Fibrose cística é uma doença hereditária, também conhecida como mucoviscidose. A fibrose cística caracteriza-se pelo acúmulo de secreção densa e viscosa. Não, a doença ainda não tem cura.
É uma doença genética, autossômica recessiva, que leva o organismo a produzir uma secreção espessa e viscosa, capaz de obstruir principalmente os pulmões e o pâncreas.
A obstrução gerada nos pulmões facilita desenvolvimento de infecções, pneumonias de repetição, causando risco de vida.
Já a secreção acumulada no pâncreas, reduz a capacidade de produção das enzimas pancreáticas, prejudicando a digestão de gorduras e proteínas. Com isso, observamos dificuldade de ganho de peso, ou mesmo quadros de desnutrição, uma vez que não conseguem absorver os nutrientes dos alimentos.
Quais são os sintomas da fibrose cística?A fibrose cística manifesta-se principalmente através de sintomas respiratórios e gastrointestinais, além de uma presença excessiva de cloro no suor do paciente, causando "suor salgado".
No entanto, à medida que o tempo passa, a doença pulmonar piora e pode deixar o paciente incapacitado.
Dentre as complicações pulmonares que podem ocorrer em consequência da fibrose cística incluem dilatação dos brônquios, acúmulo de secreção, insuficiência respiratória crônica e limitação das atividades de vida diárias.
Fibrose cística tem cura?Fibrose cística não tem cura. O tratamento, que envolve médico, enfermeiro, fisioterapeuta e assistente social, visa retardar a evolução da doença, melhorando a sobrevivência e a qualidade de vida do paciente.
Seguindo um tratamento adequado, e multidisciplinar, o ministério da saúde publica em 2017, uma constante melhora na expectativa de vida, atualmente para mais de 75% atingindo idade adulta, e mais de 50% a terceira década de vida.
Qual é o tratamento para fibrose cística?O tratamento do trato respiratório inclui fluidificação das secreções através de nebulizações, fisioterapia respiratória, antibióticos inalatórios e transplante de pulmão, nos casos muito avançados.
Em muitos casos, o foco principal do tratamento é manter uma nutrição adequada, seguindo uma dieta mais calórica e repondo as enzimas do pâncreas.
Essas medidas podem evitar que o paciente fique desnutrido e a doença pulmonar se agrave, pois já se sabe que quanto pior for a desnutrição, mais os pulmões serão prejudicados.
O diagnóstico da fibrose cística pode ser feito logo ao nascimento do bebê, através do teste do pezinho. Quanto mais cedo a doença for detectada, melhor será a qualidade de vida e maior o tempo de sobrevida do paciente.
Abscesso é uma coleção de pus localizada em algum tecido, o mais conhecido é o abscesso localizado embaixo da pele e nas suas camadas mais profundas. Trata-se de um processo inflamatório agudo com acúmulo de pus em alguma parte do corpo.
A região acometida pelo abscesso pode ficar inchada, dolorida, avermelhada, quente e com a parte central amarelada, demonstrando a presença do pus. Na maioria das vezes, o pus decorre de alguma infecção sanguínea que se expressa na pele.
O abscesso é diferente do furúnculo e pode ocorrer inclusive em alguns órgãos como no pulmão, no cérebro, nas mamas, no fígado, entre outros.
Na maioria dos casos, o abscesso é causado por infecções bacterianas. O pus acumulado é formado por bactérias e células de defesa mortas durante o ataque do sistema imunológico aos micro-organismos invasores.
Pacientes com diabetes apresentam abscessos com mais frequência. Por essa razão, pessoas que apresentam abscessos recorrentemente ou dificuldade de cicatrização devem consultar um médico para despistar a possibilidade de diabetes.
O abscesso requer tratamento específico a depender de sua localização e extensão, podendo necessitar de retirada cirúrgica para drenar o pus presente no local.
Como identificar um abscesso?Os principais sinais e sintomas de um abscesso são a dor, a vermelhidão, o inchaço e o aumento da temperatura local, que são os sinais típicos de uma inflamação.
Os sintomas do abscesso se agravam conforme o abscesso estica o tecido e começa a rompê-lo, como observado nos abscessos da pele.
A dor causada pelo abscesso é provocada pela pressão que o pus exerce sobre as terminações nervosas. Daí o alívio da dor quando ocorre a ruptura ou a drenagem do abscesso.
Quando o abscesso surge no interior do corpo, outros sintomas podem se manifestar, como febre.
Existem ainda abscessos que se formam lentamente, sem manifestação dos sinais e sintomas que caracterizam o abscesso, como dor, aumento da temperatura local e vermelhidão.
Esses abscessos são causados, na maioria das vezes, pela bactéria causadora da tuberculose e podem surgir em qualquer parte do corpo, embora sejam mais frequentes na coluna, no quadril, nos linfonodos (gânglios linfáticos) e na região genital.
Qual é o tratamento para abscesso?O tratamento do abscesso depende da sua localização e do seu tamanho. O principal objetivo do tratamento é drenar o pus para aliviar a dor e amenizar a infecção. Podem ser indicados medicamentos analgésicos para aliviar a dor. O tratamento de alguns abscessos é feito através de cirurgia para drenar o pus.
A aplicação de compressas quentes sobre a pele, nesses tipos de abscessos, pode ajudar a drenagem, mas aumenta os riscos da infecção se disseminar para os tecidos vizinhos. Nesses casos, recomenda-se que a área afetada permaneça em repouso. Quando pus começar a sair, deve-se cobrir o local com um curativo seco.
Para maiores esclarecimentos, consulte um clínico geral ou um médico de família.
Histoplasmose é uma infecção respiratória causada pelo fungo Histoplasma capsulatum. A transmissão ocorre pela inalação do fungo, presente em grandes quantidades em locais com acúmulo de fezes de morcegos e aves. A histoplasmose pode se desenvolver sem manifestar sintomas ou evoluir para uma infecção disseminada que pode ser fatal.
O fungo Histoplasma capsulatum cresce no solo, especialmente em locais abrigados, úmidos, quentes e com fezes de aves e morcegos acumuladas, como grutas, cavernas, galinheiros, interior de troncos ocos, construções e lugares abandonados, entre outros.
Mais de 90% das pessoas com histoplasmose não manifesta sintomas ou desenvolve um quadro autolimitado, que não é identificado como histoplasmose.
Em pessoas saudáveis, com um bom sistema imunológico, a histoplasmose pode não causar sintomas ou se manifestar sob a forma pulmonar aguda, com sintomas semelhantes aos de uma gripe.
Indivíduos com imunidade baixa ou defeitos anatômicos no pulmão podem cursar com as formas pulmonar crônica ou disseminada da histoplasmose.
Quais são os sintomas da histoplasmose?Sintomas da histoplasmose pulmonar agudaNa infecção pulmonar aguda, os sinais e sintomas da histoplasmose podem incluir dor de cabeça, febre com duração superior a 7 dias, dores musculares, fadiga, tosse seca, falta de apetite, dor no peito e falta de ar. Algumas pessoas podem apresentar manchas ou lesões vermelhas na pele.
Depois de duas a três semanas de infecção, podem ocorrer inflamação da pleura (membrana que envolve os pulmões), conjuntivite, derrame na membrana que envolve o coração e artrite.
Essa forma de histoplasmose é autolimitada e as lesões regridem após 1 a 3 meses, deixando sequelas, como calcificações nos pulmões e fora deles.
Porém, em pessoas com a imunidade muito baixa a doença não regride, evoluindo para formas disseminadas agudas de histoplasmose.
Sintomas da histoplasmose pulmonar crônicaA forma pulmonar crônica da histoplasmose ocorre sobretudo em indivíduos com alterações anatômicas no pulmão que favorecem a instalação e proliferação do fungo, como em pacientes com enfisema pulmonar, por exemplo.
Os sinais e sintomas incluem tosse crônica com secreção sanguinolenta, dor torácica, falta de ar, fadiga, febre, perda de peso, fraqueza, falta de apetite e transpiração noturna excessiva.
A forma disseminada é mais frequente em pessoas com imunidade baixa, como portadores de HIV e câncer, bebês e idosos. É a forma mais grave de histoplasmose, podendo rapidamente evoluir e levar a óbito se não for diagnosticada e tratada precocemente.
Nesses casos, a doença pode estar disseminada no baço, fígado, gânglios linfáticos e medula óssea, causando febre alta, palidez, perda de peso, cansaço, perda de apetite, vômitos, anemia, fraqueza, diarreia e aumento de tamanho do fígado e do baço. Também é comum a presença de feridas purulentas na pele com formação de crostas, bem como lesões na língua, lábios e garganta.
Cerca de 20% das pessoas com histoplasmose disseminada apresentam inflamação no cérebro e na meninge (membrana que envolve o cérebro). Em crianças e indivíduos com AIDS, pode haver formação disseminada de coágulos nos vasos sanguíneos.
E casos raros, pode ocorrer aumento dos níveis de cálcio no sangue, insuficiência da glândula adrenal, manifestações em ossos e articulações, endocardite (inflamação da parte interna do coração) e infecção no sistema nervoso central.
Os fatores de risco para o desenvolvimento da histoplasmose disseminada incluem: idade avançada, AIDS, neoplasias hematológicas, transplantes, uso de medicamentos corticoides e deficiências de células de defesa conhecidas como linfócitos T.
Qual é o tratamento para histoplasmose?As formas assintomática e pulmonar aguda de histoplasmose regridem espontaneamente e não necessitam de tratamento específico. Contudo, pacientes imunocomprometidos precisam ser tratados para evitar a progressão da doença.
O tratamento da histoplasmose nesses casos é feito com medicamentos antifúngicos e medidas de suporte respiratório, nos casos mais graves. A anfotericina B e o itraconazol são os antifúngicos mais usados para tratar a doença.
Na histoplasmose pulmonar aguda em que os sintomas persistem por mais de 1 mês, o tratamento geralmente é iniciado com itraconazol, com doses de 200 mg a 400 mg por dia, durante 6 a 12 semanas.
O tratamento das formas graves de histoplasmose pulmonar aguda é feito com anfotericina B, com doses de 0,5 mg a 1 mg/kg/dia, durante uma a duas semanas. A dose máxima não deve ultrapassar 50 mg por dia. Depois, inicia-se o tratamento com itraconazol, com dose de 200 mg, 3 vezes ao dia, durante 3 dias. A dose de manutenção é de 200 mg, duas vezes ao dia, e deve ser mantida por 12 semanas.
O tratamento da histoplasmose cavitária pulmonar crônica geralmente é feito com itraconazol, 200 mg, 3 vezes ao dia, durante 3 dias. Depois, as doses vão de 200 mg a 400 mg por dia, durante 1 a 2 anos.
Como ocorre a transmissão da histoplasmose?As principais formas de contágio da histoplasmose são através da manipulação do solo e limpeza de lugares contaminados, pois é assim que as formas infectantes do fungo ficam suspensas no ar e são inaladas. Em geral, quanto mais fungos a pessoa inala, mais grave é a doença.
A infecção pode ocorrer durante escavações, aragem da terra, construções, visitas a grutas e cavernas, limpeza de sótãos e locais abandonados, entre várias outras atividades. A histoplasmose não é contagiosa e não é transmitida de pessoa para pessoa.
Como é feita a prevenção da histoplasmose?A prevenção da histoplasmose é feita principalmente com a limpeza regular dos locais propícios à proliferação do fungo ou desinfecção dos mesmos com formol a 3%, usando sempre máscaras e luvas. Além disso, deve-se evitar a exposição desnecessária a lugares que podem estar contaminados.
Os/As médicos/as pneumologista e infectologista são os/as especialistas indicados/as para tratar a histoplasmose.
A disenteriaé uma infecção intestinal caracterizada pela presença de diarreia com sangue nas fezes. É causada por bactérias (principalmente Shigella) e parasitas (ameba e giárdia) presentes no solo e que entram no aparelho gastrointestinal através da ingestão de água e alimentos contaminados, como verduras, frutas e legumes.
Os sinais e sintomas da disenteria podem incluir diarreia forte com sangue e/ou muco, febre, esforço para defecar, náuseas, vômitos, falta de apetite, fadiga, perda de peso, desidratação e cólicas intestinais. O tempo de duração dos sintomas é de cerca de 10 dias.
Geralmente quando a causa é por ameba, a dor abdominal é maior e as complicações podem ser mais graves, como abscesso no fígado.
A transmissão ocorre com a ingestão de água ou alimentos contaminados com esses parasitas, decorrente de uma má higiene na preparação dos alimentos. Por isso, é fundamental os cuidados de higiene pessoal e com a preparação de alimentos.
O tratamento da disenteria deve começar o quanto antes, já que os micróbios podem atingir outros órgãos, como fígado e pulmões, formando abcessos nos mesmos. A infecção também pode se generalizar pele corpo e causar forte desidratação.
Saiba mais em: Qual o tratamento para disenteria?
Para prevenir a disenteria, é necessário ter cuidados adequados de higiene na preparação e no consumo de alimentos, sobretudo os que são comidos crus, como frutas e hortaliças. A água usada para beber, cozinhar e lavar os alimentos deve ser tratada, fervida ou filtrada. Também é fundamental lavar bem as mãos antes de comer ou manipular alimentos.
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Os sintomas de glicose alta, típicos, são: aumento do apetite (polifagia), sede excessiva (polidispsia), poliúria (vontade de urinar diversas vezes) e emagrecimento.
No entanto, nem todos os casos apresentam exatamente esse quadro, podendo haver ainda sintomas de boca seca, dor de cabeça, visão embaçada, pele seca, formigamento nas mãos e nos pés, fraqueza e cansaço. Nos casos mais graves, pode haver vômito, náuseas, falta de ar, dor abdominal, queda da pressão arterial, sonolência ou desmaios.
A glicose alta é uma condição chamada hiperglicemia, que ocorre quando há um acúmulo de glicose (açúcar) na corrente sanguínea. Quase todos os casos de hiperglicemia ocorrem em pessoas com diabetes.
Se o nível de glicose no sangue estiver constantemente alto e não for controlado, pode causar complicações graves, como problemas na visão, nos nervos e no sistema cardiovascular.
Como saber se a glicose está alta?A única forma de saber se a glicose está alta é através de um teste de glicemia, que mede os níveis de glicose no sangue. O teste pode ser feito em casa, se tiver o aparelho, ou numa farmácia, posto de saúde ou hospital. O teste de glicemia capilar, como é chamado pelos profissionais, é rápido, simples e não causa dor.
É importante ressaltar que os sintomas da glicose alta geralmente só se manifestam quando os níveis de açúcar no sangue estão significativamente elevados, acima de 180 mg/dL. Além disso, a presença de sinais e sintomas não é suficiente para identificar um quadro de hiperglicemia. Por isso, é fundamental fazer o teste de glicemia capilar.
Quais os valores normais da glicose?- Glicemia de jejum (8 horas): abaixo de 99 mg/dl;
- Glicemia medida em qualquer horário do dia, independentemente do tempo decorrido desde a última refeição: abaixo de 139 mg/dl.
Em caso de glicose alta, recomenda-se fazer exercício e beber água depois de comer, principalmente se consumiu grande quantidade de carboidratos.
Indivíduos diabéticos devem aplicar insulina e tomar os medicamentos, conforme orientação médica.
Para controlar a glicemia e evitar que ela aumente, são indicados exercícios físicos regularmente e dieta orientada por um profissional da área, porque embora seja importante reduzir a quantidade de carboidratos e de açúcar, são substratos fundamentais para o bom funcionamento do organismo.
A quantidade correta de todos os alimentos, deve ser adequada às características de saúde de cada pessoa, condições sociais e estilo de vida. Apenas um profissional de saúde consegue oferecer todas essas informações, de maneira segura.
Saiba mais sobre esse tema no artigo: Quem tem diabetes deve evitar comer o quê?
O controle da glicemia em casa, tem sido muito utilizado, através de um aparelho medidor de glicose, por ser uma maneira simples e eficaz de verificar se a glicose está alta.
Quem tem diabetes e observa uma mudança repentina da glicemia durante o monitoramento em casa, deve informar o médico, imediatamente.
O que pode deixar a glicose alta?A glicemia alta pode ser causada por uma produção insuficiente de insulina ou resistência do organismo à insulina. A insulina é um hormônio que tem a função de transportar a glicose do sangue para as células, para ser transformada em energia.
A glicose não pode ser absorvida sem insulina. Se o corpo não conseguir produzir insulina suficiente ou for resistente aos seus efeitos, a glicose pode se acumular na corrente sanguínea e causar hiperglicemia.
Dieta inadequada é uma causa frequente de taxas elevadas de glicemia, principalmente em diabéticos. Alimentos ricos em carboidratos, como pães, arroz e massas, podem aumentar o nível de açúcar no sangue, uma vez que são transformados em glicose.
O paciente diabético deve seguir o seu plano alimentar, fazer uso correto da insulina e dos medicamentos habituais, para evitar a glicose alta e risco de complicações.
A hiperglicemia também pode ocorrer em pessoas que não têm diabetes. Em alguns casos, a glicose pode ficar temporariamente alta devido a cirurgia, infecção, falta de atividade física, doença crônica ou grave, sofrimento emocional ou uso de certos medicamentos, como esteroides. O afastamento da causa, costuma trazer a glicemia de volta ao normal.
O médico endocrinologista é o especialista responsável pelo tratamento da hiperglicemia.
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O principal sintoma da pleurite é a dor aguda no peito, que se agrava quando a pessoa respira fundo, espirra ou tosse. A dor pode irradiar ainda para ombros e costas. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes incluem dificuldade para respirar, espirros, tosse e febre.
Em alguns casos de pleurite, pode haver acúmulo de líquido no espaço entre as duas camadas da pleura. Se o volume de fluido acumulado for muito elevado, o atrito entre as duas membranas da pleura diminuem, o que alivia ou elimina a pleurisia.
Contudo, o excesso de líquido no espaço pleural pode comprimir os pulmões ao ponto de haver um colapso total ou parcial desses órgãos. Os sintomas mais característicos nesses casos são a dificuldade respiratória e a tosse. Quando esse líquido fica infeccionado, geralmente surge a febre.
Leia também: Quais as causas da pleurite?
TratamentoO tratamento da pleurite varia conforme a causa e a gravidade do caso. Nas infecções virais, são usados medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos. Se a infecção for causada por bactérias, são administrados medicamentos antibióticos.
Quando há risco de formação de coágulos ou presença de embolia pulmonar, pode haver necessidade de usar anticoagulantes para dissolver os coágulos já formados ou prevenir a formação dos mesmos.
Para os casos de pleurite em que ocorre um grande acúmulo de líquido entre as camadas da pleura, o tratamento inclui ainda a drenagem do fluido por meio de um tubo inserido no tórax. Trata-se de um procedimento cirúrgico, realizado em hospital.
O diagnóstico da pleurite é feito através de exames de sangue, raio-x de tórax, tomografia computadorizada, ecografia e eletrocardiograma.
Quando necessário, podem ser retiradas amostras do líquido e do tecido pleural para serem analisadas em laboratório. O líquido pode ser retirado com uma agulha, enquanto que as amostras de tecido podem ser recolhidas através de biópsia.
O olho de peixe é uma verruga que surge na planta dos pés, daí também ser chamada de verruga plantar. O olho de peixe, assim como todas as outras verrugas, é causada pelo vírus HPV.
O nome desse tipo de verruga, “olho de peixe”, é devido à sua aparência arredondada e elevada, com textura áspera e dura e que tem pequenos pontinhos pretos no meio, o que faz lembrar um olho de peixe.
O olho de peixe pode ser profundo e geralmente é doloroso. Porém, também pode se desenvolver mais superficialmente, sob a forma de placas. Nesses casos, a dor é menor.
Olho de peixe - verruga plantar Como surge o olho de peixe?As áreas de impacto e traumas, como a planta dos pés, são os locais mais propícios para o desenvolvimento do olho de peixe, já que nessas áreas podem haver pequenos cortes ou rachaduras que favorece, a entrada do HPV na pele.
A transmissão do vírus HPV, responsável pela formação do olho de peixe, ocorre pelo contato direto com outras verrugas ou objetos contaminados.
Como tirar olho de peixe?O olho de peixe pode desaparecer espontaneamente em poucos meses ou permanecer durante anos. Porém, devido à dor e ao risco de reinfecção, o mais indicado é tirar o olho de peixe através dos tratamentos médicos indicados para isso.
O tratamento do olho de peixe pode ser feito através de crioterapia (congelamento da lesão através da aplicação de nitrogênio líquido), eletrocauterização, aplicação de ácidos, cirurgia para retirar a verruga e uso de medicamentos específicos para estimular o sistema imunológico (imunoterapia).
Não tente tirar o olho de peixe em casa. Manipular ou tentar remover a verruga pode causar lesões que aumentam o risco de infecções e pode ainda favorecer o aparecimento de novos olhos-de-peixe.
Vale lembrar que a vacina contra o HPV não é usada no tratamento do olho de peixe, já que ela não tem efeito sobre as verrugas que já surgiram, mas pode prevenir o aparecimento do olho de peixe.
O diagnóstico e tratamento do olho de peixe pode ser feito por um médico de família ou clínico geral habilitados ou pelo médico dermatologista.
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Os sinais e sintomas mais comuns do edema pulmonar são falta de ar, aumento da frequência respiratória e cardíaca, tosse, transpiração fria, dificuldade em permanecer deitado, ansiedade e agitação. A pulsação também fica mais rápida e fraca, com variações da pressão arterial.
Casos mais graves de edema de pulmão podem manifestar ainda alteração da coloração das extremidades do corpo (pontas dos dedos, nariz, lábios), que ficam azuladas ou arroxeadas, além de retração dos músculos entre as costelas.
Outros sinais e sintomas incluem ainda sensação de sufocamento e morte iminente, além de tosse produtiva com secreção espumosa e sanguinolenta. Há casos de edema agudo pulmonar em que a pessoa chegar a espumar pela boca.
Se a pessoa estiver sofrendo um infarto, poderá sentir ainda uma forte dor no meio do peito, que pode irradiar para a parte interna do braço esquerdo, para o pescoço ou para a mandíbula.
O edema agudo de pulmão é mais frequente em situações em que o bombeamento do sangue está prejudicado. Como consequência, o coração precisa bater com mais força, o que aumenta a pressão sanguínea dentro dos capilares e favorece o extravasamento de líquido para os pulmões, dificultando as trocas gasosas.
O tratamento do edema pulmonar depende da causa e inclui o uso de medicamentos específicos, oxigênio e suporte ventilatório.
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