Perguntas Frequentes
O efeito da Benzetacil se inicia 15 a 30 minutos após sua aplicação e dura entre 2 a 4 semanas. A depender da dose presente na injeção é possível que o medicamento permaneça no organismo por quase um mês.
A duração do efeito da Benzetacil depende principalmente da quantidade de medicamento aplicado na injeção, doses maiores terão um efeito mais prolongado.
Benzetacil, é o nome comercial da injeção de penicilina benzatina, um antibiótico administrado através de injeção intramuscular, indicado no tratamento de algumas doenças como sífilis, amigdalites, faringites bacterianas e na profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite aguda.
É uma penicilina de depósito, isto significa que ela permanece no organismo sendo liberada lentamente no decorrer dos dias.O seu nível sérico, ou seja, a sua concentração no sangue permanece constante.
A penicilina benzatina possui um efeito bactericida, ou seja, é um medicamento que mata as bactérias presentes ao atuar durante a fase de multiplicação desses micro-organismos.
Quanto tempo a Benzetacil permanece no sangue?Após a aplicação de uma injeção com 1.200.000 Unidades, a penicilina permanece na corrente sanguínea em níveis adequado para o efeito esperado por até 28 dias, durante todo este período ela tem o efeito bactericida esperado.
A concentração e o tempo de permanência de qualquer medicamento na corrente sanguínea também depende das características da pessoa que recebe a injeção.
Pessoa obesas tendem a apresentar níveis séricos menores desse medicamento, já pessoas com insuficiência renal podem ter dificuldade de excreção do medicamento.
Para mais informações consulte o seu médico clínico geral, médico de família ou pediatra.
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Dor acima da vagina pode ser indicativo de infecção urinária. A região acima do púbis, no baixo ventre, é a região próxima da bexiga e, ao apertar pode causar dor quando a bexiga está inflamada ou infeccionada.
A dor acima da vagina pode vir acompanhada de dor ao urinar, vontade urgente de urinar ou outros sintomas da infecção de urina.
Leia mais em:
Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
Qual o tratamento para infecção urinária?
Para resolver essa dor, é indicado ir em consulta com médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médica/o de família para uma avaliação. Enquanto isso, aumentar a ingesta de água é fundamental para reduzir essa dor.
Não. Apesar de alterar a flora intestinal, assim como outros antibióticos, o que poderia causar uma absorção menor do hormônio estrogênio do anticoncepcional no trato gastrointestinal, reduzindo a ação do medicamento, esse efeito não foi comprovado cientificamente no caso da Amoxicilina.
O único antibiótico que reduz a eficácia dos anticoncepcionais comprovadamente é a Rifampicina, utilizado no tratamento para tuberculose, meningite e hanseníase.
O uso correto do anticoncepcional, 1x ao dia, buscando manter o mesmo horário, sem falhas, alcança 99% de segurança de contracepção. Caso precise fazer uso de outras medicações em conjunto é importante comunicar ao médico que está prescrevendo, todos os medicamentos que faz uso, para não correr riscos de interação medicamentosa ou redução do efeito de um deles.
Saiba mais sobre esse assunto nos links:
As precauções que você deve tomar quando for fazer sexo pela primeira vez são as mesmas que deverá ter nas outras vezes que tiver uma relação sexual:praticar de forma consciente de suas vontades e com o consentimento da outra pessoa; usar preservativo sempre, para evitar uma gravidez indesejada e prevenir-se contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).
É importante lembrar que para prevenir a transmissão das DST, a camisinha deve ser usada em todo tipo de ato sexual (anal, oral e vaginal).
Uma consulta prévia com o/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista pode facilitar tirar dúvidas e aumentar as informações sobre métodos contraceptivos mais indicados em cada situação.
Depois de tomadas todas as precauções para prevenir a transmissão de doenças e evitar uma gravidez não planejada, é importante que as pessoas envolvidas criem intimidade e não tenha pressa para que as coisas aconteçam de forma prazerosa.
A tensão e a expectativa exagerada podem interferir diretamente no prazer, pois dificultam a lubrificação genital e o relaxamento da musculatura dessa região, dificultando o prazer.
Todo ato sexual deve ser realizado com livre e espontâneo desejo das pessoas envolvidas.
A presença de cisto no ovário não necessariamente necessita da retirada do ovário ou do útero. Em alguns casos, em que o cisto no ovário é grande, com presença de dor e suspeita de malignidade, pode haver indicação de cirurgia para retirada do cisto ou do ovário inteiro acometido.
Na cirurgia, tenta-se preservar sempre o ovário e retirar apenas o cisto. Contudo, há casos raros em que é necessário remover totalmente o ovário. Porém, mesmo com a retirada de 1 ovário, as funções reprodutivas e de produção de hormônios ficam preservadas, já que o outro ovário é capaz de exercer essas funções.
Alguns dos critérios usados para determinar se um cisto deve ou não ser removido cirurgicamente incluem o tamanho do cisto, a presença de material sólido dentro dele, a presença de líquido no abdômen, além de sintomas como dor e aumento do sangramento. Também são realizados alguns exames de sangue específicos para determinar se o cisto tem ou não malignidade.
Qual é o tratamento para cisto no ovário?O tratamento para cisto no ovário dependerá da idade da mulher, do tipo de cisto, da presença de dor, do tamanho do cisto e da suspeita de câncer. Na maioria das vezes, o cisto de ovário pode se resolver sem nenhum tratamento.
Há cistos no ovário que regridem espontaneamente. Dependendo de cada caso, o tratamento pode incluir terapia hormonal ou a remoção cirúrgica. Se o cisto no ovário for maligno, o tratamento pode incluir ainda quimioterapia.
Alguns cistos ovarianos podem ser tratados com o uso de pílula anticoncepcional, durante um período de até 3 meses. Após esse período, deve-se repetir o exame de ultrassonografia para avaliar novamente o cisto.
Como é feita a cirurgia para cisto no ovário?A cirurgia para retirar o cisto no ovário muitas vezes é feita por laparoscopia. O procedimento é realizado através de pequenos cortes de cerca de 1 cm, feitos no abdômen. Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva e é a mais indicada para tratar cisto no ovário.
Mesmo após a remoção cirúrgica do cisto, se o ovário for preservado, outros cistos podem aparecer. O uso de anticoncepcionais pode prevenir o reaparecimento de cistos, dependendo do seu tipo.
Vale lembrar que qualquer mulher pode desenvolver cisto de ovário, dependendo da fase em que está do ciclo menstrual. Existem cistos benignos, que surgem normalmente até 14 dias antes da menstruação, mas que desaparecem após o período menstrual.
O importante é seguir o aconselhamento dado pelo/a médico/a que está acompanhando o caso.
Precisa procurar um dermatologista e talvez até precise fazer alguns exames, porém pela sua descrição parece que é algum tipo de alergia, sua pele parece sensibilizada a determinados estímulos, isso é muito comum na urticária de origem emocional (desde que a origem não seja conhecida), mas são só suposições, uma avaliação dermatológica mais aprofundada é necessária para se chegar ao diagnóstico.
Existem várias doenças que podem ser adquiridas através do contato com o lixo. Algumas delas:
- Tétano: Doença grave causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Quando contamina os ferimentos, a bactéria produz a toxina, que age sobre terminais nervosos e induz a fortes contrações musculares. Essas contrações podem se tornar generalizadas e atingir o músculo diafragma, causando uma parada respiratória;
- Hepatite A: Doença infecciosa aguda, causada por um vírus, que provoca inflamação e necrose do fígado. O vírus é transmitido pela via fecal-oral, pela ingestão de água e alimentos contaminados ou, diretamente, de pessoa para outra;
- Dermatite de contato: Inflamação da pele provocada pelo contato direto com substâncias que causam reação alérgica ou inflamatória, como ácidos, sabonetes, detergentes, solventes, produtos vencidos ou estragados, adesivos, cosméticos e outras substâncias químicas;
- Cólera: Infecção intestinal aguda causada pela bactéria Vibrio cholerae, capaz de produzir uma toxina que causa diarreia. A transmissão ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados;
- Tracoma: Conjuntivite que pode provocar a formação de cicatrizes na conjuntiva e na córnea, podendo levar à cegueira. A transmissão pode ocorrer pelo contato com os olhos das mãos, toalhas ou roupas utilizadas para limpar rosto e mãos;
- Febre tifoide: Doença infecciosa grave, causada pela bactéria Salmonella typhi. A doença provoca febre prolongada, alterações no funcionamento do intestino, aumento do fígado e do baço e confusão mental progressiva, podendo levar à morte. Sua transmissão ocorre através da ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes humanas ou urina contendo a Salmonella typhi, além do contato direto (mão-boca) com fezes, urina, secreção respiratória, vômito ou pus proveniente de um indivíduo infectado;
- Verminoses: Áscaris Lumbricóides, Ancilostomo Duodenale, Trichiuris Trichiura, Tênia Saginata, Tênia Solium, Amebas e Giardia são alguns dos parasitas que podem habitar o intestino. Dependendo do tipo de parasita, pode provocar perda de apetite, emagrecimento, diarreia, anemia, desordem de cólon e irritação do reto e ânus. A transmissão pode ser dar pela ingestão de alimentos mal cozidos ou crus que não foram devidamente higienizados, água contaminada, contato direto com excremento humano ou animal.
A transmissão de doenças pelo lixo ocorre principalmente devido à grande quantidade de animais atraídos pelo lixo (moscas, mosquitos, baratas, ratos, porcos) e também pela dificuldade de higiene nos espaços de triagem do lixo.
Para prevenir doenças, é fundamental o uso de equipamentos de segurança por quem trabalha na coleta e seleção do lixo, além da observação de hábitos de higiene e profilaxia adequados.
A "pílula do dia seguinte" deve ser tomada o quanto antes, se possível logo após a relação sem proteção. A mulher deve tomar a pílula segundo a orientação do fabricante.
Existem pílulas que devem ser usadas em dois comprimidos, e outras pílulas em dose única.
A eficácia da pílula do dia seguinte só está garantida, quando a primeira dose é tomada até 72 horas após a relação desprotegida. Nas primeiras 24 horas, sua eficácia chega a 95%, depois de 48 horas, cai para 85% e próxima as 72 horas, tem apenas 58% de eficácia.
O único método anticoncepcional que pode ser usado para prevenir uma gravidez após uma relação sem proteção é a pílula do dia seguinte. Contudo, vale frisar que a pílula somente evita a gravidez para a relação já ocorrida, ou seja, se após tomar a pílula do dia seguinte houver outra relação sem proteção e a mulher não estiver usando outro método anticoncepcional, ela poderá engravidar.
Por isso, após tomar a pílula do dia seguinte, se recomenda ter relações com métodos contraceptivos seguros até a vinda da menstruação. Se depois de 4 semanas o período menstrual ainda não ocorrer, deverá procurar atendimento e realizar um teste de gravidez.
Como funciona a pílula do dia seguinte?A pílula do dia seguinte geralmente contém levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética, em alta dose. O mecanismo de ação é diferente dependendo do período do ciclo menstrual em que a mulher estiver.
A pílula do dia seguinte pode provocar retardamento ou inibição da ovulação, alterar a motilidade tubária e dificultar a passagem do espermatozoide no muco cervical, impedindo a fecundação, ou impedir que o óvulo fecundado se fixe na parede do útero.
Depois da implantação do óvulo fecundado no endométrio, a pílula do dia seguinte não possui efeito, por isso não provoca aborto. O seu uso também não causa malformações fetais em caso de gravidez.
O medicamento pode ser usado por qualquer mulher, mesmo para aquelas que não podem tomar pílula anticoncepcional.
Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?A pílula do dia seguinte é indicada após uma relação sexual que represente risco de gravidez, como, por exemplo, em casos de problemas com o método de uso regular (falha da camisinha, expulsão do DIU, deslocamento do diafragma, eventual relação sem proteção).
É importante lembrar que a pílula do dia seguinte deve ser usada apenas como método de emergência. O ideal é usar outros métodos contraceptivos muito mais seguros e eficazes, como a pílula anticoncepcional comum associada ao uso de camisinha.
Nestes casos, um/a médico/a de família ou ginecologista deverá ser consultado/a para prescrição do melhor método anticoncepcional em cada caso.
Quais são os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?Em geral, a pílula do dia seguinte é bem tolerada. Porém, o uso do medicamento pode causar efeitos colaterais em alguns casos. Cerca de 25% das mulheres que tomam a pílula do dia seguinte apresentam náuseas e cerca de 12% podem ter vômitos.
Outros efeitos colaterais da pílula do dia seguinte incluem: aumento da tensão nas mamas, dor de cabeça, tontura, cansaço, diarreia e sangramento de escape. Contudo, esses efeitos secundários tendem a desaparecer nas primeiras horas.
Para maiores esclarecimentos sobre a pílula do dia seguinte, consulte um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista.
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Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Uma mulher pode fazer duas cesáreas com segurança, pois a partir da terceira cesariana aumentam o grau de dificuldade da cirurgia e osriscos de complicações, tanto para a mãe como para o bebê.
A partir da terceira cesárea há mais chances de infecções e sangramentos uterinos, além do desenvolvimento de aderências pélvicas que podem provocar dor crônica local, dificuldade para evacuar e dor nas relações sexuais.
A recuperação no pós-parto normalmente também é mais lentaa partir da terceira cesariana.
Por que há mais riscos a partir da 3ª cesárea?Após duas cesáreas, a placenta pode se fixar perto do colo do útero, na parte de baixo do órgão (placenta prévia), aumentando assim os riscos de sangramento durante a gestação. Se o problema não for detectado precocemente e sem os devidos cuidados, pode provocar a morte do feto.
Existe ainda o risco da placenta ficar muito aderida ao útero, ao ponto de dificultar as contrações uterinas no pós-parto. Esta reação é essencial para o útero recuperar o tamanho que tinha antes da gravidez. Tal complicação aumenta as chances de hemorragias.
É possível ter parto normal depois de duas cesáreas?O parto normal écontraindicadodepois dasegunda cesárea devido ao risco de ruptura da parede uterina, que poderia causar a morte da mãe e do bebê.
Isso porque a parede do úterofica mais fraca e menos grossa após cada cirurgia e a parede abdominal também está mais frágil depois de duas cesáreas e duas costuras.
Como resultado, o útero pode se romper mais facilmente na região da costura durante o trabalho de parto.
Sabe-se que o risco de ruptura da parede uterina é 4 vezes maiordepois da segunda cesárea, o que significa que ocorre em uma de cada 25 mulheres que já passaram por duas operações.
A cesariana passa então a ser a solução, mas vai exigir muito mais do médico obstetra.
Leia também: Parto normal após cesariana é perigoso?
Contudo, é importante lembrar que as gestações não são todas iguais e é perfeitamente possível fazer mais do que duas cesáreas sem complicações, embora não seja o mais indicado.
Para maiores informações e esclarecimentos fale com o seu médico obstetra.
Os valores de IgG e IgM nos exames são utilizados para diagnosticar o estágio de diversas doenças infecciosas, como toxoplasmose, rubéola e citomegalovirose, principalmente em mulheres grávidas. Nos exames sorológicos, os valores de IgG e IgM são analisados da seguinte forma:
- IgM negativo e IgG positivo: Indica imunidade à doença (por infecção antiga, de meses ou anos, ou vacinação);
- IgM positivo e IgG negativo: Indica uma infecção aguda, de dias ou semanas;
- IgM negativo e IgG negativo: Significa que a pessoa nunca entrou em contato com o agente infeccioso;
- IgM positivo e IgG positivo: Indica uma infecção recente, de semanas ou meses.
IgM e IgG são anticorpos produzidos pelo organismo em resposta a um micro-organismo invasor. O primeiro anticorpo a ser produzido é o IgM, sendo, então, seguido pela produção de IgG.
Os anticorpos da classe IgM permanecem no organismo por um curto período de tempo, normalmente desaparecendo cerca de 3 a 6 meses depois da infecção, enquanto que os anticorpos IgG ficam presentes durante um longo período, às vezes por toda a vida.
Assim, a presença de anticorpos IgM num exame indica uma infecção aguda ou recente, enquanto que a presença apenas de IgG, significa uma infecção passada.
Os remédios para enxaqueca que você deve fazer uso será baseado no seu tipo de dor, frequência e intensidade, fatores que devem ser analisados junto com um diário da dor e com a avaliação médica. Essas medicações servem não apenas para aliviar a dor de cabeça, mas também para prevenir novas crises de enxaqueca.
Os medicamentos para enxaqueca mais usados no alívio da dor (durante a crise de dor) são:
- Analgésicos (Paracetamol, Dipirona);
- Anti-inflamatórios (Ibuprofeno, Diclofenaco, Indometacina, Naproxeno, entre outros);
- Ergotaminas (Cefaliv, Ormigrein, Tonopan);
- Triptanos (Sumatriptano, Naratriptano, Zolmitriptano, Almotriptan, Eletriptan, Rizatriptan).
Já os remédios mais utilizados para prevenção de crises de enxaqueca variam de acordo com os hábitos de vida, com a tolerabilidade, com os efeitos colaterais conhecidos de cada medicamento e com as comorbidades ou uso de medicamentos de cada paciente.
Segundo os especialistas na área, as medicações de primeira linha são:
- Antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina, Nortriptilina);
- Inibidores de recaptação de serotonina (Venlafaxina ER);
- Anticonvulsivantes (Ácido Valproico, Topiramato, Carbamazepina);
- Betabloqueadores (Propranolol e atenolol);
- Bloqueadores do canal de cálcio (Flunarizina, Verapamil);
- Toxina botulínica tipo A (botox).
No entanto, o tratamento da enxaqueca não é feito apenas com medicamentos. É muito importante identificar os fatores desencadeantes da enxaqueca e evitá-los.
Além disso, outras formas não medicamentosas de prevenir novas crises de enxaqueca incluem:
- Aprender técnicas de relaxamento;
- Não ficar muito tempo sem comer;
- Não fumar;
- Combater o estresse;
- Dormir bem;
- Praticar atividade física regularmente;
- Práticas complementares e alternativas, como psicoterapia, Hipnose e ou Acupuntura.
Praticamente todos os remédios para enxaqueca citados necessitam de receita médica. Consulte um médico neurologista para saber quais medicamentos podem ser usados no seu caso de enxaqueca e siga corretamente todas as suas recomendações.
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Os resultados do espermograma servem para avaliar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides, através da análise do volume do esperma, pH (acidez), viscosidade, cor e liquefação do sêmen, número de espermatozoides e motilidade dos mesmos.
O espermograma avalia ainda a morfologia dos espermatozoides e determina o número de leucócitos presentes no sêmen.
A tabela abaixo mostra os valores dos resultados esperados para um espermograma normal, de acordo com os parâmetros da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e da Organização Mundial da Saúde (OMS):
Parâmetros seminais | Unidade | SBU | OMS |
Volume | Mililitro (ml) | 1,5 - 5,0 |
≥ 2,0 |
pH | Unid/ de pH | 7,2 - 8,0 | ≥ 7,2 |
Concentração espermática |
10.000.000/ml |
≥ 20 | ≥ 20 |
Número total de espermatozoides | X 10.000.000 | - | ≥ 40 |
Motilidade |
% grau A % grau A + B |
- ≥ 50 |
≥ 25 ≥ 50 |
Morfologia oval: convencional / estrita |
% formas normais | ≥ 30 / ≥ 14 | ≥ 30 / - |
Leucócitos | 10.000.000 / ml | < 1,0 | < 1,0 |
O pH do esperma deve ser maior que 7,2, ou seja, praticamente neutro e apenas ligeiramente básico. Lembrando que o pH menor que 7 é ácido e maior que 7 é básico.
Ph alterado, o que pode ser?- Prostatite e vesiculite (podem aumentar o pH);
- Disfunções das vesículas seminais causadas pela ausência das mesmas ou obstrução dos ductos ejaculadores (deixam o sêmen ácido, ou seja, menor que 7).
- Diminuição do volume ejaculado, ou hipospermia, pode significar:
- Perda de material durante a coleta;
- Ejaculação retrógrada;
- Obstrução dos ductos ejaculadores ou ausência das vesículas seminais.
- Aumento do volume ejaculado, ou hiperespermia: Pode decorrer por infecção ou inflamação das glândulas acessórias.
As alterações na concentração de espermatozoides são chamadas de:
- Azoospermia: Ausência completa de espermatozoide no líquido seminal, mesmo após centrifugação; nesses casos, a amostra deve ser centrifugada e se forem encontrados espermatozoides, trata-se de uma criptozoospermia, que auxilia na diferenciação entre uma azoospermia obstrutiva ou não obstrutiva e indica que os testículos estão produzindo gametas masculinos;
- Oligospermia: Número de espermatozoides inferior a 20 milhões/ml;
- Astenozoospermia: Quando são encontrados menos de 50% dos espermatozoides móveis.
Concentrações abaixo de 5 milhões/ml podem indicar uma alteração endócrina (hormonal) ou genética.
Motilidade alterada, o que pode ser?Qualquer tipo de alteração na concentração espermática ou na motilidade pode acompanhar todas as causas de infertilidade masculina.
Classificação morfológica dos espermatozoidesSão utilizados 2 padrões com critérios diferentes: a proposta pela OMS e a morfologia estrita de Kruger. Esta última é uma análise morfométrica dos espermatozoides, que é útil para prognósticos em casos de fertilização in vitro.
Porém, uma vez que os padrões morfológicos variam entre os laboratórios, esse método tem sido desacreditado, pois já foram encontradas concentrações de células ovais inferiores a 14% em populações de homens férteis.
A contagem das células redondas deve ser acompanhada de coloração específica e contagem de leucócitos, sempre que a concentração de células redondas for superior a 1 milhão.
Leucócitos alterados, o que pode ser?Um aumento no número de leucócitos pode indicar uma infecção.
É importante lembrar que o espermograma não é um teste de fertilidade, uma vez que é comum não haver diferenças significativas entre os resultados de homens com infertilidade daqueles que são férteis. Porém, o exame fornece informações importantes sobre a função reprodutiva do homem.
É fundamental que a avaliação dos resultados do espermograma seja feito por um médico, geralmente urologista ou especialistas em fertilidade.
Para saber mais sobre quantidade de esperma, você pode ler:
Tem como saber se meu marido é estéril no esperma a olho nu?
Como aumentar a contagem de esperma?
Referências
Bradley D Anawalt, et cols. Approach to the male with infertility. UpToDate: May 13, 2019.
Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.