Perguntas Frequentes
As causas mais comuns de caroço na vagina que provocam dor são:
- Bartolinite - inflamação em uma (ou ambas) as glândula de Bartholin, localizada(s) na vulva, responsável(eis) pela lubrificação e proteção vaginal;
- Foliculite - inflamação de um folículo piloso na região da vagina;
- Abscesso - coleção purulenta na região da vagina, que além de dor apresenta calor local e vermelhidão;
- Doença sexualmente transmissível, como Sífilis e Cancro mole;
- Tumor ou câncer, que nos casos mais avançados podem causar dor pela compressão ou invasão de estruturas vizinhas.
Outras causas de "caroço" na vagina que podem ser investigadas, embora não costumem cursar com dor local, são os cistos sebáceos, lipomas, fibromas (tumor benigno raro), hérnia inguinal e HPV.
Na maioria das vezes, a causa é uma inflamação folicular ou inflamação da glândula de Bartholin (Bartolinite), o que necessita de um tratamento específico, com medicamentos orais e tópicos, além de cuidados locais de higiene e evitar roupas apertadas.
Porém, se evolui com outros sintomas, como febre, vermelhidão, mal cheiro, drenagem de alguma secreção, deverá procurar imediatamente um serviço de emergência para avaliação.
Se não houver sinais de urgência, recomendamos agendar uma consulta com o/a médico/a ginecologista, que é o/a especialista indicado para essa avaliação, diagnóstico e conduta.
Leia também: O que é bartolinite? Tem cura?
Provavelmente sim, mas o ideal é ser examinada por um médico, o tamanho dos seios está relacionado com a genética (que no seu caso parece favorável) e com outros fatores como alimentação e hormônios.
Surto de ondas lentas são ondas cerebrais detectadas pelo exame de eletroencefalograma, que podem ser normais ou não, dependo da idade do paciente, da localização cerebral em que ocorrem e da existência de outros sinais e sintomas relacionados.
O eletroencefalograma (ECG) é o exame que detecta, através de eletrodos colocados no couro cabeludo com um gel condutor, as ondas cerebrais beta, alfa, teta e delta, e suas variações em relação ao período que ocorrem, frequência, amplitude e comprimento de onda. Para a sua realização são utilizados métodos (sonolência, fotoestimulação, hiperpnéia) durante o exame de ECG que fazem com que o cérebro funcione de modo diferente, possibilitando a identificação de alterações.
Os surtos de ondas lentas podem ocorrem na infância, na velhice e em algumas formas de epilepsia. A sua presença isolada não significa que exista doença ou que seja necessário algum tipo de tratamento.
O neurologista e o neuropediatra são os especialistas a serem consultados nessas situações.
A cólica renal pode ser aliviada com uso de medicação anti-inflamatória e analgésica.
Nos casos de pedra nos rins, além de usar essas medicações, a pessoa deve aumentar a ingestão de água e outros líquidos para facilitar a passagem da pedra.
Quando o cálculo (pedra) é volumoso e não consegue atravessar o canal da urina, outros procedimentos podem ser necessários como cirurgia (para retirada do cálculo) ou aplicação de laser que permite a quebra do cálculo.
A medicação a ser utilizada para aliviar irá depender da intensidade da cólica renal. A pessoa pode, a princípio, utilizar anti-inflamatórios comuns, porém, em alguns casos, há necessidade de internamento hospitalar provisório para administração de medicação intra-venosa capaz de controlar a dor.
Procure um clínico geral ou médico de família para uma avaliação detalhada da origem da cólica renal, bem como da indicação das medicações apropriadas.
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O RDW (Red Cell Distribution Widt), em português Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos, é uma das medidas apresentadas no hemograma, que indica a variação de tamanho das hemácias.
Essa variação de tamanhos recebe o nome de anisocitose, e o valor considerado normal nos adultos e crianças, varia entre 11,6 e 14,5%.
O índice de RDW é geralmente utilizado para identificar os diferentes tipos de anemia. Em conjunto com as outras medidas do hemograma, como o VCM, HCM e CHCM, o RDW é possível identificar a anemia, e iniciar o tratamento mais eficaz.
RDW altoAcima de 14,5%, ou até mais, em alguns casos dependendo da idade e dos valores de referência dos laboratórios, o índice de RDW é considerado aumentado, ou seja, existe grande variedade de hemácias com tamanhos diversos.
As principais causas de RDW elevado são:
- Anemia carencial (por exemplo, devido a deficiências de ferro, folato ou vitamina B),
- β-talassemia (doença hereditária),
- Anemia falciforme,
- Esferocitose hereditária,
- Transfusão de sangue,
- Anemias hemolíticas,
- Estresse oxidativo,
- Doenças renais.
O índice de RDW abaixo de 11%, indica é um sinal de que os glóbulos vermelhos do sangue apresentam pouca variação de tamanho entre eles, o que pode descartar a presença dos tipos mais comuns de anemia, já que nesses casos os valores de RDW costumam estar aumentados.
As principais causas de RDW baixo são:
- anemia aplástica,
- doença hepática crônica,
- quimioterapia,
- certos medicamentos (antivirais, por exemplo).
Nem sempre. O exame de RDW precisa ser avaliado em conjunto com as outras medidas apresentadas no exame de sangue, chamados índices hematimétricos.
O RDW avalia a variação entre os tamanhos das hemácias, o VCM avalia o volume dessas células. O HCM e CHCM avaliam a quantidade média de hemoglobina no sangue. Todos juntos contribuem para analisar todas as características das hemácias e assim, qual doença pode causar essas alterações.
Uma anemia ferropriva, por exemplo, se apresenta com VCM baixo e RDW alto, já que são células menores e de tamanhos mais variados, pela falta de ferro. As anemias de doenças crônicas, como a diabetes mellitus de longa data pode manter as métricas normais.
Portanto, o exame de RDW, assim como outras medidas, não devem ser analisados de forma isolada, mas interpretadas pelo médico que o solicitou, sempre em conjunto, inclusive com as queixas e o exame físico.
Na suspeita de anemia, procure o seu médico de família, ou o hematologista.
Saiba ainda mais sobre esse assunto, nos artigos:
No hemograma, o que significa VCM, HCM e RDW?
Hemácias normocíticas e normocrômicas é anemia?
Referências:
- Leila Monteiro. Valores de referência do RDW-CV e do RDW-SD e sua relação com o VCM entre os pacientes atendidos no ambulatório do Hospital Universitário Oswaldo Cruz - Recife, PE. Rev. Bras. Hematol. Hemoter.
- Giuseppe Lippi, et al.; Red blood cell distribution width: A marker of anisocytosis potentially associated with atrial fibrillation. World J Cardiol. Dec 26;11(12):292-304. 2019.
Não existe remédio para fazer engordar. Existem medicamentos que auxiliam a aumentar o apetite e massa muscular.
Há medicamentos, como os antialérgicos, que aumentam o apetite e podem ajudar a ganhar peso, embora nem sempre de maneira saudável, deve-se ter muito cuidado com a alimentação para evitar doenças relacionadas ao aumento de gordura no corpo. Não existe remédio capaz de produzir gordura corporal sem que a pessoa coma mais.
A Buclina e Complexo B são indicados em alguns casos, como tratamento de doenças que causam náuseas, distúrbios alimentares, principalmente na infância, entre outros.
Saiba mais em: Posso tomar Buclina e complexo B para engordar?
Outros medicamentos como a cortisona e a insulina não estão indicadas para aumentar o peso, pois levam também à perda de massa muscular e ganho de gordura, além do risco de hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), quando insulina estiver muito alta.
Os anabolizantes com hormônios masculinos, como a testosterona, aumentam a massa muscular e por isso fazem ganhar peso. No entanto, eles provocam vários efeitos colaterais e podem trazer graves prejuízos à saúde do homem e da mulher.
Se você acha que já come o suficiente e não consegue engordar, consulte um/a médico/a endocrinologista para garantir que não tem haja nenhum problema de saúde e, junto a um/a nutrólogo ou nutricionista, seja desenvolvida estratégias e um plano alimentar adequado para o seu tratamento.
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Não, a fluoxetina não corta o efeito do anticoncepcional porque não interfere na absorção ou no mecanismo de ação deste.
Porém, existem outros medicamentos que podem alterar a ação do anticoncepcional. São eles: Hidantal, Gardenal, Tegretol, Rifampicina, Penicilinas, Tetraciclinas e Griseofulvina.
O ginecologista deve ser informado sobre a utilização de outros medicamentos durante o uso do anticoncepcional.
Saiba mais em: Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?
Erupção cutânea pode ser uma reação alérgica a algum medicamento, a uma picada de inseto, pode ser causada por traumatismos, pode ser sinal de doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários, parasitas, como o Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose, popularmente conhecida como "barriga d'água", ou ainda por doenças crônicas como o lúpus, dermatomiosite e psoríase.
Em bebês e crianças, as erupções na pele podem estar associadas a sarampo, rubéola, dengue, escarlatina, enteroviroses, exantema súbito, eritema infeccioso, mononucleose Kawasaki, entre outras doenças.
Nos adultos, a erupção cutânea está mais associada a processos alérgicos, dengue, mononucleose, AIDS, sífilis, reação a drogas, toxoplasmose, estresse, doenças crônicas.
As erupções cutâneas caracterizam-se pelo aparecimento de múltiplas manchas ou lesões avermelhadas e elevadas na pele, que por vezes se espalham por todo o corpo.
Para determinar a causa da erupção, é necessário avaliar a lesão e colher outras informações, como o tempo de aparecimento dos sintomas, presença de febre, dores musculares ou articulares, sangramentos, mal-estar, presença de nódulos no corpo, dor de garganta, associados, além de exame clínico e histórico do paciente.
Em caso de erupções na pele, consulte um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação. O especialista indicado para diagnosticar e tratar erupções cutâneas é o dermatologista.
Saiba mais em:
Depende da quantidade de bebida. Nunca está recomendado beber "bastante" álcool.
Independente do tempo recomendado de abstinência de álcool pelo uso do Benzetacil®, ou outros medicamentos, o uso excessivo de bebidas alcoólicas promove o desenvolvimento de doenças graves, por vezes, fatais, como hepatite, cirrose hepática, pancreatite, anemia, doenças gástricas, câncer, demência alcoólica, entre outras.
Portanto, o mais adequado é que converse com seu médico sobre esse hábito, para avaliarem juntos se chega a ser um fator de risco para a sua saúde e o que seria indicado no seu caso.
Inclusive é muito importante informar esse e outros hábitos de vida ao médico, sempre que for necessário prescrever uma medicação, porque a maioria das medicações são metabolizadas pelo fígado, e se esse órgão já estiver comprometido pelo uso de bebidas, pode levar a um quadro grave de hepatite fulminante.
Contudo, se for uma quantidade pequena de bebida, pode tomar já no mesmo dia ou no dia seguinte, porque embora não seja o recomendado, não existe contraindicação absoluta. Entretanto o mais indicado seria após 15 dias da aplicação do antibiótico.
O benzetacil® como a maioria dos antibióticos, são metabolizados pelo fígado, assim como as bebidas alcoólicas (cerveja, whisky, vinhos entre outros), portanto podem interagir, sobrecarregando o fígado e reduzindo a ação do medicamento.
Outras razões para evitar o uso antes de 15 dias são:
- Risco de redução da eficácia do medicamento, pelo aumento da sua eliminação na urina, que normalmente acontece com uso de bebidas alcoólicas;
- Aumentar o risco de crise convulsiva em pacientes epilépticos, se associado a bebidas alcoólicas;
- Aumentar as concentrações de açúcar, assim como as bebidas, podendo causar alterações graves em pacientes diabéticos.
Para mais esclarecimento, fale com seu médico assistente, ou o médico que lhe prescreveu a medicação.
Não.
Os hormônios presentes na pílula do dia seguinte não interferem no resultado do Beta-hCG.
Portanto, quando o resultado é positivo, isso se deve à presença de gestação ou algumas patologias, como a doença trofoblástica gestacional.
A pílula do dia seguinte é eficaz quando usada até no máximo 72 horas após uma relação sexual desprotegida. Porém, como toda medicação, ela apresenta uma porcentagem de falha que pode variar de 2 a 3% dos casos.
Como a pílula do dia seguinte não é abortiva, ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
Por todas essas condições, algumas mulheres que fizeram uso da pílula do dia seguinte podem engravidar e apresentar o resultado do Beta-hCG positivo.
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A pílula do dia seguinte faz efeito depois de 2 dias?
A pílula do dia seguinte é uma medicação anticoncepcional de emergência. Caso você deseja utilizar métodos anticoncepcionais de longo prazo, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado no seu caso.
Menstruação irregular está relacionada principalmente com alterações hormonais. O atraso menstrual muitas vezes é causado por falta de ovulação, o que pode acontecer na síndrome dos ovários policísticos. Já os sangramentos irregulares podem ter como causa a presença de pólipos, miomas ou tumores de útero.
Contudo, a menstruação irregular pode ter muitas outras causas, que incluem desde problemas psicológicos, hábitos ruins a doenças, tais como:
- Estresse emocional;
- Ansiedade;
- Sono insuficiente;
- Perda ou ganho excessivo de peso;
- Problemas na tireoide;
- Exercícios físicos intensos;
- Transtornos alimentares ou dietas muito restritivas;
- Uso de medicamentos ou drogas;
- Amamentação;
- Tumores ovarianos;
- Endometriose.
Os hormônios responsáveis pela regularidade do ciclo menstrual são o estrogênio e a progesterona, ambos produzidos pelos ovários.
Quando existe alguma irregularidade desses hormônios, é necessário detectar o tipo de anormalidade envolvida para que seja traçado o tratamento adequado, seja reposição hormonal, com uso de pílulas anticoncepcionais, tratamento psicoterápico, orientação dietética, entre outros.
O ciclo menstrual normal pode ter uma duração que vai de 21 a 35 dias, sendo que a média é de 28 dias para a maioria das mulheres.
Nos dois primeiros anos de menstruação os ciclos geralmente são desregulados, o que é normal nessa fase. Porém, excetuando esse caso, irregularidades frequentes na menstruação ou alterações constantes no ciclo menstrual não devem ser consideradas normais e devem ser investigadas.
Consulte um médico de família ou ginecologista para avaliação e devido acompanhamento.
Saiba mais em:
Dúvidas sobre menstruação, sangramentos, escapes
Minha menstruação veio duas vezes este mês, é normal?
Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
Os olhos vermelhos podem ter várias causas. O olho vermelho pode ser sinal de conjuntivite, infecção, alergia, hemorragia, entre outros problemas e doenças oculares.
As conjuntivites virais e bacterianas estão entre as principais causas de olhos vermelhos. Nesses casos, a vermelhidão afeta sobretudo as pálpebras. Além dos olhos avermelhados, a conjuntivite produção secreção amarelada, lacrimejamento, ardor, sensibilidade à luz (fotofobia) e coceira.
Os sintomas da conjuntivite normalmente desaparecem em até duas semanas. O tratamento pode incluir o uso de colírios e pomadas com antibióticos e anti-inflamatórios.
Vale lembrar que a conjuntivite é contagiosa e geralmente afeta os dois olhos.
Olhos vermelhos podem ser alergia?As alergias também estão entre as principais causas de olhos vermelhos, sobretudo em crianças e pessoas que já apresentaram quadros de rinite, sinusite e bronquite. Os sinais e sintomas incluem vermelhidão e coceira intensa nos olhos, além de inchaço nas pálpebras.
As alergias oculares e as conjuntivites alérgicas afetam ambos os olhos e não são contagiosas. O tratamento é realizado com colírios anti-histamínicos (antialérgicos).
Olhos vermelhos podem ser sinal de hemorragias?Sim, mancha vermelha no olho pode ser um sinal de hemorragia ocular. Porém, nas hemorragias oculares, embora o olho fique bastante vermelho no local do sangramento, o risco de perder a visão é muito baixo. Normalmente não há dor e a vermelhidão tende a desaparecer espontaneamente em até 3 semanas.
O que mais pode deixar os olhos vermelhos? UveíteOutra doença responsável pelos olhos avermelhados é a uveíte. Nesses casos, a vermelhidão se manifesta na parte colorida do olho (íris) e geralmente afeta apenas um olho.
A pessoa apresenta ainda "aversão à luz" (fotofobia), dor e vista embaçada, normalmente associados à presença de pequenos pontos pretos que se movimentam no campo de visão.
O tratamento para a uveíte também é feito com colírios e medicamentos antibióticos, antifúngicos ou antivirais. Nas uveítes autoimunes, o oftalmologista pode prescrever ainda corticoides ou imunomoduladores.
BlefariteA blefarite, também conhecida como "olho seco", deixa os olhos secos, vermelhos, ardendo e a pessoa tem a sensação de ter areia nos olhos. A vermelhidão não costuma ser muito intensa, mas os sintomas se agravam com o vento, ambientes secos e ar condicionado.
O tratamento é simples, sendo muitas vezes feito com lágrimas artificiais para aliviar o desconforto até que os sintomas desapareçam.
PterígioPor fim, há ainda o pterígio, conhecido também por "carne crescida", caracterizado pela formação de tecido na conjuntiva do olho, podendo chegar ao campo de visão, embora seja raro. Acredita-se que a grande causa seja exposição solar. Os olhos não costumam ficar constantemente vermelhos nessas situações, mas o problema causa ardência e lacrimejamento. Os sintomas são tratados com colírios lubrificantes ou constritores dos vasos sanguíneos.
Uma vez que os olhos vermelhos podem ser sinal de doenças que podem afetar a visão, o mais indicado é consultar um oftalmologista para avaliar a causa da vermelhidão e indicar o tratamento adequado.
Pingar colírios para aliviar os sintomas sem indicação médica apenas esconde a origem do problema e pode piorar o quadro.
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