Não é uma lesão grave, em cerca de 90% dos casos regride espontaneamente e nem sequer é necessário tratar. Geralmente o recomendado é apenas repetir o exame de papanicolau em seis meses. Caso a lesão persista ou evolua há tratamento. Esse tipo de lesão não atrapalha a gravidez, também não interfere nem na fertilidade e nem no parto.
O que é NIC 1?
O termo NIC 1, abreviação de neoplasia intraepitelial cervical, refere-se a presença de lesão no epitélio do colo de útero causada pelo HPV. Essa lesão atualmente é chamada de lesão intraepitelial de baixo grau, é uma lesão de baixo risco de transformação em câncer, por isso, quando encontrada o médico pode optar por apenas seguir uma conduta expectante e repetir o exame em 6 meses.
Qual o seguimento do NIC 1?
Caso a mulher apresente dois exames subsequentes negativos pode voltar a rotina normal de rastreamento de câncer de colo, que consiste em repetir o exame de papanicolau a cada três anos. No entanto, se a lesão persistir no papanicolau seguinte ou evoluir a mulher precisa fazer uma colposcopia para avaliar mais detalhadamente a lesão.
Em situações em que a lesão de NIC 1 persiste por 24 meses, sem evoluir ou regredir a mulher pode ser encaminhada para realização de tratamento, onde irá ser realizada uma colposcopia e a partir do resultado pode-se optar por algum método de cauterização da lesão como eletrocauterização, criocauterização ou laserterapia.
Há diferença no seguimento se a mulher for mais jovem?
Sim, em mulheres abaixo dos 24 anos que apresentam NIC 1 a recomendação do ministério da saúde é repetir o exame de papanicolau em três ou quando a mulher fizer 25 anos, já que há grande chance da lesão regredir espontaneamente e não ser necessário maiores intervenções diagnósticas ou terapêuticas.
É válido ressaltar que o rastreamento de câncer de colo de útero está indicado a partir dos 25 anos em mulheres que já iniciaram atividade sexual.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou ginecologista.