Uma crise de ausência é um tipo de crise de epilepsia, mais comum em crianças do que em adultos, cujos sintomas caracterizam-se por breves interrupções da consciência em que a pessoa fica ausente e estática por alguns segundos, depois retornando naturalmente ao momento em que foi interrompido.
As crises de ausência também podem vir acompanhadas de bloqueio da fala, discretos movimentos das pálpebras, ou olhos e movimentos involuntários das mãos.
Essas crises podem ocorrer várias vezes ao dia e, devido à sua curta duração, dificilmente é percebida por familiares ou pelo próprio paciente.
A epilepsia é uma síndrome neurológica causada por descargas elétricas desorganizadas no cérebro, originando crises que se manifestam de diversas formas, de acordo com a área cerebral afetada.
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As crises de epilepsia muitas vezes são imperceptíveis por causa das suas manifestações sutis, tornando-se às vezes difícil de serem detectadas, até mesmo por médicos.
É o caso da crise de ausência infantil, por exemplo, em que muitas vezes o problema só é reconhecido quando a criança apresenta queda do desempenho escolar, geralmente verificada pelo professor.
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O tratamento da crise de ausência é feito através de medicamentos antiepilépticos cujo objetivo é reduzir as anormalidades dos impulsos elétricos no cérebro e, assim, impedir as crises.
As crises podem cessar antes de 18 anos de idade, podem permanecer pelo resto da vida ou vir a desenvolver ataques epilépticos com convulsões.
Em caso de suspeita de crise de ausência, deve-se procurar um médico neurologista, se for em adultos, ou um pediatra ou neuropediatra, para as crianças.
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