Até o momento, os estudos mostram que o prejuízo pode ser igual ou pouco menor para o fumante passivo, o que já é bastante assustador, visto que existe uma quantidade grande de fumantes passivos no Brasil, e o tabagismo ativo é a principal causa de morte evitável na população, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os prejuízos do fumo passivo estão muito próximos aos do fumo ativo, porém, em menor grau, uma vez que a exposição é geralmente menor. Para não ser prejudicado, um não-fumante deveria ficar a pelo menos 15 metros de um fumante em um ambiente aberto.
Isso porque a fumaça que sai da ponta do cigarro contém as mesmas substâncias tóxicas inaladas pelo fumante ativo, só que numa concentração muito maior, uma vez que não é filtrada. Além disso, o fumante passivo também inala a fumaça expelida por quem está fumando.
Sabendo que a fumaça do cigarro contém pelo menos 43 substâncias consideradas cancerígenas e que o fumo passivo é a terceira maior causa de morte evitável, segundo a OMS, ficando atrás apenas do tabagismo ativo e do consumo excessivo de álcool, os órgãos de saúde vêm intensificando as campanhas de esclarecimento e apoio ao tratamento contra o tabaco.
Os locais em que o fumante passivo está mais exposto e, portanto, corre mais riscos de doenças devido ao fumo, são os ambientes fechados, como bares, restaurantes, ambientes de trabalho e a própria casa.
Por fim, existem diversos tratamentos e campanhas de auxílio para PARAR DE FUMAR, como medicamentos, adesivos e terapias complementares, que alcançam altos índices de bons resultados. A frequência de falha no tratamento está mais associada ao paciente que tenta interromper o vício sem ajuda.
O médico de família, clínico geral ou pneumologista poderá iniciar o tratamento, além de oferecer todos os esclarecimento e acompanhamento adequado.
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O líquido cefalorraquidiano (LCR) é o líquido que envolve todo o cérebro e medula espinhal. Ele também é conhecido como líquor.
Ele serve para:
- Amortecer o córtex cerebral e medula espinhal;
- Transportar nutrientes, hormônios, água e sais minerais;
- Eliminar substâncias tóxicas e resíduos metabólicos;
- Equilibrar a pressão intracraniana quando há alteração na pressão arterial.
Quando é necessário realizar a avaliação do líquor, ele é retirado através da punção na região lombar. Com esse procedimento, o/a médico/a retira uma quantidade pequena do líquido e envia para análise laboratorial e investigação de alterações no seu padrão. Nesses casos, é possível identificar a presença de algumas doenças, como por exemplo, as meningites.
O líquido cefalorraquidiano é renovado diariamente e é essencial na manutenção da vitalidade cerebral.
A hemodiálise serve para filtrar o sangue quando os rins não estão funcionando adequadamente ou estão em falência. O objetivo da hemodiálise é remover as impurezas da circulação sanguínea e devolver o sangue para o corpo com as propriedades adequadas para o seu bom funcionamento.
Os rins sãos os órgãos responsáveis pela filtração do sangue, jogando fora os fluidos que não são mais necessários para o organismo, como toxinas, ureia, água e sal, e restabelecendo o equilíbrio com outros fluidos corporais.
Quando os rins não conseguem mais desempenhar essa função, há necessidade de um aparelho externo capaz de filtrar o sangue e devolvê-lo de forma purificada para o organismo.
Durante a hemodiálise, o sangue do paciente sai do corpo e passa por um aparelho chamado dialisador, que é uma espécie de rim artificial. Nele, o sangue é purificado e as toxinas são removidas da circulação. Depois, o sangue filtrado é transportado de volta para o corpo do paciente através de um cateter.
O tempo médio de duração de uma sessão de hemodiálise é de 4 horas. Contudo, o tempo do procedimento pode variar conforme o peso e a idade da pessoa, ou ainda em determinadas condições, como gravidez, por exemplo. Em geral, as sessões são feitas 3 vezes por semana.
Veja também: Quem faz hemodiálise pode engravidar?
Com a hemodiálise, uma pessoa que apresenta insuficiência renal grave pode ter uma qualidade de vida adequada capaz de preservar suas funções vitais. Apesar de não curar a falência dos rins, o tratamento prolonga a vida e melhora o bem-estar do paciente.
O médico especialista responsável pela hemodiálise é o nefrologista.
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Rinopatia é o conjunto de doenças que podem afetar o nariz e/ou as vias respiratórias superiores. Um exemplo de rinopatia comum é a rinite alérgica, por exemplo.
A rinopatia alérgica é um processo inflamatório da mucosa que recobre a parte interna do nariz, causado por uma alergia. Ela pode ser crônica, quando a exposição ao agente que causa a alergia é contínua. Alguns sintomas comuns são:
- Nariz entupido;
- Coriza frequente;
- Espirros constantes e em sequência.
Outros sintomas possíveis de rinopatia alérgica são a coceira nos olhos, na garganta ou no céu da boca.
Para controlar a alergia, o agente causador da alergia deve ser evitado sempre que for possível. Alimentos probióticos (que contêm Lactobacillus ou Bifidobacterium) podem ajudar a prevenir e aliviar os sintomas da rinite alérgica. Dependendo da intensidade dos sintomas, o médico pode indicar medicamentos, como os anti-histamínicos ou os corticoides. O tratamento cirúrgico pode ser necessário quando a obstrução nasal for importante e não houver melhora ao evitar o que causa a alergia e com o uso dos medicamentos.
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Referências:
Barbosa AA, Caldas N, Morais AX, Campos AJC, Caldas S, Lessa F. Avaliação da sintomatologia pré e pós-operatória de pacientes submetidos à turbinectomia inferior. Rev. Bras. Otorrinolaringol. 2005; 71(4): 468-71.
Nogueira JCR, Gonçalves MCR. Uso de probióticos na rinite alérgica. Braz J Otorhinolaryngol. 2011;77(1): 129-34
Castro FFM. Rinite Alérgica: modernas abordagens para uma clássica questão. 3ª ed. São Paulo: Vivali; 2003.
Perez VJ, Viladot J. Partial Lower turbinectomy. Indication and technical description. Acta Otorrinolaringol Esp Sep-oct.1995; 46(5): 403-4.
Otacílio e Campos. Tratado de Otorrinolaringologia. Roca; 1994.
A doação de sangue pode voltar a ser feita:
- 90 dias após o parto normal e
- 180 dias após a cesariana.
Durante o parto, tanto o parto normal quanto a cesariana, há perda de sangue. No período pós parto, a mulher irá recuperar essa perda, bem como restabelecer os parâmetros hematológicos que foram alterados durante a gestação.
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De quanto em quanto tempo posso doar sangue?
Por isso, a mulher deve esperar esse período após o parto para voltar a doar sangue.
Passado o período indicado (90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana), a mulher poderá ser uma doadora de sangue se incluir nos outros pré-requisitos solicitados.
O tratamento para edema nas pernas é variado a depender da causa.
Quando o edema é causado devido à postura que a pessoa fica ao longo do dia, muito tempo sentada com as pernas para baixo ou em pé ou durante a gestação, a pessoa pode se beneficiar com o uso de meias de compressão, disponíveis até a altura abaixo do joelho ou até a coxa. Em outros casos, a drenagem linfática pode facilitar o retorno da linfa e melhorar o inchaço.
Exercícios físicos como andar, correr ou qualquer outro que estimule os músculos da panturrilha favorecem o retorno do sangue ao coração e ajudam a reduzir o edema.
Elevar as pernas, colocando um calço embaixo dos pés da cama de maneira que todo o corpo fique inclinado, também ajuda.
Uma dieta saudável com uso moderado do sal e bebidas alcoólicas além da manutenção do peso apropriado para a altura colaboram para evitar o edema nas pernas.
Para as causas patológicas e relacionadas a condições clínicas como insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, deficiência renal, trombose, etc, o tratamento deve ser supervisionado pelo/a médico/a que irá investigar a causa original do edema nas pernas e indicar o tratamento específico, pois uma vez melhorando o quadro clínico haverá melhora do edema.
Ainda não se sabe ao certo quais são as causas do soluço. Ele pode ocorrer quando comemos em grande quantidade e muito rápido, ao tomar bebidas gaseificadas, ao ingerirmos alimentos quentes e frios em uma mesma refeição ou por doenças do sistema gastrointestinal.
O soluço é um espasmo ou contração involuntária do diafragma (músculo que separa o tórax do abdome), seguido pelo fechamento da glote e das cordas vocais durante a inspiração. Deste modo, a passagem de ar para os pulmões fica prejudicada e produz o som típico do soluço, o “hic”.
Os espasmos ou contrações involuntárias do diafragma causam os soluços. Quais são as causas do soluço?Na maior parte das vezes, as crises de soluço são passageiras e cessam espontaneamente. As causas mais comuns são:
1. Alimentar-se em grande quantidade e muito rápidoComer muito e de forma rápida é uma das causas mais comuns de soluço. O excesso de alimentos provoca distensão do estômago. Ao mesmo tempo, se alimentar rapidamente faz com que a pessoa engula mais ar a cada deglutição.
Estes dois hábitos juntos – comer muito e comer rápido – podem gerar movimentos anormais no diafragma e desencadear os soluços.
2. Ingerir bebidas alcoólicas e/ou gaseificadasO gás presente em bebidas como água com gás, refrigerantes e algumas bebidas alcoólicas causam a distensão do estômago e, por este motivo, podem ocasionar o soluço. Se você tem tendência a soluços, evite estas bebidas.
3. Misturar alimentos em diferentes temperaturasIngerir alimentos muito quentes e muito frios em uma mesma refeição podem gerar solução. Este é um hábito muito comum, pois por vezes, costumamos comer comidas muito quentes e ingerir bebidas geladas no almoço ou jantar, por exemplo.
Estas diferenças de temperatura entre os alimentos podem promover espasmos involuntários do diafragma e causar soluço.
4. Deglutição de arA deglutição de ar (aerofagia) que ocorre ao fumar cigarros, mascar chicletes ou dar muitas risadas podem levar à distensão do estômago e causar os soluços.
A aerofagia não é um problema grave, mas pode ser bastante desconfortável se tornar-se frequente. Nestes casos, o mais indicado é consultar um gastroenterologista para que ele possa identificar as causas e indicar o melhor tratamento.
5. Doenças gastrointestinaisAlgumas doenças como laringite, esofagite e refluxo podem ter o soluço como um sintoma. Estas doenças podem estimular o nervo que controla os movimentos do diafragma e, por este motivo, o soluço pode surgir.
O indicado nestas situações é buscar um médico de família para que ele possa avaliar e tratar adequadamente, de acordo com a causa.
6. Estresse, ansiedade e depressãoO soluço também pode ser provocado por causas emocionais como ansiedade, depressão e estresse. Ainda não está bem esclarecido os motivos pelos quais os distúrbios psicológicos ou emocionais desencadeiam o soluço.
O que fazer para acabar com uma crise de soluço?Algumas medidas caseiras são bastante utilizadas para fazer com que a crise de solução pare. Estas ações caseiras devem ser efetuadas no início da crise:
Prenda a respiração por alguns segundosPrender a respiração durante segundos provoca o aumento da quantidade de gás carbônico na corrente sanguínea. Isto faz com que o diafragma se contraia e ajude a cessar a crise de soluço.
Não existe um tempo determinado para prender a respiração. Tente prendê-la por 5 segundos ou o tempo que você conseguir.
Beba água gelada ou coma gelo trituradoIngerir água gelada ou comer gelo triturado causa uma mudança de temperatura em todo o sistema digestivo e isto estimula o nervo vago. É este o nervo que atua na secreção dos líquidos digestivos e controla o diafragma.
Ao ser estimulado, o nervo vago envia estímulos para regularizar a ação do diafragma e, deste modo, cessar a crise de soluço.
Respire repetidamente dentro de um saco de papelRespirar algumas vezes dentro de um saco de papel eleva a quantidade de gás carbônico no sangue. Isto provoca contrações no diafragma que faz com que a crise de soluço passe.
Toque a úvula com o dedo ou com um objetoUtilize um objeto longo ou o seu dedo para tocar a úvula (o “sininho” da garganta), o que provocará reações de arroto e vômito para aliviar a pressão dentro de estômago. Isto faz com os soluços passem.
Se as crises de soluço tiverem duração de mais 24 horas e/ou interferirem no sono é importante buscar a avaliação de um neurologista.
Quando devo procurar um médico?De forma geral, o soluço não causa problemas de saúde importantes.
Entretanto, você deve procurar um médico se as crises de soluço forem recorrentes (crises que vão e voltam com frequência e duram mais de 24 horas) ou quando se tornarem persistentes com duração de mais de 48 horas.
Quando uma crise de soluço dura mais de 48 horas (soluço persistente) é necessária uma avaliação detalhada para descobrir a sua causa. Neste caso, o neurologista é o profissional mais indicado para efetuar a avaliação.
Você poderá passar por uma entrevista na qual precisará relatar sobre as crises de soluço e, possivelmente, fará alguns exames como exame de sangue (hemograma), endoscopia, ressonância e teste de função pulmonar.
Posso usar algum remédio para soluço?Não. Você não deve usar remédios para soluço sem indicação médica.
Existem vários medicamentos que podem ajudar a conter as crises de soluço quando estas são longas (entre 24 e 48 horas de duração) ou se repetem por diversas vezes.
O soluço persistente requer acompanhamento de um neurologista para identificar as causas e, deste modo, tratar de forma adequada.
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O que é o soluço e quais são as suas causas?
Sim. Quem tem peito de pombo (pectus carinatum) pode praticar academia com as devidas orientações médicas, o que na maioria das vezes exige o uso de órtese de tórax (colete específico).
Fazer musculação sem usar uma órtese pode piorar o peito de pombo ou tornar a deformidade mais rígida. O aumento de massa muscular somente disfarça o problema e não corrige a deformidade, apesar de ter seus benefícios.
A única atividade física que uma pessoa com peito de pombo pode fazer na academia, sem usar órtese, é a natação, visto que a natação não parece aumentar a rigidez nem piorar o quadro.
Quais os benefícios de frequentar uma academia?A participação regular em academia, e os exercícios bem indicados e executados, com o uso de órtese adequada e adaptada à sua realidade, podem contribuir significativamente para a remodelação dos ossos e das cartilagens do tórax como um todo, melhorando o aspecto de peito de pombo, melhorando as dores e a autoestima.
É importante lembrar que nenhum exercício feito isoladamente é capaz de amenizar a deformidade, uma vez que não existe no corpo humano um músculo que consiga "empurrar" o osso esterno de volta para dentro e resolver o quadro.
Para maiores esclarecimentos agende uma consulta com médico/a ortopedista, para definir os exercícios, cuidados, bem como o tipo de órtese que deverá ser utilizada no seu caso.
Leia mais em O que é peito de pombo?