Perguntas Frequentes
O estradiol é o estrogênio mais importante para a mulher. Trata-se de um hormônio produzido pelos ovários que atua na função reprodutiva, pele, vasos sanguíneos, ossos e cérebro. Segundo estudos, o estradiol exerce mais de 300 funções no organismo feminino.
Na reprodução, o estradiol estimula a liberação de óvulos pelos folículos ovarianos. Atua também sobre as trompas de Falópio, estimulando as contrações musculares que levam o óvulo fecundado ao útero.
Ainda na função reprodutiva, o estradiol promove a reação do útero ao hormônio progesterona, cuja função é preparar o órgão para a chegada do óvulo fecundado, produzindo um endométrio mais espesso.
Outra função importante do estradiol é impulsionar o desenvolvimento das características sexuais secundárias, como o crescimento das mamas e as mudanças no corpo, afetando ossos, articulações e a distribuição de gordura.
O estradiol também é responsável pela manutenção da elasticidade da pele, dilatação dos vasos sanguíneos e saúde dos ossos.
No cérebro, o estradiol desempenha um papel significativo na proteção das funções cerebrais, como memória, humor e bem-estar mental.
Os níveis de estradiol se alteram durante o ciclo menstrual da mulher. Começa a aumentar no meio da fase folicular (quando ocorre estímulo a alguns folículos ovarianos) e atinge o pico no meio do ciclo. Até que começa a cair, atingindo um segundo pico na fase lútea (fase em que o corpo lúteo, estrutura que fica no ovário após a liberação do óvulo, produz progesterona).
Alterações nos níveis de estradiol no corpo da mulher são acompanhadas pelo médico ginecologista ou endocrinologista.
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Nível alto ou baixo de estradiol, o que pode ser?
Sim. É normal sentir dor no quadril durante a gravidez.
A dor no quadril durante a gravidez pode ser frequente e acompanhar a mulher durante toda a gestação ou ocorrer de forma pontual em alguns momentos. A dor pode aumentar com o avançar das semanas de gestação e com o crescimento da barriga.
Um conjunto de fatores pode contribuir para o aparecimento da dor no quadril:
- Alterações Hormonais;
- Aumento do peso;
- Adaptação postural;
- Aumento da elasticidade dos ligamentos;
- Alteração da força muscular;
- Retenção de líquidos.
Durante a gravidez, a mulher passa por diversas alterações que irão remodelar seu corpo.
Os novos hormônios na corrente sanguínea além do aumento da taxa dos hormônios habituais levam a alterações que podem refletir em dores nas articulações, inclusive no quadril.
A retenção de líquidos e o aumento do peso ao longo da gestação levam à sobrecarga nas articulações e podem também explicar a dor no quadril.
Com a alteração corporal, os músculos passam por uma adaptação, bem como a postura é modificada para manter o equilíbrio postural. Isso também contribuirá com possíveis dores no quadril.
A dor no quadril pode ser amenizada com algumas práticas como:
- Atividade física orientada;
- Fisioterapia;
- Osteopatia;
- Yoga;
- Pilates;
- Alongamentos;
- Hidroginástica.
Converse com seu/sua médico/a durante as consultas de pré-natal para que ele/ela oriente a prática mais indicada para o alívio da sua dor no quadril.
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Isso pode ser diarreia. A diarreia é definida pela presença de "Três ou mais evacuações em um dia, com alteração na consistência das fezes e/ou na frequência das evacuações". Portanto, pode haver quadros de diarreia, sem alteração na consistência das fezes, o que dificulta e retarda o atendimento médico.
Outros fatores são de fundamental importância para definir a causa e o tratamento, como o tempo que apresenta esses sintomas, se existem sintomas associados, uso regular de medicamentos ou viagem recente e as características das fezes.
O que pode causar o aumento das evacuações por dia?São muitas as causas de diarreia ou alteração dos hábitos intestinais, podemos citar como causas comuns:
- Dieta restritiva ou dietas muito agressivas
- Doença diarreica infecciosa
- Desidratação
- Consumo de água ou alimentos contaminados
- Doenças crônicas (diabetes, distúrbios neuroendócrinos, imunodepressão)
- Medicamentos (uso crônico ou abusivo de laxantes, manitol, entre outros)
- Pós radioterapia ou cirurgia abdominal
- Síndrome de intestino irritável
- Doença de Crohn e Retocolite ulcerativa (RCU)
- Deficiência de Lactose, Alergias
- Tumores no trato gastrointestinal
- até Ansiedade, estresse.
A diarreia é caracterizada pela presença de 3 ou mais evacuações em um dia, geralmente com a consistência mais amolecida, ou líquida, embora não seja critério obrigatório e autolimitada. Entretanto, a doença pode ser classifica de uma forma geral, em aguda ou crônica.
A diarreia aguda dura em torno de 7 a 14 dias, melhora espontaneamente, e está mais relacionada a distúrbios infeciosos, uso de medicamentos, ingesta de alimentos contaminados, ansiedade e estresse.
A diarreia crônica, é caracterizada pela duração maior ou igual a 4 semanas, e costuma estar mais relacionada a doenças crônicas, intestino irritável, alergias e intolerância a alimentos, imunodeficiência, câncer, entre outros.
Qual o tratamento para a diarreia?O tratamento será baseado na causa do problema. O exame físico e história clínica são fundamentais para dar início a essa investigação e os exames complementares auxiliam na confirmação diagnóstica.
As doenças infeciosas indicam tratamento medicamentoso, por vezes com o uso de antibioticoterapia. As causas virais, apenas repouso, hidratação vigorosa e orientação alimentar. Nos casos psicossociais, pode haver a necessidade de um acompanhamento psicológico associado a orientação alimentar.
Vale ressaltar, que não é recomendado fazer jejum em casos de diarreia, para evitar risco de desnutrição, deve seguir as orientações alimentares da equipe médica.De preferência manter sua alimentação habitual, evitando gordura, frituras e açucares.
Nos casos de sinais e sintomas como febre, náuseas, vômitos, falta de apetite e/ou emagrecimento, procure um atendimento de urgência para avaliação médica.
O/A médico/a gastroenterologista é o/a pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento.
Pode lhe interessar também: Tenho diarreia constante. O que pode ser?
O aleitamento artificial com a utilização de leite integral é uma solução viável e eficaz na alimentação do bebê. Uma dúvida comum das mães quando precisam tirar a criança do peito ou mudar o leite e optam por usar o leite de vaca (leite de caixinha) é como devem fazer a mamadeira. Abaixo segue uma receita segura e que costuma ser eficaz como alimento substituto aos outros tipos de aleitamento artificiais.
Receita da mamadeira:
- 2 partes de leite integral;
- 1 parte de água;
- um pouco de açúcar;
- engrossar com algum tipo de farinha;
Um exemplo para uma mamadeira com 150ml colocar 100ml de leite e 50ml de água; ou para uma mamadeira com 90ml colocar 60 ml de leite e 30ml de água. Adiciona-se água porque o leite de vaca é mais concentrado que o leite humano (apresenta uma quantidade maior de proteínas).
Usar sempre o leite integral, nunca o semi-desnatado ou desnatado para a alimentação do bebê (salvo sob orientação médica ou de um nutricionista).
O açúcar tem o objetivo de aumentar a quantidade de carboidratos (o leite de vaca tem menos carboidrato que o leite humano) e deixar um gosto levemente doce, o que deixa a mamadeira mais saborosa e apetitosa para a criança, mas não exagere, não é para ser muito doce apenas levemente adocicado.
Engrossar é importante porque diminui o risco da criança afogar-se porque aumenta a viscosidade e também promove um aumento na quantidade de nutrientes oferecidos e diminui o risco de constipação. Uma opção para as farinhas comuns são outros produtos encontrados em supermercado como o Mucilon, Farinha Láctea ou outros produtos indicados no preparo de mamadeira com leite de vaca. Estes produtos, geralmente, são enriquecidos e contribuem para o ganho de peso do bebê, é bem indicado para crianças com baixo peso. As quantidades indicadas de cada produto encontram-se nos rótulos do próprio produto.
É importante frisar que o aleitamento materno exclusivo deve ser mantido até os seis meses de vida e em conjunto com a alimentação até os dois anos de vida. Qualquer alteração na alimentação do bebê deve ser acompanhada e orientada pelo Pediatra.
É possível engravidar desde o primeiro ciclo menstrual após a curetagem.
A curetagem é um procedimento de raspagem da camada interna do útero indicada na presença de aborto retido, aborto espontâneo, mola hidatiforme, hemorragia pós parto e outros tipos de sangramento vaginal.
O procedimento em geral dura em torno de 15 a 30 minutos.
Após a curetagem, a mulher continuará ovulando mensalmente como já ovulava antes e, portanto, ela pode engravidar desde o próximo ciclo menstrual após a curetagem. Como com a curetagem ocorre a raspagem da camada interna do útero, é recomendável uma espera de pelo menos 3 a 6 meses após a curetagem para engravidar. Esse é o tempo em que o útero poderá restituir sua camada interna e ser capaz de oferecer um ambiente adequado para a fixação do óvulo. Indica-se aguardar esse tempo e voltar a tentar engravidar após esse período.
Converse com o/a médico/a sobre suas dúvidas e a melhor forma de se prevenir nesse período de repouso.
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Como é a recuperação após curetagem?
O que é curetagem e como é feita?
É normal a menstruação atrasar depois de uma curetagem?
Quanto tempo depois da curetagem posso ter relações novamente?
O BuscoDuo não é indicado durante a gravidez exceto com devidamente prescrito pelo/a médico/a. No seu caso, como a médica receitou e indicou essa medicação, não há problemas, você pode usar nessa situação.
Essa medicação pode atravessar a placenta e causar danos fetais em alguns casos. Por isso, o BuscoDuo só deve ser usado quando os benefícios do uso da medicação são superiores aos potenciais danos causados. O/a médico/a é capaz de fazer essa avaliação e poderá indicar ou não o uso.
É sempre importante dizer ao/à profissional de saúde a condição de grávida para ponderar exatamente a indicação de cada medicação.
Não tome medicação sem a receita médica e sem a indicação adequada do/a profissional de saúde especificamente para você.
O exame de PSA livre é feito através da coleta de uma pequena amostra de sangue, da mesma forma como é realizado o exame de PSA total. Apesar do exame ser simples, recomenda-se que homens com próstata tenham alguns cuidados para evitar resultados com valores falsamente altos.
Esses pacientes devem evitar de fazer exame de estudo urodinâmico nos 21 dias que antecedem o exame de PSA livre, bem como colonoscopia ou retossigmoidoscopia nos 15 dias anteriores ao exame.
Faltando 7 dias para a coleta, o paciente deve evitar de fazer exame de ultrassom transretal. Recomenda-se evitar também cistoscopia (exame que permite ver o interior da bexiga e da uretra) 5 dias antes do exame de PSA livre.
O uso de supositório e a realização de sondagem uretral ou toque retal devem ser evitados nos 3 dias que antecedem a coleta para o exame.
Nas 24 horas anteriores ao exame de PSA livre, o paciente não deve ejacular, fazer exercício em bicicleta, andar de moto ou a cavalo.
Além disso, no dia do exame o paciente deve comparecer para fazer a coleta em jejum de pelo menos 4 horas.
Lembrando que o exame de PSA pode ser utilizado para auxiliar o diagnóstico do câncer de próstata e acompanhar pacientes que têm ou já tiveram a doença.
Dependendo do laboratório em que será feita a coleta e análise do sangue, poderão ser orientados outros cuidados antecedendo a coleta. É importante questionar os cuidados ao laboratório antes do exame.
A análise do resultado do exame de PSA livre deve ser feita pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínicos. Para maiores esclarecimentos, consulte um médico urologista, médico de família ou clínico geral.
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A camisinha protege contra doenças transmitidas durante a relação sexual além de prevenir gravidez indesejada. Nesse sentido, o uso correto apenas da camisinha em todos os atos sexuais, é suficiente para prevenir as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e evitar em torno de 98% das gravidezes.
A camisinha, preservativo masculino ou feminino, é um método anticoncepcional eficaz. Durante o primeiro ano de uso, a cada 100 mulheres, 2 podem engravidar fazendo uso correto do preservativo masculino e 5 usando o preservativo feminino.
Qualquer outro método anticoncepcional pode ser associado com a camisinha. Porém, apenas ela é capaz de oferecer essa dupla proteção e prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Faça suas escolhas conscientes para aproveitar plenamente de relações sexuais seguras e confortáveis.
A camisinha é entregue gratuitamente em qualquer Unidade de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Sim, tomar antibióticos em excesso pode baixar a imunidade. Isso porque os antibióticos não matam somente as bactérias que estão causando uma infecção, mas também aquelas que habitam naturalmente o organismo e ajudam a proteger o corpo contra micro-organismos invasores.
Existem muitas bactérias que vivem no nosso tubo digestivo, trato respiratório e pele sem causar doenças. Esses germes têm um papel importante no equilíbrio de diversas funções do corpo, como a digestão, por exemplo.
Quando essas bactérias "boas" morrem, o caminho fica livre para as bactérias "más" se proliferarem, pois deixa de haver competição entre elas.
Esse desequilíbrio na flora bacteriana deixa as defesas do organismo mais vulneráveis. É por isso que tomar muitos antibióticos pode baixar a imunidade.
Além disso, o uso abusivo ou desnecessário de antibióticos pode fazer com que algumas bactérias fiquem resistentes ao medicamento, o que pode dificultar o tratamento até mesmo de infecções comuns no futuro.
Tomar muito antibiótico enfraquece o sistema imunológico?O uso de antibióticos não enfraquece o sistema imunológico em si, mas destrói a barreira de bactérias com a qual o sistema imune conta para defender o organismo contra micro-organismos invasores.
Por exemplo, as bactérias da flora vaginal exercem um papel importante na proteção contra outros micro-organismos infecciosos. Ao tomar antibióticos, a medicação pode matar essas bactérias protetoras e, consequentemente, desbalancear o equilíbrio entre os micro-organismos presentes. Isso pode favorecer a exacerbação de outros micro-organismos como no caso da candidíase.
Isso também ocorre no intestino, que possui a sua própria flora bacteriana. Essas bactérias, que habitam naturalmente o intestino, também podem ser destruídas com o uso do antibiótico, aumentando a ocorrência de infecções intestinais e diarreias.
Além disso, o uso indiscriminado de antibióticos em crianças pode prejudicar o sistema imunológico e contribuir no aparecimento de doenças no futuro.
Isso acontece porque boa parte das bactérias que vivem no aparelho digestivo exerce um papel importante no desenvolvimento de um sistema imune saudável na infância. Como os antibióticos matam as bactérias “boas” e “más”, as defesas naturais da criança podem ser prejudicadas.
Por isso é tão importante não tomar antibióticos desnecessariamente ou sem receita médica.
Bola no ânus pode ser hemorroida. Nesse caso, você pode procurar um/a médico/a de família, clínico/a geral ou proctologista para identificar o seu caso e indicar o tratamento mais indicado.
As hemorroidas podem ser percebidas como "bolas" ao redor do ânus. Tratam-se de vasos sanguíneos presentes na região anal e que, por alguma razão, tornaram-se proeminentes no esfíncter anal. Os principais sintomas das hemorroidas incluem sangramento ao evacuar, dor, coceira e prolapso ("saliência") anal.
O sangramento é um sintoma muito comum nas hemorroidas e ocorre quase sempre ao evacuar, sobretudo quando as fezes estão ressecadas. A passagem do bolo fecal endurecido pelo ânus causa pequenas lesões na mucosa anal, provocando sangramento. O sangue pode ser visto nas fezes, no vaso sanitário ou no papel higiênico.
A dor geralmente é sentida durante ou após evacuar, pois é o momento em que as veias se dilatam e a hemorroida se exterioriza.
Para avaliar se a "bola" no ânus é de fato hemorroida, você pode se consultar com um/a médico/a de família, clínico/a geral ou proctologista. Na consulta médica, o/a médico/a realizará a história clínica e o exame físico para verificar a presença de fissuras ou hemorroidas na região anal. Além disso, o/a profissional poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso.
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Bom pela sua descrição houve a formação de uma "massa" que não reduziu com o tempo, esses tipos de lesão com volume somente podem ser retiradas (na maioria das vezes) por via cirúrgica (só examinando a lesão para ter certeza), procure um médico.
Não é grave (geralmente) e o objetivo da retirada é (geralmente) estético.
O pênis, órgão genital masculino, começa a crescer por volta dos 12 anos de idade, no início da puberdade. Esse crescimento se dá por completo no final da puberdade e início da idade adulta, entre 18 e 21 anos.
O seu crescimento se inicia pelo aumento dos testículos e bolsa escrotal. Após alguns anos, por volta dos 14 ou 15 anos, pode ser observado o crescimento do comprimento do pênis, e por fim, a espessura e forma final do órgão.
Toda a transformação e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos é mediado pelo hormônio masculino, a testosterona. E as dimensões que são alcançadas estão diretamente relacionadas a sua carga genética.
Qual o tamanho normal do pênis?As medidas consideradas normais para esse órgão variam entre as nacionalidades, genética, idade e peso. Entretanto, segundo estudos recentes no assunto, a média descrita para o Brasil foi de:
Comprimento: 9,16 cm (flácido) e 15,7cm (ereto), a média mundial é de 14 cm;
Largura: 9,31 (flácido) e 11,66 (ereto).
Para maiores esclarecimentos e orientações sobre o assunto, recomendamos agendar uma consulta com um médico urologista.