Perguntas Frequentes
É relativamente normal e comum sentir cólicas durante a gravidez, principalmente no 1º e 3º trimestres de gestação.
Porém, se as cólicas forem muito fortes e frequentes ou vierem acompanhadas de outros sintomas como corrimento, sangramento, febre, náuseas ou vômitos, você deverá se comunicar com seu médico obstetra imediatamente.
São várias as causas de cólicas durante a gravidez, tais como:
- Crescimento do útero, no caso de ser a 1ª gestação;
- Aderências resultantes de uma cirurgia anterior à gravidez;
- Movimentação do bebê, se for no final da gestação;
Porém, as cólicas também podem estar relacionadas com situações adversas como inflamação pélvica ou infecção urinária, as quais devem ser tratadas o quanto antes, para evitar riscos na gestação.
Cólica na gravidez pode ser sinal de aborto?Se as cólicas forem intensas e vierem acompanhadas de sangramento, pode ser um sinal de aborto. Se ocorrerem no final da gravidez, podem ser um indício de parto prematuro.
Para maiores esclarecimentos, fale sempre com seu médico obstetra responsável pelo seu pré-natal.
Leia também: Quando é normal sentir contrações na gravidez?
Provavelmente não há nenhum problema, porque esse período ainda é cedo para encontrar o batimento cardíaco do bebê.
A função cardíaca do bebê se inicia por volta da quinta semana de gestação, portanto só a partir dessa data será possível encontrar os batimentos cardíacos através de aparelhos médicos específicos, como Doppler fetal, ultrassom vaginal e abdominal, fetoscópio, ou mais recentemente, aplicativos para essa função.
Entretanto o mais comum é que os batimentos sejam evidenciados entre a 7ª e 8ª semanas pela ultrassonografia vaginal.
Durante o desenvolvimento do coração do bebê, na quinta semana, inicialmente a frequência é conduzida pelos ventrículos, o que torna a frequência mais baixa, dificultando um pouco sua percepção. Por volta da 9ª semana, quando os átrios estão formados e tomam controle dessa frequência e ritmo, os batimentos podem atingir a frequência de 180 bpm, facilitando sua visualização.
Ao exame de ultrassom abdominal e doppler, a partir da 10ª semana os batimentos são ouvidos com bastante nitidez, e após 20 semanas, também pelo estetoscópio.
Os aplicativos mais atuais, oferecem essa ausculta a partir de 30 semanas. A possibilidade de evidenciar os batimentos do bebê acaba por confortar pais e familiares.
Contudo, essas datas são uma estimativa que pode variar de gestante para gestante. Alguns fatores podem interferir nessas datas, como por exemplo, uma implantação diferenciada de placenta, aumento da gordura abdominal, entre outros.
Para maiores esclarecimentos nesse assunto, procure seu médico obstetra.
Leia também: Na gravidez, quando é possível ouvir o coração do bebê?
O DIU (Dispositivo Intra Uterino) é um mecanismo contraceptivo, inserido no útero da mulher por um médico ginecologista.
Mecanismo de AçãoDe acordo com o Relatório Técnico da Organização Mundial da Saúde, o DIU exerce seu efeito anti-fertilidade de forma variada e pode interferir no processo reprodutivo antes mesmo do óvulo atingir a cavidade uterina. O DIU age sobre os óvulos e espermatozoides de diversas formas:
- Estimula reação inflamatória no útero, por ser um corpo estranho. A concentração de vários tipos de leucócitos, prostaglandinas e enzimas nos fluídos uterino e tubários elevam substancialmente, especialmente nos DIUs com cobre.
- As alterações bioquímicas interferem com o transporte dos espermatozoides no aparelho genital, além de alterar os espermatozoides e os óvulos, impedindo a fecundação.
Por esses mecanismos, o acúmulo de evidências permitem afirmar que um complexo e variado conjunto de alterações espermáticas, ovulares, cervicais, endometriais e tubárias causam a inibição da fertilização. Eficácia: Os DIUs de cobre geralmente são mais eficazes e produzem menos efeitos colaterais que aqueles sem medicamentos. As taxas de gravidez variam entre 0,5 - 0,7/100 mulheres/ano. São mais baixas do que as taxas obtidas com anticoncepcionais hormonais combinados orais e comparáveis aos injetáveis.
Vantagens: É um método de longa duração (3 a 5 anos), econômico, muito eficaz (99,9%), imediatamente reversível. Não interfere com as relações sexuais e pode ser utilizado durante a amamentação.
O DIU sem hormônios pode ser indicado para mulheres que já tiveram problemas com métodos contraceptivos hormonais previamente ou contraindicação ao uso do estrogênio, como fumantes ou pacientes com histórico de trombose ou diabetes. Também evita os efeitos colaterais do uso de pílulas anticoncepcionais, por ter ação local, apenas.
Desvantagens: Pode provocar sangramento menstrual prolongado ou cólicas durante o sangramento. Não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Momento da Inserção: Habitualmente, o momento da inserção é durante ou logo depois da menstruação (de preferência até o 5º dia do ciclo), pois se o canal cervical estiver mais dilatado, é mais fácil e menos doloroso aplicar o DIU, além de se evitar que seja colocado numa mulher com gestação inicial.
Contudo, o DIU pode ser inserido em qualquer época, desde que haja garantias de que a mulher não está grávida. No pós parto, recomenda-se a inserção a partir da 6ª semana. O DIU também pode ser inserido logo depois a curetagem por um abortamento não infectado. A inserção pode ser feita no mesmo dia que um DIU vencido seja extraído.
O dispositivo intrauterino (DIU) não deve ser usado:
- Em casos de suspeita de gravidez (por isso ele deve ser colocado no período menstrual, além de ser a época que o colo uterino está mais amolecido);
- Malformações congênitas do útero;
- Neoplasias uterinas;
- Sangramento uterino de causa desconhecida;
- Coagulopatias;
- Doença inflamatória pélvica (DIP);
- Cervicite;
- Risco de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Caso deseje realizar esse método contraceptivo, consulte seu ginecologista. Ele poderá sanar todas as suas dúvidas e é o profissional mais indicado para sua colocação.
Não.
Não existem estudos ou relatos científicos que justifiquem fazer mal ou resultar em alguma doença o fato de se olhar no espelho após comer. Parece ter sido uma crença antiga.
Sabemos que fazer atividades esportivas logo após a refeição, como nadar, ou brincar na piscina, pode sim causar mal-estar ou indigestão, devido ao esforço maior que o organismo precisará para atender as necessidades da digestão e dos músculos ao mesmo tempo.
Para maiores esclarecimentos procure médico clínico geral ou médico de família.
Para baixar a febre do bebê, você pode:
- Dar banho morno no bebê,
- Vestir com roupas leves e frescas,
- Oferecer líquidos com frequência,
- Manter a criança em ambiente arejados e
- Medicamentos, quando prescrito pelo pediatra.
No entanto, a presença de febre acima de 39 graus, choro persistente, irritabilidade, vômitos e recusa do leite materno, são sinais que preocupam e, portanto, devem ser informados ao pediatra imediatamente.
Recém-nascidos e bebês com menos de 3 meses, com temperatura acima de 37,8ºC, também é preocupante e precisa ser avaliado por um pediatra.
1. Dê banho no bebê com água mornaDê banhos com água morna no bebê. A água deve estar a uma temperatura de 36ºC. Se não tiver um termômetro para verificar a temperatura da água, use a parte interna do braço ao invés das mãos para saber se a água está morna. O banho deve ter duração de 10 minutos. Enxugue o bebê imediatamente após o banho e vista-o com roupas leves.
Não dê banho com água fria. Além do desconforto que provoca no bebê, a água fria acelera os batimentos cardíacos, que já estão mais acelerados devido à febre. O banho frio pode causar também tremores, que aumentam ainda mais a temperatura corporal.
Além do banho, o uso de toalhinhas molhadas na testa, nuca e virilhas também ajudam a baixar a temperatura.
Cerca de 30 minutos após o banho ou aplicação das compressas, verifique a temperatura do seu bebê. Se não tiver baixado entre em contato com médico de família ou pediatra.
2. Vista o seu bebê com roupas levesVista seu bebê com roupas leves e use apenas um lençol ou cobertor leve para mantê-lo confortável e fresco, mesmo que ele esteja com calafrios. Agasalhar demais o bebê pode interferir nos métodos naturais de resfriamento do corpo, aumentando a febre ou impedindo que ela diminua.
3. Ofereça líquidos mais vezes ao bebêOfereça líquidos, como leite materno, leite em fórmula e água, regularmente. Bebês a partir dos 6 meses já podem beber sucos naturais também. Dilua os sucos em água (metade água, metade suco). A quantidade de líquidos recomendada é de 500 ml a 1000 ml por dia.
Os líquidos ajudam o corpo a regular a temperatura, além de combater a desidratação, que é uma complicação comum da febre.
4. Mantenha o ambiente fresco e arejadoManter o ambiente fresco e arejado ajudar a evitar que a temperatura corporal do bebê se torne muito elevada.
Para isto, abra as janelas e use o ventilador ou ar condicionado. Não há problema em ligar o ventilador ou ar condicionado se o bebê estiver com febre. O que não é recomendado é que o local esteja quente, pois pode elevar ainda mais a temperatura do bebê e dificultar o resfriamento do corpo.
5. Administrar medicamentoOs medicamentos para febre (antitérmicos ou antipiréticos) somente devem ser utilizado sob orientação de um médico de família ou pediatra. Os mais utilizados são paracetamol e ibuprofeno.
A dose destes medicamentos geralmente é baseada no peso do bebê e deve ser determinada pelo médico. Respeite as doses e o intervalo entre elas.
Se a criança tiver mais de 3 meses, você pode administrar paracetamol infantil a cada 4 a 6 horas. O ibuprofeno pode ser dado a bebês com mais de 6 meses, a cada 6 a 8 horas. Não dê ibuprofeno se o bebê tiver menos de 6 meses de idade.
Se a febre não baixar em até uma hora depois de administrar o remédio, o bebê deve ser visto pelo médico de família ou pediatra.
Quando devo levar meu bebê imediatamente ao médico?É indicado levar o seu bebê imediatamente ao médico de família, pediatra, ou mesmo em um serviço de emergência, se:
- O seu bebê tem menos de 3 meses de vida;
- A febre se mantiver por mais de 24 horas de duração;
- Se a febre ultrapassar 39,0ºC;
- Houver rigidez de nuca (pescoço rígido);
- O seu bebê recusar o leite materno ou mamadeira (perda de apetite);
- Você perceber que o bebê está dormindo mais que o normal;
- O bebê estiver chorando muito ou estiver muito irritado quando acordado;
- Houver manchas vermelhas, pintinhas ou bolhas na pele (erupções cutâneas);
- O bebê está sempre gemendo ou choramingando;
- O bebê chora muito ou fica muito tempo parado sem demonstrar reações;
- Você perceber que o bebê tem dificuldade para respirar;
- Houver sinais de desidratação: ausência de lágrimas, boca seca e eliminação de pouca ou nenhuma urina (notada pela fralda seca);
- O bebê não aceita alimentar-se por mais de 3 refeições;
- O bebê se tornar apático, fica muito quieto, diferente do seu habitual;
- Nos bebês maiores, se não conseguirem ficar de pé ou caminhar;
- E na presença de convulsão.
Se o seu bebê começar a se debater, o que chamamos de convulsão, tente manter a calma. Proteja a cabeça do seu bebê com um travesseirinho ou lençol, tente deixá-lo mais de lado e espere a convulsão passar. Logo após, coloque o bebê deitado de lado, mantenha a cabeça protegida e retire chupeta ou alimentos da boca e peça ajuda.
O seu bebê não se sufocará com a língua.
As convulsões causadas pela febre duram aproximadamente 20 segundos e não se repetem se a temperatura se mantiver estável.
Nestes casos, é indicado comunicar-se com o SAMU 192 ou levar à uma emergência.
Qual a temperatura normal do bebê? Quando é considerada febre?A temperatura normal do bebê, medida na axila, varia de 35,5 °C a 37,5°C. Esta temperatura pode variar ligeiramente ao longo do dia. A temperatura corporal geralmente é mais baixa ao acordar e mais alta à tarde e à noite.
Considera-se que o bebê está com febre se a temperatura for igual ou superior a 37,8°C. Na maioria dos casos, a febre é sinal de alguma infecção por vírus, bactérias ou fungos.
Se o bebê tiver febre alta (acima de 39ºC) ou persistente, deve ser levado a um pediatra. Bebê entre 3 e 6 meses com uma temperatura de 38,0°C ou superior também deve ser avaliado pelo médico.
Não conclua que o bebê está com febre se sentir calor tocando em sua testa. É necessário realizar uma medição precisa da temperatura com um termômetro para determinar se criança tem febre e se possível, anotar as medidas para levar os valores na avaliação médica.
Nunca dê remédio de adulto para um bebê, ainda que sejam doses bem menores.
Não dê medicamentos para febre ao seu bebê sem orientação médica e confirme se o medicamento é infantil verificando a embalagem e a bula.
Referência
Sociedade Brasileira de Pediatria.
Esse sangramento que teve deve ser sua menstruação que pode estar desregulada (comum de acontecer), o ideal é continuar seu anticoncepcional e esperar até o próximo ciclo, se caso não descer, deve procurar um médico.
A presença de um nódulo, ou caroço no pescoço, na maioria das vezes representa um linfonodo aumentado, conhecido também por íngua. Situação comum em crianças e adolescentes, que apresentam viroses e amigdalite de repetição.
Além da íngua, existem outras causas de nódulos no pescoço, como por exemplo, uma contratura muscular, cisto na tireoide, tuberculose ganglionar, sarcoidose e mais raramente, um tipo de câncer.
Portanto, na presença de um nódulo ou caroço no pescoço, procure um médico de família ou clínico geral, para investigar a causa e se for preciso, iniciar o devido tratamento.
Causas de nódulo (ou caroço) no pescoço 1. Linfonodo aumentado (íngua)Os linfonodos, ou gânglios linfáticos aumentados, são chamados de ínguas, e significa a presença de uma inflamação ou infecção próxima.
No pescoço existe uma grande quantidade de linfonodos, que passam a ser palpáveis nos casos de inflamação ou infecção próxima a eles, como, por exemplo, no caso de uma amigdalite, otite ou viroses. Entretanto, a íngua desaparece espontaneamente, dentro de poucos dias, quando a inflamação é resolvida.
2. Contratura muscularNos casos de contratura muscular, ou torcicolo, além do nódulo palpável, é comum a queixa de dor intensa e dificuldade de movimentar o pescoço.
O tratamento se faz com compressas mornas, repouso (colar cervical) e medicamentos anti-inflamatórios ou relaxante muscular, para aliviar a dor e relaxar o músculo comprometido.
O médico de família ou clínico geral poderá confirmar o diagnóstico e prescrever as medicações necessárias.
3. Tuberculose ganglionarA tuberculose é uma doença infecto contagiosa ainda prevalente na população, um problema de saúde pública mundial. Na maioria das vezes acomete os pulmões, mas em cerca de 15% dos casos o bacilo causador da doença atinge outros órgãos como os gânglios linfáticos, olhos, ossos, pele e os rins. Recebendo nesses casos o nome de tuberculose extrapulmonar.
Os sintomas típicos da tuberculose extrapulmonar ganglionar, são de nódulo palpável, na região do pescoço, axilas, tórax ou virilhas, associados a perda de peso, suor noturno, febre baixa e falta de apetite.
O tratamento deve ser feito com antibióticos específicos ("RIPE" - rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) por 6 meses, e acompanhado pelo médico infectologista ou médico da família. O tratamento é oferecido e acompanhado de forma gratuita pelo SUS.
4. Nódulo de tireoideUm nódulo na glândula tireoide pode significar um cisto ou tumor benigno, que não causa preocupação, ou um tumor maligno. O que torna obrigatória a investigação de qualquer nódulo ou caroço que apareça nessa região.
A tireoide é uma glândula localizada na região central do pescoço, responsável pelo metabolismo do corpo. Se o nódulo for um tumor maligno, que aumenta a produção dos hormônios tireoideanos, a pessoa apresenta ainda os sintomas de palpitação, perda de peso, tremores e ansiedade.
Na suspeita de nódulo na tireoide, procure um médico endocrinologista para avaliação e devido tratamento.
5. SarcoidoseA sarcoidose é uma doença inflamatória de causa desconhecida, mas que parece ter origem de uma resposta exagerada do sistema imunológico, formando coleções de células inflamatórias, que recebem o nome de granulomas.
Esses granulomas podem aparecer em qualquer órgão do corpo, embora seja mais comum nos pulmões e linfonodos, e desaparecer de forma espontânea. No entanto, mais raramente os granulomas não desaparecem e evoluem como tecido cicatricial, prejudicando a função do órgão comprometido.
No caso do pulmão, a sarcoidose pode causar falta de ar, falta de apetite, perda de peso, febre baixa e presença de linfonodo palpável (nódulo no tórax ou pescoço). Na suspeita desta doença, o médico clínico geral poderá solicitar um RX de torax de biópsia do nódulo, para confirmação do diagnóstico e devido tratamento.
6. CâncerO linfoma de hodking é um tumor originado nas células do sistema linfático, que começam a se proliferar de forma anormal e desordenada. O câncer pode se desenvolver em qualquer cadeia linfática e os sintomas variam com a sua localização.
No pescoço, o linfoma se apresenta com nódulo palpável e indolor que cresce lenta e progressivamente. Associado a febre baixa, perda de peso sem motivo aparente, inapetência e mal-estar, cansaço. Se atingir o tórax ou for grande o suficiente para comprimir a traqueia, apresenta também quadro de tosse persistente, rouquidão e engasgos.
Os tipos de câncer de cabeça e pescoço que se originam da mucosa dessa região, também podem alcançar os linfonodos do pescoço, causando um nódulo palpável, associado aos sintomas descritos, e ainda, queixa de feridas na boca que não cicatrizam, manchas brancas ou avermelhadas.
Quando procurar um médico?- Caroço que não causa dor
- Caroço que aumenta gradativamente
- Não desaparece após 2 semanas
- Presença de ferida na região do nódulo
- Feridas próximas ou dentro da boca, que demoram a cicatrizar
- Mudança no tom de voz
- Rouquidão persistente
- Engasgos
- Cansaço
- Febre
- Emagrecimento, sem causa aparente.
Se observar um ou mais dos sinais citados, procure um médico, o quanto antes, para investigar a causa e tratamento indicados.
Leia também:
Dor no pescoço embaixo da orelha e inchou bastante... pode ser caxumba?
Íngua no pescoço: o que pode ser?
Referências:
- FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz
- INCA - Instituto Nacional de Câncer
Depende em qual exame esse desvio foi verificado, o tipo e o grau do desvio, mas na maioria das vezes não tem nenhum significado médico numa criança de 6 anos.
Pode engravidar tendo apenas um ovário. Na maioria dos casos não é necessário tratar cisto funcional, ele some sozinho. Os cistos funcionais são tratados em raras situações em que atingem grandes dimensões ou causam sintomas como dor e desconforto abdominal.
Quando as mulheres apresentam um único ovário esse ovário fica responsável por liberar um óvulo no período fértil da mulher, em todos os meses. Diferentemente do que ocorre quando a mulher tem os dois ovários, nessa situação a cada mês um dos ovários libera o óvulo para ser fecundado, há uma alternância entre um ovário e outro.
Eventualmente as mulheres podem apresentar ciclos menstruais anovulatórios, mas isso pode acontecer tanto em mulheres com um ou dois ovários. Portanto, a chance de gravidez é praticamente a mesma em ambas as situações.
O que são os cistos funcionais?Cistos funcionais são pequenas formações em formato de bolsinhas preenchidas por líquido, se originam devido ao processo de ovulação, não correspondem assim a nenhuma doença.
Há diferentes tipos de cistos funcionais entre eles os mais comuns são os cistos foliculares e o cisto de corpo lúteo. Esses cistos costumam ter entre 2 a 3 cm de diâmetro e tendem a desaparecer em algumas semanas, não sendo necessário o tratamento na grande maioria dos casos.
Quem tem cisto funcional pode engravidar?Sim, quem tem cisto funcional pode engravidar. Alguns outros tipos de cisto podem interferir na fertilidade quando liberam hormônios ou crescem demasiadamente, mas na maioria das vezes isso não ocorre com os cistos funcionais.
Para mais esclarecimentos sobre cistos funcionais e sobre a sua chande de gravidez consulte um médico ginecologista ou médico de família.
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Sim, o rim pode se deslocar em decorrência de traumas de grande impacto, embora o mais comum seja a ocorrência de dor local e outros sintomas, após um trauma nessa região, sem que ele seja deslocado.
Quais são os sintomas?Os sintomas variam de acordo com o grau de lesão no rim, estando os mais comuns citados abaixo:
- Dor local;
- Dor ao urinar;
- Urina amarronzada ou avermelhada (pela presença de sangue);
- Retenção de líquido, causando edemas;
- Redução do fluxo de urina;
- Fadiga, cansaço, perda de apetite;
- Prurido (coceira no corpo);
- Dor no peito;
- Náuseas ou vômitos;
- Espasmos, dor muscular e convulsões;
- Falta de ar, por acúmulo de líquido nos pulmões.
Se não houver lesão ao rim, os sintomas serão basicamente, dor intensa no local, por vezes dor ao urinar, e eventualmente pode haver sangue na urina, modificando a sua coloração.
Em caso de lesão renal, com comprometimento da função renal, o sintoma inicial será, além dos já citados, retenção de líquidos, que causa aumento de peso, inchaço nos tornozelos, pés, rosto e mãos.
Outro sintoma comum é de redução do fluxo de urina, podendo inclusive cessar completamente. Nos casos de lesão renal aguda grave, quando o paciente não urina nada, definimos como anúria, uma situação bastante perigosa, portanto, devendo procurar imediatamente um atendimento de urgência.
Contudo, há casos de lesões renais agudas em que a produção de urina não é sequer afetada.
Conforme a lesão no rim permaneça, os elementos naturalmente eliminados na urina vão se acumulando no corpo, causando outros sintomas, como a fadiga, perda de apetite, náuseas e coceira generalizada pelo corpo.
Nos casos mais avançados pode haver ainda dor no peito, espasmos musculares, convulsões e "água nos pulmões", gerando falta de ar.
Vale ressaltar que a maioria das dores que as pessoas acreditam ser de origem renal, são na verdade dores osteomusculares por causa de problemas de coluna.
Qual é o tratamento?O tratamento da lesão no rim tem como objetivo aliviar os sintomas relatados, tratar a causa da lesão, sempre que possível, e auxiliar na restauração da função renal o mais precoce possível.
Em alguns casos, como em pequenos traumas, a prescrição de medicamentos, analgésicos, relaxantes musculares, com muita cautela, para não agredir o rim, costumam ser suficientes.
Nos casos mais graves, com comprometimento da função renal, pode ser necessário medidas de intervenção mais urgente, como a realização de filtração externa, diálise, mesmo que temporariamente, buscando evitar complicações mais graves.
Se a causa da lesão renal for uma obstrução, pode ser indicado a colocação de um cateter na bexiga ou realização de cirurgia, para remover a obstrução, restaurando o trajeto da urina.
Durante o tratamento da lesão renal, também são tomadas algumas medidas para evitar que a redução do funcionamento do rim provoque mais complicações, como suspender ou restringir o uso de medicamentos, além de diminuir a ingestão de líquidos, sódio e potássio na dieta.
Vale ressaltar que os rins também podem curar-se espontaneamente, sobretudo se a lesão permanecer por menos de 5 dias e não houver complicações, como infecções.
O/A nefrologista é o/a especialista indicado/a para diagnosticar e tratar lesões nos rins.
O Topiramato é um anticonvulsivante que pode ser utilizado primariamente no tratamento de epilepsia, embora também seja usado no tratamento de enxaqueca, transtornos alimentares, dor neurogênica, obesidade, transtorno bipolar, etilismo, tabagismo, dependência a cocaína e transtorno de estresse pós-traumático, síndrome de Lennox-Gastaut, entre outras doenças. Na epilepsia, é utilizado como adjuvante no tratamento de crises epilépticas parciais, com ou sem generalização secundária e crises tônico-clônicas generalizadas primárias.
O topiramato apresenta diversos efeitos colaterais e jamais deve ser utilizado sem prescrição médica. Entre eles, pode-se citar: sonolência, tontura, nervosismo, alterações do raciocínio, alterações da visão, dificuldade de memorização, náusea, distúrbios de linguagem, distúrbios da concentração/atenção, depressão, dor abdominal e alterações do humor, entre muitos outros.
Os bebês quando pequenos costumam acordar de duas em duas horas para mamar e alguns bebês mantêm essa rotina. Quando a criança começa a ter problemas para dormir duas situações podem estar ocorrendo:
1) A rotina da sua casa é inadequada para o bebê, ou não existe uma rotina, ou ele é pouco rígida, crianças pequenas precisam de rotinas rígidas; todos os dias tudo deve acontecer sempre no mesmo horário (comer, brincar e dormir). O dia é para ficar acordado e a noite é para dormir (apague todas as luzes, se ela acordar durante a noite, evite muita movimentação, muitas luzes e barulho, jamais brinque com ela durante a madrugada, faça o que precisa ser feito (trocar fraldas e mamadeira) e faça ela dormir novamente, não importa o quanto ela lute contra isso você precisa ser firme. Se ela mama muito a noite é importante retirar gradualmente todas as mamadas da noite, dê a janta e depois só o café da manhã pela manhã.
2) (menos provável) seu bebê pode estar sofrendo de estresse ou ansiedade, sim isso pode acontecer e muitas vezes pode estar relacionado com o que acontece na casa e o que está acontecendo com as pessoas da casa ou coisas que podem estar acontecendo com ela.