O ideal é que não ingira bebidas alcoólicas enquanto estiver tomando esse medicamento, ou reduza a quantidade de ingesta de álcool durante o tratamento com bupropiona, isto porque a bupropiona, que é um medicamento do grupo dos anti-depressivos, pode potencializar os efeitos do álcool.
A depender da quantidade de álcool ingerida os efeitos sobre a motricidade, reflexos e atenção podem ser muito intensos, na pessoa que está em tratamento com bupropiona.
Além disso, o uso de álcool concomitantemente ao uso de antidepressivos pode contribuir para redução dos efeitos do antidepressivo, interferindo assim no tratamento, ou inclusive aumentar a predisposição aos efeitos adversos do medicamento.
Com a bupropiona o efeito depressor do sistema nervoso central do álcool pode ser aumentado, aumentando o risco de sedação ou convulsões.
Existe risco de síndrome da abstinência alcoólica durante o uso de bupropiona?Sim, no caso de pessoas que são usuárias crônicas de álcool, apresentando já uma dependência etílica, não se indica a cessação repentina do uso de álcool, quando se estiver também em uso da bupropiona, porque cessar repentinamente o uso de álcool pode levar a pessoa a ter uma síndrome da abstinência alcoólica.
Essa síndrome pode levar a diversos sintomas como náuseas, tremores, agitação psicomotora, dores de cabeça, insônia e em casos mais graves pode provocar convulsões.
Nessa situação, está indicado que a pessoa reduza aos poucos a quantidade de bebida alcoólica ingerida, sob supervisão e acompanhamento médico.
Caso faça uso de bupropiona ou outro antidepressivo procure um médico para mais informações sobre as possíveis interações com o álcool.
Pode, se já estiver com mais de 3 meses de gestação, ou por orientação médica, a qualquer momento da gravidez.
O remédio cloridrato de ciprofloxacino pode ser tomado a partir do 4º mês de gravidez, com maior segurança, e sempre com devida orientação médica. Antes disso não deve ser usado. Considerada droga classe "C" de segurança na gestação, o que significa que o medicamento pode ser usado apenas quando os benefícios superam os riscos, já que estudos mostraram que ultrapassa a barreira placentária e pode causar alterações no sistema osteoarticular do bebê.
Para que serve o cloridrato de ciprofloxacino?AdultosEm adultos, o cloridrato de ciprofloxacino é indicado no tratamento de infecções causadas por micro-organismos (sobretudo bactérias) sensíveis ao medicamento.
Dessa forma, pode ser indicado para tratar: infecções respiratórias, otites (infecção de ouvido), sinusites, infecção nos olhos (conjuntivite - forma de colírio ou oral), infecção urinária ou renal, nos órgãos reprodutores, próstata (prostatite), intestinal, cavidade abdominal, trato biliar, pele, ossos, articulações e infecção generalizada (septicemia).
O cloridrato de ciprofloxacino serve ainda para prevenir infecções em pessoas com o sistema imunológico comprometido ou que tenham um número reduzido de células de defesa no sangue.
Crianças e adolescentesPara crianças a partir dos 5 anos e adolescentes até os 17 anos de idade, o cloridrato de ciprofloxacino é indicado no tratamento de infecção aguda na fibrose cística.
A fibrose cística é um distúrbio hereditário que aumenta a produção de secreções nos brônquios e no trato digestivo, deixando-as mais viscosas.
Para maiores informações sobre o uso de cloridrato de ciprofloxacino durante a gravidez, consulte um médico obstetra.
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Quando uma pneumonia é diagnosticada corretamente, o tratamento sugerido é o uso de antibióticos. O uso do antibiótico prescrito pelo/a médico/a de forma completa e adequada é suficiente para tratar a pneumonia.
Pneumonia é uma infecção pulmonar adquirida na comunidade ou em ambiente hospitalar que pode afetar pessoas em qualquer idade, embora seja mais frequente e mais grave em idosos.
Os sintomas são diversos e podem incluir dificuldade para respirar, dor no peito, respiração curta, febre, tosse, náusea, vômito, etc.
O diagnóstico é feito pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou qualquer outra especialidade.
O tratamento deve ser feito corretamente como indicado na receita e precisa ser completado, ou seja, o/a paciente precisa tomar o antibiótico nos horários recomendados e pelo tempo indicado. Em alguns casos, o/a médico/a pode prescrever um antibiótico e, se não houver melhora dos sintomas, ele/ela pode trocar o tipo de antibiótico e iniciar um novo ciclo de tratamento.
Seguindo a indicação médica, o tratamento será suficiente para curar a pneumonia.
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A medicação Omeprazol é autorizada durante a amamentação.
O Omeprazol pode ser tomado pela mulher que está amamentando, sem contra-indicações.
Ele é um medicamento utilizado para reduzir a secreção ácida do estômago. A sua excreção pelo leite materno é quase insignificante, por isso, não apresenta danos para o bebê que está em aleitamento materno.
Sendo assim, o Omeprazol é uma medicação caracterizada de baixo risco para a amamentação e pode ser tranquilamente utilizada pela mulher que está amamentando.
O Omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago. Ele pode ter outras funções que o/a médico/a poderá explicar durante a consulta.
Caso você tenha outras dúvidas, converse com o/a médico/a durante as consultas do/a seu/sua filho/a ou procure um serviço de saúde.
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A Amoxicilina pode ser usada pela mulher que está amamentando.
Porém, vale ressaltar que qualquer antibiótico somente deve ser usado com recomendação médica e pelo período e dosagem indicados na receita médica. O uso de antibióticos de forma não segura e sem uma necessidade pode causar resistência antibiótica.
Os antibióticos são indicados em casos de infecções causadas por bactérias. Em alguns casos, o medicamento é usado para prevenir infecções bacterianas, como em pós-operatórios, por exemplo.
Vale lembrar que os antibióticos não servem para tratar doenças causadas por vírus, como gripes, Dengue, amigdalites virais, entre outras.
O uso incorreto do antibiótico, como no caso do antibiótico não ser adequado para aquela infecção bacteriana específica, não elimina as bactérias infecciosas e pode fazer com que as bactérias desenvolvam resistência a antibióticos.
Para evitar a resistência das bactérias ao antibióticos, é fundamental seguir o tratamento até ao fim, no tempo e nas doses prescritas pelo médico, mesmo que os sintomas tenham aliviado ou desaparecido.
Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, a Amoxicilina não acarreta problemas no desenvolvimento da criança.
Use medicamentos apenas com indicação médica e, em caso de dúvidas, procure uma unidade de saúde para uma consulta médica.
Não, a pílula do dia seguinte não altera os exames de sangue, urina e fezes. Desde que não sejam exames hormonais, os resultados não serão influenciados pela pílula.
A pílula do dia seguinte possui uma grande quantidade de hormônios que podem alterar o ciclo menstrual da mulher e por isso não deve ser usada frequentemente.
Uma mulher que tomou a pílula do dia seguinte não deve esperar alterações nos resultados dos exames de sangue, urina ou fezes.
Podem sim ocorrer efeitos colaterais, como:
- Náusea e vômito;
- Tontura;
- Dor de cabeça;
- Aumento da sensibilidade das mamas;
- Fadiga;
- Dor abdominal;
- Alteração no ciclo menstrual, podendo haver antecipação ou atraso da menstruação.
Todos esses efeitos colaterais podem ser facilmente tratados com medicamentos específicos para aliviar tais sintomas.
Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que pediu os exames.
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Sim, quem está em uso de creme vaginal pode realizar o exame transvaginal normalmente.
O ultrassom transvaginal é solicitado para avaliar os órgãos pélvicos da mulher. Isso pode ser mesmo que a mulher esteja usando creme vaginal. Isso porque o creme vaginal não irá atrapalhar a realização do exame e não vai interferir no resultado.
Cremes vaginais servem para tratar vários tipos de infecções vaginais, na maioria das vezes causadas por fungos ou bactérias. São, portanto, antibióticos ou antifúngicos que só devem ser usados com prescrição médica.
A mulher que está em uso do creme vaginal deve continuar o uso normalmente como indicado na receita, mesmo tendo o exame transvaginal marcado.
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Sim, isso pode acontecer. A pílula do dia seguinte pode desregular o ciclo menstrual da mulher e, consequentemente, alterar a data da próxima menstruação, bem como a duração do sangramento.
Isso é normal e pode acontecer mesmo quanto a pílula do dia seguinte foi eficaz.
A pílula do dia seguinte pode alterar o ciclo menstrual habitual da mulher, pois ela possui uma quantidade elevada de hormônios o que pode provocar um desequilíbrio hormonal no organismo da mulher. Após o uso da medicação, o organismo precisa se readaptar e reajustar o ciclo menstrual. Isso pode demorar algum tempo a depender de qual momento do ciclo menstrual a mulher utilizou a pílula do dia seguinte.
Após a toma da pílula do dia seguinte, a menstruação pode vir em torno de uma semana antes ou depois da data esperada. Cada mulher terá uma reação diferente e esse tempo pode variar para alguns dias antes (antecipando a menstruação) ou depois da data habitual (atrasando a menstruação). Além disso, a quantidade de sangramento e duração dos dias pode reduzir ou alargar.
É importante lembrar que a pílula do dia seguinte não é o único método anticoncepcional que causa atraso ou antecipação da menstruação. A injeção anticoncepcional trimestral, o uso de DIU de cobre ou implantes anticoncepcionais também podem provocar irregularidade menstrual, muitas vezes com sangramentos mais intensos e prolongados que aqueles observados com o uso da pílula do dia seguinte.
As alterações do ciclo menstrual provocadas pelo uso da pílula do dia seguinte resolvem-se espontaneamente e normalmente são bem toleradas pela mulher. Não há evidências científicas de que o uso da pílula cause qualquer dano aos ciclos menstruais.
Contudo, tomar a pílula do dia seguinte repetitivamente e frequentemente pode agravar os distúrbios menstruais e tornar difícil para a mulher reconhecer as fases do seu ciclo menstrual e o seu período fértil.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte e suas possíveis alterações na menstruação, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.