Chiado no peito pode ser sinal de asma, bronquite, infecção no pulmão ou nas vias aéreas, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), tumor na laringe, esôfago ou pulmão, aspiração de objetos pequenos, defeitos no aparelho digestivo ou cardiovascular ou ainda refluxo gastroesofágico.
O chiado no peito caracteriza-se por um som semelhante a um assobio contínuo, facilmente percebido pelo/a médico/a durante a ausculta. Os sibilos, como são conhecidos, são causados por broncoespasmos, que são contrações da musculatura lisa dos brônquios.
Assim, quando alguém está com o peito chiando, provavelmente os seus brônquios estão sofrendo uma constrição. Logo, as vias respiratórias ficam mais estreitas e a respiração torna-se mais difícil.
Portanto, o chiado no peito indica que o ar está com dificuldade de entrar e sair dos pulmões, levando a um esforço respiratório. Em alguns casos, os broncoespasmos podem ser tão intensos que chegam a interromper o fluxo de ar, causando insuficiência respiratória e até a morte do paciente.
Existem diversos fatores internos e externos que podem desencadear as broncoconstrições que geram o chiado, como poluição, clima, mudanças bruscas de temperatura, pó, pelos de animais, produtos químicos, uso de certos medicamentos, alimentos, entre outros.
Vale lembrar que o chiado no peito é mais comum em pessoas alérgicas. As alergias têm muita influência genética, ou seja, são passadas dos pais para os filhos. Contudo, nem todos os descendentes herdam as alergias do pai e da mãe, apenas têm mais chances de terem o mesmo problema.
Em caso de chiado no peito, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou pneumologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.