Perguntas Frequentes
Reticulócitos são glóbulos vermelhos levemente imaturos. A contagem de reticulócitos é um exame de sangue que mede a quantidade dessas células no sangue. O exame de reticulócitos serve para determinar se os glóbulos vermelhos estão sendo produzidos pela medula óssea a uma taxa apropriada. O número de reticulócitos no sangue indica quão rapidamente eles estão sendo produzidos e liberados pela medula óssea.
A contagem de reticulócitos é realizada através da colheita de uma amostra de sangue e não é necessária nenhuma preparação especial para a realização do exame.
Em adultos saudáveis sem anemia, um resultado normal para a contagem de reticulócitos deve apresentar valores entre 0,5% e 2,5%. As faixas de valores normais podem variar um pouco entre os laboratórios, que podem utilizar medições diferentes ou analisar amostras diferentes.
Os valores normais do exame de reticulócitos depende do nível de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio. O intervalo entre os valores é maior se a hemoglobina estiver baixa devido a sangramentos ou destruição dos glóbulos vermelhos.
Reticulócitos altosUm nível de reticulócitos alto, com uma contagem acima dos valores normais, pode ser sinal de anemia hemolítica (tipo de anemia em que os glóbulos vermelhos são destruídos antes do tempo), sangramento, eritroblastose fetal (doença do sangue presente no feto ou em bebê recém-nascido) ou doença renal com aumento da produção do hormônio eritropoietina.
Níveis de reticulócitos aumentados também podem ser observados durante a gravidez.
Reticulócitos baixosReticulócitos baixos, com uma contagem de reticulócitos abaixo do normal, podem indicar a presença de:
- Insuficiência da medula óssea causada por toxicidade de certos medicamentos, tumores, radioterapia ou infecção;
- Cirrose hepática;
- Anemia causada por baixos níveis de ferro, folato ou vitamina B12;
- Insuficiência renal crônica.
O médico que solicitou o exame de reticulócitos é o responsável pela interpretação dos resultados do mesmo.
São muitos os sintomas derivados de um tumor no cérebro, dependendo da localização, do tipo e do tamanho do tumor. Inclusive tumores cerebrais, de crescimento lento principalmente, podem ser "silenciosos", ou seja, levam muito tempo para causar algum sintoma.
Entretanto podemos citar alguns dos possíveis e mais comuns sintomas de um tumor no cérebro, como:
- Convulsões e desmaios;
- Dor de cabeça;
- Náuseas ou vômitos;
- Sonolência;
- Alterações na visão (perdas de visão, visão dupla, pontos luminosos);
- Alterações na fala (dificuldade de falar, perda da fala);
- Fraqueza ou dormência em algum membro superior ou inferior;
- Alteração do estado mental (confusão, agitação, perda de memória);
- Desequilíbrio, tonturas, quedas frequentes;
- Alterações nos nervos cranianos;
- Alterações na deglutição (engasgos);
- Movimentos involuntários;
- Alterações do humor (irritabilidade, depressão).
Os sintomas do tumor cerebral estão relacionados com o crescimento e localização do tumor, que pode invadir ou comprimir estruturas do cérebro.
Porém, é importante lembrar que esses sintomas também podem ser causados por várias outras condições, por isso a presença dos mesmos não indica necessariamente um tumor cerebral.
Por exemplo, uma dor de cabeça pode ter muitas causas e apenas a minoria delas está relacionada com uma doença neurológica grave.
Em geral, quando a dor de cabeça é provocada por um tumor no cérebro, ela tem início recente e piora progressivamente, além de estar frequentemente associada a outros sinais e sintomas.
Os sintomas neurológicos súbitos normalmente estão relacionados a uma doença vascular, como o "derrame". Os tumores cerebrais tendem a causar sintomas com piora progressiva.
O diagnóstico de um tumor no cérebro é feito através da história clínica, exame neurológico e exames complementares, como Ressonância Magnética, Tomografia Computadorizada e Arteriografia dos vasos cerebrais. A biópsia define o diagnóstico.
Na presença de um ou mais dos sintomas citados, deve-se consultar um médico neurologista.
Os sintomas de tontura e náusea podem corresponder a diferentes condições, para se descobrir a causa da tontura é essencial avaliar o que a desencadeou, a sua duração e a presença ou não de outros sintomas.
Entre as principais causas destacam-se a vertigem posicional paroxística benigna, inflamações do ouvido interno, doença de Ménière, enxaqueca, tumores neurológicos hipotensão arterial ou doença cardíaca.
É possível ainda que outras condições desencadeiem sintomas semelhante a tontura como alterações no ouvido interno, otites, uso de medicamentos, transtornos de ansiedade, doenças como anemia e hipotireoidismo, estado de hipoglicemia, episódios de desidratação ou mesmo excesso de calor.
O que é a Vertigem Posicional Paroxística Benigna?Uma das causas mais frequente de tontura é a Vertigem posicional paroxística benigna uma condição que leva a uma sensação transitória de vertigem, que é a sensação de que tudo ao seu redor está girando.
Essa sensação surge quando a pessoa muda a posição da cabeça, por exemplo, ao virar-se na cama, ao virar ao lado para ver algo ou ao abaixar-se bruscamente. O episódio de vertigem geralmente tem curta duração, em casos mais intensos pode vir também acompanhado de náuseas ou mesmo vômito.
A VPPB é ocasionado pelo deslocamento de pequenas partículas de cálcio que mudam de região dentro do ouvido interno.
O tratamento é realizado com manobras na cabeça, que permitem reposicionar essas pequenas partículas. Algumas manobras podem ser realizadas pela própria pessoa em casa.
Caso apresente episódios de tontura procure um médico de família ou clínico geral para diagnóstico e tratamento mais adequados.
Os principais sintomas de câncer no estômago ou câncer gástrico, como também é conhecido, são:
- Sensação de inchaço no estômago depois das refeições ou sensação de satisfação precoce durante as refeições;
- Desconforto abdominal;
- Dor abdominal tipo queimação;
- Azia, indigestão;
- Perda do apetite;
- Perda de peso;
- Diarreia;
- Fraqueza e fadiga;
- Vômitos com sangue (sintoma frequente, ocorre em cerca de 13% dos casos de câncer de estômago);
- Fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (melena).
Sintomas como os descritos acima não são exclusivos de tumores malignos, também podem estar presentes no casos de um tumor benigno ou outras condições.
Nos casos de tumores em estágios mais avançados, pode ocorrer emagrecimento acentuado, icterícia (olhos amarelos) e palidez da pele.
O câncer de estômago acomete principalmente homens, acima dos 50 anos de idade, outros fatores de risco para o desenvolvimento do tumor são: infecção por Helicobacter pylori, tabagismo, obesidade, cirurgia prévia do estômago, anemia, gastrite crônica, história familiar da doença, certas atividades profissionais e deficiência Imunológica.
O diagnóstico do câncer de estômago deve ser feito pelo médico gastroenterologista ou oncologista.
Não, herpes genital não tem cura. Embora os sintomas do herpes possam desaparecer de forma espontânea ou com tratamento medicamentoso, o vírus permanece para sempre alojado em algumas células do indivíduo, e as lesões podem reaparecer em momentos de baixa imunidade ou estresse.
O herpes genital é uma doença infectocontagiosa, causada mais frequentemente pelo vírus Herpes simplex tipo 2, podendo também ocorrer pelo tipo 1, principalmente na faixa etária mais jovem. A via de transmissão predominante é o contato sexual, ou transmissão materno-fetal durante o parto, pelo contato direto com a lesão infectada.
Quando a pessoa se contamina com o vírus, dias depois podem surgir os sintomas mais comuns, como vermelhidão, dor, coceira e bolhas no local de contato. Depois essas lesões desaparecem sem deixar marcas. Em alguns casos, pode ser necessário usar uma pomada ou comprimidos antivirais.
O vírus entra então numa fase de latência, ou seja, como se mantivesse inativo, até que alguma situação de estresse ou que leva a baixa imunidade, ele seja reativado e volte a se multiplicar dentro das células, resultando em um novo episódio de lesões, com sintomas que precisarão ser novamente tratados.
O tratamento específico para cada caso deve ser indicado por um clínico geral, dermatologista ou ginecologista.
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Sim, uma gripe pode baixar o nível de plaquetas no sangue. Doenças virais, como gripe, dengue, AIDS, hepatite C, febre amarela, entre outras, são causas comuns de plaquetas baixas (plaquetopenia) em adultos.
Porém, apesar das plaquetas poderem estar baixas na gripe, elas não ficam tão baixas como na dengue, por exemplo, em que a queda dos níveis de plaqueta é muito mais acentuada, e pode provocar sintomas como sangramentos ou hemorragias.
As plaquetas são as células do sangue responsáveis pela coagulação sanguínea. Se a contagem de plaquetas estiver muito baixa existe o risco de sangramento.
Diferentes doenças podem levar a plaquetopenia como púrpura trombocitopênica trombótica, púrpura trombocitopênica idiopática, vasculites, síndrome hemolítico-urêmica, aplasia de medula, entre outras, a realização de quimioterapia também pode baixar os níves de plaquetas.
Alguns fármacos também podem causar diminuição das plaquetas como os diuréticos tiazídicos, fármacos mielossupressores, anticonvulsivantes, heparina, entre outros.
Leia mais sobre o assunto em: Quais as causas de plaquetas baixas?
Esses sangramentos podem ser simples e ocorrer apenas no nariz e na gengiva, ou graves, sendo visíveis na urina, fezes e vômito, podendo levar à morte.
Casos de plaquetas baixas devem ser avaliados por um médico hematologista.
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O inchaço labial (edema labial) pode ter diferentes causas, pode não ter relação com a diabetes, o mais provável é que seja um quadro alérgico ou se relacione a outras condições que podem provocar esse tipo de sintoma como angioedema hereditário, eritema multiforme, doenças granulomatosas, edema ocasionado pela exposição ao clima frio e seco, traumatismos ou queimaduras solares. Nessa situação deve-se ir ao médico para uma avaliação mais detalhada.
Entre as principais causas de edema labial destacam-se:
Reação alérgicaReações alérgicas podem desencadear inchaço dos lábios e outros sintomas como coceira e eritema na pele, geralmente os sintomas duram de horas a alguns dias, não sendo muito persistentes. Entre os possíveis alérgenos tem-se desde alimentos, bebidas, substâncias cosméticas, produtos de higiene oral, entre outros. Muitas vezes, é muito difícil determinar a causa exata da reação alérgica. O tratamento é feito com medicamentos anti-alérgicos.
Estímulos físicosAlguns estímulos físicos externos como pressão, calor, frio ou vibração podem levar ao edema labial, que eventualmente também podem vir acompanhadas de urticárias (lesões avermelhadas, pruriginosas em relevo), geralmente esses sintomas são transitórias.
Doenças granulomatosasAlgumas doenças granulomatosas como Doença de Crohn, Sarcoidose, Queilite de Miescher, Síndrome de Melkersson-Rosenthal também podem ocasionar inchaço nos lábios. Essas doenças apresentam outros sintomas além do inchaço labial e exigem avaliação médica e tratamento.
Angioedema hereditário
É uma desordem genética causada pela deficiência de uma proteína relacionada ao sistema imunológico. A pessoa pode apresentar inchaço em diferentes partes do corpo, incluindo lábios, língua, mãos e outras áreas. Pode ainda sentir um pouco de dor nas regiões do corpo acometidas e ter outros sintomas como náuseas e vômitos.
Em caso de inchaço nos lábios consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
Os sintomas do câncer de mama são principalmente:
- Nódulo ou massa palpável nas mamas;
- Mudanças no tamanho e formato das mamas;
- Retrações na pele, principalmente na aréola e/ou mamilo;
- Pele áspera, semelhante à "casca de laranja";
- Saída de secreção pelo mamilo, que pode ser transparente, rosada ou avermelhada.
No entanto, vale salientar que, embora esses sintomas sejam considerados de alerta, eles não indicam necessariamente a existência do câncer de mama, pois podem estar presentes também nas doenças benignas.
Dor na mama é sinal de câncer?Não. Embora a dor nas mamas seja um sintoma frequente, raramente está relacionada com o câncer.
A mastalgia, como é chamada a dor na mama, pode estar relacionada com alterações hormonais, ou menos frequentemente, por causas extramamárias, como: Problemas de coluna, dor muscular, doenças neurológicas, endócrinas ou inflamatórias (mastite).
Qual exame pode confirmar um câncer de mama?O diagnóstico é feito por exames de imagem e biópsia do tumor.
Exames de imagemO método que permite o diagnóstico precoce do câncer de mama é a mamografia. Através desse método, é possível identificar tumores mamários mesmo antes de serem detectáveis clinicamente.
Apesar do exame mamográfico ser o melhor método para detectar a doença precocemente, ele pode não evidenciar um câncer, sobretudo se as mamas forem densas, ou poderá demonstrar áreas suspeitas que podem não corresponder ao câncer.
Nesses casos, para um diagnóstico mais preciso, pode-se associar outros exames, como a ultra-sonografia, a ressonância magnética e as punções percutâneas, que aumentam as chances diagnósticas.
Biópsia do tumorA confirmação do diagnóstico será conseguida através das punções percutâneas com agulhas finas ou grossas (mamotomia ou core biopsy), nos casos de microcalcificações, nódulos subclínicos e palpáveis, ou ainda por meio de biópsias cirúrgicas.
Parênquima mamário é câncer?Não. Parênquima mamário é parte do tecido que compõe a mama. A mama é constituída de tecido adiposo (gordura), parênquima mamário, glândulas e vasos sanguíneos.
No exame de imagem, o médico descreve as características dos tecidos mamários (adiposo e parênquima mamário), além da vascularização, e se houver, anormalidades, como, por exemplo, presença de calcificações.
O diagnóstico e tratamento do câncer de mama deverá ser orientado pelo ginecologista ou mastologista.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
- Calcificação na mama é perigoso? O que pode ser?
- Mama densa é câncer?
- Anticoncepcional pode causar nódulo ou câncer de mama?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Ministério da Saúde do Brasil
Sim, atrofia testicular tem cura e o tratamento é direcionado para o problema que está causando a atrofia. Se após a cura da doença que originou a atrofia testicular o testículo não recuperar o seu tamanho normal, o tratamento pode ser feito com cirurgia ou reposição hormonal.
Uma das principais causas de atrofia testicular é a varicocele, que são varizes no testículo. Trata-se de uma dilatação anormal das veias do cordão espermático, responsáveis por drenar o sangue dos testículos. Como resultado, o sangue fica estagnado no testículo e a circulação fica comprometida, podendo levar à atrofia do órgão.
Nesse caso, a única forma de parar ou reverter a atrofia testicular é interromper o fluxo sanguíneo nessas veias através de procedimentos cirúrgicos.
Quando a atrofia é causada por orquites (inflamação do testículo) de origem viral, como no caso da caxumba, o tratamento consiste em repouso, elevação do escroto e medicamentos anti-inflamatórios. Se a infecção for bacteriana, o tratamento inclui também antibióticos.
A torção do testículo é outra possível causa de atrofia no órgão. O tratamento é cirúrgico. O objetivo do procedimento é tentar desfazer a torção e fixar o testículo nas paredes internas do saco escrotal.
Se um dos seus testículos estiver menor ou mais amolecido que o outro, procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em muito casos pode ser necessário o encaminhamento a um urologista para diagnosticar a causa da atrofia e receber um tratamento adequado.
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Os sintomas de infertilidade podem ser variáveis conforme as causas. São eles:
- alterações do ciclo menstrual: períodos anormais, sangramentos abundantes;
- dor nas costas, pélvicas ou cólicas;
- alterações na pele;
- diminuição da libido;
- perda ou queda de cabelo;
- ganho de peso;
- saída de secreção esbranquiçada pelos mamilos durante as relações sexuais;
- dificuldade para engravidar.
A infertilidade feminina pode estar relacionada a quatro condições:
A) Causas ovarianas:
- ovários policísticos: a paciente tem sangramento uterino irregular, em geral a cada 2 ou 3 meses, e o exame ultrassonográfico mostra a presença de inúmeros folículos ovarianos situados frequentemente na periferia dos ovários;
- insuficiência ovariana prematura (ou menopausa precoce): os óvulos deixam de ser maturados pelos ovários, de modo que cessa a ovulação. Geralmente, as mulheres não possuem ciclo menstrual e apresentam sintomas semelhantes aos da menopausa. As causas são várias: radiação, quimioterapia, síndromes genéticas, infecções ovarianas, doenças autoimunes e outras;
- hiperprolactinemia: pode levar à falta de ciclo menstrual e de ovulação. Doenças da tireoide (especialmente hipotireoidismo) também possibilitam a produção de alterações semelhantes.
- idade da mulher: a mulher progressivamente produz menos óvulos e com baixa qualidade, com o envelhecimento. Esse processo se inicia aos 37 anos.
B) Causas tubárias e do canal endocervical
-
obstrução tubária: impede a captação e o transporte do óvulo, de forma que não há possibilidade de sua fertilização pelo espermatozoide. Principais causas: endometriose e infecções pélvicas;
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endometriose: fragmentos do endométrio penetram nas tubas (menstruação retrógrada) e causam inflamação, o que altera a função da tuba. A endometriose também pode se estender aos ovários, prejudicando a formação dos folículos. Um sintoma muito típico dessa doença é a dor durante as relações sexuais e as cólicas menstruais muito fortes;
- infecções pélvicas: muitos casos são assintomáticas e causadas por microorganismos que podem migrar da vagina para o útero e tubas. A infecção produz inflamação cuja cura promove cicatrização que acaba por alterar o funcionamento das tubas;
- diminuição na produção de muco cervical: causada por alterações da ovulação, cauterizações do colo do útero e as cirurgias para câncer do colo.
C) Causas ligadas à Fertilização
- Se houver defeitos nos cromossomos ou nas outras estruturas que regulam a fusão dos dois gametas (óvulo e espermatozóide), não haverá fertilização.
D) Causas ligadas à implantação do embrião
- falhas hormonais: podem produzir um endométrio inadequado para a implantação;
- desenvolvimento inadequado do endométrio;
- infecções endometriais (endometrites), causadas por doenças sexualmente transmissíveis ou pela manipulação da cavidade endometrial (em curetagens, por exemplo);
- sinéquias uterinas: cicatrizes dentro do útero causadas por infecções ou curetagens que dificultam a implantação e causam abortamento;
- malformações uterinas;
- miomas: estão mais relacionados a processos de abortamento, mas se acredita que se forem grandes e estiverem localizados logo abaixo da cavidade e invadi-la, podem prejudicar a implantação do embrião.
O médico ginecologista deverá ser consultado na suspeita de infertilidade.
Muco cervical: o que indica nas diferentes fases do ciclo menstrual?
Quais os sintomas de disfunção hormonal feminina?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A assadura é uma inflamação cutânea causada pelo contato da pele com as fezes e a urina, que deixa a pele vermelha, inchada e pode evoluir para bolhas e feridas, causando desconforto no bebê.
Para prevenir as assaduras, a primeira medida é trocar frequentemente a fralda do bebê. O ideal é usar água e sabonete neutro para lavar a criança. Pode-se passar também algodão com água morna na região, várias vezes, para limpar. Deve-se trocar a fralda sempre que notar a presença de urina ou fezes (ela fica mais pesada).
Pode ser necessário aplicar pomada que forme uma barreira entre a pele do bebê e a fralda, prevenindo a ocorrência de assaduras. Existem várias opções disponíveis. Também é aconselhável deixar as nádegas do bebê arejando por um período, mesmo que curto, para a pele ficar seca e preparada para receber a nova fralda.
Se já houver assadura, limpe bem a região e faça compressas de água morna por 15 minutos, três vezes ao dia. Aplique a pomada que promove a barreira entre as fezes e a urina e a pele do bebê. Se a assadura não melhorar em 24 horas, mesmo aplicando a pomada em cada mudança de fralda, é melhor falar com o pediatra.
Cuidado: se a irritação estiver em “carne viva” ou com bolhas, pus e feridas, deve-se procurar o pediatra rapidamente. Casos em que as lesões foram provocadas por fungos e bactérias, pode ser necessário usar um antimicótico ou até mesmo antibiótico. Só o médico pediatra poderá fazer o diagnóstico e prescrever o tratamento.
Não exatamente o pêlo, mas o gato como um todo pode fazer mal para bebês. O contato com gatos pode iniciar quadros alérgicos em crianças pré-dispostas. O problema é uma substância que está presente na saliva desses animais. E sabemos que eles frequentemente lambem seus pêlos e patas, o que faz espalhar essa substância em todo lugar por onde eles passam.
Outro possível problema é a bartonelose, também conhecida como doença da arranhadura do gato. Ela é causada por uma bactéria presente nas unhas desses animais. Quando uma criança sofre um arranhão, essa bactéria pode infectar a pele, levando a vermelhão e bolhas no local, além do aparecimento de gânglios e febre.
Por esse motivo, é indicado que bebês, principalmente os que já tiverem alguma alergia de pele, rinite alérgica ou história de parentes com asma, evitem o contato com esses animais.