Os sintomas da epilepsia podem variar conforme o tipo de crise.
- Nas crises de ausência, a pessoa fica ausente, como se estivesse "desligada" por alguns momentos, não interage com o ambiente nem com as pessoas próximas, parece "fora do ar". Mas pode voltar ao que estava fazendo logo a seguir, como se nada tivesse ocorrido. Mais comum em crianças.
- Nas crises parciais simples, ocorrem fenômenos sensitivos, motores e ou sensoriais, localizados. Como movimentos involuntários de uma parte do corpo, distorção da percepção, medo repentino, sensação estranha no estômago, alterações na visão e audição, percepção de cheiros ruins e intensos, sem que outros sintam a mesma coisa, entre outras. Entretanto não perdem a consciência.
- Nas crises parciais complexas, também são sensações ou movimentos involuntários localizados no início, mas a grande diferença é que logo em seguida, além dos sintomas descritos, ocorre a perda da consciência.
- Nas crises generalizadas, ocorre sempre a perda da consciência. A pessoa "desmaia" e cai. Depois começam os sintomas de rigidez, abalos (movimentos involuntários de partes do corpo), perda de urina (nem sempre) e salivação. As crises podem ter duração curta ou prolongada.
Em geral a crise dura um minuto ou menos, embora para quem a assista pareça bem mais tempo. Após os sintomas da crise em questão, durante sua recuperação, podem surgir outros sintomas, como confusão, mal-estar, tonturas e falta de memória.
Saiba aqui o que fazer em caso de ataque epilético.
Ataques epiléticos, ou crises convulsivas, que duram mais de 3 a 5 minutos e a pessoa fica inconsciente são perigosos, pois podem causar danos irreversíveis nas funções cerebrais, essenciais para a manutenção da vida.
Saiba mais em: Epilepsia pode matar?
É muito importante procurar ajuda assim que se verifiquem os primeiros sintomas da epilepsia. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais cedo o tratamento pode ser iniciado, permitindo ao paciente ter uma vida normal, com controle e cuidados adequados.
Tratamento de epilepsia
Os medicamentos antiepilépticos são a base do tratamento e costumam ser eficazes na maioria dos casos. Associado ao medicamento, são dadas orientações fundamentais para evitar "irritabilidade" cerebral, que podem estimular ou precipitar uma crise.
Em raros casos, o tratamento cirúrgico está indicado.
Veja também: Epilepsia tem cura? Qual é o tratamento para epilepsia?
O/A médico/a neurologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da epilepsia.
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