Não. A ciprofloxacino é um antibiótico que não interfere no ciclo menstrual, ou seja, o antibiótico não tem relação com atraso da menstruação.
No entanto, a ciprofloxacina é um remédio indicado para infecções, que podem ser a causa do atraso, como uma infecção urinária ou doença inflamatória pélvica (DIP), por exemplo.
Assim, a causa do atraso pode ser o processo infeccioso que está ativo e não a medicação em uso.
O que pode causar atraso na menstruação?- Gravidez
- Infecções
- Viroses
- Estresse
- Exercício físico extenuante
- Dietas restritivas
- Uso de medicamentos (rifampicina, corticoides, antipsicóticos, antidepressivos e benzodiazepínicos, quando usados por tempo prolongado).
Embora a gravidez seja a principal causa de um atraso menstrual, existem inúmeras outras causas que devem ser investigadas. Os antibióticos raramente interferem no ciclo menstrual, mas uma das exceções é a rifampicina.
Por todo o descrito, recomendamos que sempre informe ao médico, todos os medicamentos que faz uso, mesmo que não seja de forma regular, para evitar a interação de medicamentos e problemas de efeitos colaterais.
No caso de atraso menstrual por mais de 15 dias, independente do uso de medicamentos, o recomendado é que realize um teste de farmácia ou exame de sangue, para descartar a gravidez, especialmente se houve relação sem proteção nesse período.
Vale ressaltar que para ser considerado atraso menstrual, a menstruação deve estar ao menos 15 dias atrasada. Antes disso, não é considerado um atraso.
Para mulheres que fazem uso regular de anticoncepcionais, um atraso de poucos dias, que chamamos de irregularidade menstrual, é um efeito colateral comum da medicação, e não deve causar maiores preocupações.
Posso tomar antibióticos durante a menstruação?Sim. Os antibióticos podem ser usados no período menstrual, desde que seja prescrito pelo médico. O cloridrato de ciprofloxacina ou de norfloxacina não cortam a eficácia dos anticoncepcionais e nem interfere no ciclo menstrual. Assim como a maioria dos antibióticos do mercado.
A rifampicina é um dos raros casos de redução da ação dos anticoncepcionais. Se houver indicação de usar a rifampicina, converse com o seu médico e faça uso de mais um contraceptivo, de barreira como a camisinha, durante o período de tratamento, para evitar uma gravidez não planejada.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não, o Roacutan não corta o efeito do anticoncepcional. Aliás, é obrigatório que toda mulher em idade fértil que faça uso de Roacutan® (isotretinoína) utilize no mínimo dois métodos anticoncepcionais durante o tratamento. Isso porque essa medicação provoca malformações no bebê, principalmente hidrocefalia e defeitos nos olhos e vasos sanguíneos.
O uso da medicação só pode ser feita com indicação e acompanhamento adequado por um médico.
Não. O uso da maca peruana não corta o efeito do anticoncepcional.
A maca peruana é um vegetal tubérculo da região do Peru e atualmente comercializado sob forma de cápsulas ou em pó.
O uso da maca peruana juntamente com o anticoncepcional não diminui seu efeito contraceptivo.
A pílula anticoncepcional precisa ser utilizada de forma correta, tomando 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário para evitar falhas na eficácia.
A maca peruana é conhecida pelo seus efeitos de regulação hormonal e melhoria da fertilidade. Ela pode ser usada como um suplemento alimentar, porém, é recomendado acompanhamentos nutricional e médico para evitar dosagens excessivas e o uso inadequado.
Sim, pode voltar a amamentar.
A mulher que fez uso de pílula do dia seguinte pode continuar amamentando.
O uso desse medicamento não está indicado para mulher em amamentação no período das 6 semanas primeiras semanas após o parto. A pílula do dia seguinte traz uma concentração hormonal muito alta, por isso aumenta os riscos de distúrbios tromboembólicos, como trombose venosa profunda e tromboembolismo.
Para o bebê, não existem estudos científicos que comprovem riscos ou malefícios, apesar de saber que a substância pode alcançar, em pequena quantidade o leite materno.
A mulher que amamenta deve tomar cuidado com uso de qualquer medicação e fazer uso de contraceptivo adequado a esta fase da vida; para isso deve se informar durante a consulta seu médico/a ginecologista e definir o tratamento mais indicado.
Caso você queira utilizar métodos contraceptivos de longo prazo, converse com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado nesse período da amamentação.
Leia também:
Quais os riscos para o bebe de tomar pilula do dia seguinte enquanto estiver amamentando?
Não, a maconha não corta o efeito do anticoncepcional.
Ainda se sabe muito pouco sobre as interações medicamentosas da maconha com outros remédios. No entanto, não há estudos que indiquem que a maconha corta o efeito do anticoncepcional.
Alguns dos efeitos da maconha e da sua associação com medicamentos:
- A maconha pode, sim, interagir com alguns medicamentos anestésicos, como halotano e ciclopropano, potencializando os seus efeitos. Isso cria uma condição bastante perigosa para o paciente;
- A droga também pode provocar uma grave depressão do sistema nervoso central, lenificando o raciocínio, e também podendo levar ao suicídio;
- A maconha causa hipotensão arterial (pressão baixa);
- A maconha pode aumentar o efeito da fluoxetina e outros antidepressivos.
Saiba mais em: Quais são os efeitos da maconha?
Para evitar eventuais problemas, informe o/a seu/sua médico/a ginecologista que faz uso de maconha e esclareça as suas dúvidas.
Leia também: Drogas podem cortar o efeito do anticoncepcional?
A prática do coito interrompido pode apresentar algum risco para a saúde, pois sem o uso de preservativos durante a relação sexual, a pessoa pode contrair alguma doença sexualmente transmissível (DST), como por exemplo, AIDS, sífilis, gonorreia, etc.
O coito interrompido é um método de contracepção com alta taxa de falha, em torno de 20% (no período de 1 ano, 20 mulheres em cada 100 engravidam utilizando apenas esse método). Ou seja, a capacidade desse método evitar uma gravidez indesejada é baixa.
Isso pode ser explicado pelo fato de que no fluido que sai do pênis antes da ejaculação já pode conter espermas capazes de fecundar o óvulo. Além do fato de que alguns homens não conseguem controlar o exato momento de sua ejaculação e podem ejacular dentro da vagina, o que perde a eficácia do método.
Para o homem que ejacula, esse método pode trazer risco para a saúde, pois o pênis desprotegido entrará em contato com a mucosa da outra pessoa (ânus ou vagina) e esse contato pode causar algum tipo de DST.
É muito importante a utilização do preservativo (camisinha) para evitar a aquisição dessas DSTs e evitar gravidez indesejada.
Para evitar gravidez indesejada, é recomendado a possibilidade de associar outros métodos contraceptivos.
Sempre há possibilidade de erro, mas é raro, o mais provável é que esteja grávida mesmo.
Se tomou a pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu, isso pode acontecer mesmo quando a pílula do dia seguinte foi eficaz. Porém, no seu caso, como tem um exame beta HCG positivo, é provável que esteja grávida.
A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação devido ao desequilíbrio hormonal que ela provoca. Após o uso da medicação, o organismo precisa se readaptar e reajustar o ciclo menstrual. Isso pode demorar algum tempo a depender de qual momento do ciclo menstrual você utilizou a pílula do dia seguinte.
Quando a pílula do dia seguinte é usada próximo do período que viria a menstruação habitual, esse atraso pode ser de mais de 1 semana, prolongando o ciclo menstrual.
Normalmente, depois de tomar a pílula do dia seguinte, a menstruação volta a descer cerca de uma semana depois da data prevista.
Se a menstruação não ocorrer depois de 4 semanas da tomada da pílula, convém fazer um exame de gravidez. No seu caso, tendo já feito esse exame e tendo o resultado positivo, é importante procurar uma unidade de saúde para uma consulta médica.
Pílula do dia seguinte atrasa sempre a menstruação?
Não, sem sempre a pílula do dia seguinte atrasa a menstruação. Embora o atraso da menstruação seja um efeito colateral comum da pílula do dia seguinte, ele não ocorre na maioria dos casos.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), para aproximadamente 57% das mulheres que tomam o anticoncepcional, a menstruação vem na data prevista. A maioria das mulheres apresenta pouca ou nenhuma alteração relevante no ciclo menstrual.
Ainda segundo a OMS, cerca de 15% das usuárias que tomam a pílula do dia seguinte podem apresentar um atraso de até 7 dias na menstruação. Aproximadamente 13% das mulheres que usam a medicação podem apresentar um atraso menstrual de pouco mais de 7 dias. Em 15% das mulheres, a pílula do dia seguinte pode antecipar a menstruação em até uma semana.
A pílula do dia seguinte não é o único método anticoncepcional que pode atrasar ou ainda antecipar a menstruação. O anticoncepcional injetável trimestral, o DIU de cobre e os implantes também podem causar irregularidade menstrual.
Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal?
Sim, depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal. A irregularidade ocorre no período menstrual imediatamente seguinte ao uso da pílula. Com a vinda da menstruação, o ciclo volta ao normal.
A irregularidade no ciclo menstrual causada pela pílula do dia seguinte resolve-se espontaneamente. O uso correto do anticoncepcional não provoca alterações duradouras ou permanentes na data da menstruação.
No entanto, o uso repetitivo da pílula do dia seguinte pode tornar as alterações menstruais mais intensas, tornando difícil para a mulher prever a vinda da menstruação e identificar o seu período fértil.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte, consulte o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista.
Orlistat, Xenical Orlistate não absorve nada, muito menos gordura, ele é um inibidor da lipase (enzima que faz a digestão das gorduras no intestino) como as gorduras não são digeridas, elas não podem ser absorvidas e são eliminadas nas fezes. Orlistat não diminui o efeito do anticoncepcional. Segunda a descrição do remédio (bula), parece não haver riscos em usar os dois juntos.