Perguntas Frequentes
É normal sair um pouco de secreção do olho, principalmente durante a manhã ou caso o olho esteja um pouco irritado. Esta secreção pode se assemelhar a catarro por ser amarela e pegajosa.
Este catarro que sai do olho é uma mistura da secreção normal do olho com pequenos restos celulares e detritos que se acumulam no decorrer do dia.
Quando em excesso, persistente e/ou associado a outros sintomas como dor e sensação de areia nos olhos, pode também ser sinal de conjuntivite.
O ideal é que, caso apresente secreção ocular semelhante a catarro, limpe o olho com uma gaze limpa imersa em soro fisiológico ou água filtrada fria. O frio reduz a irritação ocular e diminui a secreção.
Consulte um oftalmologista caso suspeite de conjuntivite ou se a secreção ocular for excessiva.
Sim. A cor dos olhos da criança depende da herança genética recebida dos pais. Mesmo ambos tendo olhos castanhos, se possuem "alelos" (material genético) de olhos azuis, existe sim a possibilidade de terem filhos de olhos azuis, embora seja mais difícil.
Podemos observar esses casos quando existem avós ou bisavós com olhos claros.
Como isso acontece?Quando ocorre a formação de um bebê, ele recebe material genético do pai e da mãe, que formarão seu próprio DNA, aonde estão armazenadas todas as características físicas e biológicas dessa criança.
A cor dos olhos varia de acordo com a produção, transporte e armazenamento da melanina, um pigmento que fica depositado na íris, além de outros tecidos do nosso corpo. Essas funções são determinadas pela combinação dos "alelos" que a criança recebe dos pais, um do pai e outro da mãe.
Existem dois tipos de alelos, A e a. O A determina a presença de melanina, ou seja, a cor marrom dos olhos, chamamos de alelo dominante. E o a, alelo recessivo, determina a cor azul.
Quanto mais melanina mais escuros são os olhos.
Sempre que houver um A a cor dos olhos será escura, pela sua dominância; seja AA ou Aa. Se pai e mãe possuem gen Aa e transmitirem o a, alelo recessivo, formando a dupla aa, a criança apresentará olhos claros.
Resumindo:
Pai e/ou mãe - AA , todas as combinações terão ao menos um A no material genético, por isso 100% de chance do(s) filho (s) nasceram com olhos escuros.
Pai e mãe - Aa, já existe uma possibilidade de 25% de chance do(s) filho(s) ter olhos claros.
Combinação de alelosA maior parte da população possui olhos de coloração marrom.
O/A médico/a da família ou clinico geral podem esclarecer mais dúvidas sobre esse assunto.
O soluço é uma contração vigorosa e involuntária do diafragma, o músculo responsável pela inspiração e que separa o tórax do abdômen. Esse espasmo do diafragma faz com que o ar entre nos pulmões a uma velocidade muito maior que o normal, seguido pelo fechamento súbito da glote que produz o som característico do soluço.
Contudo, a causa do soluço ainda não é totalmente conhecida. Sabe-se que o mecanismo está relacionado com um reflexo que envolve o nervo frênico, que inerva o diafragma, o nervo vago, que inerva boa parte do aparelho digestivo, e as conexões desses nervos no sistema nervoso central.
As situações mais comuns que podem provocar soluço incluem estresse, comer ou beber demais, fumar, mascar chicletes, alteração no nervo do diafragma, uso de medicamentos (anestésicos, corticoides, ansiolíticos) e refluxo gastroesofágico.
Porém, o soluço também pode ter origem em alterações metabólicas causadas por alcoolismo ou diabetes não controlado, além de doenças do sistema nervoso central como meningite ou tumores.
Os soluços podem ser classificados em 3 tipos: episódicos, persistentes e intratáveis. Os episódicos podem ocorrer quando a pessoa come demais (hiperdistensão do estômago), ingere bebidas com gás, engole ar ao mascar chicletes ou fumar, ou quando é submetida a uma insuflação gástrica durante uma endoscopia.
Já os soluços persistentes e intratáveis podem causar desnutrição, emagrecimento, insônia, cansaço e estresse, interferindo negativamente na qualidade de vida do indivíduo. Esses tipos de soluço ocorrem principalmente em homens idosos com doenças associadas.
Saiba mais em: Soluço constante, o que pode ser?
Ainda não foi encontrada nenhuma função fisiológica para o soluço. Acredita-se que os soluços do bebê, enquanto ainda está no útero materno, sejam um tipo de exercício respiratório.
Veja também: Soluço constante em bebê é normal? O que pode ser e o que fazer?
O soluço episódico desaparece espontaneamente e não precisa de nenhum tipo de avaliação ou tratamento. Contudo, soluços que persistem por mais de 48 horas precisam ser investigados. Se houver alguma doença associada, o tratamento é direcionado para a doença.
Existem algumas técnicas que podem ajudar a parar o soluço, como prender a respiração, soprar contra uma resistência, beber água gelada, ou ainda manipular o diafragma pressionando as coxas sobre o abdômen ou apoiando o tórax contra uma superfície.
Veja aqui qual é a melhor forma de parar o soluço.
Soluços persistentes ou intratáveis podem ser tratados com medicamentos, hipnose e acupuntura.
Em caso de soluço persistente por mais de 48 horas, consulte um médico de família ou um clínico geral para investigar as possíveis causas do soluço.
Também pode lhe interessar: Remédios podem causar soluços?
Observar os tipos de fezes e a sua consistência – forma de fita, em pedaços ou esfarelando, se são grossas ou compridas – pode ajudar você a entender como está a sua saúde gastrointestinal.
Os tipos de fezes indicam se o seu intestino está funcionando de forma lenta ou acelerada, se você está ingerido pouca quantidade de fibras e/ou água na alimentação, presença de carboidratos, gases e gordura.
1. Fezes em fitaFezes finas e compridas semelhantes à uma fita podem ser um sinal de síndrome do intestino irritável ou de câncer do cólon, especialmente se vierem acompanhadas de sangramento.
No caso da síndrome do intestino irritável, os movimentos intestinais se alteram e o intestino passa a produzir muito muco. Por este motivo, as fezes tomam o formato de fitas semelhantes a serpentina.
As fezes finas e estreitas também podem ser um sinal de câncer de cólon. Entretanto, não é preciso assustar-se de imediato. Além do formato em fita, outros sintomas como coceira anal, sangue nas fezes e perda de peso inexplicável precisam estar associados.
Se você observa que suas fezes têm formato de fita, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista.
2. Fezes em pedaços ou esfarelandoFezes separadas em pedaços, moles, de bordas bem definidas e fácil evacuação são comuns em pessoas que evacuam de 2 a 3 vezes ao dia, o que geralmente ocorre após a ingestão de grandes refeições.
Nestes casos, este tipo de fezes não necessariamente indicam irregularidade e são consideradas normais.
Entretanto, se as bordas do cocô não forem regulares e bem definidas e se boiarem podem indicar que seu intestino está funcionando de forma muito acelerada e que há gases em excesso no intestino. Além disso, pode indicar a presença de gorduras e carboidratos nas fezes.
Fezes em pedaços podem ser consideradas um tipo de diarreia, entretanto ajustes na alimentação podem normalizar o funcionamento intestinal e o formato das fezes.
O/a médico/a de família e o/a nutricionista são profissionais mais indicados para diagnosticar a causa das fezes em pedaços ou esfarelando e para orientar o melhor tratamento.
3. Fezes líquidasEvacuações com fezes líquidas e sem nenhum pedaço sólido são chamadas diarreia. Estas evacuações podem ser acompanhadas de dor abdominal (dor de barriga), normalmente em cólicas, e podem provocar desidratação.
As diarreias são bastante comuns em crianças e idosos e são sintomas de doenças como:
Intolerância à lactoseA intolerância à lactose é definida pela incapacidade do organismo de digerir a lactose, um tipo de açúcar presente no leite e laticínios. Ocorre devido à deficiência de uma enzima digestiva chamada lactase.
Diarreia, cólicas, náuseas, flatulência (aumento na eliminação de gases) e distensão abdominal (inchaço no abdome) são os sintomas principais da intolerância à lactose.
O tratamento consiste na administração suplementos de lactase e em evitar leite e derivados, a exemplo do queijo e das manteigas. É importante consultar seu/sua médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista para o tratamento adequado.
Infecções intestinaisInfecções gastrointestinais provocadas por vírus ou bactérias tem como sintoma principal a diarreia. Pode ocorrer também náuseas, vômitos e dor abdominal.
Estes sintomas se manifestam como uma tentativa do organismo de eliminar o vírus ou a bactéria que está causando a infecção.
O tratamento das infecções intestinais consiste em repouso, aumento da ingestão de água ou soro caseiro e alimentação de fácil digestão como arroz, sopas, frutas sem casca. Nos casos de infecção bacteriana, pode ser indicado o uso de antibióticos.
Veja: Quais os sintomas de infecção intestinal?
O que posso fazer em casa para melhorar a diarreia?Em casos de episódios repetidos de diarreia é indicado utilizar o soro caseiro. A preparação ajuda a melhorar o quadro diarreico e prevenir e/ou reduzir a desidratação. Receita de soro caseiro:
- 1 copo de água filtrada ou mineral
- 2 colheres rasas de sopa de açúcar (equivalente a 20 gramas)
- 1 colher de chá de sal (equivalente a 3,5 gramas)
Atente para a medidas corretas durante o preparo do soro caseiro. Após o preparo, o soro caseiro tem validade de 24 horas e deve ser ingerido em pequenas quantidades.
Veja: Diarreia: o que fazer?
4. Fezes pastosas ou semi-líquidasFezes pastosas ou semi-líquidas com alguns pedaços moles misturados indicam que o funcionamento do seu intestino está muito acelerado. Este tipo de fezes é considerado diarreia.
O tempo reduzido de formação das fezes compromete a absorção pelo organismo de nutrientes e água e por este motivo se tornam pastosas ou semi-líquidas.
A ingestão de fibras na alimentação ajuda a regularizar o funcionamento intestinal e a melhorar a consistência das fezes.
5. Fezes com bolas agrupadasAs fezes com bolas agrupadas têm formato cilíndrico, porém são duras, de difícil eliminação e com bolas agrupadas que podem se soltar. Este tipo de cocô é o mais difícil e doloroso de ser eliminado, uma vez que é muito endurecido.
Além disso, são fezes grandes demais ou muito grossas que podem ser maiores do que o canal anal. Normalmente ocorre em pessoas com:
Prisão de ventre crônicaÉ caracterizada pela persistente dificuldade de evacuar e pela frequência inferior a 3 evacuações por semana. Além disso, a pessoa faz grande esforço para evacuar e se sente incapaz de esvaziar o intestino completamente.
As fezes são duras e de difícil eliminação. As causas mais comuns de prisão de ventre são o sedentarismo, dieta pobre em fibras e consumo de proteína animal em excesso.
A adoção de uma alimentação com alto teor de fibras (legumes, cereais integrais, frutas e verduras), aumento da ingestão de líquidos (em torno de 2 litros ao dia) e a prática de atividade física costumam trazer bons resultados para quem sofre de prisão de ventre.
Atraso ou retenção na evacuaçãoO hábito de não atender à necessidade de evacuar, quando ela ocorre, pode comprometer o funcionamento regular dos intestinos. Este hábito promove evacuação com bolas agrupadas, volumosas e de difícil excreção.
Para evitar que isto ocorra é importante não atrasar ou reter a evacuação e ir ao banheiro sempre que sentir vontade.
Fissura analA fissura ou úlcera anal consiste em uma laceração (rachadura) na região do ânus. Fezes volumosas, endurecidas e esforço ao evacuar são os sintomas principais de fissura anal. Pode ainda ocorrer sangramento durante ou após as evacuações.
O tratamento consiste na administração de medicamentos emolientes, que tornam as fezes mais macias e fáceis de eliminar, pomadas e banhos de assento.
HemorroidasHemorroidas consistem na presença de veias dilatadas e tortuosas na região inferior do reto e ânus.
O esforço repetitivo durante as evacuações, o trabalho pesado com esforço constante, gravidez e prisão de ventre são as causas mais comuns para o desenvolvimento de hemorroidas.
Pode ocorrer presença de nódulo na região anal, sangramento ao evacuar, prurido (coceira anal), dificuldade e dor ao evacuar, dor ao sentar ou andar, presença de secreção esbranquiçada nas fezes.
O tratamento consiste no uso de medicamento para dor, pomadas emolientes e banhos de assento. Em alguns casos é necessário a remoção cirúrgica da hemorroida.
A regulação intestinal para pessoas que eliminam fezes com bolas agrupadas é feita com a adoção de uma alimentação saudável, especialmente rica em fibras e cereais integrais, que estimule o bom funcionamento do intestino.
Pode ser necessário a realização de exames de sangue e/ou fezes, uso de probióticos e medicamentos com orientação nutricional e do/a médico de família, gastroenterologista ou proctologista.
6. Fezes em bolinhasCocô em bolinhas separadas, pequenas, duras e difíceis de sair podem indicar:
- Alterações na flora intestinal (ausência de bactérias boas);
- Deficiência de fibras na alimentação.
A ausência das bactérias boas e das fibras na sua alimentação reduzem a retenção de água nos intestinos. Isto faz com que a fezes fiquem duras, ressecadas, provoquem dor ao evacuar e podem levar ao sangramento anal.
Nestes casos, se recomenda:
- aumentar a ingestão de fibras: adotar uma alimentação equilibrada rica em frutas, verduras e cereais integrais;
- ingerir bastante água: para evitar que as fezes fiquem ressecadas pelo aumento da ingestão da quantidade de fibras.
As fezes amareladas são bastante comuns e podem ser um sinal de diversos problemas diferentes de saúde. É importante que você perceba também o formato e o cheiro das fezes quando elas apresentam a cor amarelada. Isto pode facilitar o diagnóstico feito pelo/a médico/a.
Uma alimentação rica em gordura, infeções intestinais, problemas no fígado, pâncreas e vesícula, giardíase (verminose) doença celíaca e uso de medicamentos são algumas das causas das fezes amareladas.
Se, junto com as fezes amareladas, você sentir febre, dor de cabeça, perda de peso, dor abdominal, sangue nas fezes ou barriga inchada, é importante buscar o/a clínico/a geral, médico/a de família ou gastroenterologista para efetuar um tratamento adequado.
8. Vermes nas fezesA presença de vermes nas fezes é um sinal claro de infecção por parasitas. Quando não há vermes visíveis, atente para outros sintomas de infecções por estes parasitas como:
- Barriga inchada;
- Dor abdominal;
- Gases em excesso;
- Diarreia alternada com constipação (prisão de ventre);
- Coceira no ânus;
- Cansaço sem razão aparente.
Leia também:
Quais os sintomas de vermes no corpo?
Alimentos fibrosos e ricos em celulose como feijão, milho e vegetais são digeridos com mais dificuldade e podem, algumas vezes, ser encontrados nas fezes.
Atente se há perda de muitos pedaços de alimentos no cocô e se há diarreia constante e perda de peso.
Como devem ser as fezes normais?O cocô normal tem uma consistência mole e macia com um formato definido semelhante a uma salsicha. A superfície pode ser lisa ou conter algumas rachaduras. Pode também se apresentar em pedaços moles.
Estes diferentes aspectos da superfície das fezes não indicam necessariamente que há alterações, uma vez que seu formato depende dos alimentos que você ingere.
A fezes normais não provocam dor ao evacuar e o ideal é que se evacue diariamente, embora a frequência da eliminação de fezes varie de acordo com a idade e hábitos de vida.
Esteja atento as suas fezesA maior parte das alterações na consistência das fezes indica problemas na alimentação que são facilmente tratados. No entanto, observar as fezes pode ajudar a diagnosticar mais precocemente algumas doenças gastrointestinais.
Observar as fezes diariamente é um hábito que ajuda a acompanhar a sua saúde gastrointestinal e é muito útil para o diagnóstico de doenças do sistema digestivo.
Se você apresentar alterações como diarreia, dor abdominal e sangramentos que duram mais de três dias, busque um serviço de saúde para atendimento médico.
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Significa que foi observado a presença de sangue ("conteúdo hemático") no colo do útero.
A presença de sangue no colo do útero pode ser encontrada no exame preventivo e representar diversas situações, como:
- Traumas, pode ocorrer pequenos traumas na região vaginal, até mesmo acidental durante a coleta do exame preventivo;
- Fragilidade capilar,
- Doenças inflamatórias ou infecciosas como vaginose bacteriana e
- Câncer de colo de útero.
Portanto deve sempre ser melhor investigado. Converse com seu ginecologista, que poderá interpretar o resultado do exame por completo e definir a conduta adequada para este caso.
Exame de preventivo ou PapanicolauO exame Papanicolau, é o principal exame de rastreio para a prevenção ou diagnóstico precoce de câncer do colo do útero, entretanto esse exame pode diagnosticar também doenças inflamatórias, infecciosas, além das lesões tumorais.
As alterações celulares com alto risco de evoluir para câncer devem ser ressecadas para estadiamento e definição do tratamento completo. As doenças inflamatórias e infecciosas recebem tratamento a base de medicamentos.
Saiba mais no link: Qual o tratamento para vaginose?
Qualquer uma dessas situações podem levar a presença de conteúdo hemático no colo do útero, porém, embora não seja obrigatoriamente um sinal de câncer, é um sinal de alerta, o que exige uma investigação minuciosa.
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Precisa fazer essa pergunta para o serviço de ultrassonografia que vai fazer seu exame, do ponto de vista médico você pode fazer o exame mesmo com sangramento, porém algumas clínicas não realizam o exame se estiver com sangramento.
Qualquer médico/a de qualquer especialidade pode solicitar o exame de espermograma.
A avaliação do resultado do espermograma pode ser avaliada pelo/a clínico/a geral, médico/a de família ou urologista.
O mais importante é a avaliação que deve ser feita continuamente pelo/a médico/a. O/a profissional será o responsável por interpretar o resultado do espermograma e investigar as possíveis causas de alterações no resultado.
Consulte o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou urologista para uma melhor investigação.
Leia também: Entendendo os Resultados do Espermograma
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ocorre por diversas causas.
A maioria dos casos de hipertensão arterial são chamadas essencial ou primária, situação em que ainda não tem uma causa definida e respondem a 95% dos casos. Embora não se saiba exatamente a sua causa, sabe-se que se origina de múltiplos fatores, sendo os principais fatores de risco bem estabelecidos.
Fatores de risco para desenvolver hipertensão arterialAfrodescendência
Os negros apresentam maior incidência de hipertensão arterial essencial e o início mais precoce. Além disso, apresentam maior frequência de complicações e gravidade ao longo dos anos.
Genética: história familiarQuanto mais pessoas portadoras de pressão alta na família, maiores são as chances de também desenvolver a doença.
Consumo de salO consumo de mais de 6 gramas de sal por dia aumenta o risco de desenvolver hipertensão arterial. O sal aumenta a pressão arterial por induzir duas alterações nos vasos sanguíneos: aumenta o volume de líquidos dentro dos vasos e age diretamente nas paredes das artérias, causando uma constrição das mesmas (diminuição do diâmetro).
Essas alterações na parede dos vasos sanguíneos provoca um aumento da resistência (pressão) à passagem do sangue e uma menor capacidade de vasodilatação.
ObesidadePessoas obesas, com IMC (índice de massa corporal) maior ou igual a 30, têm até 6 vezes mais chance de desenvolver pressão alta. A circunferência abdominal, medida na linha do umbigo, também é um fator de risco, ou seja, quanto maior a barriga, maior o risco de HAS.
Consumo de álcoolO consumo diário de duas ou mais doses de álcool (dois copos de vinho ou de cerveja) aumenta em duas vezes o risco de hipertensão arterial. Quanto maior o volume de bebida alcoólica ingerida, maior o risco.
IdadeAo longo dos anos, os vasos sanguíneos vão passando por um processo chamado arteriosclerose, em que a parede das artérias se torna mais rígida, fazendo com que as mesmas percam a elasticidade e a capacidade de se acomodar com as variações da pressão.
A hipertensão do idoso é tipicamente sistólica, isto é, a pressão máxima (pressão sistólica) fica alta e a pressão mínima (pressão diastólica) permanece normal ou um pouco mais baixa.
Colesterol elevadoAumenta o depósito de gordura nas artérias, um processo chamado de aterosclerose, que leva a redução do calibre do vaso, com consequente aumento da hipertensão arterial.
SedentarismoA prática regular de exercícios físicos, diminui os níveis circulantes de adrenalina (que causa constrição das artérias) e aumenta a liberação de endorfinas e óxido nítrico, que causam vasodilatação, o que é excelente na prevenção da doença. O sedentarismo também contribui para o sobrepeso e aumento do colesterol.
TabagismoO cigarro provoca um aumento imediato da pressão arterial pela ação vasoconstritora da nicotina, além de acelerar o mecanismo da arteriosclerose, tornando os vasos duros e rígidos. O fumo passivo também é fator de risco para hipertensão arterial.
Anticoncepcionais oraisA pílula anticoncepcional geralmente aumenta discretamente a pressão arterial, porém, há mulheres, principalmente fumantes com mais de 25 anos de idade, que podem desenvolver franca hipertensão ao tomar a pílula.
Quais as causas da hipertensão arterial secundária?Diferentemente da hipertensão essencial, em que há fatores de risco identificados mas sem uma causa claramente estabelecida, a hipertensão secundária tem uma causa bem definida.
A hipertensão arterial secundária ocorre em cerca de 5% dos casos e dentre as doenças que originam a hipertensão secundária podemos citar como principais:
Insuficiência renal crônicaUma das principais causas de hipertensão secundária. Quando os rins começam a falhar, o corpo começa a ter dificuldade em excretar o excesso de sal e líquidos consumidos, o que provoca um aumento da pressão arterial.
Cerca de 85% dos pacientes com insuficiência renal crônica têm hipertensão. É importante lembrar que o contrário também pode ocorrer, isto é, a pressão alta levar à insuficiência renal.
GlomerulonefriteOs glomérulos possuem os filtros que "limpam" o sangue. Glomerulonefrite é caracterizada pela inflamação dos glomérulos. Existem várias doenças que provocam glomerulonefrite e quase todas apresentam hipertensão como parte dos sintomas.
Rins policísticosOs cistos expandidos nos rins, aumentam a liberação do hormônio renina, que causa uma maior absorção de sódio nos túbulos renais e aumenta, por consequência, o risco de hipertensão.
Indivíduos com rins policísticos podem desenvolver hipertensão mesmo quando não apresentam ainda alterações detectáveis da função renal.
Estenose da artéria renalEstenose é um estreitamento de uma artéria. A estenose da artéria renal reduz o aporte sanguíneo para o rim. Como a pressão sanguínea que chega ao rim está muito baixa, o rim reage como se houvesse pressão baixa em todo o corpo, retendo mais sal e líquidos para compensar essa falsa hipotensão.
FeocromocitomaÉ um tumor maligno da glândula supra-renal, que produz adrenalina. A hipertensão pode ser causada por este excesso de adrenalina.
Aldosteronismo primárioNormalmente é causado por um tumor benigno da supra-renal ou por um crescimento anormal da glândula. Leva à hipertensão devido ao aumento da produção do hormônio aldosterona, que atua no rim aumentando a absorção de sódio nos túbulos renais.
Síndrome de CushingDoença causada por corticoides em excesso no organismo, tanto por aumento da sua produção pela glândula supra-renal como por ingestão de corticoides sintéticos em excesso para tratamento de algumas doenças.
Apneia obstrutiva do sonoOcorre sobretudo em obesos e caracteriza-se por períodos de apneia (interrupção da respiração) durante o sono. Metade dos pacientes apresenta hipertensão que costuma estar mais elevada no período da manhã, ao contrário do que ocorre em outras causas de hipertensão.
Outras causas de hipertensão arterial secundária:- Aterosclerose, hiperplasia fibromuscular, poliarterite nodosa;
- Aumento de pressão intracraniana, quadriplegia, porfiria aguda, disautonomia familiar;
- Acromegalia, hipotireoidismo, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, uso de hormônios exógenos;
- Uso de drogas imunossupressoras, intoxicação por metais pesados;
- Cirurgias, hipoglicemia, queimaduras, abstinência alcoólica, pós-parada cardíaca, peri operatório;
- Gestação - Hipertensão gestacional;
- Insuficiência aórtica, fístula arteriovenosa, tireotoxicose, doença Paget e beribéri (hipertensão sistólica).
A pressão alta é definida como o aumento crônico da pressão sanguínea, com valor igual ou superior a 140/90 mmHg (em indivíduos adultos, de até 74 anos, sem comorbidades como diabetes ou insuficiência renal).
Os valores da pressão arterial seguem a seguinte classificação:
- Pressão arterial normal: valores menores ou iguais a 120/80 mmHg;
- Pré-hipertensão: valores entre 121/81 – 139/89 mmHg;
- Hipertensão grau I: valores entre 140/90 – 159/99 mmHg;
- Hipertensão grau II: valores iguais ou maiores que 160/100 mmHg.
A pressão alta constitui um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. É responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabetes, 50% dos casos de insuficiência renal terminal.
10 Recomendações para controlar a hipertensão arterial1. Meça a pressão pelo menos uma vez por ano; 2. Pratique atividades físicas todos os dias, ou pelo menos 40 minutos, cinco vezes na semana; 3. Mantenha o peso ideal, evite a obesidade; 4. Adote alimentação saudável: pouco sal, evite comidas gordurosas ou frituras e dê preferência a frutas, verduras e legumes; 5. Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba; 6. Pare de fumar; 7. Nunca pare o tratamento, é para a vida toda. Faça-o corretamente, nos horários certos; 8. Sempre siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde; 9. Durma oito horas todas as noites, verifique se a qualidade do seu sono é boa; 10. Evite o estresse. Reserve tempo para a família, os amigos e o lazer. Garanta pelo menos uma hora por dia, todos os dias, para fazer algo que realmente gosta.
Em caso de suspeita de hipertensão arterial, um médico, preferencialmente um cardiologista, deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, se esse é o diagnóstico correto, além de orientar e prescrever o melhor tratamento, para cada caso.
A hipertrofia na Coluna de Bertin é uma variação anatômica e geralmente não está associada a nenhum problema. A bifidez renal é uma alteração anatômica que pode estar associada a estenose do ureter (obstrução do fluxo de urina) e aumento da incidência de infecção urinária. Operar ou não operar tudo vai depender do grau de alteração e das consequências dessas alterações.
Sim. Uma mulher com cisto no ovário pode engravidar e as duas coisas podem sim ocorrer de maneira concomitante.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento. A presença de cisto nos ovários, seja no esquerdo, seja no direito, seja em ambos, não impede a mulher de engravidar. Ou seja, a mulher que tem cisto no ovário pode engravidar e o cisto não apresenta nenhum risco para a gestação.
A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades e isso não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
Os ovários da mulher são responsáveis pela liberação do óvulo. A cada mês um dos ovários libera um óvulo que, ao ser fecundado, forma o zigoto resultando em gravidez ao ser implantado no útero.
Todos os óvulos da mulher são previamente formados no período da vida intra-útero. Com o início da menarca (primeira menstruação), a mulher começa a ovular e a cada ciclo libera um óvulo de um dos ovários. Os cistos presentes no ovário, na maioria das vezes, não influenciam a liberação desses óvulos, ficando a mulher susceptível à engravidar.
Portanto, quem está grávida pode continuar com os cistos no ovário ao mesmo tempo.
Se você está grávida e apresenta cisto no ovário, comente com seu/sua médico/a durante as consultas de pré-natal.
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Os efeitos colaterais da sibutramina são:
- Boca seca;
- Prisão de ventre;
- Dor de cabeça;
- Agitação psicomotora, nervosismo, ansiedade, delírio;
- Sudorese (transpiração);
- Alterações do sono, por exemplo, insônia;
- Aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca;
- Náusea;
- Alteração do paladar.
Os efeitos colaterais da sibutramina geralmente são transitórios. Todavia, se os efeitos colaterais forem persistentes ou com uma intensidade que interfira nas atividades diárias, a pessoa deve falar com o/a médico/a sobre a possibilidade de ajustar a dosagem ou até mesmo suspender o uso do medicamento.
A sibutramina é um medicamento usado para tratar a obesidade pois reduz a fome e aumenta a sensação de saciedade.
O seu uso deve ser orientado e acompanhado pelo/a /a médico/a clínico/a geral ou endocrinologista.
Deve começar consultando um médico de família ou pediatra, para saber quanto tempo ainda se vai crescer é necessário fazer um exame de idade óssea, através de uma radiografia de mãos e punhos.
Além disso, avaliação do crescimento se inicia com a observação no decorrer do tempo da velocidade de crescimento, através de medidas periódicas da altura, também pode-se estimar a a estatura final através da avaliação da altura dos pais, por isso, consulte um profissional para ajudá-lo.
Caso se constaste alguma alteração na idade óssea deve-se investigar a causa dessas alterações. Geralmente a investigação é iniciada por um médico endocrinologista, especialista em crescimento.
O que pode interferir no crescimento?Diferentes condições podem interferir no crescimento e na idade óssea. Entre aquelas que provocam aceleração do crescimento estão:
- Obesidade;
- Puberdade precoce;
- Hiperplasia adrenal congênita;
- Hipertireoidismo.
É importante ressaltar que mesmo que a criança ou adolescente cresça mais rapidamente devido a algum desse fatores, como no caso da obesidade, não significa que ele será mais alto, pois ele também irá parar de crescer mais rápido, com a estatura final sendo a esperada.
Já entre as possíveis causas de retardo no processo de crescimento, destacam-se:
- Deficiência do hormônio de crescimento;
- Hipotireoidismo;
- Atraso da puberdade;
- Uso de corticoesteroides.
Fatores genéticos são muito importantes para a determinação do crescimento e da estatura final. Cerca de 80% da estatura é determinada pela altura dos pais. Outros fatores que influenciam nesse processo são:
- Qualidade da nutrição;
- Sono adequado;
- Prática moderada de atividade física;
- Presença de doenças crônicas.
Para mais informações sobre o crescimento consulte um médico.