Sim, existem formas de estimular a ovulação com medicamentos orais ou injetáveis que melhoram a qualidade e a quantidade de óvulos, aumentando as chances de gravidez.
Os principais medicamentos utilizados para estimular a ovulação são:
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Comprimidos:
- Citrato de clomifeno, comercializado com os nomes Clomid, Serofene e Indux;
- Letrosol, vendido com o nome comercial de Femara;
- Corticoides (Meticorten) também podem ser usados no tratamento para induzir a ovulação;
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Medicamentos injetáveis:
- Gonadotrofina coriônica: São as injeções mais utilizadas. As gonadotrofinas são fabricadas com os hormônios provenientes da urina da mulher na menopausa ou fabricados pela engenharia genética;
- Hormônios FSH e LH (Puregon, Gonal, Luveris, Menopur, Bravelle, Gonadopin.
O uso de estrogênio e progesterona visa apenas complementar hormônios e não induzir a ovulação.
O objetivo da estimulação da ovulação é fazer ovular as mulheres que não ovulam normalmente ou buscar a ovulação múltipla naquelas que já produzem normalmente 1 óvulo por ciclo.
As doses de medicamento variam de acordo com o objetivo do tratamento, a idade e os antecedentes clínicos da mulher.
O tratamento geralmente dura 10 dias, podendo variar entre 5 e 35 dias.
Existe alguma forma de estimular a ovulação naturalmente?
Embora não haja ainda comprovação científica, há indícios de que o consumo de inhame pode eventualmente estimular a ovulação de forma natural, influenciando a fertilidade das mulheres.
Isso porque o inhame possui um fito-hormônio chamado diosgenina, que estimula os ovários, além de ajudar a equilibrar os níveis hormonais das mulheres na menopausa.
O inhame pode ser consumido cru ou cozido, embora o seu efeito seja potencializado na forma de chá feito com a sua casca.
Para maiores esclarecimentos sobre os possíveis métodos de estimular a oculação, fale com o seu médico ginecologista.