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Perguntas Frequentes

Meu exame de Gama-GT deu 250, está muito alto?

Com um valor isolado de Gama GT não é possível estabelecer diagnóstico algum.

Este valor mencionado (255) está acima do valor de referência e, portanto a sua enzima Gama GT apresenta elevada.

aumento de valores de Gama GT podem acontecer em pessoas que ingeriram quantidade elevada de bebida alcoólica ou em quem usa medicamentos como Fenobarbital e Fenitoína.

Esse aumento deve ser correlacionado com o valor das outras enzimas hepáticas e com o quadro clínico do/a paciente para poder estabelecer uma explicação correta.

Todos os exames de sangue e outros solicitados pelo/a médico/a deve ser apresentado na consulta de retorno para que ele/ela explique o real motivo desse valor.

Leia também:Exame de sangue Gama-GT alterado o que pode ser?

Quais são os valores de referência do Gama-GT?

Gama-GT de 255 como está o meu fígado?

Quais os sintomas do Gama-GT alto?

Vou fazer o exame transvaginal quantos dias antes sem relação?

Para realização do exame transvaginal a mulher não precisa ficar alguns dias sem ter relação sexual.

A mulher que vai fazer exame transvaginal pode ter relação sexual no dia anterior ao exame ou até mesmo no próprio dia pois isso não irá interferir no resultado.

Algumas informações sobre o exame transvaginal:

  • Informe o/ médico/a se você tiver alguma sensibilidade ou alergia ao látex;
  • Use roupas confortáveis;
  • Esteja atenta à higiene local após o ultrassom, pois pode ficar um pouco de gel no canal vaginal;
  • Após o procedimento não é necessário fazer nenhum tipo de repouso e você pode voltar às suas atividades normalmente logo a seguir ao exame.

O preparo para a realização do exame transvaginal é simples, sendo geralmente feito com a bexiga vazia ou parcialmente cheia. O procedimento não costuma provocar dor, nem antes nem depois.

O/a profissional de saúde poderá explicar os passos para a realização do exame transvaginal e dar oportunidade para que você tire possíveis dúvidas em relação ao ultrassom. 

Quais são as causas da inflamação no útero?

As causas da inflamação no útero podem estar relacionadas a infecções por germes ou a lesões provocadas por traumas e produtos químicos

A inflamação uterina mais comum é aquela que ocorre no colo do útero (cérvix ou cérvice), que é a região mais estreita do útero localizada no fundo da vagina e por onde sai o sangue menstrual. Esse tipo de inflamação (cervicite) muitas vezes não apresenta sintomas, o que pode levar a distúrbios mais graves devido à progressão dessa inflamação ou infecção para outras regiões próximas como ovários, trompas e região interna do útero (endometrite).

Causas mais frequentes de inflamação ou infecção no colo do útero:

  • Germes transmitidos por meio do contato sexual como Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, vírus Herpes simplex, HPV (papiloma vírus humano), Mycoplasma genitalium,
  • germes que estão presentes normalmente na vagina como Candida albicans, Gardnerella vaginalis e Lactobacillus rhamnosus,
  • alergias ou irritações causadas por produtos químicos como espermicidas,
  • alergias ao látex de preservativos (camisinha) e diafragmas,
  • lesões causadas por traumas como os provocados pelo parto ou por duchas vaginais frequentes.

A inflamação do colo do útero não interfere na possibilidade de engravidar e nem na boa evolução da gravidez desde que seja tratada adequadamente. 

O Papanicolau ou citologia oncótica é o exame utilizado para diagnosticar as inflamações do colo do útero​ e o ginecologista e/ou obstetra são os especialistas indicados para o tratamento desses problemas.

Inchaço nos pés: o que pode ser e o que fazer?

O inchaço nos pés ocorre devido ao acúmulo de líquido nos tecidos abaixo da pele e isso pode ter muitas causas. As mais comuns incluem: permanecer muito tempo em pé ou sentado, excesso de peso, idade avançada, gravidez, período menstrual. Porém, os pés inchados também podem ser sinal de doenças graves, como insuficiência cardíaca, renal ou hepática.

Quais as causas de inchaço nos pés? Gravidez

Na gravidez, o inchaço nos pés é comum devido à retenção de líquidos que ocorre nesse período. Contudo, se o inchaço for excessivo e vier acompanhado de pressão alta, após a 20ª semana de gestação, pode ser sinal de pré-eclâmpsia e precisa de um acompanhamento cuidadoso durante o pré-natal.

Problemas renais

Pés inchados acompanhados de diminuição do volume de urina pode ser sinal de problemas renais. Nesse caso, o edema também pode afetar a face e a pessoa também pode apresentar fraqueza, náuseas e perda de peso.

Insuficiência cardíaca

Quando o inchaço nos pés tem como causa insuficiência cardíaca, pode haver falta de ar e palpitações. O edema normalmente começa nos tornozelos e pés e surge no final da tarde, progredindo para pernas e coxas, podendo chegar até à região genital.

Insuficiência venosa

Na insuficiência venosa crônica, o inchaço normalmente acomete de forma assimétrica os pés ou pernas, aumenta durante o dia e melhora com a elevação das pernas. Normalmente há presença de varizes e a pele das pernas pode ficar mais escura.

Trombose venosa profunda

Uma causa grave de pés inchados é a trombose venosa profunda, devido ao risco de embolismo pulmonar que podo levar à morte. Costuma atingir apenas um membro inferior e provocar calor e vermelhidão local, além de inchaço. As panturrilhas também podem ficar endurecidas.

Outras possíveis causas de inchaço nos pés:
  • Hipoproteinemia (redução da concentração de proteínas do sangue): O edema pode ser generalizado;
  • Cirrose hepática: Edema generalizado, com início na região abdominal, passando depois para as pernas;
  • Linfedema: Muitas vezes o edema afeta as duas pernas e sua principal característica é ser endurecido e não melhorar com a elevação dos membros;
  • Alergias: O edema também pode afetar a face;
  • Alterações hormonais (ciclo menstrual): Atinge tornozelos, pernas e mãos;
  • Uso de medicamentos anti-inflamatórios.
O que fazer para diminuir o inchaço nos pés? Elevar as pernas

Uma forma de aliviar o edema nos pés é elevar as pernas, pois ajuda o sangue a voltar para o coração. Para isso, a pessoa deve deitar-se de barriga para cima e deixar as pernas apoiadas sobre uma almofada grande, ou em qualquer outro apoio, de maneira que os pés fiquem acima do nível do coração. As pernas devem ficar elevadas durante 15 a 20 minutos.

Usar meias elásticas

Quem fica em pé por longos períodos pode usar meias elásticas, pois favorecem o retorno do sangue para o coração.

Repouso e menos sal

Fazer repouso e diminuir o consumo de sal também pode ajudar a aliviar o inchaço nos pés.

Movimentar pernas e pés

Durante uma viagem prolongada ou no trabalho, é importante levantar-se pelo menos a cada uma hora e movimentar as pernas e os pés. Esses cuidados ajudam a aliviar os pés inchados e previnem também a formação de coágulos.

Em caso de inchaço nos pés, consulte um médico clínico geral ou um médico de família para que a causa do edema seja devidamente diagnosticada e tratada.

Veia ou artéria na lateral da testa ficou mais volumosa. O que pode ser?

Esse aumento de volume da veia pode ser causado por estresse, exercício físico, calor ou pode ser apenas uma característica da pessoa.

Indivíduos mais magros possuem as veias mais "saltadas" e visíveis, mas isso tem a ver com a pouca quantidade de tecido adiposo (gordura) abaixo da pele, o que deixa as veias mais expostas.

Geralmente pessoas musculosas também têm as veias mais visíveis, mas como na testa há muito pouco músculo, não deve ser esse o caso nessa situação.

Porém, se for uma artéria, esse aumento de volume do vaso sanguíneo pode ser algo mais grave. É preciso ter atenção a outros sinais e sintomas, pois uma artéria mais volumosa na lateral da testa pode ser sinal de arterite temporal, uma doença grave que pode causar cegueira se não for tratada com urgência.

O que é arterite temporal?

A arterite temporal é uma doença autoimune grave, que se não for tratada a tempo pode causar cegueira permanente. Ocorre com maior frequência em adultos com mais de 50 anos de idade, sobretudo mulheres.

A doença caracteriza-se pela inflamação das artérias do crânio, pescoço e porção superior do corpo. A artéria mais afetada costuma ser a artéria temporal, localizada na lateral da testa, uma região conhecida como "têmpora".

A arterite temporal não tem uma causa conhecida. A doença é autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca células do próprio corpo como se fossem vírus, bactérias ou outro agente invasor.

Quais os sintomas da arterite temporal?

O diagnóstico da arterite temporal é difícil, uma vez que os sintomas não são específicos e são muito variados, podendo incluir dor de cabeça, alterações visuais, dor na mandíbula, dor na língua, dor ou aumento da sensibilidade nas regiões temporais (laterais da testa), dor ao mastigar, cansaço, emagrecimento, falta de apetite, aumento da transpiração, dores musculares e articulares.

Qual o tratamento para arterite temporal?

O tratamento da arterite temporal inclui o uso de medicamentos esteroides e corticoides. O objetivo é combater a inflamação e o inchaço, além de diminuir o risco de complicações, como a cegueira aguda. 

O tempo de duração do tratamento é prolongado e os medicamentos podem causar efeitos colaterais como osteoporose, diminuição da imunidade, diabetes e catarata.

Uma consulta com um médico angiologista ou cirurgião vascular pode esclarecer se esse aumento de volume da veia trata-se de algo normal do seu organismo ou patológico.

Pomada vaginal: como usar?

Antes de usar uma pomada vaginal com aplicador é preciso bater levemente a bisnaga numa superfície plana com a tampa virada para cima, para que o creme vaginal fique na parte inferior da bisnaga e não haja desperdício na hora de retirar a tampa. Depois, basta seguir os seguintes passos:

  1. Retire a tampa e com o verso rompa o lacre da bisnaga, girando a tampa;
  2. Encaixe o aplicador no bico da bisnaga, mantendo o êmbolo na posição original;
  3. Aperte suavemente a bisnaga, do fundo para o bico, para forçar a saída da pomada para o aplicador, até que o mesmo fique travado;
  4. A seguir, em posição ginecológica, introduza profundamente o aplicador com o creme na vagina, de maneira delicada;
  5. Para liberar a medicação, aperte o êmbolo até sua posição original.

A aplicação da pomada vaginal deve ser feita preferencialmente à noite, pois o contato local prolongado favorece a sua ação. Na dúvida, fale com o ginecologista ou peça orientação ao farmacêutico.

Leia também: Mulher virgem pode usar pomada vaginal com aplicador?

Estando grávida a menstruação desce na pausa do anticoncepcional?

Caso a mulher esteja tomando anticoncepcional e esteja grávida, em geral, não haverá menstruação na pausa da cartela.

Porém, é comum no início da gestação ocorrer sangramento no período em que a menstruação era esperada. Esse sangramento costuma ter um aspecto diferente da menstruação, sendo em menor quantidade e, em geral, com coloração mais perto do marrom do que do vermelho vivo.

A mulher que por algum motivo pode ter falhado no uso da pílula anticoncepcional e que há possibilidade de gravidez deve procurar o serviço de saúde para uma consulta de avaliação. Com essa avaliação, haverá a comprovação ou descarte da gravidez e a mulher deixará de tomar a pílula anticoncepcional ou continuará o uso devidamente orientada.

Não é indicado o uso de anticoncepcional durante a gravidez, portanto, a mulher precisa dessa comprovação para continuar o uso da medicação sem efeitos adversos.

Pode lhe interessar ainda: Corro risco de engravidar menstruada?

O que são as bolinhas na língua? Como posso tratar?

As bolinhas que aparecem na língua, geralmente são situações benignas e passageiras, como uma afta, uma irritação por alimentos cítricos, pelo cigarro ou bebidas muito quentes.

No entanto, podem ser também resultado de uma infecção, pequenos traumas em processo de cicatrização, ou ainda, mais raramente, por situações graves como um câncer de língua.

1. Alimentos cítricos / Cigarro

O hábito de comer comida quente, alimentos muito ácidos, bebidas alcoólicas ou as substâncias do cigarro, podem causar uma irritação na língua, que aumenta o tamanho das papilas gustativas, como uma forma natural de defesa, tornando essas papilas mais evidentes, em forma de bolinhas vermelhas.

Talvez seja a causa mais comum da queixa de "bolinhas vermelhas na língua". Conforme a mudança dessas papilas pode alterar o paladar ou causar uma sensação de queimação na língua.

O tratamento deve ser evitar o produto que esteja causando essa irritação na língua. Evitar o cigarro e consumir alimentos mais frescos, assim como água e sucos em temperatura ambiente.

Com o tratamento e devidos cuidados, espera-se que as bolinhas desapareçam em 2 ou 3 dias. Caso isso não aconteça, é recomendado procurar um clínico geral ou médico da família, para melhor avaliação.

2. Aftas

As aftas são feridas que podem aparecer em qualquer região da boca, inclusive na língua. Geralmente causadas por uma mordedura, uso de aparelho dentário e uso de próteses (dentadura). A virose é outra causa comum de aftas, especialmente em crianças.

Podem ser únicas ou múltiplas, e costumam resolver de maneira espontânea dentro de uma semana. Se o incômodo for grande, pode ser utilizado medicamentos tópicos que aceleram a cicatrização, como a pomada Omcilon®-A orabase.

Além disso, hábitos saudáveis como beber bastante água, comer bem e evitar alimentos ácidos, favorecem a sua cicatrização.

Afta na borda lateral da língua. 3. Verrugas por HPV

O papilomavírus humano (HPV) pode acometer a boca inclusive a língua, com a formação de pequenas vesículas dolorosas.

Vale lembrar que o HPV é altamente contagioso, mas a lesão na boca pode ter cura se for tratada rapidamente. Procure dermatologista, clinico geral ou infectologista para dar início ao tratamento e evite contato próximo, para não contaminar outras pessoas.

4. Herpes simples

A ferida labial causada pelo herpes simples, é bastante conhecida. No entanto, o vírus pode se manifestar em outros locais, como na língua e gengiva, embora não seja tão comum.

Na língua os sintomas incluem pequenas bolhas dolorosas, por vezes avermelhadas, que cicatrizam espontaneamente dentro de 7 a 10 dias. Para acelerar a recuperação e aliviar os sintomas, são usados cremes antivirais, como o aciclovir®, aplicado 4 a 5 vezes por dia, em pequenas quantidades.

No caso de dor intensa, dificuldade de alimentação ou se o vírus acometer pessoas imunodeprimidas, é indicado associar o medicamento antiviral oral (aciclovir® ou valaciclovir®).

5. Escarlatina

A escarlatina é uma doença infecciosa que atinge crianças pequenas, apresentando os sintomas de febre, falta de apetite, mal-estar e a língua com tantas bolinhas vermelhas que parece uma framboesa, dando origem ao termo "língua em framboesa".

A alteração na língua é bastante característica dessa doença, e acontece devido ao aumento das papilas e coloração rosa intensa, causada pela bactéria.

"Língua em framboesa" - bolinhas vermelhas na língua, típicas da doença Escarlatina.

O tratamento é feito com uso de antibióticos, penicilina, ou eritromicina, para quem tem alergia à penicilina. Na suspeita de escarlatina, procure um médico da família, clínico geral ou pediatra.

6. Câncer de boca

Quando uma bolinha representa um câncer, geralmente se apresenta como uma ferida única, dolorosa e de difícil cicatrização. Manchas brancas, dificuldade de mastigar devido à dor, perda de dentes e sangramento, são sintomas que podem vir associados.

Pode acometer qualquer pessoa, mas é mais comum em homens, tabagistas e com diagnóstico de HPV (papiloma vírus humano).

O que causa bolhas embaixo da língua?

A mucocele é uma causa frequente de bolha embaixo da língua. Pode ser formada por acúmulo de saliva ou por traumas repetidos (como mordidas em um mesmo local). O tratamento é a remoção cirúrgica pelo dentista.

Outras causas de bolha nessa região são as aftas pós-traumáticas ou herpes.

O que podem ser bolinhas no fundo da língua?

O fundo da língua é composto por papilas gustativas de maior tamanho, dispostos em um formato de V. São as estruturas responsáveis por identificar o gosto amargo dos alimentos. Devido ao seu tamanho diferenciado, quando acontece uma irritação local, elas aumentam ainda mais de tamanho, consequentemente causando uma sensação estranha e dolorosa, ao falar, engolir líquidos e alimentos.

Como é formada a língua?

A língua é formada basicamente por músculo e papilas gustativas. As papilas são pequenas estruturas na parte superior da língua, são bolinhas muito pequenas, quase imperceptíveis, responsáveis por identificar o gosto das substâncias colocadas na boca.

As papilas são distribuídas na língua, de maneira que em cada região um sabor é sentido. O doce é percebido logo na ponta da língua, o salgado nas laterais e o amargo ao fundo.

Qualquer alteração ou ferida na língua, dificulta a percepção dos gostos e pode causar dor durante a alimentação. Com isso pode haver prejuízo na nutrição dessa pessoa.

Portanto, se as bolinhas não desaparecerem dentro de 7 dias, ou estiverem causando muito incômodo e dificuldade em se alimentar, procure um clínico geral ou dentista, para identificar com mais clareza o problema e iniciar o tratamento correto.

Leia também:

Bolhas na boca, quais as causas?

Quais são os sintomas do câncer de língua?

Estou com bolinhas brancas na garganta. O que pode ser e o que fazer?

Mucocele: por que aparece e como tratar a bolha na boca?

Referência:

Martha Ann Keels et.al.; Soft tissue lesions of the oral cavity in children. UpToDate. Jun 24, 2019.

O sangramento de escape dura quantos dias?

O sangramento de escape geralmente dura menos dias que o período menstrual habitual da mulher, que varia de 2 a 7 dias.

Ele pode ocorrer em mulheres que usam anticoncepcional ou no início da gravidez (primeiros 3 meses).

Normalmente, o sangramento de escape tem uma coloração diferente do sangue vivo da menstruação.

A frequência do escape é maior nos primeiros meses de uso do anticoncepcional. Fazendo o uso correto, o escape não está associado com a eficácia do anticoncepcional.

Para as mulheres que fumam é recomendado parar de fumar.

Em alguns casos, há necessidade do uso de outras medicações para cessar o sangramento. Por isso, procure seu ginecologista para orientar a melhor escolha.

Caroço na nuca: o que pode ser?

Caroço na nuca pode ser sinal de Linfonodo (gânglio linfático) aumentado. Isso pode ocorrer devido a infecções ou inflamações próximas ao pescoço, como alergias, amigdalite, mononucleose infecciosa ("doença do beijo"), otite, problemas dentários ou mesmo em quadros de virose ou gripe.

Mas existem também muitas outras causas, que devem ser avaliadas, no exame clínico e seguindo os demais sintomas que apareçam.

O médico de família ou clínico geral devem fazer essa avaliação.

Linfonodo aumentado

Na verdade, o aumento de um linfonodo, também conhecido por íngua, significa que o nosso corpo está reagindo a algum agente agressor, está reagindo a alguma infecção ou algo que não está adequado para o nosso organismo.

Nesses casos, os gânglios aumentam de tamanho, para aumentar a produção de anticorpos, e passa a ser palpável e doloroso, na forma de um "caroço" ou nódulo.

Resquício embrionário

Outra causa para caroço na nuca é resquício do período embrionário. A lesão é benigna e a retirada é feita por motivos estéticos ou quando há inflamações recorrentes no local.

Lipoma

Porém, o caroço na nuca também pode ser um lipoma, que nada mais é do que um tumor benigno formado por gordura. Nesses casos, o nódulo normalmente tem uma consistência mais firme que a de um linfonodo, e por ser uma lesão benigna, o lipoma não precisa ser retirado, exceto por razões estéticas.

Câncer

Quando o caroço na nuca é um câncer, o nódulo geralmente é mais bem visualizado, endurecido, pode estar aderido a estruturas mais profundas, não causa dor ou vermelhidão e ainda surgem sinais e sintomas que chamamos de sistêmicos, por atingir outras partes do corpo, como emagrecimento, dificuldade de se alimentar, engasgos entre outros. E nesses casos um médico deve ser imediatamente procurado para avaliação detalhada.

Contratura muscular

Por fim, contraturas musculares, de músculos posteriores do pescoço, também podem resultar em caroços na nuca. Nesses casos, o tratamento pode ser feito com relaxantes musculares, compressa morna no local e fisioterapia.

Se o caroço na nuca permanecer por mais de uma a duas semanas, um médico clínico geral ou médico de família deve ser consultado para uma melhor avaliação.

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Posso engravidar logo depois de parar de tomar o anticoncepcional?

Sim, você pode engravidar a qualquer momento após parar de tomar anticoncepcional.

O anticoncepcional é uma medicação que faz efeito durante o tempo de utilização. Ao parar de tomar, a mulher volta a ovular normalmente e, portanto, ela pode engravidar.

A mulher que para de tomar o anticoncepcional e não deseja engravidar deve usar outro método contraceptivo para evitar gravidez indesejada.

No caso dos anticoncepcionais injetáveis, isso pode ser um pouco diferente.

Os efeitos do anticoncepcional injetável trimestral podem demorar de 6 a 8 meses para desaparecer depois da última injeção. Em mulheres com excesso de peso esse desaparecimento é ainda mais lento.

Após parar de tomar a injeção ocorrerá uma adaptação hormonal capaz de reordenar os hormônios e recomeçar os novos ciclos menstruais. Essa readaptação pode demorar um pouco de tempo a depender de cada mulher.

Nesses casos, pode haver uma demora maior para engravidar após parar de usar o anticoncepcional.

Se você deseja parar o uso do anticoncepcional, é importante marcar uma consulta com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para avaliarem o uso de um método mais adequado para você ou iniciarem um planejamento familiar.

Sinto uma ardência anal, principalmente quando sento. O que pode ser?

Ardência anal pode ser sinal de fissura anal, hemorroida, ou ainda outras doenças. Se for uma fissura anal, além da ardência, você poderá apresentar também os seguintes sintomas:

  • Dor anal intensa, durante e logo após evacuar,
  • Sangramento, geralmente observado no papel higiênico e
  • Coceira na região anal e ao redor.

Já as hemorroidas podem causar ardência e sintomas como:

  • Coceira anal,
  • Sangramento, também percebido na roupa íntima ou no papel higiênico,
  • Dor ou ardência durante ou após a evacuação e
  • Saliência palpável no ânus.
O que fazer em caso de ardência anal?

Se a causa for uma fissura anal, o tratamento normalmente consiste em:

  • Banho de assento em água morna durante cerca de 10 minutos, 2 ou 3 vezes ao dia ou se sentar sobre uma bolsa de água morna. O calor aumenta o fluxo sanguíneo e ajuda a cicatrizar a ferida;
  • Evitar esforço ao evacuar, pois, pode reabrir uma fissura que já está curada ou causar uma nova fissura;
  • Aplicação externa de trinitrato de glicerina para estimular a circulação sanguínea e relaxar o esfíncter anal;
  • Aplicação de creme com esteroides para diminuir o desconforto;
  • Injeção de Botox para paralisar temporariamente o esfíncter anal e melhorar os espasmos;
  • Cirurgia, quando o tratamento conservador não teve resultado.

Em caso de hemorroida, o tratamento é feito através de:

  • Alterações na alimentação, com eliminação de alimentos que podem piorar o quadro, como álcool e pimenta, e inclusão de fibras;
  • Não segurar a vontade de evacuar;
  • Fazer banhos de assento com água morna ao invés de usar papel higiênico;
  • Evitar fazer força para evacuar;
  • Cirurgia, nos casos de hemorroida externa ou quando ocorrem episódios repetidos de trombose, dor ou sangramento.

Para uma investigação mais aprofundada do seu caso, consulte um/a médico/a proctologista ou um/a gastroenterologista.

Para saber mais sobre ardência e dor no ânus, você pode ler:

Ardência durante e após evacuar, o que fazer?

Dor no ânus: o que pode ser?

Referência

SBCP. Sociedade Brasileira de Coloproctologia.