é o processo de união do espermatozoide com o óvulo. Esse processo costuma acontecer ainda na trompa. Em seguida o óvulo fecundado segue para o útero, quando se fixa à parede interna, o endométrio, para se desenvolver.

A fixação desse óvulo no endométrio é chamada nidação.

A nidação pode durar 7 dias?

Não. Em média a nidação dura de 1 a 3 dias. O tempo que o óvulo fecundado leva para encontrar e se fixar em um ambiente receptivo para o seu desenvolvimento.

A presença de sintomas como sangramento, cólica e dor na região inferior do abdômen por mais de 3 dias, deve ser imediatamente informada ao médico obstetra, ou um atendimento de urgência médica para avaliação.

Depois da nidação posso fazer o teste de farmácia?

Sim. O mais indicado é aguardar 8 dias após a nidação para um teste mais fidedigno.

Quanto tempo dura a cólica da nidação?

Os sintomas da nidação, quando acontecem, duram em média de 1 a 2 dias, no máximo 3 dias. Tanto a cólica quanto o sangramento.

Para mais esclarecimentos sobre nidação, fale com o seu médico da família ou ginecologista.

Pode lhe interessar ainda:

Sangramento após relação no período fértil indica gravidez?

Qual a diferença entre nidação e menstruação?

Referências:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Será que eu posso estar grávida e menstruando?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. Se estiver grávida não é possível menstruar, a menstruação é a descamação do endométrio (parede do útero), que só acontece quando não ocorre a fecundação.

Quando ocorre a fecundação e implantação do óvulo no útero, os hormônios se organizam para que o endométrio não descame, e passe a nutrir o óvulo. Inclusive, quando por alguma deficiência hormonal ocorre a descamação (menstruação), o risco de aborto é elevado, pela expulsão do óvulo junto com o sangramento.

O que pode acontecer é um sangramento devido à gestação, que ocorre pela implantação do óvulo na parede do útero, chamado sangramento de nidação, entretanto, esse sangramento é bem diferente do sangramento da menstruação. É um sangramento menos volumoso, normalmente apenas suja a roupa íntima, de coloração mais clara e dura em média 1 a 2 dias.

Saiba mais em: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?

A questão de voltar a engravidar pode acontecer logo no primeiro mês após interromper o remédio, ou pode levar mais tempo, dependendo do organismo de cada mulher, não é possível estimar exatamente esse tempo. No entanto, o fato de estar há três meses mantendo relações sem uso de contraceptivos favorece sim o acontecimento da gestação.

Além do risco da gravidez, a relação desprotegida, oferece um risco de contrair uma doença sexualmente transmissível, o que muitas vezes é ainda mais preocupante. Por isso é importante que procure um ginecologista para esclarecer suas dúvidas e receber as orientações adequadas e atualizadas, visando manter uma vida sexual ativa responsável e sem riscos.

De qualquer forma, recomendamos que faça o teste de gravidez, de farmácia ou o beta HCG (mais específico), porque será a única maneira de ter certeza se está ou não grávida. Sendo positivo, deve procurar um atendimento médico em unidade de saúde básica, para iniciar o programa de pré-natal, que cuidará da saúde da mãe e do bebê.

Pode lhe interessar também: Teste de farmácia de gravidez é confiável?

Tenho menstruação abundante: posso fazer alguma coisa para diminuir?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em casos de menstruação abundante, o mais importante inicialmente é definir qual é a causa, e o tratamento será baseado na sua origem.

Algumas opções de tratamento, de acordo com as causas mais comuns, são:

  • Reposição hormonal: Nos casos de menstruação abundante por carência de hormônios, por exemplo deficiência de progesterona;
  • Miomectomia: Nos casos relacionados a presença de miomas, que não respondem ao tratamento medicamentoso;
  • Análogos de GH: Esse tratamento pode ser definitivo, ou em alguns casos de pólipos volumosos, para sua redução antes da cirurgia;
  • Polipectomia: Cirurgia para ressecção de pólipos nos casos de serem a origem do sangramento, e não responsivos ao tratamento medicamentoso;
  • Estrogênios orais em altas doses: Indicado para pacientes estáveis e que podem tolerar a terapia oral sem problemas estomacais;
  • Anticoncepcionais orais: Reduzem em até 60% o fluxo menstrual, parece que por indução de atrofia do endométrio. É contraindicado para fumantes devido ao risco de trombose venosa;
  • Anti-inflamatórios não esteroidais (AINE): O uso de AINES reduz o sangramento uterino por inibir a produção de prostaglandinas no endométrio, que altera a relação entre tromboxano e prostaciclinas, responsáveis pela redução de sangramento. Reduzem entre 30 a 50% do fluxo, embora precise avaliar as contraindicações;.
  • Medicamentos antifibrinolíticos: Atuam dentro de duas a três horas após a administração, não interferem com a fertilidade e podem ser mais eficazes que os anti-inflamatórios não esteroides (AINE);
  • Ablação endometrial: É um tratamento efetivo para a menstruação abundante (hemorragia aguda), mas não é recomendado para mulheres que queiram engravidar, pois consiste na destruição definitiva do endométrio.
  • Curetagem uterina (raspagem ou sucção do útero): Acaba de forma eficaz com sangramentos severos e é a única opção cirúrgica para as mulheres que ainda querem ter filhos. Porém, não trata a causa da menstruação abundante, que voltará a acontecer se outra terapia não for iniciada;
  • Tamponamento: Pode ser feito colocando-se no interior da cavidade uterina um cateter específico que contém um balão que é enchido com 10 a 30 ml de líquido. Três horas depois, remove-se metade desse líquido e, desde que não haja mais sangramento durante uma hora, pode-se retirar a sonda. Caso o sangramento persista ou seja muito intenso, o balão pode ser mantido por 12 horas;
  • Histerectomia: Caso todos os outros métodos falhem, pode-se optar pela histerectomia (cirurgia para retirada o útero).

Em caso de menstruação abundante, a mulher deve procurar um médico ginecologista, para avaliação, definição de diagnóstico e melhor tratamento.

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Para que serve o exame de FSH?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame de análise do FSH (hormônio folicular estimulante) é utilizado para diversas investigações, especialmente na dificuldade para engravidar e desenvolvimento anormal da puberdade.

Principais indicações do exame de FSH Nas Mulheres, serve para:
  • Investigar causas de infertilidade;
  • Investigar problemas relacionados a ciclos menstruais irregulares;
  • Pesquisar doenças na hipófise ou
  • Avaliar a função dos ovários.
Nos Homens, serve para:
  • Avaliar causas para uma contagem baixa de espermatozoides;
  • Avaliar função dos testículos, e se existe dificuldade de produzir hormônios sexuais masculinos (hipogonadismo ou insuficiência gonadal).
Nas Crianças, serve para:
  • Avaliar situações de desenvolvimento anormal, como puberdade precoce ou puberdade tardia. As taxas alteradas desse hormônio pode ser uma das causas.
O que é o FSH?

O FSH é um hormônio produzido pela hipófise, que significa hormônio foliculotrófico ou folículo-estimulante.

O principal papel do FSH é regular as funções das gônadas masculinas e femininas, os testículos e os ovários. São eles que produzem os hormônios masculinos e femininos, responsáveis por originar a puberdade, com as suas características sexuais específicas.

Na puberdade acontece o desenvolvimento do corpo, distribuição dos pelos, mudança do tom de voz nos meninos, aumento dos seios nas meninas, entre outras características, que dependem da ação desses hormônios.

Uma produção reduzida ou exagerada, pode causar problemas de saúde, por vezes, bastante preocupantes.

Além das características sexuais secundárias, o FSH é responsável por estimular os ovários, para produção de óvulos; e os testículos, na produção de espermatozoides, representando papel fundamental na reprodução humana.

Exames FSH e LH

Esse conjunto de funções também é responsabilidade do hormônio luteinizante, ou LH. Hormônio produzido pela hipófise, assim como o FSH e juntos, mantém esse equilíbrio de estímulo e inibição nas gônodas.

Por isso são exames solicitados, na maioria das vezes, ao mesmo tempo, com a finalidade de investigar causas de infertilidade e alterações no desenvolvimento da puberdade.

Para mais esclarecimentos sobre o assunto, agende uma consulta com médico(a) da família, endocrinologista, ginecologista (mulheres) ou urologista (homens).

Saiba mais:

Absorvente interno faz mal à saúde?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Absorvente interno geralmente não faz mal à saúde, desde que a mulher troque o absorvente com regularidade (de preferência a cada 4 horas), não durma com ele e lave bem as mãos sempre antes da troca.

Uso de absorventes internos é um fator de risco para a síndrome do choque tóxico por estafilococos. Essa síndrome é causada por uma bactéria que normalmente habita a pele e a mucosa vaginal, mas que em algumas condições pode apresentar um crescimento e multiplicação excessiva com liberação de uma toxina que atinge a corrente sanguínea e espalha pelo corpo causando febre, hipotensão (tontura, desmaio), vermelhidão e descamação da pele, dor de cabeça, dor abdominal, vômito, diarreia e dores musculares. Essa síndrome é muito rara mas pode acontecer com os absorventes de alta capacidade de absorção, quando é usado de forma contínua ao longo do ciclo ou quando o intervalo de troca entre absorventes é longo.

Recentemente, foi descoberta a presença de algumas toxinas liberadas no processo de branqueamento dos produtos sintéticos do absorvente com o cloro. Estudos estão tentando comprovar os malefícios dessas toxinas com relação à síndrome do choque tóxico, endometriose e infertilidade.

A possibilidade do absorvente interno causar alergias como irritação vaginal, coceira, vermelhidão e inchaço não é frequente.

Diante dessas preocupações, o absorvente interno deve ser usado com os devidos cuidados e com a troca constante. Outras opções ao absorvente interno são disponíveis como o copo menstrual.

Quando vem a menstruação depois do parto?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A volta da menstruação depois do parto dependerá do processo de amamentação que a mulher estabelece com seu/sua bebê.

A mulher que amamenta exclusivamente e em livre demanda (não ultrapassando um intervalo de 3 horas entre cada mamada), geralmente fica sem menstruar durante todo esse período que pode variar de 6 meses a 1 ano após o parto. Quando a mulher que amamenta inicia a introdução dos alimentos sólidos e diminui a oferta da amamentação, ela pode já voltar a ter a menstruação.

A mulher que alimenta seu/sua bebê com fórmula infantil e amamenta pouco ou não amamenta geralmente volta a menstruar a partir do segundo mês pós parto.  

Essa variação ocorre pois os hormônios liberados com o aleitamento materno inibem a ovulação e, consequentemente, a menstruação.

Vale lembrar que a vinda da menstruação ocorre depois da ovulação e, portanto, a mulher pode engravidar no período do pós parto mesmo antes de voltar a primeira menstruação. Por isso, a mulher que desejar prevenir uma nova gravidez deve usar algum método anticoncepcional (pílula, DIU, preservativo, injetáveis) que pode ser indicado pelo/a obstetra ou médico/a de família que a acompanhou durante o pré natal.