Sim. Esse líquido pode conter alguns espermatozoides, que consequentemente podem levar a uma gravidez.
O líquido lubrificante liberado pelo homem durante uma relação sexual, e antes da ejaculação efetiva, é chamado líquido seminal. Esse líquido pode sim já conter espermatozoides, mesmo que em menor quantidade, além de nem sempre o homem ter completo domínio do momento da ejaculação. Por isso o método contraceptivo de "coito interrompido" não é recomendado como uma forma segura de evitar uma gravidez.
Ao contrário, o método de coito interrompido possui uma alta taxa de falhas. Em média, a cada 100 mulheres que fazem uso desse método, 20 acabam por engravidar dentro do primeiro ano.
Além de não proteger de forma eficaz contra a gestação, também não protege, nem o homem nem a mulher, contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Dentre elas, a Aids, sífilis e gonorreia.
Portanto, recomendamos que faça o uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha, em todas as relações sexuais que mantiver.
Para mais esclarecimentos, converse com seu/sua médico/a clínico geral, médico/a de família ou ginecologista.
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A prática do coito interrompido tem riscos para a saúde?