Em relação ao seu sangramento: um aborto somente seria possível se já estivesse grávida de mais tempo, se engravidou esse mês e já abortou dificilmente teria um sangramento grande ou com dores fortes, o mais provável é um sangramento decorrente da pílula do dia seguinte ou sua menstruação mesmo.
Provavelmente, este é um efeito possível devido a dose dobrada do anticoncepcional. Os anticoncepcionais orais hormonais podem causar náuseas e enjoos durante o seu uso, principalmente quando se toma uma dose maior do que o usual ou se há irregularidade na tomada dos comprimidos devido a esquecimentos.
Por isso, é importante que o anticoncepcional seja tomado regularmente, de preferencia no mesmo horário e todos os dias, assim diminui a chance da ocorrência desse tipo de efeito adverso de forma tão intensa.
Além disso, a presença de náuseas é mais comum nos primeiros meses de uso do anticoncepcional hormonal, com o decorrer do tempo esse sintoma tende a diminuir.
O que fazer se enjoos e vômitos se tornarem persistentes?Caso os sintomas de enjoos ou vômito persistam e se tornem muito intensos, mesmo com o uso regular da medicação, procure um médico para avaliar a manutenção do anticoncepcional, em algumas situações pode-se trocar o tipo de anticoncepcional por um de menor dose hormonal ou mesmo tentar outro método contraceptivo sem hormônios.
Quais os efeitos adversos mais comuns dos anticoncepcionais orais hormonais?Os anticoncepcionais orais hormonais podem apresentar diferentes efeitos adversos, os mais frequentes são:
- Alterações nos padrão menstrual como sangramento irregular, diminuição do fluxo menstrual ou ausência da menstruação;
- Náuseas;
- Dores de cabeça;
- Tontura;
- Sensibilidade ou dores nas mamas;
- Alterações de humor;
- Alterações no peso;
- Mudanças na libido;
- Acne (pode melhorar ou piorar, depende do tipo de progestógeno presente na pílula).
Consulte o seu médico de família ou ginecologista para mais informações sobre os efeitos adversos dos anticoncepcionais orais hormonais.
O risco sempre existe quando ocorre imprevistos como esse, mas nesse caso, se realmente a troca do lado do preservativo foi no início e não houve dano ao preservativo, o risco é muito pequeno.
É fundamental para a mulher, quando inicia vida sexual, agendar uma consulta com médico/a ginecologista para esclarecer todas as suas dúvidas, receber as orientações necessárias para se prevenir de gestações não planejadas, as opções de contraceptivos disponíveis, e tão importante quanto, receber as informações e orientações para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
O médico responsável nesses casos pode ser clínico geral, médico da família ou ginecologista.
Saiba mais sobre esses assuntos nos links abaixo:
Sim. O uso do anticoncepcional pode ser interrompido a qualquer momento.
Quando utilizado para fins contraceptivos, a mulher deve se planejar para o uso de outro método como, por exemplo, preservativo, DIU (Dispositivo Intra-Uterino), anel vaginal, injeção, etc.
A mulher que deseja parar o uso da pílula anticoncepcional pode parar a qualquer momento. Ela não precisa aguardar o término da cartela para interromper a medicação.
Para quem está iniciando o uso da pílula anticoncepcional, vale ressaltar que ela pode demorar em torno de 3 meses para promover a adaptação hormonal e sua efetividade contraceptiva. Além disso, a taxa dos efeitos colaterais é maior no primeiro ano de uso da pílula.
Tendo em vista isso, é importante um planejamento adequado sobre quais outros métodos contraceptivos a mulher terá como opção no momento da parada do uso da pílula.
Tem mas o risco de gravidez é muitíssimo baixo, isso porque a injeção anticoncepcional se tomada no primeiro dia da menstruação já começa a fazer efeito. Alguns médicos recomendam uso de método complementar de barreira nos 7 primeiros dias após a primeira aplicação da injeção, mas no seu caso esse período já passou.
O Perlutan é o nome comercial de uma injeção anticoncepcional mensal composta por dois hormônios a algestona acetofenida e o enantato de estradiol. Possui alta taxa de eficácia se usada corretamente, ou seja, a cada 30 dias. Se as injeções forem tomadas na data certa, ocorre menos do que 1 gravidez para 100 mulheres que usam esta injeção no primeiro ano.
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Posso tomar Perlutan amamentando?
Caso ainda tenha dúvidas consulte o seu médico de família ou ginecologista para esclarecimentos.
O DIU (Dispositivo Intra Uterino) é um mecanismo contraceptivo, inserido no útero da mulher por um médico ginecologista.
Mecanismo de AçãoDe acordo com o Relatório Técnico da Organização Mundial da Saúde, o DIU exerce seu efeito anti-fertilidade de forma variada e pode interferir no processo reprodutivo antes mesmo do óvulo atingir a cavidade uterina. O DIU age sobre os óvulos e espermatozoides de diversas formas:
- Estimula reação inflamatória no útero, por ser um corpo estranho. A concentração de vários tipos de leucócitos, prostaglandinas e enzimas nos fluídos uterino e tubários elevam substancialmente, especialmente nos DIUs com cobre.
- As alterações bioquímicas interferem com o transporte dos espermatozoides no aparelho genital, além de alterar os espermatozoides e os óvulos, impedindo a fecundação.
Por esses mecanismos, o acúmulo de evidências permitem afirmar que um complexo e variado conjunto de alterações espermáticas, ovulares, cervicais, endometriais e tubárias causam a inibição da fertilização. Eficácia: Os DIUs de cobre geralmente são mais eficazes e produzem menos efeitos colaterais que aqueles sem medicamentos. As taxas de gravidez variam entre 0,5 - 0,7/100 mulheres/ano. São mais baixas do que as taxas obtidas com anticoncepcionais hormonais combinados orais e comparáveis aos injetáveis.
Vantagens: É um método de longa duração (3 a 5 anos), econômico, muito eficaz (99,9%), imediatamente reversível. Não interfere com as relações sexuais e pode ser utilizado durante a amamentação.
O DIU sem hormônios pode ser indicado para mulheres que já tiveram problemas com métodos contraceptivos hormonais previamente ou contraindicação ao uso do estrogênio, como fumantes ou pacientes com histórico de trombose ou diabetes. Também evita os efeitos colaterais do uso de pílulas anticoncepcionais, por ter ação local, apenas.
Desvantagens: Pode provocar sangramento menstrual prolongado ou cólicas durante o sangramento. Não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Momento da Inserção: Habitualmente, o momento da inserção é durante ou logo depois da menstruação (de preferência até o 5º dia do ciclo), pois se o canal cervical estiver mais dilatado, é mais fácil e menos doloroso aplicar o DIU, além de se evitar que seja colocado numa mulher com gestação inicial.
Contudo, o DIU pode ser inserido em qualquer época, desde que haja garantias de que a mulher não está grávida. No pós parto, recomenda-se a inserção a partir da 6ª semana. O DIU também pode ser inserido logo depois a curetagem por um abortamento não infectado. A inserção pode ser feita no mesmo dia que um DIU vencido seja extraído.
O dispositivo intrauterino (DIU) não deve ser usado:
- Em casos de suspeita de gravidez (por isso ele deve ser colocado no período menstrual, além de ser a época que o colo uterino está mais amolecido);
- Malformações congênitas do útero;
- Neoplasias uterinas;
- Sangramento uterino de causa desconhecida;
- Coagulopatias;
- Doença inflamatória pélvica (DIP);
- Cervicite;
- Risco de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Caso deseje realizar esse método contraceptivo, consulte seu ginecologista. Ele poderá sanar todas as suas dúvidas e é o profissional mais indicado para sua colocação.
Pode tomar, mesmo amamentando, não vai secar seu leite.
O Contracep é um anticoncepcional injetável cuja composição é o acetato de medroxiprogesterona. Esse contraceptivo injetável é de longa duração, ou seja, fornece proteção eficaz contra a gravidez durante 3 meses e por isso, deve ser aplicado a cada 3 meses.
Por não conter estrógeno, ele é indicado para mulheres que amamentam. Ele não oferece riscos para o bebê e não atua na produção do leite materno, por isso não seca o leite.
A medroxiprogesterona atua na inibição da ovulação, e, sem a ovulação, é possível alcançar o efeito contraceptivo esperado.
Pode continuar a tomar a injeção Contracep normalmente e também continuar amamentando seu bebê. Converse sobre isso e outras dúvidas durante as consultas com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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Sim pode emendar uma cartela na outra, mas para evitar confusão e ficar desprotegida, o ideal é tomar toda a segunda cartela e somente dar a pausa quando acabar os comprimidos.