Sim, o cisto pilonidal pode voltar após a cirurgia. As chances de recidiva variam entre 2% e 27%, de acordo com a técnica cirúrgica utilizada:
- Marsupialização: 4%;
- Eletrocauterização: 2% a 12%;
- Incisão e curetagem: 10% a 27%;
- Ressecção com fechamento primário (cirurgia fechada com pontos): 0% a 20%;
- Ressecção com fechamento secundário (cirurgia aberta, a ferida cicatriza sozinha, sem pontos ): 12% a 16%;
- Retalho cutâneo de Limberg: 2% a 5%.
A cirurgia fechada com retalhos cutâneos ("pedaços de pele") parece ter os melhores resultados gerais no pós-operatório, com pouca dor, retorno rápido às atividades diárias, poucas complicações e baixo risco do cisto pilonidal voltar.
A técnica consiste na remoção do cisto e fechamento do local da lesão com retalhos cutâneos, associando procedimentos de cirurgia plástica aos métodos cirúrgicos tradicionais.
Esse procedimento diminui o longo tempo de cicatrização das cirurgias abertas e elimina as complicações comuns dos métodos fechados. Suas principais vantagens são:
- Baixas taxas de recidiva: A chance do cisto pilonidal voltar é de cerca de 12%;
- Método pouco doloroso: A maioria dos pacientes não precisa tomar analgésicos pós-operatório;
- Poucas chances de complicações: Cerca de 70% dos casos não apresentam complicações após a cirurgia;
- Rápida recuperação: Permite andar e retornar às atividades habituais precocemente.
O tratamento cirúrgico do cisto pilonidal é a única forma de curar definitivamente o problema, mas existe muita discussão quanto à melhor técnica que deve ser utilizada.
Cabe à equipe médica cirúrgica ou dermatológica esclarecer o/a paciente quanto à técnica empregada, bem como as suas vantagens e desvantagens.
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