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Perguntas Frequentes

Quais são os sintomas da sinusite?

Os principais sintomas da sinusite são dor e sensação de peso ou pressão no rosto.

Dependendo da causa, pode haver também outros sintomas associados, como: espirros, tosse, obstrução nasal, coriza (nariz escorrendo), dor de cabeça, mau hálito, cansaço, diminuição do paladar e do olfato, febre e sensação de muco na garganta.

Os sintomas da sinusite são muito semelhantes com os sintomas de gripes e resfriados. Porém, nas sinusites, o tempo de duração é superior a 10 dias e o quadro não melhora. Além disso, a dor na face é localizada sobretudo ao redor do nariz e atrás dos olhos e piora ao andar ou inclinar a cabeça para baixo.

Os sintomas da sinusite aguda desaparecem em até 4 semanas, enquanto na sinusite crônica os sintomas permanecem por mais tempo.

Quais são os sintomas da sinusite bacteriana?

Na sinusite bacteriana, pode haver tosse, febre, mau hálito, cansaço, secreção nasal purulenta e falta de apetite. Durante a noite, a tosse pode piorar bastante, sobretudo nas crianças.

Outro sinal característico da sinusite bacteriana é a presença de mais secreção em uma das narinas, que pode ainda sair misturada com pus. O inchaço e a vermelhidão nas pálpebras também podem estar presentes, bem como vômitos e alterações na visão.

Os sintomas desse tipo de sinusite podem ser graves desde o início ou serem leves e piorar progressivamente em dias.

Quais são os sintomas da sinusite crônica?

Os sintomas da sinusite crônica são os mesmos da sinusite aguda. A diferença está na duração e na gravidade dos mesmos. Na sinusite crônica, os sintomas persistem por mais de 12 semanas consecutivas, mesmo que a pessoa esteja fazendo algum tipo de tratamento. Por outro lado, a sinusite aguda pode curar-se espontaneamente em poucos dias.

O seu sintoma mais característico, assim como a aguda, é a dor na face (atrás dos olhos e ao redor do nariz). A dor facial surge principalmente quando a pessoa anda ou abaixa a cabeça.

Geralmente, a sinusite crônica está associada a desvio de septo ou à presença de pólipos nasais. Tanto um como o outro obstrui a comunicação entre os seios paranasais, o que torna a cura da sinusite mais difícil, contribuindo assim para que a doença fique crônica.

O que é sinusite?

A sinusite é a inflamação dos seios paranasais, que são cavidades aeradas localizadas no rosto. Essa inflamação pode ser de causa infecciosa (num quadro gripal, por exemplo), alérgica (nas rinites ou rinossinusites) ou traumática (em caso de diferenças de pressão, como em viagens de avião ou mergulhos).

Os seios da face normalmente produzem uma quantidade de muco, que é constantemente drenada através de canais que desembocam na cavidade nasal. Esse muco serve para proteger as vias respiratórias.

Durante o quadro de sinusite, essa quantidade de muco aumenta muito, o que pode obstruir a drenagem, deixando os seios bloqueados e cheios de muco. Isso pode provocar infecção, dor e sensação de peso no rosto.

Com o passar do tempo, o muco pode se infectar, levando à sinusite bacteriana, que exige tratamento específico com antibióticos.

A sinusite também pode ser uma complicação da rinite alérgica, uma vez que a alergia deixa a mucosa nasal inflamada, o que obstrui os seios paranasais, dificultam a drenagem, oferecendo uma condição propícia para a proliferação de bactérias.

Quais as causas da sinusite?

Em geral, qualquer condição que dificulte a drenagem da secreção nasal, favorecendo o seu acúmulo, pode causar infecção e obstrução dos seios paranasais, levando à sinusite.

As alergias de origem respiratória são uma causa frequente de sinusite. Muitas vezes, as reações alérgicas são causadas por pó, polens e pelos de animais.

Outras causas desencadeantes de sinusite podem incluir clima frio, umidade, traumatismos do nariz, mudanças bruscas de pressão, poluição, fumaça de cigarro, higiene inadequada do nariz, desvio do septo nasal, uso de descongestionantes nasais em excesso e natação.

Qual é o tratamento para sinusite?

O tratamento da sinusite depende da sua causa, podendo incluir o uso de medicamentos orais, como os antibióticos, anti-inflamatórios ou analgésicos, ou tópicos como os descongestionantes nasais, além de sprays nasais com solução salina.

A cirurgia pode ser indicada quando o tratamento medicamentoso não é eficaz ou quando não é possível tratar a obstrução dos seios paranasais de outra maneira.

O tratamento da sinusite crônica é importante para prevenir lesões nos seios nasais. Isso pode incluir: cessação do tabagismo, uso de spray nasal contendo corticoide, lavagem nasal com solução salina ou uso de corticoide oral.

A definição da melhor proposta terapêutica deve ser feita e acompanhada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, pediatra ou otorrinolaringologista.

Saiba mais em:

Sinusite tem cura?

Irmãos podem ter tipo sanguíneo diferente?

Sim. Os irmãos, inclusive gêmeos, podem ter tipos sanguíneos diferentes, dependendo da combinação entre os genes recebidos dos pais, em cada gestação.

Isso ocorre porque o tipo sanguíneo é sempre composto por dois genes. Cada um dos pais tem dois genes e transmite apenas um deles ao bebê. A cada gestação pode transmitir um ou o outro, o que possibilita a formação de um tipo sanguíneo diferente.

Tipos sanguíneos

Sabemos que existem apenas 4 tipos de sangue, os tipos, A, B, AB e O, que são definidos pela proteína presente na parede da hemácia, principal célula do sangue.

Entretanto, cada tipo sanguíneo pode apresentar uma ou duas formas de expressão genéticas, da seguinte maneira:

  • Tipo A - pode ter um gene tipo A e um tipo O ou os dois A: AO ou AA
  • Tipo B - pode ter um gene tipo B e outro tipo O ou os dois B: BO ou BB
  • Tipo AB - obrigatoriamente recebeu um tipo A e outro B: AB
  • Tipo O - obrigatoriamente recebeu dois genes tipo zero: OO

Vemos assim, que as combinações dependem não só do tipo de sangue dos pais, mas também da expressão que cada um transmite ao bebê naquela gestação, principalmente se um deles for tipo A, tipo B ou tipo AB.

Vamos ver alguns exemplos:

Filhos de pais com sangue tipo A com O Mãe tipo A, pela expressão AO:

Neste caso a mãe pode transmitir tanto o gene A quanto o gene O. Se passar o gene O e o pai também passar um gene O, a criança será Tipo O.

(O da mãe + O do pai = OO).

Mas se na segunda gestação, a mãe transmitir o tipo A, com o mesmo pai tipo O, o irmão ou irmã, será Tipo A.

(A da mãe + O do pai = AO).

Porque sempre que existe uma proteína, nesse caso a A, ela determinará o tipo de sangue, visto que o zero não tem qualquer proteína.

Mãe tipo A, pela expressão AA:

Contudo, se a mãe, tipo A, for da expressão AA, ela sempre irá transmitir o A, e então sendo o pai tipo O, sempre transmite o O, todos os filhos serão AO = Tipo A.

Filhos de pais com sangue tipo B com O

Esse caso é igual ao caso de cima. Se um dos pais for tipo B com a expressão BO, e o outro O, a criança poderá ser tipo B, quando receber o gen B, ou tipo O, se receber o gen O.

Se um dos pais for tipo B, mas com a expressão BB, a criança sempre receberá um gene B, dando origem ao tipo sanguíneo B, em todas as gestações.

Filhos de pais A com B

Os filhos de pais que um é tipo A e o outro tipo B, também permite várias combinações, dependendo da expressão de cada um. Se um for tipo A (AO), pode transmitir o A ou o O. Se o outro for B também com a expressão (BO), tem as duas possibilidades, por isso a criança pode ter os tipos: A, B, AB ou O.

Por exemplo, se a mãe for AO e transmitir o O e o pai BO e também passar o O, a criança será tipo O (O+O). O que pode causar um espanto, como pais tipo A e B tem um bebê tipo O? Sim, como vimos, dependendo da expressão de cada um, pode acontecer.

No entanto, se a mãe passar o gene A e o pai o gene B (A+B), a criança será tipo AB. Se a mãe passar o tipo A e o pai o tipo O (A+O), a criança será o tipo A. E por fim, se a mãe passar o O e o pai o B, será tipo B.

Se ambos foram geneticamente dominantes, os tipos (AA) e (BB), as crianças serão sempre tipo AB, devido ao A da mãe e o B do pai.

Filhos de pais com sangue tipo AB com AB

Os filhos de casais AB podem ter os tipos sanguíneos, A, B ou AB, dependendo de qual gene for transmitido pelos pais.

Quando ambos passarem o tipo A, a criança será A; se ambos passarem o B, a criança será tipo B, mas se um passar o A e o outro o B, a criança será AB.

Porém, um casal AB nunca pode ter um filho O, porque ele não consegue fazer essa combinação de zero + zero.

Filhos de pais com sangue tipo O com O

Pais com tipo sanguíneo O, quer dizer que não receberam nenhuma proteína, são zero+zero ou OO. Por isso, só conseguem transmitir o gene O.

Sendo assim, todos os filhos de um casal O, serão sempre tipo O, seja qual for a gestação.

Irmãos devem ter o mesmo fator RH?

Também não. Os filhos podem ter RH diferentes dos irmãos e até dos pais, em alguns casos.

Além do tipo sanguíneo existe o fator RH, outra proteína que quando está presente, dá origem ao sangue RH positivo, quando está ausente RH negativo.

A transmissão é a mesma, trata-se de um gene duplo, por isso mesmo que os pais sejam RH positivo, não é obrigatório que os filhos sejam positivos, porque se forem RH+RH- existe a chance de 25%, da criança receber o RH- dos dois e assim, ser RH negativo.

A determinação do sangue da criança é complexa e depende do tipo de sangue dos pais, em cada gestação ocorrida.

Entenda mais sobre a presença ou não do fator Rh no artigo: Quais podem ser os tipos sanguíneos dos meus filhos?

Referência:

ABHH - Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular.

Bolinha do tamanho de uma ervilha no meu saco escrotal?

Deve procurar um médico para uma avaliação detalhada, principalmente caso esteja apresentando outros sintomas como dor, inchaço, vermelhidão local ou outros sintomas sistêmicos como febre ou náuseas.

Um nódulo no saco escrotal ou no testículo pode corresponder a diferentes condições como hidrocele, varicocele, epididimite, cistos, hérnia ou câncer de testículo. As próprias estruturas presentes dentro do saco escrotal podem dar a sensação de um nódulo, o epidídimo pode eventualmente ser palpável o que pode levar a pessoa a achar que está com um nódulo.

Varicocele

É o termo que se refere a presença de varizes nos testículos, as veias quando dilatadas podem causar protuberâncias, formando pequenos nódulos que podem ser palpados. Se causar sintomas ou infertilidade é necessário o seu tratamento.

Hidrocele

Corresponde ao acúmulo de líquido entre as camadas testiculares, pode levar a um aumento difuso de todo o saco escrotal, da mesma forma que a varicocele se causar sintomas como dor, sensação de peso e desconforto importante pode ser tratado.

Epididimite ou orquite

Se refere a inflamação do testículo ou do epidídimo acompanhada ou não de infecção bacteriana. A epididimite pode provocar um aumento do epidídimo levando a sensação de nódulo testicular. Os sintomas incluem dor e inchaço da região. O tratamento é necessário e feito com antibióticos.

Cistos

São cavidades que contém líquido no seu interior, de natureza benigna podem acometer qualquer componente do saco escrotal como testículo, epidídimo ou mesmo parede do escroto. Quando forma-se no epidídimo devido a obstrução dos ductos que transportam o esperma chama-se espermatocele. É necessário apenas o acompanhamento médico.

Hérnia inguinal

Corresponde a passagem de conteúdo da cavidade abdominal através do canal inguinal para a bolsa escrotal. Requer tratamento cirúrgico pelo risco de encarceramento de órgãos como intestino.

Câncer de testículo

O primeiro sintoma do câncer testicular costuma ser o aparecimento de um pequeno nódulo indolor no testículo. É necessário a realização de ultrassom para confirmação diagnóstica. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento do tumor.

Portanto, na presença de um nódulo no saco escrotal é essencial consultar um médico clínico geral, médico de família ou urologista para uma avaliação inicial.

Um tumor saiu do lado da vagina, o que deve ser?

O mais provável é que seja um processo inflamatório, na glândula de Bartholin, chamada Bartolinite. Porém, para confirmar ou avaliar outras possíveis causas, precisa ser avaliada por um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.

Outras possíveis causas para um "tumor" ou nódulo doloroso encontrado na região da vagina são:

  • Foliculite (inflamação do folículo piloso)
  • Cisto inflamado
  • Tumor
  • Doença sexualmente transmissível (por exemplo, cancro mole)
  • Lipoma (embora raramente cause dor)
O que é a Bartolinite?

Bartolinite é uma inflamação na glândula de Bartholin. As mulheres possuem duas glândulas de Bartholin, uma de cada lado da vagina. Essas glândulas são responsáveis por lubrificar a vagina durante o ato sexual ou excitação.

No entanto, quando ocorre uma obstrução nos ductos das glândulas, o líquido acumulado origina um cisto, conhecido por cisto de Bartholin, ou seja, nódulos localizados, porém de coloração normal e indolor. No caso de contaminação dos cistos, por fungos ou bactérias, esse processo passa a causar muita dor local, vermelhidão e por vezes a presença de secreção.

A esse processo inflamatório é dado o nome de Bartolinite. O seu tratamento é baseado em higiene local, pomadas e antibiótico oral.

Entretanto, um nódulo doloroso pode ser um sintoma inicial de doenças sexualmente transmissível, como a sífilis ou cancro mole, e nesses casos o tratamento é bastante diferente.

Saiba mais em: O que é cancro mole e quais os sintomas?

O tumor de vagina, apesar de raro, pode ser agressivo e perigoso se o diagnóstico e tratamento forem atrasados, por isso é fundamental que seja descartada essa hipótese, o que só poderá ser feito através de uma avaliação médica.

No caso de foliculite, o tratamento é bem mais simples, costuma resolver espontaneamente ou apenas com orientações de higiene local e medicamento tópico (pomadas específicas).

Portanto, no seu caso, o mais adequado é que procure o mais breve possível um médico clínico geral, médico da família ou ginecologista, para uma avaliação adequada e início de tratamento.

Para que serve o exame ELISA?

O exame ELISA serve para detectar anticorpos específicos no sangue. O teste é utilizado para diagnosticar diversas doenças que promovem a produção de anticorpos, como doenças infecciosas (HIV, Doença de Chagas...), doenças autoimunes e ainda alergias.

A palavra ELISA vem do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay, que em português significa ensaio de imunoabsorção enzimática. 

O exame é realizado mediante a fixação de um antígeno (vírus, por exemplo) numa superfície sólida. Depois, liga-se ao antígeno um anticorpo ligado a um marcador enzimático. 

No caso do resultado ser positivo, a coloração do produto usado na placa de teste fica alterada.

ELISA serve para detectar HIV?

Sim, o ELISA também é usado para detectar anticorpos anti-HIV no sangue. Portanto é um teste usado para saber se a pessoa está ou não infectada pelo HIV.

O teste ELISA procura os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico para combater a infecção pelo vírus HIV.

Contudo, como pode demorar semanas ou até meses para esses anticorpos estarem presentes em grandes quantidades no sangue, o ELISA pode dar falso negativo ou indeterminado se for feito logo nos primeiros dias ou semanas após a infecção.

Por isso, o teste ELISA não é considerado seguro para detectar uma infecção aguda pelo HIV. Para infecções agudas existem outros testes específicos capazes de rastrear o vírus.

Quanto tempo depois da infecção o ELISA detecta o HIV?

O ELISA geralmente positiva após 1 a 3 meses da contaminação. Mesmo assim, para confirmar a infecção pelo HIV, é necessário realizar outro exame, mais específico, que pode ser o Western Blot, o Teste de Imunofluorescência Indireta para HIV-1 ou o Imunoblot.

Esse teste adicional é necessário porque o ELISA pode dar um resultado falso positivo se a pessoa for portadora de determinadas doenças, como artrite reumatoide, doenças autoimunes e alguns tipos de câncer.

O teste de HIV pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), Hospitais e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

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Qual o tempo de incubação do HIV?

Quais os sintomas do HIV?

Quais os sintomas de descolamento de placenta?

Os sintomas de descolamento prematuro de placenta mais comuns são a dor abdominal súbita e o sangramento vaginal (80% dos casos). Em 20% dos casos a dor abdominal não vem acompanhada por sangramento vaginal (hemorragia oculta).

A dor provocada pelo descolamento de placenta vai desde um leve desconforto até uma dor intensa, associada a um aumento do tônus uterino (a barriga fica dura). Nos casos em que a placenta apresenta inserção posterior, a dor é na região da coluna lombar.

O quadro clínico do descolamento prematuro de placenta caracteriza-se por:

  • Dor abdominal;
  • Sangramento genital de quantidade variável;
  • Contração uterina;
  • Hipotensão, palidez cutânea.

O descolamento de placenta é mais frequente no segundo trimestre de gravidez, embora possa ocorrer desde o início da gestação. O diagnóstico é feito por exame clínico e ultrassonografia.

Os principais fatores de risco para um descolamento prematuro de placenta são:

  • Traumas (acidentes automobilísticos, trauma abdominal direto);
  • Hipertensão arterial (gestacional ou pré-existente);
  • Uso cocaína e outras drogas;
  • Condições que provocam uma maior distensão uterina, como a gestação de gêmeos;
  • Descolamento de placenta em gestações anteriores;
  • Tabagismo;
  • Idade materna avançada;
  • Ruptura prematura das membranas (amniocentese, cordocentese).

O descolamento prematuro de placenta consiste na separação parcial ou total da placenta da parede uterina. De acordo com os achados clínicos e laboratoriais, o descolamento é classificado em 3 graus.

O descolamento de placenta ocorre em 1% a 2% das gestações, sendo uma das piores complicações obstétricas para a mulher e a principal causa de óbito perinatal.

É da responsabilidade do/a médico/a obstetra o diagnóstico e o tratamento do descolamento prematuro de placenta.

Conheça mais sobre o assunto nos artigos:

Sangramento na gravidez, pode ser normal?

O que é descolamento ovular? É perigoso?

Qual o tratamento para triglicerídeos altos?

O tratamento para triglicerídeos altos consiste principalmente de mudanças no estilo de vida, como mudanças na dieta, prática de exercícios físicos e perda de peso. Tais medidas incluem:

  • Atingir e se manter no seu peso adequado;
  • Ingerir alimentos com baixo teor de gordura saturada, trans e colesterol;
  • Aumentar o consumo de fibras alimentares pode reduzir em até 20% os níveis de triglicerídeos;
  • Praticar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia;
  • Não fumar;
  • Restringir o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Reduzir a ingestão de carboidratos, principalmente açúcar branco e doces. 

Muitas pessoas com triglicerídeos elevados têm doenças de base ou desordens genéticas, como diabetes e obesidade, o que torna fundamental manter essas doenças/desordens sob controle.

Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes para baixar os triglicerídeos elevados, o médico poderá prescrever medicamentos como o gemfibrozil, que atua sobre os triglicerídeos e ao mesmo tempo também aumenta os níveis de colesterol HDL, o chamado “colesterol bom”.

O tratamento para triglicerídeos altos pode ser prescrito pelo/a clínico/a geral, médico/a de família, endocrinologista ou cardiologista.

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O que é a faringite e qual o tratamento?

A faringite é uma infecção na garganta que pode ser causada por vírus ou bactérias. A faringe é a região da garganta que fica entre o nariz e a laringe, onde se localizam as cordas vocais. Sua localização faz com que, de certa forma, faça parte da transição entre o sistema respiratório e digestivo.

A principal forma de transmissão da faringite é através do contato direto com secreções nasais e respiratórias eliminadas por uma pessoa infectada. Após um período de incubação de 1 a 3 dias, os sintomas da faringite começam a se manifestar.

Faringite Quais são os sintomas da faringite viral e bacteriana? Faringite viral

A faringite é mais frequentemente causada por vírus, como nos resfriados comuns. Os seus sinais e sintomas incluem dor, ardência e irritação na garganta, dificuldade para engolir, febre baixa, mal-estar e indisposição.

Faringite bacteriana

Quando a faringite é causada por bactérias, além da dor e da sensação de ardência e irritação na garganta, indisposição e mal-estar, há também a presença de secreção purulenta na garganta e eventualmente de petéquias (pontinhos vermelhos) no palato.

A febre pode ser mais elevada e os gânglios linfáticos ou linfonodos do pescoço podem estar aumentados. Os linfonodos são estruturas do sistema linfático que aparentam ser pequenos caroços e são responsáveis pelo combate local às infecções.

A faringite pode se agravar e trazer complicações como otite, sinusite ou ainda formação de abscesso ao redor das amígdalas.

Qual é o tratamento para faringite viral?

O tratamento da faringite viral é feito com medicamentos anti-inflamatórios e antitérmicos (medicamentos para baixar a febre). O objetivo do tratamento da faringite viral é aliviar os sintomas, controlando a inflamação, a dor e a febre.

Dentre os remédios usados no tratamento da faringite viral estão os anti-inflamatórios nimesulida®, o diclofenaco® e o ibuprofeno®. As faringites causadas por vírus tendem a curar-se espontaneamente em poucos dias.

Qual é o tratamento para faringite bacteriana?

Na faringite bacteriana, o tratamento é feito com remédios antibióticos, como penicilina®, eritromicina® e amoxacilina®. Os medicamentos são administrados por via oral ou injeção. Os sintomas geralmente melhoram 48 horas depois do início do antibiótico.

Contudo, mesmo após a melhoria dos sintomas, o tratamento com antibióticos deve ser mantido pelo tempo determinado pelo médico. Geralmente, o uso de antibióticos é mantido durante 7 a 10 dias.

Suspender o tratamento da faringite bacteriana antes do tempo pode trazer sérias complicações, uma vez que as bactérias podem se tornar resistentes à medicação e causar recaídas ou outras infecções.

Além dos antibióticos, também são usados medicamentos para controlar a dor e a febre, como a dipirona® e o paracetamol®.

A dor de garganta também pode ser aliviada com pastilhas ou gargarejos com água morna e sal.

Existe algum remédio caseiro para faringite?

Um remédio caseiro que ajuda a aliviar a dor da faringite é o gargarejo com água morna e sal. Além de limpar a garganta, os gargarejos ajudam a remover o muco que se forma por causa do pus, no caso da faringite bacteriana.

Para fazer o gargarejo, misture:

  • Uma (01) colher chá rasa de sal
  • Um (01) copo de água morna

O gargarejo deve ser feito durante 1 a 2 minutos e repetido pelo menos 3 vezes ao dia.

Vale lembrar que o uso de vinagre ou limão no gargarejo é contraindicado, pois a acidez pode deixar a garganta ainda mais irritada.

Também é importante ressaltar que os gargarejos apenas auxiliam no alívio da dor, já que não tratam a causa da infecção ou da inflamação. Por isso, não substituem os medicamentos.

Para diagnosticar a causa da faringite e o seu tratamento adequado é necessária a avaliação médica e em alguns casos, quando a faringite é frequente ou prolongada, podem ser necessários exames laboratoriais para auxiliar na identificação da sua causa e do melhor tratamento.

O médico clínico geral, pediatra, médico de família ou otorrinolaringologista podem diagnosticar e tratar adequadamente a faringite.

Quais são os valores de referência do exame T4?

Os valores de referência do exame T4 podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.

Recém-nascidos: 2,6 a 6,3 ng/dLAdultos: 0,8 a 2,7 ng/dL

​O exame T4 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireóide, conhecido como tiroxina.

A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.

Otite pode causar surdez ou perda de audição?

Sim, otite pode causar surdez ou perda de audição. Isso pode ocorrer quando há acúmulo de catarro ou secreção no ouvido, rompimento do tímpano ou imobilização de um ou mais ossinhos do ouvido.

Dentre as otites que causam surdez ou perda de audição estão a infecção da pele do canal do ouvido (otite externa) e a infecção da membrana do tímpano ou ouvido médio (otite média secretora ou serosa, otite média aguda, otite média crônica).

Outra forma de surdez causada pela otite é a imobilização de alguns ossinhos do ouvido que são responsáveis por captar as vibrações do ar e transmiti-las ao cérebro, para serem traduzidas em som.

Surdez na otite média secretora ou serosa

A otite média secretora ou serosa ocorre quando permanece catarro ou secreção no ouvido médio. A otite média serosa é uma infecção no ouvido causada por uma coleção de líquido ou catarro dentro do ouvido médio. A doença pode ser aguda ou crônica.

Pode acontecer por um mau funcionamento da tuba auditiva, quando se está resfriado ou gripado e vai catarro para o ouvido e não sai, ou quando o ouvido é submetido a grandes diferenças de pressão.

A tuba auditiva é um canal de aproximadamente 2 cm que comunica o ouvido médio e a rinofaringe (comunicação entre nariz e garganta), por onde passa o ar que respiramos.

A obstrução da tuba provoca uma retração da membrana do tímpano, que é muito fina e mole, dando uma sensação de desconforto ou de pressão no ouvido (por exemplo, quando há mudanças bruscas de altitude ou em casos de gripe).

Essa sensação pode provocar uma diminuição da audição que pode ou não vir acompanhada por um barulho, tipo chiado, dentro do ouvido.

Caso esse "entupimento" da tuba permaneça, a secreção que é formada no ouvido não pode ser drenada e fica dentro do ouvido médio, causando otite secretora ou otite serosa.

Surdez na otite serosa aguda

A otite serosa aguda normalmente é decorrente de um bloqueio da tuba auditiva provocado por gripe ou crise de alergia. Caso essa secreção seja infectada por uma bactéria ou vírus, pode se tornar uma otite média aguda.

Se não houver infecção, esse líquido ou catarro pode ser absorvido ou drenado pela tuba auditiva para a garganta e a situação fica resolvida.

Surdez na otite serosa crônica

A otite serosa crônica é causada por um bloqueio permanente ou um engrossamento do líquido, que se transforma numa espécie de "cola" e deixa de ser absorvido ou drenado pela tuba. Isso geralmente leva a uma diminuição da audição.

A otite também pode provocar uma ruptura da membrana do tímpano e levar à surdez. Nestes casos, pode haver vazamento de pus através do ouvido.

A perfuração da membrana do tímpano e a otite média crônica tem tratamento cirúrgico. Cabe ao/à médico/a otorrinolaringologista orientar a forma de tratamento mais adequada, de acordo com o caso.

Qual a diferença entre bronquite e asma?

A bronquite é uma infecção nos brônquios, localizados nos pulmões. Os principais sintomas da bronquite são a tosse (com duração superior a 5 dias) e a expectoração. Já a asma é uma doença pulmonar crônica, caracterizada por tosse, chiado no peito e falta de ar.

A bronquite pode se apresentar de forma aguda ou crônica. A forma aguda é autolimitada e dura entre uma e três semanas.

A bronquite crônica está presente na doença pulmonar obstrutiva e caracteriza-se por uma tosse que dura mais de 3 meses durante pelo menos 2 anos seguidos.

A inflamação dos brônquios provoca um estreitamento dessas vias aéreas, o que dificulta a respiração e provoca os sintomas da doença, como a tosse.

A bronquite pode ser causada por vírus, bactérias, tabagismo e inalação de pó ou outros agentes poluentes.

Asma

A asma é uma doença das vias aéreas ou dos brônquios, causada por inflamação das vias aéreas. Os sintomas da asma incluem: falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito, tosse e chiado no peito.

Os sintomas da asma podem piorar à noite ou de madrugada, podendo também se agravar com a prática de atividade física. Ao longo do tempo, os sintomas da asma também podem variar de forma significativa, podendo desaparecer espontaneamente.

Contudo, mesmo na ausência de sintomas, a pessoa continua tendo asma, já que se trata de uma doença que não tem cura.

Em geral, as crises de asma são desencadeadas por alguns fatores que são particulares para cada pessoa. A asma exige um tratamento contínuo e principalmente cuidados para prevenir as crises.

Pacientes com asma podem apresentar uma infecção das vias aéreas superiores e, posteriormente, ter episódio de bronquite aguda.

A bronquite é diferenciada da asma de acordo com a história e o exame físico do/a paciente realizado durante a consulta médica.

Queda de cabelo feminino, o que pode ser? Como tratar?

A queda de cabelo feminino pode ter muitas causas, como doenças no couro cabeludo ou no organismo, falta de vitaminas, uso de produtos químicos ou devido à herança genética. O sucesso do tratamento para a queda de cabelos no homem ou na mulher depende da identificação da sua causa. Quando não há possibilidade de interromper a queda ou estimular o crescimento do cabelo com medicamentos, o transplante de cabelos pode ser uma solução.

Algumas causas e tratamentos para a queda de cabelo:

  • herança genética, o tratamento é feito com o uso de medicamentos para para tentar minimizar a queda e estimular o crescimento dos fios,
  • doenças hormonais, como o hipotiroidismo ou doença de Addison, deve-se tratar a doença assim que for diagnosticada,
  • doenças do couro cabeludo, como caspa, foliculites e tinea capitis, devem ser tratadas com shampoos específicos e medicamentos,
  • produtos químicos, como tinturas, alisantes e descolorantes, quando usados exageradamente ou em concentrações inadequadas podem levar à queda dos cabelos,
  • o esticamento ou tração dos cabelos, tanto em penteados frequentes como mantendo-os presos e repuxados constantemente, podem contribuir para a sua queda,
  • equipamentos térmicos, como as pranchas ou chapinhas e outros aparelhos que usam calor para arrumar os cabelos, podem acelerar sua queda,
  • doenças auto-imunes, como alopécia areata e lúpus eritematoso sistêmico,
  • deficiência de vitaminas como as vitamina A, B, D podem levar à queda de cabelos, sendo evitadas com uma alimentação variada e saudável, ou com o uso suplementar de vitaminas quando houver problemas relacionados à sua má absorção,
  • tricotilomania, distúrbio psiquiátrico no qual a pessoa arranca os cabelos, deve ser tratado pelo psiquiatra e psicólogo,
  • medicamentos, como os usados para tratamento do câncer.

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O dermatologista é o especialista que poderá diagnosticar a causa da queda de cabelos, orientar o seu tratamento ou o encaminhamento à outros profissionais da saúde.