Perguntas Frequentes
Câncer no sangue pode ter cura, dependendo do tipo de câncer e do tempo que demorou para ser diagnosticado. No caso do mieloma múltiplo, a doença ainda não possui uma cura definitiva e completa, enquanto que nas leucemias e nos linfomas as chances de cura aumentam de acordo com o tempo que a doença levou para ser detectada e o tipo de tumor.
O mieloma múltiplo é tratado com quimioterapia, hemodiálise, medicamentos corticoides, imunomoduladores, antibióticos monoclonais e medicação para estimular a produção de hemácias (glóbulos vermelhos do sangue), além de transplante de medula óssea. As formas de tratamento são definidas conforme os sintomas e as complicações apresentadas pelo paciente.
Vale ressaltar que o transplante autólogo e os medicamentos talidomida e lenalidomida, usados para tratar o mieloma múltiplo, produzem excelentes resultados, o que pode deixar o mieloma fora da lista dos cânceres incuráveis.
O tratamento dos linfomas pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea. A cura do linfoma e a forma de tratamento dependem do estágio da doença e do tipo de linfoma (Hodgkin ou não-Hodgkin).
Leia também: Linfoma tem cura?
Já a leucemia é tratada com quimioterapia e medidas para controlar as complicações provocadas pelas infecções e sangramentos, bem como para prevenir e combater o câncer no sistema nervoso central. O objetivo do tratamento das leucemias é destruir as células cancerosas para normalizar a produção de células sanguíneas normais pela medula óssea.
O diagnóstico e tratamento do câncer no sangue é da responsabilidade do médico hematologista ou oncologista.
Saiba mais em:
O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) acontece quando uma artéria é obstruída e falta sangue numa determinada área do cérebro (isquemia).
Os sintomas do AVC isquêmico têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados:
- Perda de força, adormecimento ou paralisia da face ou algum membro de um lado do corpo;
- Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão);
- Dificuldade para falar ou entender frases;
- Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Dificuldade para engolir.
Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.
Leia também:
Hanseníase tem cura. O tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e ele é fundamental para curar o/a doente, evitar a transmissão da doença e controlar a endemia contribuindo para a eliminação da hanseníase.
Após o diagnóstico da doença e a classificação de acordo com o tipo, a pessoa com hanseníase inicia o tratamento com medicamentos específicos tomados diariamente e mensalmente com a supervisão da equipe de saúde. A depender o tipo da hanseníase, o tratamento pode durar entre 6 a 12 meses.
A hanseníase pode voltar após o tratamento, principalmente nos casos em que a medicação não foi tomada corretamente pelo tempo necessário. Nesses casos de recidiva (retorno da doença), a pessoa deve ser reexaminada e um novo tratamento é iniciado.
Por ser uma doença com tratamento prolongado, muitas pessoas desistem do tratamento ao longo do caminho e não completam até o final. Isso faz com que a doença não seja curada apropriadamente, o que é detectado com presença de incapacidades físicas.
Na presença de alguns dos sintomas citados em O que é hanseniase e quais os sintomas?, procure uma Unidade de Saúde do SUS para uma consulta e avaliação adequada. E, em caso de confirmado o diagnóstico da hanseníase, inicie o tratamento o mais breve possível e complete-o até o final.
Orelha alargada não volta ao normal, seja o alargador de 6 mm, 8 mm ou qualquer outro tamanho. A única forma da orelha alargada voltar ao normal é através de cirurgia, uma vez que qualquer furo na orelha que fique aberto por mais de duas semanas na maioria dos casos será definitivo.
Os furos mais simples e pequenos podem ser fechados apenas com uma pequena incisão ao seu redor. Já os alargamento grandes necessitam de uma cirurgia mais elaborada, às vezes com uso de pele da própria região.
A orelha alargada pode ser reestruturada apenas com anestesia local, sem necessidade de internação. A técnica utilizada depende do tamanho do alargamento.
Nos casos de grandes alargamentos ou de perda do tecido da orelha, utiliza-se pele da região vizinha para aplicar a técnica de retalhos.
O resultado final vai depender do quanto a orelha já foi alargada. Quando os furos são pequenos ela volta ao normal totalmente, enquanto que nos maiores a aparência depende da condição da pele no local.
O médico responsável pela cirurgia de reestruturação da orelha alargada é o cirurgião plástico.
Também pode lhe interessar:
A criança deve ir ao pediatra logo na primeira semana de vida, quando ainda é recém-nascida. Depois, uma vez por mês, até completar 6 meses.
Dos 6 aos 18 meses, as consultas de pediatria passam a ser trimestrais. Daí em diante, a criança deve ir ao pediatra a cada 6 meses (até completar 2 anos) e uma vez por ano (até aos 18 anos).
Veja na tabela a frequência das consultas de pediatria, de acordo com a idade da criança:
Idade da Criança | Número de Consultas |
1ª semana (5 dias) | 1 |
1 mês | 1 |
2 meses | 1 |
3 meses | 1 |
4 meses | 1 |
5 meses | 1 |
6 meses | 1 |
9 meses | 1 |
12 meses | 1 |
15 meses | 1 |
18 meses | 1 |
2 - 4 anos | 1 consulta a cada 6 meses |
4 - 18 anos | 1 consulta por ano |
Lembrando que existem casos em que o pediatra precisa solicitar uma maior frequência de visitas, devido alguma alteração que deve ser acompanhada. A tabela acima se refere ao mínimo de consultas preconizadas pelas sociedades de pediatria.
Por que a criança deve ir ao pediatra com tanta frequência?As consultas de pediatria (puericultura) são fundamentais para acompanhar o desenvolvimento da criança, além de prevenir e diagnosticar precocemente doenças da infância.
Essas consultas com o pediatra incluem:
- Análise do estado nutricional;
- Análise da história alimentar;
- Avaliação da curva de crescimento;
- Calendário de vacinas que fazem parte do calendário oficial do Ministério da Saúde;
- Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor;
- Análise do desempenho escolar;
- Avaliação do padrão de atividade física diária;
- Exame de capacidade visual;
- Observação dos cuidados domiciliares dispensados à criança;
- Avaliação do desenvolvimento da sexualidade;
- Análise da qualidade e quantidade do sono;
- Avaliação da audição;
- Avaliação da saúde bucal.
É importante lembrar que a criança deve ir ao pediatra mesmo que não esteja doente. Substituir as consultas de pediatria pelas consultas convencionais coloca em risco a saúde do bebê e da criança.
Precisa ir a um médico. As principais causas para dores no peito (dor torácica) são causas de origem cardíaca, como angina ou infarto, no entanto, diferentes situações também podem causar esse conjunto de sintomas como problemas gastrointestinais, pulmonares, musculoesqueléticos ou mesmo psiquiátricos, como transtornos de ansiedade.
A dor no peito que se origina no coração é geralmente causada pela doença coronariana, que leva a isquemia cardíaca, presente em doenças como a angina estável, angina instável ou infarto agudo do miocárdio. A dor pode acometer a região central do tórax ou ser difusa por toda a região torácica.
Outras doenças cardíacas também podem causar dor no peito entre elas a pericardite, miocardite e dissecção aguda de aorta. Para o diagnóstico adequado é essencial a avaliação de um médico.
Quais são as características da dor no peito de origem coronariana?Uma característica importante da dor de origem coronariana (angina) é que ela pode irradiar para outras áreas do corpo, como braços, costas, mandíbula, pescoço ou região do estômago.
A dor coronariana é uma dor em aperto, pressão, peso ou queimação e dura de 5 a 20 minutos, mas em caso de infarto agudo do miocárdio é possível que a dor dure até 30 minutos.
A dor anginosa pode ser desencadeada por esforço físico ou estresse emocional. Outros sintomas também podem estar presentes como falta de ar, palpitações, sudorese intensa, náuseas ou vômitos e palidez.
Por isso quando a dor apresenta essas características é essencial procurar um serviço médico de urgência, já que pode tratar-se de infarto.
Quais são as causas de dor no peito não cardíacas?São inúmeras as causas de dor no peito que podem ter origem em outros órgãos e áreas do organismo e se refletirem no tórax. Entre elas destacam-se.
- Doenças gastrointestinais: Doença do refluxo gastroesofágico, esofagite, espasmo esofágico.
- Doenças pulmonares: tromboembolismo pulmonar, infecções, tumores, sarcoidose, hipertensão pulmonar, pneumotórax, derrame pleural.
- Causas musculoesqueléticas e reumatológicas: dor miofascial, costocondrite, fibromialgia, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, neoplasias, lúpus.
- Causas psicogênicas: Distúrbios de ansiedade,depressão, transtorno hipocondríaco.
Para o correto diagnóstico é necessário uma avaliação médica, só assim é possível definir o melhor tratamento possível.
Para a mulher que está amamentando o normal é não descer a menstruação, a menstruação até pode vir, mas o mais comum é ela não descer.
Dispepsia, também chamada de má digestão ou indigestão, é uma dor ou desconforto que se manifesta nas regiões do estômago e abdômen.
A dispepsia se apresenta pelos seguintes sintomas:
- Dor, queimação ou desconforto nas região abdominal;
- Sensação de barriga inchada;
- Enjoos;
- Náuseas ou vômitos;
- Eructação (arrotos);
- e Sensação de estômago cheio ou "empanzinamento".
Comumente encontrada em pessoas portadoras de refluxo gastroesofágico e síndrome do intestino irritável, já que o estômago e a porção inicial do intestino delgado podem estar alterados nessas doenças.
As causas mais comuns de dispepsia são a alimentação rápida demais, mastigando pouco os alimentos; Beber grande quantidade de líquidos enquanto se alimenta e alimentação "pesada", com alimentos gordurosos, de difícil digestão.
Outras possíveis causas para a dispepsia são o atraso no esvaziamento gástrico, que ocorre quando os músculos da parede do estômago não funcionam adequadamente. A infecção pela bactéria Helicobacter pylori e o uso de alguns medicamentos podem causar essas alterações.
Fatores que podem precipitar as crises de dispepsia, ou agravar os sintomas:
- Alimentos a base de menta e hortelã;
- Tomate;
- Comidas apimentadas;
- Chocolate;
- Bebidas quentes, como café;
- Bebidas alcoólicas;
- Além de estados de ansiedade, depressão e estresse.
O diagnóstico é feito através da história, exame médico, e normalmente complementado por endoscopia, com biópsia e pesquisa para Helicobacter pylori.
O tratamento da dispepsia inclui a eliminação do H. pylori (quando se confirma a infecção pela bactéria na endoscopia), medicamentos para aliviar os sintomas e mudanças nos hábitos de vida, como praticar atividade física regularmente, se alimentar mais vezes e de maneira saudável, reduzir o peso quando necessário, não fumar e evitar o excesso de álcool.
Saiba mais em: Dispepsia tem cura? Qual é o tratamento?
O/A médico/a responsável para realizar o diagnóstico, tratamento e acompanhamento da dispepsia é o/a gastroenterologista.
Depende. A osteoporose pode ter cura se for causada por doenças tratáveis. Quando for decorrente do envelhecimento natural, ou pós menopausa, a osteoporose já estabelecida não pode ser revertida, mas existem métodos para controle e retardo na evolução da doença.
A melhor forma de tratamento, na verdade, é a prevenção.
O tratamento para a osteoporose já estabelecida, consiste em:
- Uso de medicamentos, tanto para interromper a absorção do material ósseo, quanto para estimular a formação de massa óssea, sendo a base principal do tratamento;
- Realização de atividade física supervisionada por educador físico ou fisioterapeuta regularmente;
- Alimentação adequada, com aumento do consumo de cálcio;
- Suplementação, quando necessário, com cálcio, na forma de carbonato ou citrato de cálcio, bem como de vitamina D3.
Os medicamentos usados para tratar a osteoporose incluem bifosfonatos, como alendronato e risedronato, ou outras medicações, como raloxifeno, ranelato de estrôncio ou teriparatida.
Contudo, vale ressaltar a importância dos suplementos de cálcio e vitamina D no tratamento da osteoporose, principalmente quando a pessoa não consome a quantidade necessária de cálcio através da alimentação.
O tratamento da osteoporose pode incluir ainda a terapia de reposição hormonal, conforme indicação médica, que reduz muito o risco de fraturas, embora seja preciso a avaliação dos riscos e benefícios para cada caso.
O que é osteoporose?A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela redução da massa óssea e pela deterioração do osso, o que aumento o risco de fraturas. Essas fraturas decorrentes da osteoporose afetam sobretudo as mulheres após a menopausa e os idosos, mas também acometem os homens.
O osso comprometido por osteoporose se torna frágil, possibilitando fraturas por situações simples, como pequenos traumatismos, muitas vezes por quedas da própria altura.
Quais são as causas da osteoporose?A osteoporose é mais comum em mulheres após a menopausa e em homens e mulheres com mais de 65 anos. Contudo, existem fatores de risco que aumentam as chances da pessoa desenvolver a doença.
Dentre os fatores de risco estão:
- Ser mulher;
- Idade superior a 65 anos;
- Baixa estatura;
- Raça branca;
- Magreza excessiva;
- Dieta pobre em cálcio;
- Consumo excessivo de álcool;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Hipertireoidismo;
- Consumo de certos medicamentos, como cortisona;
- Imobilização prolongada;
- Menopausa precoce.
Em geral, a osteoporose não apresenta sintomas, até a ocorrência de fraturas devido a traumatismos leves, principalmente nas vértebras, no quadril e no punho.
Em alguns casos, a osteoporose pode se manifestar pelo aparecimento de alterações no corpo, como a perda de mais de 2,5 cm de altura e o aparecimento de “corcunda”.
A osteoporose também pode se manifestar com fortes dores nas costas, que começam de forma súbita e inexplicável.
Como é feito o diagnóstico da osteoporose?O exame de densitometria óssea é o exame padrão-ouro para diagnosticar a osteoporose, pois permite avaliar a densidade de mineral no osso. O exame não causa dor, é rápido e a dose de radiação usada é bem mais baixa que a usada num raio-x de tórax, por exemplo.
A densitometria óssea é indicada para mulheres a partir dos 65 anos e homens após os 70 anos de idade. Quando há fatores de risco envolvidos, o exame é indicado para homens e mulheres a partir dos 50 anos de idade.
Como prevenir a osteoporose?É importante fazer a prevenção da osteoporose desde a infância, pois a quantidade de massa óssea tem seu pico estabelecido entre os 20-30 anos, idade a partir da qual a quantidade de massa óssea só diminui com o tempo.
Para isso, é essencial fazer 3 coisas muito importantes:
- Ingerir cálcio (através de leite e derivados);
- Tomar sol para fixar a vitamina D no organismo (10 a 15 minutos no horário do almoço, sem protetor solar, 3x por semana);
- Fazer exercícios físicos regularmente.
O tratamento da osteoporose é da responsabilidade do médico reumatologista, ortopedista e ginecologista, no caso das mulheres.
Saiba mais em:
A cura para a síndrome do intestino irritável é controversa. Muitos pacientes terão recidivas dos sintomas e alguns não terão mais sintomas após algum tempo. A evolução com o tratamento é imprevisível, mas se sabe que alguns fatores trazem pior prognóstico:
- Persistência de uma vida cronicamente estressante;
- Comorbidade psiquiátrica;
- Sintomas de longa data;
- Ansiedade excessiva.
O tratamento da síndrome do intestino irritável deverá ser individualizado, de acordo com o predomínio de sintomas diarréicos ou de constipação. As opções de tratamento são citadas abaixo:
- Apoio psicológico: os pacientes são geralmente ansiosos, tensos, deprimidos e às vezes repletos de “fobias”. Um bom relacionamento médico-paciente é fundamental para o sucesso do tratamento. É importante explicar o diagnóstico, tanto o caráter funcional e recorrente da doença, como a sua não evolução para câncer. O objetivo principal da abordagem psicológica é fazer com que a pessoa reconheça o seu problema e os fatores que o provocaram e que aprenda a lidar com eles. Podem ser utilizados antidepressivos, especialmente para controle da dor abdominal. Outras técnicas podem ser úteis, como psicoterapia, técnicas de relaxamento e hipnose;
- Orientação alimentar: deve-se adotar dieta rica em fibras e evitar legumes, repolho, rabanete, café, refrigerante e laticínios;
- Antidiarreicos: indicados quando há predomínio de diarreia. Loperamida ou difenoxilato, um comprimido, por via oral, a cada 6h ou 8h, são os mais indicados;
- Antiespasmódicos: incluem os anticolinérgicos, os bloqueadores dos canais de cálcio, os relaxantes da musculatura intestinal sem ação colinérgica e outros que são úteis nos casos de reflexos gastrocólico exagerados (vontade de defecar logo após as refeições);
- Pró-cinéticos: incluem cisaprida e domperidona e devem ser empregados naqueles pacientes em que predomina a constipação;
- Anti-inflamatórios para controle da dor abdominal;
- Probióticos, como a cepa Bifidobacterim infantis e Bifidobacterium lactis.
Também pode lhe interessar: O que fazer para recuperar a flora intestinal?
O tratamento deverá ser prescrito pelo médico gastroenterologista.
Não. Está contraindicado o uso de escova progressiva durante toda a gravidez.
Qualquer produto que contenha substâncias químicas, especialmente à base de formol ou derivados, está totalmente contraindicado durante toda a gestação.
Grávida pode fazer escova progressiva?Não. A gestante não deve fazer uso desse produto porque contém substâncias químicas e tóxicas, que podem ultrapassar a placenta, causando prejuízos ao bebê.
Segundo especialistas e segundo a sociedade brasileira de dermatologia, não existem no mercado, produtos para escova progressiva liberados pelos órgãos responsáveis, como sendo seguro para o uso em mulheres grávidas.
O seu uso aumenta os riscos de abortamento precoce, mal formação fetal, crescimento intrauterino anormal ou mal-estar materno.
Grávida pode fazer selagem no cabelo?A selagem, também não é recomendada, pelo mesmo motivo. A grande maioria dos produtos utilizados na selagem apresentam em sua composição, produtos químicos mais "leves", que ao serem expostos ao calor (secador e ou chapinha), mudam sua conformação se tornando semelhantes ao formol, causando riscos à gestante e ao bebê.
Assim como a tintura comum, reflexos, e outros produtos químicos.
Grávida pode fazer pintar o cabelo?Depende. O uso de tinturas sem amônia e xampus tonalizantes são liberados após o segundo trimestre, para grande parte das gestantes. Porém essa autorização deve ser dada pelo obstetra assistente, que saberá avaliar os riscos de cada mulher, caso a caso.
Com quantos meses a gestante pode fazer escova progressiva ou selagem de cabelo?A gestante nunca deve fazer nenhum desses tratamentos estéticos. O risco existe durante todo o período gestacional.
Para maiores esclarecimentos ou qualquer dúvida em relação aos riscos e efeitos colaterais durante a gestação, entre em contato com seu médico obstetra assistente.
Pode lhe interessar ainda: Qual anti-inflamatório é indicado para gestante e lactante?
O teratoma é um tumor de células germinativas (células embrionárias), que são as células de um feto em desenvolvimento. Posteriormente, vão alcançar um órgão e, sendo estimuladas, desenvolvem-se de forma específica em cada um deles.
Na maioria das vezes são tumores benignos, em torno de 90% dos casos. Quando evoluem para malignidade, passam a ser chamados, teratocarcinomas.
Geralmente se desenvolvem no cóccix (teratoma sacrococcígeo), nos ovários e nos testículos, podendo também ser encontrados no abdômen, mediastino (região entre o peito e a coluna), sistema nervoso central e pelve.
Teratoma de ovário, com dentes e pelosEntretanto como as células germinativas são células indiferenciadas, ou seja, podem se transformar em qualquer tipo de tecido, um teratoma pode ter no seu interior ossos, cabelos, dentes, unhas, glândulas sudoríparas, entre muitos outros tecidos.
Assim, um agrupamento ou uma proliferação anormal de células germinativas dão origem aos teratomas. O teratoma de ovário ou cisto dermoide ovariano é o tipo de teratoma mais comum.
O que é teratoma sacrococcígeo?Teratoma sacrococcígeo é um tumor, geralmente benigno, que pode surgir na região do osso cóccix, localizado na extremidade inferior da coluna vertebral, entre as nádegas. O teratoma sacrococcígeo é um cisto dermoide. Trata-se do tumor de células germinativas mais comum em bebês.
O que é teratoma maduro?O teratoma maduro é o teratoma de ovário mais comum. Também chamado de cisto dermoide ovariano, o teratoma maduro é benigno e geralmente surge em mulheres na idade fértil. Pode conter ossos, cabelos, dentes, entre outros tecidos no seu interior.
Saiba mais em: Quem tem teratoma no ovário pode engravidar?
O que é teratoma imaturo?O teratoma imaturo é um tumor maligno, mais comum em mulheres com menos de 18 anos de idade. Esse tumor representa um tipo mais raro de câncer, formado por células de tecidos embrionários ou fetais.
Quais os sintomas do teratoma?O teratoma caracteriza-se pela presença de uma massa, detectada através da palpação, observação ou exames de imagem. O teratoma também provoca um aumento dos níveis de alfa-fetoproteína e beta-gonadotrofina coriônica no sangue.
Quando está localizado no final da coluna vertebral, pode causar prisão de ventre, incontinência urinária ou fecal e fraqueza nos membros inferiores, devido a compressão realizada nas estruturas vizinhas.
As complicações que o teratoma pode causar dependem da localização e do tamanho do teratoma. Algumas possíveis complicações incluem:
- Torção do pedículo vascular (vaso sanguíneo do ovário);
- Infarto hemorrágico;
- Ruptura do tumor dentro do abdômen, causando peritonite (infecção abdominal generalizada).
O diagnóstico do teratoma é feito através de exame de sangue (hemograma completo), avaliação dos aspectos bioquímicos do sangue, testes genéticos e exames de imagem, como a tomografia computadorizada, ressonância magnética, raio-x e ultrassom.
A confirmação do diagnóstico é realizada por biópsia, que consiste na retirada de uma amostra de tecido do tumor para ser analisada ao microscópio.
Qual é o tratamento para teratoma?Para todos os casos de teratoma, o tratamento definitivo deve ser a ressecção cirúrgica do tumor e, quando necessário, tratamentos complementares como radioterapia ou quimioterapia, nos casos de teratoma maligno. Se não for completamente retirado ou se o teratoma for maligno, o tumor pode voltar a aparecer.
Tratamento do teratoma sacrococcígeoNa maioria das vezes, o tumor é operado somente depois do nascimento. Porém, há casos em que o teratoma sacrococcígeo pode crescer muito rápido e atingir o mesmo peso do feto.
Nessas situações, o coração do feto pode ficar sobrecarregado, pois precisa bombear sangue para o seu corpo e também para o tumor. Existe tratamento específico a laser para esse problema, que diminui a sobrecarga cardíaca do bebê.
Quando o teratoma é grande, pode ser necessário abri-lo e deixá-lo aberto, para ir se fechando aos poucos, sem pontos. Esse procedimento cirúrgico é indicado quando o teratoma está inflamado ou infeccionado. Se não houver sinais de infecção ou inflamação, o tumor é retirado e o local é fechado com pontos.
Porém, na maioria dos casos em que o teratoma está infeccionado, realiza-se primeiro o tratamento com antibióticos e só depois é feita a cirurgia.
Muitas vezes, pode ser necessário retirar também o cóccix para evitar a recidiva do tumor.
O/A médico/a responsável pelo tratamento do teratoma vai depender da localização da lesão. Porém, nos casos de malignidade, deve ser acompanhado pelo/a oncologista.