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Como curar frieiras?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para curar frieiras, também conhecida como pé-de-atleta tínea interdigital, é necessário fazer um tratamento com medicamentos antifúngicos por via oral ou pomadas aplicadas diretamente nas feridas e seguir alguns cuidados de higiene.

Os medicamentos antifúngicos indicados para tratar frieiras, devem ser aplicados em cremes ou pomadas, 2 vezes ao dia, durante pelo menos 30 dias, após a pele limpa e bem seca. Os mais indicados são:

  • Cetoconazol;
  • Miconazol;
  • Butenafina;
  • Griseofulvina;
  • Terbinafina;
  • Fluconazol.

Nos casos de feridas extensas ou que levem mais de 30 dias para cura completa, podem ser indicados também antifúngicos por via oral, que dependerá da avaliação médica.

Saiba mais em: Qual é o tratamento para pé de atleta?

Além dos medicamentos, é importante tomar algumas medidas de higiene que ajudam a prevenir novos episódios, tais como:

  • Secar bem os pés, especialmente entre os dedos, depois do banho;
  • Dar preferência a meias e roupas de algodão;
  • Fazer uso de chinelo de dedo quando tomar banho em locais públicos, como vestiários e piscinas públicas;
  • Lavar os tênis com maior frequência e deixar sempre que possível secar ao sol;
  • Expor os tênis ao sol pelo menos 1x por semana;
  • Polvilhar os calçados com pó ou talco antifúngico;
  • Evitar usar calçados de outras pessoas;
  • Dar preferência a calçados abertos e ventilados;
  • Fazer as unhas com material esterilizado ou descartável.

Leia também: Quais os sintomas e tratamento para micose nos pés?

No caso de sinais de infecção, como dor, pele muito vermelha, quente ou cheiro ruim, procurar imediatamente em serviço médico.

Para curar definitivamente a frieira e evitar recorrências, é fundamental que siga o tratamento corretamente, durante o tempo que for necessário, de acordo com a orientação do/a médico/a dermatologista.

Tireoidectomia: quais os riscos e as consequência da cirurgia da tireoide?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A cirurgia de retirada da tireoide pode acarretar em algumas complicações como:

  • Formação de quelóide no local da cicatriz;
  • Infecção local;
  • Hipoparatireoidismo e consequente hipocalcemia (queda dos níveis de cálcio no sangue);
  • Paralisia transitória das cordas vocais com alteração temporária da voz;
  • Necessidade do uso de hormônio tireodiano;
  • Hematoma no local da cirurgia;
  • Dor e desconforto na região cervical.

Em geral, a cirurgia da tireoide é bem tolerada e apresenta boa resolutividade.

A tireoidectomia é indicada em alguns casos como tratamento do hipertireoidismo, bócio, câncer da tireoide, nódulos ou cistos suspeitos.

Também pode lhe interessar: Quais são os sintomas de câncer de tireoide?

Após a realização da cirurgia, a pessoa deve realizar as orientações do pós operatório passadas pelo/a médico/a.

Quais são os sintomas da tuberculose pulmonar e como é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da tuberculose pulmonar incluem febre, tosse, transpiração noturna excessiva, mal-estar geral, emagrecimento e perda de apetite. Os sintomas iniciais da tuberculose são leves, de evolução lenta e inespecíficos, podendo ser confundidos com muitas outras doenças.

A febre geralmente é baixa, com tendência para surgir no final da tarde e início da noite. A perda de peso é progressiva, levando a um emagrecimento acentuado após alguns meses que causa grande debilidade física.

O mal-estar geral caracteriza-se como uma fraqueza e fadiga. No início da tuberculose pulmonar, esse mal-estar é sentido principalmente no final do dia e surge junto com a febre. Com a evolução da doença, a fraqueza e a fadiga podem estar presentes durante todo o dia.

Já a tosse pode ser leve e seca no início, tornando-se mais intensa e produtiva com presença de sangue no catarro. Dependendo do grau de evolução da tuberculose, a pessoa pode chegar a tossir sangue.

Qual é o tratamento para tuberculose pulmonar?

O tratamento da tuberculose pulmonar é feito com medicamentos antibióticos. Os remédios devem ser tomados todos os dias, por via oral, durante um tempo que é determinado pelo médico.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente os remédios usados para tratar a tuberculose pulmonar.

Os sintomas diminuem e o paciente melhora significativamente após o início do tratamento. Contudo, é fundamental continuar tomando a medicação até o fim do período estabelecido para evitar recaídas e resistência das bactérias aos antibióticos.

Tuberculose pulmonar é contagiosa?

A tuberculose pulmonar é altamente contagiosa. Por isso, o diagnóstico e tratamento devem ser estabelecidos o quanto antes. Com o início do tratamento, a quantidade de bactérias expelidas pelo paciente reduz bastante, pelo que o risco de transmitir a doença também diminui consideravelmente. 

Veja também: Tuberculose é contagiosa? Como se transmite?

Em caso de tosse com pelo menos 3 semanas de duração, associada aos sintomas descritos anteriormente, consulte um médico clínico geral ou médico de família para uma investigação adequada.

O tratamento da tuberculose pulmonar é da responsabilidade do/a médico/a de família, clínico/a geral, infectologista ou pneumologista.

Dexametasona xarope serve para tosse?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O xarope de dexametasona pode ser indicado para tosse alérgica quando o tratamento com anti-histamínicos, como loratadina, desloratadina, cetirizina ou fexofenadina, não teve o efeito esperado.

A dexametasona é um corticoide muito potente, que só deve ser usado com indicação médica, pois é um medicamento que pode causar várias reações adversas:

  • Retenção de líquidos;
  • Osteoporose;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Catarata e glaucoma;
  • Hiperglicemia;
  • Imunossupressão (baixa imunidade);
  • Aumento de apetite e aumento de peso.

É importante procurar um médico sempre que a tosse for persistente para saber qual é a causa e iniciar o tratamento mais adequado.

Você pode querer ler também:

Referência:

Dexametasona. Bula do medicamento.

Camelo-Nunes IC. Novos anti-histamínicos: uma visão crítica. J. Pediatr. 2006; 82 (5 suppl): 173-80

Para que serve a Biotina? Tem efeitos colaterais?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Biotina é uma vitamina do complexo B denominada tecnicamente como vitamina B7 ou vitamina H. É bastante utilizada em forma de suplemento alimentar para manter a saúde das unhas e dos cabelos. Entretanto, ainda não existem evidências científicas suficientes para comprovar seus benefícios em relação à saúde capilar.

Esta vitamina participa no metabolismo celular dos ácidos graxos, aminoácidos e da formação de novas moléculas de glicose (gliconeogênese).

Para que serve a Biotina?

Embora ainda não seja totalmente esclarecido o mecanismo de ação da Biotina, acredita-se que esta vitamina é importante para a produção de queratina, substância que constitui cabelos, unhas e pele.

Tratamento de unhas frágeis e quebradiças

A biotina é capaz de melhorar a firmeza, dureza e espessura de unhas frágeis e quebradiças. Alguns estudos mostraram também que o uso desta vitamina pode melhorar algumas deformidades das unhas. Os resultados do tratamento de problemas nas unhas com biotina têm sido positivos, entretanto são necessários mais esclarecimentos sobre sua eficácia e dosagem ideal.

A melhora das unhas pode ser observada após 3 a 6 meses de uso da vitamina B7.

Tratamento de queda de cabelos

Embora a deficiência de biotina tenha relação com a queda de cabelo (alopécia), o seu efeito para o tratamento deste problema ainda não possui comprovação científica.

Veja também:

O que é alopécia?

Alopécia tem cura? Qual o tratamento?

Quais são os efeitos colaterais da Biotina?

São raros, porém quando existem são queixas de desconforto gastrointestinal leve ou irritação de pele.

Contra-indicações e cuidados ao uso da Biotina
  • Casos de alergia à vitamina biotina e outros componentes da fórmula;
  • Mulheres grávidas: devem evitar usar biotina sem indicação médica;
  • Pessoas que fazem uso de medicamentos anticonvulsivantes: estes medicamentos podem provocar menor absorção da biotina e reduzir os seus efeitos quando utilizados ao mesmo tempo.
Sinais de deficiência de vitamina B7 (Biotina)
  • Cabelos frágeis ou queda de cabelo;
  • Unhas frágeis e quebradiças;
  • Pele seca e irritada;
  • Fadiga crônica;
  • Dores musculares;
  • Formigamento de pernas e braços;
  • Mudança de humor;
  • Distúrbios digestivos e do trato gastrointestinal.
Alimentos ricos em vitamina B7 (Biotina)

São fontes naturais de biotina:

  • Cebola
  • Cenoura
  • Tomate
  • Alface
  • Couve-flor
  • Banana
  • Amendoim
  • Amêndoa
  • Nozes
  • Cereais
  • Ovos
  • Carnes vermelhas
  • Rins
  • Fígado
  • Leite

Não utilizar suplementos alimentares sem acompanhamento médico ou nutricional.

Leia mais:

Queda de cabelo feminino, o que pode ser? Como tratar?

Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas do hímen imperfurado são a ausência de menstruação e as cólicas. Adolescentes com hímen imperfurado podem apresentar também dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade para urinar e dor para defecar.

Os sintomas normalmente aparecem na puberdade. O hímen imperfurado não permite a passagem do fluxo menstrual, que fica retido na vagina e a menina não menstrua.

As cólicas são cíclicas e podem durar vários meses, pois estão relacionadas com o ciclo menstrual. Contudo, o sinal mais evidente do hímen imperfurado é o atraso da primeira menstruação, que não ocorre.

Nos casos mais graves, a menstruação pode se acumular no útero, que se expande e pode comprimir estruturas ao seu redor, causando dor. A retenção do fluxo menstrual no útero também pode favorecer o desenvolvimento de infecções.

O tratamento do hímen imperfurado é feito através de cirurgia. O procedimento cirúrgico é simples e consiste na retirada total do hímen. A realização apenas de um corte pode permitir a formação de uma nova membrana, já que as bordas do hímen tendem a se fundir.

O hímen imperfurado é uma malformação que acompanha a menina desde o nascimento, passando muitas vezes despercebido durante a infância. O diagnóstico pode ser feito logo após o nascimento, embora na maioria das vezes ele aconteça na puberdade ou adolescência.

Há casos de hímen imperfurado que estão associados a malformações no canal vaginal, útero, rins e vias urinárias. Cabe ao/à médico/a ginecologista investigar também essas possibilidades ao detectar um hímen imperfurado.

Saiba mais em:

O que é o hímen?

O que é hímen complacente?

Existe cirurgia para quem tem hímen complacente?

O que pode causar retenção urinária?

Artrose tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Artrose não tem cura definitiva. Porém, com o tratamento, é possível reduzir a progressão da doença, melhorar os sintomas e manter a pessoa ativa. O objetivo não é propriamente curar a artrose, mas melhorar a função, a mecânica e o quadro clínico da articulação afetada.

O tratamento da artrose pode incluir medicamentos, fisioterapia, cuidados e mudanças de hábitos, uso de palmilhas e órteses, além de cirurgia. O tratamento varia conforme o paciente, a intensidade da dor e a rigidez da articulação.

Artrose de quadril Tratamento não medicamentoso da artrose

Como medidas não farmacológicas, recomenda-se praticar exercícios físicos regularmente, perder peso, descansar a articulação durante pelo menos 12 horas para aliviar a dor nas crises e usar palmilhas especiais.

Fisioterapia

A fisioterapia também está incluída no tratamento não medicamentoso da artrose. A terapia pode incluir uso de órteses, mobilizações, aplicação de calor, fortalecimento e alongamento muscular.

Medicamentos para artrose

Os medicamentos usados para tratar a artrose têm ação analgésica e anti-inflamatória. A medicação pode ser administrada por via oral, injetada diretamente na articulação (infiltração) ou aplicada sobre a pele (tópica).

Cirurgia para artrose

A cirurgia é indicada em casos de artrose que não respondem ao tratamento conservador ou quando a doença compromete a independência do paciente para realizar as suas tarefas diárias.

O tipo de procedimento cirúrgico irá depender da localização e do grau de acometimento da articulação afetada pela artrose.

Osteotomia

As osteotomias permitem corrigir desvios articulares e deslocar a carga para outras áreas da articulação.

Desbridamento artroscópico

O desbridamento artroscópico é indicado no tratamento da artrose de quadril. O objetivo da cirurgia é retirar o tecido ósseo que cresceu dentro da articulação.

Artroplastia

A artroplastia é muito usada no tratamento da artrose de quadril e joelho. O procedimento consiste em substituir a articulação acometida por uma artificial, diminuindo significativamente a dor e melhorando a funcionalidade em grande parte dos casos.

Artrodese

As artrodeses permitem fundir ("colar") permanentemente os ossos da articulação. Esse tipo de cirurgia é muito indicada para tratar artroses de tornozelo.

O que é artrose?

A artrose é uma doença degenerativa que afeta a cartilagem da articulação. As cartilagens articulares são nutridas pelo líquido sinovial, que, além de nutrir a cartilagem, lubrifica a articulação, permitindo que as cartilagens dos ossos se movimentem sem atrito.

Na artrose, as células que produzem o tecido conjuntivo da articulação morrem. Como resultado, começa a haver desgaste articular e os ossos, para compensar a falta de cartilagem, reagem, ficando mais grossos e formando pequenas saliências ósseas chamadas osteófitos.

Na coluna, esses osteófitos fazem lembrar um bico de papagaio devido ao seu formato, daí o nome popular da artrose na coluna “bico de papagaio”.

Durante a degeneração da cartilagem articular, muitas vezes se desenvolve um processo inflamatório na articulação, causando dor e inchaço. A artrose ocorre principalmente nos joelhos, nas mãos, nos quadris, na coluna vertebral e nos pés.

Quais são as causas da artrose?

A artrose pode não ter causa conhecida em alguns casos, sendo a genética a provável origem da doença nessas situações. Em outros, a doença pode ter como causas: traumatismos, fraturas, doenças articulares infecciosas, inflamatórias ou metabólicas, sobrecarga ou trabalho excessivo da articulação, excesso de peso, bem como deformidades na articulação ou nos membros.

Quais são os sintomas da artrose?

Os sinais e sintomas que caracterizam a artrose são a dor, a rigidez articular, a limitação dos movimentos e as deformidades, em casos mais avançados. A dor geralmente piora durante o dia, ao realizar movimentos e esforços, e melhora à noite, quando a pessoa está em repouso.

A intensidade da dor da artrose não é proporcional ao grau da lesão da articulação. Muitas pessoas com artrose avançada sentem poucas dores, enquanto que outras com artrose em estágios pouco avançados podem sentir muita dor.

A rigidez articular surge principalmente ao acordar pela manhã e normalmente não dura mais de meia hora.

Os sintomas da artrose normalmente evoluem muito lentamente. Em alguns casos, as manifestações ocorrem por surtos e a doença pode ficar vários meses ou anos sem apresentar sintomas.

Porém, à medida que a artrose evolui, aumenta a limitação dos movimentos e pode-se notar um aumento das dimensões da articulação. O processo inflamatório também pode causar inchaço da articulação afetada.

A limitação dos movimentos pode surgir já no início da artrose e pode deixar a pessoa incapaz de realizar as suas atividades de vida diária, como vestir-se ou alimentar-se, por exemplo. Já as deformidades, por outro lado, só aparecem nos casos mais avançados de artrose. Com os movimentos limitados, pode haver atrofia da musculatura.

A escolha do tratamento adequado da artrose é feita pelo/a médico/a reumatologista, de acordo com as especificidades de cada pessoa e com a articulação acometida.

O que é colite e quais os seus sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A colite ulcerativa é uma doença inflamatória autoimune que acomete o intestino grosso. É autoimune porque o sistema imunológico do próprio indivíduo, por razões ainda desconhecidas, ataca os tecidos dessa região intestinal, provocando úlceras (lesões).

Essa resposta anormal do sistema imunológico pode ser desencadeada por vírus ou bactérias, mesmo que os micro-organismos já não estejam presentes.

Contudo, acredita-se que existem fatores hereditários que podem favorecer o desenvolvimento da colite ulcerativa, além de fatores de risco, como idade inferior a 30 anos e história de colite ulcerativa na família.

A colite ulcerativa pode afetar pessoas de qualquer idade, homens e mulheres. Porém, os sintomas tendem a aparecer entre os 15 e os 40 anos de idade e entre os 50 e os 80 anos. Pessoas que têm algum parente de 1º grau com doença inflamatória do intestino têm mais chances de desenvolver colite.

Quais são os sintomas da colite?

Os sinais e sintomas da colite incluem diarreia com presença de muco ou sangue nas fezes, cólica, urgência para evacuar, dor causada pela contração do esfíncter anal e desconforto abdominal.O estresse normalmente piora os sintomas.

Nos casos mais graves, podem surgir complicações como hemorragia, cansaço, febre, infecção intestinal, feridas na cavidade oral, perfuração do intestino, osteoporose, pedras nos rins, doenças da pele e das articulações, dilatação do intestino provocada por infecção (megacólon tóxico), perda de peso e até desnutrição.

A colite afeta a mucosa que recobre a porção interna do intestino grosso, que inflama e desenvolve pequenas feridas que podem sangrar. A inflamação do intestino também produz uma quantidade excessiva de secreção, que pode vir acompanhada de pus e sangue.

O tamanho da porção do intestino grosso afetada pela colite ulcerativa pode variar de poucos centímetros à totalidade do intestino, estando o reto (porção final do intestino) envolvido na maioria dos casos.

Os sintomas da colite ulcerativa podem variar conforme a gravidade da doença e com o tamanho da porção do intestino afetada. Os sinais e sintomas também apresentam uma variação na sua manifestação, alternando períodos ativos com outros assintomáticos.

Colite pode evoluir para câncer?

O processo inflamatório que acompanha a colite, associado ao tempo de duração e à extensão da enfermidade, pode resultar em câncer intestinal.

O risco de câncer de intestino é maior nos casos em que todo o intestino grosso é afetado e a doença já se instalou há mais de 10 anos.

Para prevenir a evolução para câncer intestinal, é muito importante avaliar frequentemente o intestino através do exame de colonoscopia, que também é utilizado para diagnosticar a colite ulcerativa.

Qual é o tratamento para colite?

O tratamento da colite é feito com restrições dietéticas e medicamentos para tratar ou prevenir as inflamações intestinais. A colite ulcerativa não tem cura. O tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas e aumentar o tempo de intervalo entre as crises.

O tratamento da colite depende da gravidade e da extensão da doença, da quantidade e da gravidade das crises, bem como da resposta aos tratamentos que já foram realizados.

Nos casos agudos graves ou com crises muito frequentes, em que há lesões no intestino com grandes chances de evoluir para câncer, pode ser necessário realizar uma cirurgia. Algumas pessoas podem precisar ficar internadas para que as crises mais graves possam ser controladas adequadamente.

Vale lembrar que a alimentação das pessoas com colite ulcerativa é normal, sem restrições. A exceção é para os períodos de diarreia, em que se devem evitar as fibras e a lactose (açúcar presente no leite e seus derivados).

Os medicamentos mais usados para tratar a colite são os aminossalicilatos, que atuam no controle da inflamação, os corticoides, os imunomoduladores, entre outras medicações para alívio das dores e da diarreia ou para tratar outras infecções.

O/a gastroenterologista é o/a médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento da colite ulcerativa.