Estou tomando antibiótico: posso consumir bebida alcoólica?
Se está tomando antibiótico, o melhor é não consumir bebida alcoólica pois o álcool pode comprometer a ação do medicamento ou interagir com ele, causando efeitos colaterais indesejados.
No entanto, desde que a ingestão de álcool fique limitada a um drink ou uma taça de vinho ou 1 lata de cerveja, não há grandes problemas. Mais do que isso já é contraindicado.
O álcool inibe a ação do hormônio antidiurético, o que faz com que a pessoa elimine mais urina. Isso pode acelerar a eliminação do antibiótico, tornando o intervalo prescrito do medicamento inadequado.
Por exemplo, se o paciente estiver tomando um antibiótico a cada 8 ou 9 horas e consumir bebidas alcoólicas, pode ser que antes de chegar a hora de tomar a outra dose, ele já não tenha uma quantidade suficiente de antibiótico na corrente sanguínea, comprometendo o seu efeito.
Além disso, alguns antibióticos, como metronidazol, tinidazol, cetoconazol, nitrofurantoina, rifampicina e isoniazida, podem interagir com o álcool e causar dor de cabeça, aumento da frequência cardíaca (palpitação), vômitos, queda da pressão arterial e até mesmo desmaios.
O consumo de bebidas alcoólicas com antibióticos também pode diminuir o tempo de metabolização do álcool pelo fígado, aumentando a sua permanência e toxicidade no cérebro, fígado e trato digestivo.
Outro motivo para evitar a combinação de álcool com antibiótico é que ambos são metabolizados no fígado, o que não só prejudica o processamento do medicamento como sobrecarrega o órgão.
Para maiores informações sobre o consumo de bebidas alcoólicas com antibióticos, fale com o/a médico/a que receitou o medicamento.
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