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Perguntas Frequentes

A morfina tem efeitos colaterais?

Sim, o uso de morfina pode provocar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns são: tontura, vertigem, sonolência, náuseas, vômitos e aumento da transpiração. Os efeitos colaterais do sulfato de morfina vão depender de cada pessoa e de acordo com a dosagem da medicação. 

Os maiores riscos do uso de morfina são a ocorrência de depressão respiratória e circulatória, com parada respiratória, choque e parada cardíaca.

Outras reações adversas da morfina:

⇒ Efeitos colaterais da morfina no sistema nervoso central: euforia, desconforto, fraqueza, dor de cabeça, insônia, agitação, desorientação e distúrbios visuais.

⇒ Efeitos colaterais da morfina no aparelho digestivo: boca seca, falta de apetite, prisão de ventre e espasmos biliares.

⇒ Efeitos colaterais da morfina no sistema cardiovascular: vermelhidão no rosto, diminuição ou aumento da frequência cardíaca e desmaio.

⇒ Efeitos colaterais da morfina no sistema genital e urinário: retenção urinária, aumento do número de micções, diminuição da libido e impotência.

⇒ Efeitos colaterais da morfina relacionados com alergias: coceira, urticária, erupções cutâneas, inchaço e, raramente, urticária hemorrágica.

Por conta da possibilidade desses efeitos colaterais, é aconselhável não dirigir e não realizar atividades que prendam muito a atenção da pessoa e necessite um nível de alerta mais elevado para executar tal ação.

O que é morfina?

A morfina (sulfato de morfina pentaidratado) é um poderoso analgésico usado para aliviar dores agudas intensas ou dores crônicas. Usada adequadamente, segundo a orientação médica, ela não causa dependência.

O sulfato de morfina atua sobre o sistema nervoso central e outros órgãos do corpo, sendo o seu principal efeito o alívio de dores fortes.

Quanto tempo a morfina demora para fazer efeito?

Após a ingestão da morfina, o seu efeito começa a ser sentido após 1 a 2 horas. A duração do seu efeito analgésico varia entre 4 e 5 horas.

Na presença de algum efeito colateral, entre em contato com o/a médico/a que receitou a morfina para possíveis adequações na dosagem, introdução de outros componentes na dieta ou uso de medicações adicionais.

Como é feito o diagnóstico do HPV?

O diagnóstico do HPV se baseia no exame clínico das lesões que ele ocasiona, como verrugas anogenitais, ou da avaliação de lesões subclínicas, que não são visíveis de forma direta, através da realização de exames como a colpocitologia oncótica (papanicolau), colposcopia ou exame histopatológico.

No caso das lesões macroscópicas como as verrugas o médico pode visualizar diretamente e presumir a infecção por HPV, já que essas lesões são características da presença desse vírus.

Nas mulheres, pode ser realizado o exame especular para visualização das verrugas que estejam mais internamente na vagina.

Para investigação de lesões subclínicas decorrentes do HPV, que podem levar ao câncer de colo de útero, é realizado a coleta de células do colo do útero e do fundo da vagina, essas células são obtidas por meio de uma raspagem delicada do colo do útero, esse exame é conhecido como papanicolau, ou colpocitologia oncótica.

Quando há alteração no resultado do papanicolau, ou há presença de uma lesão visível no colo do útero, indica-se a realização de um outro exame chamado colposcopia. O exame colposcópico tem como objetivo delinear os limites da extensão da doença no colo uterino e na vagina. Uma biópsia dirigida confirmar o diagnóstico de lesão precursora de câncer.

Nos homens quando há lesões suspeitas o médico pode realizar um exame chamado peniscopia, que também tem como objetivo visualizar melhor lesões pequenas que podem ser ocasionadas pelo HPV ou não.

Caso tenha mais dúvidas sobre o diagnóstico do HPV, consulte o seu médico de família, clínico geral ou ginecologista.

Leia também: Quem tem HPV pode engravidar?

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Anticoncepcionais para acne: quais são e quando podem ser usados

Os anticoncepcionais hormonais orais podem estar indicados para o tratamento de acne e espinhas em algumas situações, por exemplo, quando a acne é causada por algum desbalanço hormonal.

Quase todos os anticoncepcionais podem trazer algum benefício pra pele, exceto aqueles que contém progesteronas androgênicas, os demais costumam reduzir a acne e a oleosidade por conta da ação do estrógeno, um dos hormônio presente na composição da pílula. Mas o efeito pode ser reforçado se estiver presente também uma progesterona com ação anti-androgênica.

Os androgênios são hormônios que favorecem a formação de acne, aumentam a oleosidade da pele e dos cabelos, e favorecem a pilificação do corpo. Por isso, se a pílula contém um progestógeno que interfere na ação dos androgênios, a tendência é haver um efeito positivo na acne, com a sua redução.

Quais pílulas melhoram a acne?

Os melhores anticoncepcionais para tratar espinha e acne são aqueles que contém progestógenos com atividade anti-androgênica, ou seja, são anticoncepcionais que devem conter na sua composição algum dos seguintes componentes:

Acetato de ciproterona
  • Diane 35;
  • Selene;
  • Diclin.
Acetato de clormadinona
  • Aixa;
  • Belara;
  • Clarissa.
Drospirenona
  • Iumi;
  • Yasmin;
  • Yas.
Dienogeste
  • Qlaira;
  • Sibilla.

Portanto, no momento de escolher um anticoncepcional que ajude no tratamento das espinhas é importante escolher um anticoncepcional que contenha algum desses progestógenos.

Contudo, é muito importante sempre conversar com o seu ginecologista ou médico de família antes de começar a usar um contraceptivo oral.

Como no uso de qualquer outro medicamento, deve-se sempre avaliar os riscos e benefícios do seu uso e descartar a existência de alguma contra-indicação.

Leia também: Existem anticoncepcionais mais indicados para adolescentes?

Quando se deve usar anticoncepcional para tratar acne?

Os anticoncepcionais estão indicados de maneira geral como um tratamento complementar para a acne. Isso significa que, embora tenham um efeito positivo, dificilmente os anticoncepcionais serão prescritos sozinhos para tratar a acne. Geralmente outro tratamento, com cremes ou pomadas, também é indicado, para ser feito paralelamente ao uso da pílula.

Também é comumente indicado quando a mulher já deseja fazer uso de algum contraceptivo para evitar gravidez e, ao mesmo tempo, sofre de acne, nessa situação o anticoncepcional atua em duas frentes e pode trazer benefícios para as duas demandas.

Os anticoncepcionais para o tratamento da acne estão especialmente indicados em situações de hiperandrogenismos, ou seja, excesso de hormônios andrógenos, esse problema ocorre, por exemplo, na Síndrome dos Ovários Policísticos. Nessa situação, ocorre a melhora não apenas da acne, mas também dos outros sintomas que possam existir, como irregularidade menstrual.

Como usar anticoncepcional para acne?

O uso do anticoncepcional para o tratamento da acne se assemelha ao uso com o propósito contraceptivo, inclusive porque muitas mulheres podem também deseja usar o anticoncepcional para prevenir uma gravidez.

Portanto, a pílula deve ser tomada regularmente, diariamente, sem esquecimentos, no período sugerido pelo médico. Geralmente, está indicado fazer pausa de 7 dias, entre uma cartela e outra do anticoncepcional, mas também é possível tomar o anticoncepcional em uso contínuo, ou seja, sem pausas entre as cartelas.

O tempo total do tratamento irá depender do objetivo, se o objetivo for apenas a melhora da acne, pode durar alguns meses, se o objetivo incluir também contracepção, ou tratamento da SOP, o uso da pílula será mais prolongado.

Quanto tempo demora para fazer efeito?

Geralmente se avalia a eficácia do tratamento da acne com anticoncepcionais após 3 a 6 meses de uso da pílula, portanto, esse é o período esperado para que o anticoncepcional faça efeito.

Para mais informações converse com o seu médico de família, ginecologista ou dermatologista.

Saiba como prevenir acne em: Como evitar espinhas?

O que é fibrose pulmonar? Tem cura?

Fibrose pulmonar é uma doença crônica não infecciosa, que se caracteriza pela substituição do pulmão por tecido cicatricial (fibrose), interferindo na capacidade pulmonar de realizar as trocas gasosas. O tecido fibroso é bem menos elástico que os pulmões, dificultando a respiração.

A fibrose pulmonar tanto pode evoluir lentamente, ao longo de anos, como pode apresentar uma progressão mais rápida, de poucos meses.

Apesar da evolução lenta e progressiva ser a mais comum, a fibrose pulmonar não deixa de ser fatal, provocando a morte do indivíduo cerca de 2 a 4 anos após o diagnóstico.

A doença afeta sobretudo homens com mais de 60 anos, fumantes ou ex-fumantes.

Fibrose pulmonar tem cura? Existe tratamento?

A fibrose pulmonar idiopática não tem cura. Uma vez instalada, a fibrose não desaparece. Entretanto, em 2016, foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), uma medicação promissora, capaz de retardar a progressão da doença.

Até o momento, não foram apresentados estudos suficientes para definir resultados confiáveis em relação a resposta ao medicamento, especialmente quanto ao aumento do tempo de sobrevida média. Porém, os resultados evidenciaram melhora na qualidade de vida desses pacientes, pela primeira vez após outras opções de tratamento.

Se houver um processo inflamatório significativo, podem ser usados ainda medicamentos como corticoides, azatioprina e a ciclofosfamida.

A possibilidade de um transplante de pulmão também deve ser avaliada, principalmente nos casos de demora no diagnóstico e nos casos já mais avançados. O transplante pode melhorar a qualidade de vida do paciente e aumentar o tempo de sobrevida.

Indivíduos que apresentam uma diminuição da oxigenação sanguínea são tratados com administração de oxigênio. Nos casos em que a redução da oxigenação só acontece durante um esforço, o paciente pode utilizar dispositivos portáteis de oxigênio.

A fisioterapia respiratória pode melhorar a qualidade de vida do paciente e também pode ser indicada.

Quais as causas da fibrose pulmonar?

A fibrose pulmonar idiopática tem causa desconhecida (idiopática quer dizer “causa desconhecida”).

Porém, alguns casos de fibrose pulmonar são consequência de doenças que afetam os pulmões. Nesses casos, a fibrose não é idiopática e não é considerada uma doença em si, mas sim uma complicação de uma doença pulmonar anterior.

Além das doenças pulmonares, a fibrose pulmonar pode ser causada por:

  • Doenças autoimunes, como artrite reumatoide, esclerodermia e polimiosite;
  • Exposição a substâncias tóxicas como metais pesados, alcatrão, asbesto e sílica, bactérias, fungos ou radiação;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Infecções virais;
  • Contato frequente com aves;
  • Fatores genéticos.
Quais são os sintomas da fibrose pulmonar?

Os sintomas mais comuns da fibrose pulmonar são:

  • Falta de ar, que piora progressivamente;
  • Respiração curta e rápida;
  • Tosse seca durante mais de 6 meses;
  • Dedos em baqueta de tambor;
  • Perda de peso e apetite.

Com o tempo, as extremidades do corpo, como as pontas dos dedos, podem ficar azuladas devido à falta de oxigenação. Algumas pessoas referem ainda dores musculares e articulares.

Inicialmente os sintomas da fibrose pulmonar podem ser leves e passar despercebidos. No entanto, com a evolução da fibrose, os sintomas vão piorando e a pessoa apresenta dificuldade e falta de ar para realizar tarefas simples, como trocar de roupa ou tomar banho.

É possível prevenir a fibrose pulmonar?

Não. Não há maneiras de prevenir a fibrose pulmonar idiopática, mas sabe-se que o tabagismo está fortemente associado à doença e, por isso, deve ser evitado.

Além disso, o afastamento de fatores de risco, como a exposição a certas substâncias tóxicas, bem como o tratamento precoce de doenças pulmonares associadas à fibrose pulmonar, também podem ajudar a prevenir alguns casos.

Existe uma forma familiar de fibrose pulmonar idiopática (representa menos de 5% dos casos), em que pelo menos 2 membros da família são acometidos. Assim, se uma pessoa tiver um familiar de 1º grau com a doença e apresentar algum dos sintomas, deve procurar um médico imediatamente o pneumologista para uma avaliação.

O pneumologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da fibrose pulmonar.

Quais os efeitos secundários da risperidona?

Os efeitos secundários da risperidona são:

  • Ganho de peso;
  • Sedação;
  • Hipotensão;
  • Aumento da prolactina e
  • Inquietação motora.

Outros efeitos comuns são: aumento do apetite; sonolência, insônia, dor de cabeça, ansiedade, tonturas; náusea, dor abdominal, constipação; incontinência urinária; tremores; febre, tosse.

É possível ter outros efeitos secundários que são bem menos comuns: letargia, agitação, vermelhidão, secura e coceira na pele, acne, aumento da sede, diminuição da libido, distúrbios menstruais, aumento das mamas, disfunção erétil, infecção urinária, sangramento nasal, entre outros.

Se você está usando risperidona, observe possíveis efeitos secundários e converse com o/a médico/a que prescreveu a medicação.

Posso tomar orlistate com sibutramina?

Sim, é possível associar as duas medicações, essa é uma associação eventualmente utilizada para o tratamento farmacológico da obesidade, mas é essencial que esse tipo de associação seja prescrita e manejada por um médico, que irá avaliar o seu contexto clínico individual, avaliar os riscos do tratamento e possíveis efeitos adversos.

Associar orlistate e sibutramina emagrece?

O orlistate é um medicamento normalmente associado a outros remédios para emagrecer. Alguns estudos realizados com a associação entre a sibutramina e o orlistat demonstraram um efeito sobre a redução de peso igual ou superior ao uso de cada um dos medicamentos isoladamente, por isso, em algumas situações essa combinação pode ser considerada viável pelos médicos que realizam o tratamento da obesidade.

É importante ainda ressaltar que no tratamento da obesidade e do sobrepeso, mesmo quando está indicado o uso de medicamentos para auxiliar a redução de peso, as medidas de mudança de estilo de vida, como a orientação dietoterápica e a realização de atividade física obrigatoriamente devem ser mantidas, de forma a permitir que a perda de peso se mantenha no decorrer do tempo.

Quando se pode iniciar o tratamento farmacológico da obesidade?

O uso de medicamentos no tratamento da obesidade está indicado quando o tratamento através da aplicação de dieta com restrição calórica e prática de atividade física constante não resultou no controle e redução do peso, e além disso a pessoa tem IMC maior ou igual a 30, ou tem IMC maior ou igual a 25, mas já apresenta doenças causadas pela obesidade.

Para mais informações sobre o tratamento medicamentoso da obesidade consulte um médico endocrinologista, ou médico de família, ou clínico geral capacitados para o tratamento da obesidade.

O que estou sentindo pode ser Síndrome do Pânico?

A síndrome do pânico é um transtorno mental caracterizado por ataques agudos de ansiedade intensa, em que a pessoa acha que algo catastrófico pode lhe acontecer a qualquer momento. O ataque de pânico ocorre de forma abrupta e inesperada, começa com um breve período de medo ou mal-estar intenso e atinge o seu pico em poucos minutos.

A duração de um ataque de pânico varia entre 15 e 30 minutos. Durante a crise, a pessoa apresenta sintomas físicos e mentais. Os sintomas físicos da síndrome do pânico incluem respiração ofegante, batimentos cardíacos acelerados, falta de ar ou sensação de asfixia, boca seca, tonturas, náuseas, tremores, transpiração intensa, desconforto na barriga e no peito, podendo até ocorrer vômitos ou desmaios no pico da crise.

O início repentino e rápido dos sintomas, associado ao aumento da frequência cardíaca, muitas vezes leva o indivíduo a pensar que vai ter um ataque cardíaco.

Os sintomas psicológicos que caracterizam a síndrome do pânico incluem desespero, medo de morrer, medo de enlouquecer, sensação de que algo trágico vai acontecer, sensação de morte iminente. Também já se sabe que mais da metade das pessoas com síndrome do pânico apresentam também sintomas de depressão.

Quem tem síndrome do pânico acaba vivendo com medo de ter medo, já que nunca sabe quando terá um ataque novamente. Isso gera muita ansiedade e insegurança, o que afeta significativamente a qualidade de vida da pessoa.

A síndrome do pânico é cerca de três vezes mais comum nas mulheres e os sintomas geralmente se manifestam na adolescência e início da vida adulta.

Não existe uma causa específica para o transtorno do pânico. A primeira crise pode ocorrer devido a um acontecimento traumático ou uma situação de estresse intenso, embora a maioria dos ataques iniciais ocorra sem motivo aparente.

Acredita-se que uma das possíveis causas para a síndrome do pânico esteja relacionada com fatores genéticos. Outra hipótese é uma disfunção do sistema de alerta do cérebro. O sistema de alerta é acionado naturalmente em situações que causam medo. Porém, quem sofre do transtorno pode ter esse sistema acionado sem uma causa específica.

O tratamento da síndrome do pânico é feito através da combinação de medicamentos com terapia cognitiva comportamental. A cura do transtorno é difícil de ser alcançada, com uma taxa de recaída bastante elevada.

O médico psiquiatra, clínico geral e médico de família podem realizar o diagnóstico e orientação do tratamento da síndrome do pânico.

O que fazer quando uma pessoa tem convulsão?

Quando uma pessoa tem uma convulsão, você deve seguir os seguintes procedimentos de primeiros socorros:

1. Deite a vítima de barriga para cima e com a cabeça de lado, para evitar que ela se engasgue com a própria saliva;

2. Proteja o crânio colocando um pedaço de pano, uma blusa ou um casaco embaixo da cabeça, para que a vítima possa se movimentar livremente sem se machucar;

3. Afaste dela qualquer objeto que possa causar ferimentos e retire os seus objetos pessoais, como óculos, anéis, relógio, pulseiras, colares;

4. Coloque um pano entre os dentes para a pessoa não morder a língua;

5. Afrouxe as roupas e deixe a pessoa se debater livremente, até que os movimentos parem;

Se a crise convulsiva durar mais de 4 minutos, chame uma ambulância e permaneça ao lado da vítima.

O que fazer quando a convulsão passar?

1. Deixe a cabeça virada de lado para escorrer a saliva e evitar engasgos;

2. Limpe as secreções de saliva com um guardanapo, um pano ou uma toalha de papel;

3. Verifique se a vítima respira normalmente;

4. Se a pessoa dormir, vire-a de lado;

5. Não dê nenhum medicamento;

6. Chame uma ambulância ou leve a vítima para um serviço de urgência.

O que não fazer em caso de convulsão?
  • Segurar a pessoa para impedir que ela se movimente;
  • Dar tapas ou jogar água na cara da vítima;
  • Dar alguma coisa para a pessoa cheirar;
  • Tentar abrir a boca da vítima.
O que é convulsão?

Uma convulsão é uma contratura involuntária dos músculos do corpo que provoca movimentos descoordenados, normalmente acompanhada de perda da consciência. As convulsões são provocadas por alterações na atividade elétrica cerebral.

Quais são as causas de convulsão?

A convulsão pode ter várias causas, como fatores genéticos, problemas no momento do parto, doenças localizadas ou condições esporádicas e passageiras, como falta de açúcar no sangue ou excesso de sais.

Dentre as possíveis causas de convulsão estão:

  • Febre alta (sobretudo em crianças com menos de 4 anos de idade);
  • Epilepsia;
  • Não tomar o medicamento (no caso da pessoa ter epilepsia);
  • Hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue);
  • Intoxicações por álcool, drogas, produtos químicos, entre outros;
  • Efeitos colaterais de medicamentos;
  • Infecções que ocorrem no cérebro, como meningite ou encefalite;
  • Doenças infecciosas e ou infecto parasitárias como HIV/AIDS e toxoplasmose;
  • Traumatismo craniano;
  • Tumor cerebral ou metástase cerebral;
  • Hemorragia cerebral;
  • Falta de oxigenação cerebral durante o parto (em recém-nascidos);
  • Distúrbios metabólicos em geral (aumento da ureia, nos casos de insuficiência renal, insuficiência hepática, distúrbios hidroeletrolíticos).

Casos de convulsões devem ser avaliados nos serviços de urgência por médicos/as clínicos/as gerais.

Quais são os sintomas do melanoma?

Os sintomas do melanoma normalmente se manifestam sob a forma de um sinal de pele ou de uma pinta de coloração negra ou acastanhada. O melanoma também pode ter coloração rósea, avermelhada ou ainda apresentar várias cores na mesma lesão, como preto, marrom, cinza, branco e vermelho.

Esse tipo de câncer de pele normalmente surge nas regiões do corpo mais expostas ao sol, com lesões que podem ser planas ou em forma de nódulos.

O tumor pode ser parecido com uma ferida que não cicatriza ou com pintas que vão crescendo lentamente. O/a paciente pode sentir coceira e dor no local da lesão.

Melanoma

Contudo, no melanoma, ao contrário das pintas e sinais não cancerígenos, a lesão muda de cor, de tamanho e de forma. Além disso, o câncer de pele do tipo melanoma pode apresentar sangramentos.

A assimetria e as bordas irregulares são sinais típicos do câncer de pele. Outro sinal característico é o diâmetro, que nos melanomas e outros tumores malignos de pele são superiores a 6 milímetros.

Como identificar um melanoma?

Para identificar visualmente um melanoma e outros cânceres de pele e diferenciá-lo de tumores benignos, as/os dermatologistas utilizam a chamada regra do ABCDE:

Assimetria

O tumor maligno é assimétrico, enquanto que o benigno é simétrico.

Borda

Bordas irregulares caracterizam tumores malignos, enquanto que os benignos apresentam bordas regulares.

Cor

Se a lesão tiver dois tons de cor ou mais, a chance de ser uma lesão de melanoma ou outro câncer de pele é maior. Tumores benignos apresentam um único tom de cor.

Diâmetro

Tumores malignos geralmente apresentam diâmetros superiores a 6 milímetros, enquanto que os benignos tendem a ser menores.

Evolução

O melanoma e os outros cânceres de pele normalmente aumentam de tamanho e mudam de cor. Lesões não cancerígenas geralmente não crescem e não mudam de cor.

A presença de qualquer pinta ou sinal de pele que muda de cor, formato ou relevo deve ser examinada pelo/a médico/a dermatologista.

Câncer de pulmão tem cura?

Depende. Câncer de pulmão tem cura se o tumor for "menos" agressivo e principalmente se for diagnosticado de forma precoce.

A remoção cirúrgica do tumor ainda em estágios iniciais é a forma mais eficaz de curar completamente o câncer de pulmão. Quanto mais tardio for o diagnóstico, mais difícil é a chance de ressecar o tumor por completo, e por isso menor é a sobrevida do paciente.

Um câncer de pulmão é classificado em estágios, sendo o estágio 1, o menos grave, até o estágio 4, o tipo mais avançado.

Considerando um câncer menos "agressivo", com diagnóstico precoce (estágio 1) podemos esperar uma cura de até 90% com o tratamento cirúrgico, enquanto no estágio 2 essa taxa já reduz para em média 60%. Nos estágios 3B e 4, considerados avançados, tem poucas chances de cura, pois nesses casos o tumor já está disseminado ou acometendo outros órgãos à distância (metástases).

Qual é o tratamento para câncer de pulmão?

O tratamento do câncer de pulmão pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A escolha do tratamento depende do tipo de tumor, estágio da doença, idade e condição clínica do paciente.

A cirurgia está indicada na maioria dos casos, entretanto tumores mais avançados acabam por ser tratados com quimioterapia e radioterapia. A cirurgia nesses casos nem sempre pode ser indicada.

Após a cirurgia e demais tratamentos que tenham sido realizados, os pacientes ainda são acompanhados regularmente durante 5 anos para rastrear um possível reaparecimento do câncer ou o surgimento de metástases. Após o 5º ano, este acompanhamento será menos rigoroso, pode ser mantido com uma consulta anual apenas.

Como é feito o diagnóstico do câncer de pulmão?

O câncer de pulmão geralmente é identificado através do raio-X de tórax, sendo depois confirmado por meio de outros exames mais específicos, como ressonância, broncoscopia e biópsia.

Infelizmente, o câncer de pulmão muitas vezes só é detectado quando já está avançado ou disseminado, porque nas fases iniciais os tumores não causam sintomas específicos que justifiquem uma investigação.

Quanto tempo vive uma pessoa com câncer de pulmão?

O tempo de vida dos pacientes com câncer de pulmão depende mais uma vez da idade, do estágio da doença e do tipo de tumor.

Até 80% dos pacientes nos estágios iniciais da doença que são submetidos a tratamento cirúrgico sobrevivem durante pelo menos mais 5 anos. Isso porque as bases de estudos utilizam o número de 5 anos nas avaliações de sobrevida. Quando as avaliações estão baseadas em evidências médicas, os resultados apontam para um tempo ainda maior.

Nos estágios mais avançados a sobrevida de 5 anos após a cirurgia é observada em até 50% dos casos.

Quais são as causas do câncer de pulmão?

As causas do câncer do pulmão não são totalmente conhecidas. Porém, os fatores de risco estão bem estabelecidos. Dentre eles estão:

Tabagismo

O hábito de fumar é o principal fator de risco para desenvolver câncer de pulmão. Sabe-se que de 80% a 90% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em pessoas fumantes ou ex-fumantes. O tabagismo é responsável por até 70% dos casos de câncer de pulmão. Os estudos indicam que cerca de 20% dos fumantes desenvolvem a doença. Inclusive os fumantes passivos.

Idade

Assim como em outros tipos de câncer, a idade é um fator de risco para desenvolver câncer de pulmão. A média de idade das pessoas com esse tipo de tumor é de 70 anos.

Genética

A ocorrência de casos de câncer de pulmão em pessoas da mesma família pressupõe que haja fatores genéticos na origem da doença. Mas ainda são necessários mais estudos sobre o assunto para essa definição e características.

Exposição a substâncias tóxicas

A exposição a determinadas substâncias tóxicas e sabidamente cancerígenas também pode provocar câncer de pulmão. Como por exemplo fibras de amianto, gás radônio, encontrado em solos e rochas; sílica, cloreto de vinil, níquel, entre outros.

O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão é o/a médico/a pneumologista.

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Fumante passivo é pior do que ativo?

Pressão 11x6 é normal? O que fazer?

A pressão 11x6 é considerada normal. Mas quando apresenta sintomas como cansaço, sonolência ou tontura, ela é considerada baixa.

Quando a pressão baixa causa sintomas e é recorrente, é necessário consultar um médico de família ou cardiologista para saber qual é a causa e evitar problemas como quedas ou desmaios. Beber mais água pode ajudar em alguns casos. Para quem é hipertenso e faz tratamento, o ajuste de dosagem e da quantidade de medicamentos pode ser necessário para diminuir o risco de ter tais problemas.

Como a obesidade e o sobrepeso são fatores de risco para desenvolver a hipertensão, emagrecer pode ajudar no controle da pressão arterial. Por isso, especialmente no caso de perda de peso, pode ser necessário um ajuste nas doses ou na quantidade de medicamentos usados no tratamento da hipertensão.

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Referências:

He J, Whelton PK, Appel LJ, Charleston J, Klag MJ. Long-term effects of weight loss and dietary sodium reduction on incidence of hypertension. Hypertension. 2000; 35(2): 544-9.

Sim JJ, Zhou H, Bhandari S, Wei R, Brettler JW, Tran-Nguyen J, Handler J, Shimbo D, Jacobsen SJ, Reynolds K. Low Systolic Blood Pressure From Treatment and Association With Serious Falls/Syncope. Am J Prev Med. 2018 Oct;55(4):488-496. doi: 10.1016/j.amepre.2018.05.026. Epub 2018 Aug 23.

Bromfield SG, Ngameni CA, Colantonio LD, Bowling CB, Shimbo D, Reynolds K, Safford MM, Banach M, Toth PP, Muntner P. Blood pressure, antihypertensive polypharmacy, frailty and risk for serious fall injuries among older treated adults with hypertension. Hypertension. 2017 August ; 70(2): 259–266.

Quais são sintomas de uma infecção intestinal em bebês?

Febre, vômito, cólica e diarreia são os sintomas mais comuns. As infecções intestinais também chamadas de gastroenterites podem causar diferentes tipos de sintomas que podem variar conforme a idade e etiologia da infecção. Ser a gastroenterite for de origem bacteriana também pode aparecer sangue ou muco nas fezes.

As infecções intestinais desencadeadas por parasitas podem se apresentar de uma forma um pouco diferente em quadro mais crônico que se desenvolve no decorrer de meses. Pode haver diarreia que melhora e piora alternadamente, ou diarreia que se alterna com quadros de constipação. Nessa situação também pode haver perda de peso da criança pequena.

Quais os sinais e sintomas da desidratação?

A desidratação pode ocasionar outros sintomas além dos já mencionados da gastroenterite, como deixar a criança sonolenta, apática, boca seca, e os olhos encavados, há também redução do volume de urina produzido.

Nos quadros de infecções agudas, ou seja, que se desenvolvem rapidamente em poucos dias, um dos principais riscos é a desidratação, provocada pelo excesso de perdas de líquidos através dos vômitos e da diarreia. Crianças mais novas são mais propensas a desidratação grave, por isso, requerem maior atenção e cuidado.

Qual a causa das infecções intestinais?

Grande parte dos casos de gastroenterite aguda se deve a infecções virais. Os principais vírus envolvidos são o Rotavírus e o Adenovírus.

Infecções por bactérias também são frequentes e ocorrem principalmente devido a más condições de higiene e ingesta de alimentos e água contaminadas.

Na presença de sinais e sintomas sugestivos de infecções intestinais consulte um médico de família ou pediatra.