Precisa fazer sexo, é a maneira mais fácil de engravidar... Para ter filhos precisa ter relações com seu marido... Ter um testículo apenas, não significa que seu marido seja estéril, se está em dúvida, leve ele a um médico urologista.
A mulher que tem ovários micro-policísticos tem chance de engravidar.
Ovário com aspecto micropolicístico é um ovário que tem vários cistos muito pequenos, visíveis durante o exame de ultrassom. Trata-se de uma condição também conhecida como ovário policístico.
Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Outros fatores relativos à infertilidade são importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar.
O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
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Em geral, os corrimentos não interferem na fertilidade da mulher. A maioria dos tipos de corrimento não impedem a gravidez, contudo corrimentos causado por doenças sexualmente transmissíveis (DST) podem levar a obstrução da tubas uterinas, impedindo que a fecundação ocorra.
A obstrução tubária pode ocorrer em casos de infecções causadas pelas bactérias Chlamydia trachomatis e Neisséria gonorrhoeae, no entanto nem sempre essas bactérias causam corrimentos.
Vale ressaltar que existe o corrimento fisiológico da mulher que pode variar em aspecto e quantidade conforme o ciclo menstrual e não interferem em nada na fertilidade feminina, ao contrário, o corrimento claro e pegajoso em aspecto de clara de ovo é conhecido por indicar o período ovulatório da mulher e assim de maior fertilidade.
Se você estiver tentando engravidar e apresentar corrimento, procure o seu médico ginecologista ou médico de família. Ele poderá identificar o tipo de corrimento e avaliar o impacto que poderá trazer na sua fertilidade, caso trate-se de algumas doença o tratamento poderá ser realizado adequadamente.
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Prova de Cotté positiva significa que não houve obstrução à passagem do contraste pelas tubas uterinas (trompas de Falópio) durante o exame de histerossalpingografia. Portanto, a prova de Cotté positiva indica que as trompas estão desobstruídas.
A obstrução tubária é uma das causas de infertilidade, pois impede o encontro do espermatozoide com o óvulo, que ocorre dentro da tuba uterina.
A prova de Cotté é um procedimento realizado no exame de histerossalpingografia para observar se houve uma dispersão adequada do contraste no útero.
Se o resultado da prova de Cotté por negativo, significa que as trompas estão obstruídas por alguma razão, o que pode ser a causa da infertilidade da mulher.
Leia também: O que significa prova de cottè negativa?
A histerossalpingografia é um exame de raio-x realizado com contraste, através do qual o médico pode avaliar o interior do útero e das tubas uterinas na investigação de possíveis problemas de fertilidade.
Os resultados da histerossalpingografia devem ser avaliados pelo médico ginecologista.
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Sim, existem formas de estimular a ovulação com medicamentos orais ou injetáveis que melhoram a qualidade e a quantidade de óvulos, aumentando as chances de gravidez.
Os principais medicamentos utilizados para estimular a ovulação são:
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Comprimidos:
- Citrato de clomifeno, comercializado com os nomes Clomid, Serofene e Indux;
- Letrosol, vendido com o nome comercial de Femara;
- Corticoides (Meticorten) também podem ser usados no tratamento para induzir a ovulação;
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Medicamentos injetáveis:
- Gonadotrofina coriônica: São as injeções mais utilizadas. As gonadotrofinas são fabricadas com os hormônios provenientes da urina da mulher na menopausa ou fabricados pela engenharia genética;
- Hormônios FSH e LH (Puregon, Gonal, Luveris, Menopur, Bravelle, Gonadopin.
O uso de estrogênio e progesterona visa apenas complementar hormônios e não induzir a ovulação.
O objetivo da estimulação da ovulação é fazer ovular as mulheres que não ovulam normalmente ou buscar a ovulação múltipla naquelas que já produzem normalmente 1 óvulo por ciclo.
As doses de medicamento variam de acordo com o objetivo do tratamento, a idade e os antecedentes clínicos da mulher.
O tratamento geralmente dura 10 dias, podendo variar entre 5 e 35 dias.
Existe alguma forma de estimular a ovulação naturalmente?Embora não haja ainda comprovação científica, há indícios de que o consumo de inhame pode eventualmente estimular a ovulação de forma natural, influenciando a fertilidade das mulheres.
Isso porque o inhame possui um fito-hormônio chamado diosgenina, que estimula os ovários, além de ajudar a equilibrar os níveis hormonais das mulheres na menopausa.
O inhame pode ser consumido cru ou cozido, embora o seu efeito seja potencializado na forma de chá feito com a sua casca.
Para maiores esclarecimentos sobre os possíveis métodos de estimular a oculação, fale com o seu médico ginecologista.
Precisa voltar ao seu médico ou a um ginecologista, tratar seu corrimento (corrimento "normal" não sei se existe o que pode existir são secreções normais, mas normalmente elas não tem esse aspecto que você citou) e fazer a investigação para infertilidade, suas chances de engravidar dependem dos resultados dos seus exames.
Corrimento e consequente infecção podem ser impeditivos de gravidez, mas normalmente corrimento não costuma causar infertilidade, precisa ir a um ginecologista para tratar esse corrimento e para saber porque não está conseguindo engravidar.
Toda mulher mesmo antes de começar a tentar engravidar deve ir ao médico, ter seus exames em dia e tomar os medicamentos necessários para estar pronta para engravidar.
Os sintomas de infertilidade podem ser variáveis conforme as causas. São eles:
- alterações do ciclo menstrual: períodos anormais, sangramentos abundantes;
- dor nas costas, pélvicas ou cólicas;
- alterações na pele;
- diminuição da libido;
- perda ou queda de cabelo;
- ganho de peso;
- saída de secreção esbranquiçada pelos mamilos durante as relações sexuais;
- dificuldade para engravidar.
A infertilidade feminina pode estar relacionada a quatro condições:
A) Causas ovarianas:
- ovários policísticos: a paciente tem sangramento uterino irregular, em geral a cada 2 ou 3 meses, e o exame ultrassonográfico mostra a presença de inúmeros folículos ovarianos situados frequentemente na periferia dos ovários;
- insuficiência ovariana prematura (ou menopausa precoce): os óvulos deixam de ser maturados pelos ovários, de modo que cessa a ovulação. Geralmente, as mulheres não possuem ciclo menstrual e apresentam sintomas semelhantes aos da menopausa. As causas são várias: radiação, quimioterapia, síndromes genéticas, infecções ovarianas, doenças autoimunes e outras;
- hiperprolactinemia: pode levar à falta de ciclo menstrual e de ovulação. Doenças da tireoide (especialmente hipotireoidismo) também possibilitam a produção de alterações semelhantes.
- idade da mulher: a mulher progressivamente produz menos óvulos e com baixa qualidade, com o envelhecimento. Esse processo se inicia aos 37 anos.
B) Causas tubárias e do canal endocervical
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obstrução tubária: impede a captação e o transporte do óvulo, de forma que não há possibilidade de sua fertilização pelo espermatozoide. Principais causas: endometriose e infecções pélvicas;
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endometriose: fragmentos do endométrio penetram nas tubas (menstruação retrógrada) e causam inflamação, o que altera a função da tuba. A endometriose também pode se estender aos ovários, prejudicando a formação dos folículos. Um sintoma muito típico dessa doença é a dor durante as relações sexuais e as cólicas menstruais muito fortes;
- infecções pélvicas: muitos casos são assintomáticas e causadas por microorganismos que podem migrar da vagina para o útero e tubas. A infecção produz inflamação cuja cura promove cicatrização que acaba por alterar o funcionamento das tubas;
- diminuição na produção de muco cervical: causada por alterações da ovulação, cauterizações do colo do útero e as cirurgias para câncer do colo.
C) Causas ligadas à Fertilização
- Se houver defeitos nos cromossomos ou nas outras estruturas que regulam a fusão dos dois gametas (óvulo e espermatozóide), não haverá fertilização.
D) Causas ligadas à implantação do embrião
- falhas hormonais: podem produzir um endométrio inadequado para a implantação;
- desenvolvimento inadequado do endométrio;
- infecções endometriais (endometrites), causadas por doenças sexualmente transmissíveis ou pela manipulação da cavidade endometrial (em curetagens, por exemplo);
- sinéquias uterinas: cicatrizes dentro do útero causadas por infecções ou curetagens que dificultam a implantação e causam abortamento;
- malformações uterinas;
- miomas: estão mais relacionados a processos de abortamento, mas se acredita que se forem grandes e estiverem localizados logo abaixo da cavidade e invadi-la, podem prejudicar a implantação do embrião.
O médico ginecologista deverá ser consultado na suspeita de infertilidade.
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Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.