Perguntas Frequentes
Não. O Rivotril não inibe o efeito do anticoncepcional.
Os medicamentos antidepressivos, relaxantes musculares e ansiolíticos não costumam inibir ou cortar o efeito do anticoncepcional, quando este é utilizado de forma correta, 1x ao dia, de preferência no mesmo horário, sem esquecimentos.
O Rivotril é um medicamento controlado, devido seus efeitos colaterais e risco de dependência da sustância, por isso é fundamental que mantenha acompanhamento regular com o médico que está lhe prescrevendo este medicamento, seguindo as orientações de doses e horários, além de agendar consulta sempre que houver dúvidas sobre seu uso.
Também é importante informar ao médico/a que esteja incluindo uma nova medicação a você, que faz uso de anticoncepcionais, e todas as demais medicações que tomar diariamente, para evitar interações medicamentosas e efeitos indesejáveis.
Veja quais são os medicamentos que cortam e os que não cortam os efeitos dos anticoncepcionais:
Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
O médico/a clínico geral, médico/a de família, neurologista ou psiquiatra são os mais indicados para acompanhamento e esclarececimentos de suas dúvidas nesses casos.
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Enxaqueca e cefaleia (dor de cabeça) não são a mesma coisa. A diferença é que a enxaqueca é uma doença, enquanto que a cefaleia é um sintoma que pode ter muitas origens, sendo uma delas a enxaqueca.
Existem dois tipos de cefaleia, as primárias e as secundárias. As cefaleias primárias são aquelas sem uma causa etiológica definida por investigação através de exames, entre elas tem-se as enxaquecas, cefaleias em salvas e cefaleias do tipo tensional.
Já as cefaleias secundárias são aquelas com uma causa etiológica bem definida, ou seja, são provocadas por outras doenças, como infecções sistêmicas, meningite, encefalite, tumores cerebrais, hemorragia cerebral, intoxicações ou disfunções endócrinas.
A enxaqueca é uma doença que caracteriza-se por crises de cefaleia que podem ser diárias, semanais, quinzenais ou ainda mais esparsas.
Os principais sintomas da enxaqueca são:
- Dor de cabeça latejante, normalmente em apenas um lado da cabeça, que piora ao fazer qualquer esforço físico;
- Náuseas;
- Vômitos
- Visão turva;
- Tontura;
- Aura visual (linhas e pontos luminosos na visão);
- Sensibilidade à luz (fotofobia), barulhos e cheiros.
Uma crise de enxaqueca pode durar 2 ou mais dias e pode ser incapacitante, dificultando a realização das atividades da vida diária.
O diagnóstico da enxaqueca deve ser feito por um médico de família, clínico geral ou neurologista que pode fazer a diferenciação entre enxaqueca ou outros tipos de cefaleias e conduzir ao tratamento adequado para cada caso.
Escoliose é uma curvatura anormal da coluna vertebral, em que a coluna fica curvada para os lados, em forma de "C" ou "S", quando observada pela frente ou pelas costas. A escoliose pode acometer a coluna lombar, torácica e cervical.
Na escoliose, ocorre uma torção da coluna, fazendo com ela se incline não apenas para os lados, mas também para frente e para trás, o que acentua as curvaturas naturais da coluna lombar e torácica. Isso faz com que a pessoa fique mais "corcunda" e com o quadril mais empinado para trás.
EscolioseA escoliose afeta cerca de 2% da população e os casos dentro da mesma família são frequentes. Quando algum membro da família tem escoliose, a chance de desenvolver escoliose aumenta para 20%.
Quais as causas da escoliose?A maioria dos casos de escoliose tem causa desconhecida. As curvaturas anormais da coluna podem começar a se desenvolver no início da puberdade, em meninos e meninas considerados saudáveis.
Contudo, a escoliose também pode ter causas conhecidas, como paralisia cerebral, malformações nas vértebras, distrofia muscular ou ainda a presença de tumores.
Às vezes, a escoliose só é identificada na idade adulta. No início, começa com curvaturas discretas na fase de crescimento, que vão se agravando se não houver tratamento.
Quais são os sintomas da escoliose?Além da curvatura na coluna em forma de “C” ou “S”, a escoliose pode ser identificada pelos seguintes sinais e sintomas: tronco inclinado para um lado, ombros desnivelados (ter um ombro mais alto que o outro), ombro que projeta-se mais à frente que o ombro do lado oposto, apresentar um lado do quadril mais elevado ou à frente do quadril do lado oposto, tamanhos dos membros inferiores aparentemente diferentes um do outro.
A dor, quando presente, só surge na idade adulta. Se continuar a progredir, com o tempo, a escoliose pode causar deformidade irreversível e dificuldade para respirar.
Não é possível prevenir a escoliose. Porém, quando detectada e tratada precocemente, é possível evitar a sua progressão.
Qual é o tratamento para escoliose?O tratamento da escoliose vai depender do grau e o do tipo de curvatura, da localização da escoliose, da idade do paciente, da flexibilidade, das causas, entre outros fatores. O tratamento é feito através de fisioterapia, fortalecimento muscular, uso de coletes posturais e cirurgia.
Grande parte das escolioses mantém-se com curvaturas muito discretas, que precisam apenas de acompanhamento para verificar se a escoliose está progredindo.
Caso haja dor ou outros sintomas pode ser necessário o uso de medicamentos, realização de exercícios que fortaleçam a musculatura da coluna e outros métodos fisioterápicos que permitam o alivio dos sintomas.
Quando a escoliose está evoluindo, podem ser usados coletes para tentar conter essa progressão. Quando os coletes e os outros tratamentos não se mostram eficazes, pode ser necessário realizar uma cirurgia para corrigir as curvas. O tratamento cirúrgico da escoliose é seguro e eficaz para corrigir as deformidades da coluna vertebral.
O diagnóstico precoce da escoliose é essencial para o sucesso do tratamento e também para diminuir as chances do paciente desenvolver deformidades que só poderão ser melhoradas ou corrigidas por meio de cirurgia.
O médico ortopedista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da escoliose.
Sim. Alguns pacientes podem sentir ainda desconforto no local da cirurgia mesmo após 60 dias de cirurgia, principalmente quando estão presentes alguns fatores como:
Tipo de cirurgiaNos casos de cirurgias abertas como a laparotomia, por ser uma abordagem mais ampla, costuma envolver mais órgãos e estruturas, e por isso leva mais tempo para que ocorra a cicatrização completa e o término dos sintomas.
Tempo de cirurgiaCirurgias com rotura de apêndice, ou qualquer outra complicação, que consequentemente leve a uma cirurgia mais longa também contribuem para uma cicatrização mais lenta e sintomas mais prolongados.
Fatores clínicosA idade do paciente, se é portador de alguma doença crônica, como a diabetes ou se faz uso de medicamentos regulares que interfiram no processo de cicatrização, podem retardar a melhora do processo de pós-operatório.
OutrosPodemos citar ainda, alimentação balanceada, o grau de atividade ou esforço físico realizado ao retornar suas atividades de trabalho entre outros.
De qualquer forma, o mais adequado é que entre em contato com seu médico assistente, que realizou a cirurgia, para que seja reavaliado, esclareça suas dúvidas e seja devidamente orientado.
Saiba mais sobre o assunto nos links:
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A diverticulose é a presença de divertículos, que são pequenas dilatações parecidas com a ponta de um dedo de luva. Podem ocorrer em diversos locais do trato gastrointestinal, mas são mais comuns no intestino grosso. É uma condição comum, especialmente nos indivíduos de mais de 60 anos de idade.
A maioria dos pacientes é assintomática e o diagnóstico, muitas vezes, é feito em exames de rotina, como colonoscopia. Quando ocorrem, os sintomas são inespecíficos: desconforto abdominal, mais frequentes do lado esquerdo, constipação (prisão de ventre) e alterações do hábito intestinal.
As principais causas da diverticulose são:
- Envelhecimento e a consequente perda de elasticidade da musculatura intestinal;
- Dieta alimentar pobre em fibras e constipação intestinal;
- Aumento da pressão no interior do cólon;
- Predisposição genética.
É importante diferenciar a diverticulose da diverticulite. A diverticulite é uma complicação da diverticulose, instalando-se quando os divertículos estão inflamados ou infectados, podendo apresentar abscesso ou perfuração. Nesses casos, é maior o risco de contaminação da cavidade abdominal com fezes, provocando uma complicação chamada peritonite, extremamente grave.
Em caso de suspeita de diverticulose, um médico (preferencialmente um gastroenterologista ou proctologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Em teoria não. Tenho muitos pacientes que usam propranolol e nenhum deles teve esse efeito adverso, precisa ver se não há outras causas para o aumento de peso. Talvez como uma reação rara (idiossincrasia - não esperada e diferente do habitual) até possa ocorrer.
A interpretação do exame holter 24 horas é feita através da análise dos resultados colhidos pelo aparelho juntamente com os sintomas apresentados pelo paciente durante as 24 horas que esteve com o holter.
A atividade elétrica dos batimentos cardíacos é registrada pelo chip localizado no interior do gravador portátil e depois transformada em imagens de eletrocardiograma que são interpretadas pelo médico com o auxílio de um programa de computador.
O holter 24 horas também serve para verificar o quanto a frequência cardíaca da pessoa variou no período em que foi monitorada. Alterações de frequência cardíaca podem indicar doenças cardíacas.
Por exemplo, em um adulto saudável a frequência cardíaca deve variar entre 50 a 100 batimentos por minuto em repouso, valores acima ou abaixo podem indicar alguma disfunção.
Através da análise dos resultados do holter, o médico pode identificar arritmias ocasionais que não são detectadas durante o eletrocardiograma normal, uma vez que o tempo de duração do exame é curto comparado com as 24 horas do holter.
Além da avaliação da frequência cardíaca e de arritmias o exame Holter também é capaz de observar outras alterações no coração como bloqueios cardíacos e sinais sugestivos de isquemia, ou seja de áreas do coração que não estão recebendo suprimento sanguíneo suficiente.
Ao verificar todos esses fatores como frequência, presença de arritmias, bloqueios ou isquemias, é possível avaliar o risco cardiovascular do paciente, ou seja o risco de desenvolver doenças como Infarto Agudo do Miocárdio, bem como as chances de ter morte súbita.
O médico cardiologista é o especialista indicado para interpretar o resultado do exame holter 24 horas, levando em consideração a história clínica do paciente, os sintomas apresentados e o resultado de outros exames.
Saiba mais em: Como é o exame holter 24 horas?
A dor no ombro esquerdo ou direito pode ter diversas causas. As mais comuns são: tendinite, bursite, síndrome do manguito rotador, fratura, artrite, artrose, luxação ou subluxação, além de problemas relacionados com músculos, nervos ou vasos sanguíneos próximos ao ombro, como os do pescoço e das costas.
As pessoas mais suscetíveis de ter dores nos ombros são as que praticam esportes que envolvem os membros superiores, principalmente se houver arremesso ou elevação dos braços, além de profissionais que trabalham muitas horas ao computador, com os braços levantados ou realizando movimentos repetitivos.
O ombro é a articulação mais móvel do corpo, o que a torna particularmente vulnerável a lesões devido à movimentação excessiva e à instabilidade. Por isso, a dor no ombro é uma queixa relativamente frequente nos consultórios.
Quais as principais causas de dor no ombro? TendiniteUma das principais causas de dor no ombro é a tendinite, uma inflamação que acomete os tendões da musculatura do ombro. A tendinite pode causar dor num local específico do ombro ou em toda a articulação. A dor também pode irradiar do ombro para o braço e se agrava ao realizar movimentos, principalmente se a pessoa levantar os braços acima da cabeça.
BursiteOutra causa comum de dor no ombro é a bursite. Trata-se de uma inflamação da bursa, uma espécie de bolsa cheia de líquido que protege o tendão. Contudo, quando o tendão sofre um desgaste, uma lesão ou é atingido constantemente pelos ossos, ocorre uma inflamação que afeta primeiro o tendão (tendinite) e depois pode atingir a bursa (bursite).
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Síndrome do manguito rotadorQuando a inflamação afeta os tendões mais profundos do ombro em simultâneo, leva à síndrome do manguito rotador. O manguito é formado por 4 músculos profundos que atuam em conjunto para estabilizar e movimentar o ombro.
ArtroseA artrose caracteriza-se pela degeneração da cartilagem da articulação. A cartilagem permite o deslizamento suave entre os ossos. Com a cartilagem destruída, os ossos “raspam” um no outro, causando limitação do movimento e dores no ombro.
Saiba mais em: O que é artrose e quais os sintomas?
Contraturas muscularesContraturas musculares em músculos localizados no pescoço e nas costas, como o trapézio, podem causar dor irradiada para o ombro.
Compressão de raízes nervosasNesses casos, a origem das dores também não está no ombro, mas sim nas raízes nervosas localizadas no pescoço (coluna cervical). A compressão das raízes dos nervos pode ser causada por artrose (“bico de papagaio”), hérnia ou protusão de disco ou ainda contraturas musculares.
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A dor no ombro nessas situações pode vir acompanhada de formigamento, alterações da sensibilidade e perda de força muscular em ombros e braços.
ArtriteA artrite é uma inflamação da articulação, que provoca dor, inchaço e limitação dos movimentos. O processo inflamatório provoca a destruição da cartilagem articular, podendo limitar definitivamente os movimentos do ombro.
LuxaçãoA luxação ocorre quando algum osso é deslocado da articulação, saindo da sua posição. No caso do ombro, a luxação acontece quando o osso do braço (úmero) se desloca e perde completamente o contato com a escápula (“omoplata”).
Geralmente, a luxação do ombro acontece após alguma pancada ou queda. Os sintomas incluem dor no ombro ao realizar movimentos, inchaço, dificuldade em movimentar o ombro e dormência ao redor da articulação.
FraturaEm caso de fratura, pode haver dor intensa no ombro, que piora com os movimentos ou a palpação do local, inchaço, manchas roxas na pele, dificuldade para movimentar o ombro, sensação de crepitação no osso e mudança da aparência habitual do ombro.
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Como aliviar dor no ombro?Para aliviar a dor no ombro é necessário primeiro identificar a origem das dores. O tratamento deve incidir sobre a causa e tem como objetivos aliviar a dor e melhorar a capacidade funcional, ou seja, permitir que a pessoa utilize o ombro normalmente nas suas atividades do dia-a-dia.
Remédios para dor no ombroO tratamento para dor no ombro inclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares, conforme a causa da dor.
RepousoEm alguns casos, pode ser necessário imobilizar a articulação do ombro. As atividades que desencadeiam dor também devem ser interrompidas, sempre que possível.
FisioterapiaA fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento e alívio da dor no ombro. O tratamento costuma ser prolongado. Além de aliviar a dor e ajudar a controlar a inflamação na fase aguda, através da aplicação de calor, gelo e eletroterapia, o tratamento fisioterapêutico também melhora a amplitude de movimento, fortalece e relaxa a musculatura e pode ajudar a prevenir novos quadros de dor no ombro.
Infiltração no ombroA infiltração também pode ser indicada para aliviar a dor no ombro, como em casos de tendinite, bursite, artrite e artrose que não respondem bem ao tratamento conservador. As técnicas e as medicações usadas nas infiltrações variam conforme o tipo de problema.
Em caso de dor no ombro, consulte o médico de família, clínico geral ou ortopedista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Pelo que consta nas descrições apresentadas, o exame demonstra com características normais. Entretanto, é importante ressaltar que o exame deve ser interpretado pelo/a médico/a que solicitou e, então, é preciso levar o exame na consulta de retorno para que o/a profissional possa relacionar o resultado com os achados clínicos.
O que é imagem uterina em AVF?O termo AVF significa anteversoflexão. Trata-se da apresentação mais comum do útero nas mulheres. Existem outras variações de posição, que são a medioversão (útero mediovertido) e a retroversão (útero retrovertido).
A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.
Um exame de imagem não é capaz de determinar um diagnóstico. É fundamental que o exame seja levado para o/a médico/a que solicitou o exame para uma avaliação completa e devidas orientações.
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O exame sugere uma vaginose bacteriana (infecção vaginal), causada pela bactéria Gardnerella mobiluncus.
As vaginoses são infecções comuns nas mulheres, causadas por um aumento exagerado da população de bactérias presentes normalmente na flora vaginal.
E esse aumento da população de bactérias pode ser originado por situações e doenças que levem a redução da imunidade, como diabetes, depressão, estresse, uso de antibióticos, ainda, o tabagismo, uso regular de duchas vaginais, vários parceiros sexuais, até por gravidez.
Entretanto, esse resultado deve ser avaliado pelo médico ginecologista, em conjunto com seu exame clínico e ginecológico, para confirmar a suspeita da infecção e então, ser receitado a medicação para o tratamento definitivo da vaginose.
Infecção por GardnerellaA Gardnerella vaginalis ou mobiluncus, são as bactérias responsáveis pela maioria das vaginoses evidenciadas. O quadro clínico pode ser assintomático, ou seja, a mulher não apresenta qualquer sintoma, outras vezes pode apresentar um corrimento branco acinzentado, de consistência mais pastosa, coceira local, embora pouco comum, e odor desagradável.
O tratamento é baseado em medicamentos, sendo o mais utilizado, o metronidazol® 500 mg 2x ao dia, ou 250 mg 3x ao dia, por pelo menos 7 dias, ou a critério médico. Outra opção é a clindamicina® 300 mg 2x ao dia, também por 7 dias. O tratamento pode ser repetido se houver recidiva da doença.
Apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, porque a bactéria faz parte da flora vaginal natural, a doença pode ser transmitida ao parceiro por via sexual, portanto, deve evitar relações até o final do tratamento, e o parceiro deve ser avaliado pelo seu médico assistente.
Exame de preventivoTambém conhecido por Papanicolau, o exame preventivo é uma avaliação ginecológica, aonde são coletados materiais celulares do colo do útero e regiões ao redor, com o objetivo principal de detectar células anormais precocemente, como rastreio de câncer de colo de útero. Ainda, o exame é capaz de avaliar o equilíbrio da flora vaginal, e a presença de inflamação ou infecção local.
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Contracep é um anticoncepcional, medicamento usado para evitar a gravidez, se você toma anticoncepcional corretamente não deve engravidar, o risco de uma gravidez é minimo.
O Contracep, é uma anticoncepcional injetável trimestral composto pela medroxiprogesterona, o risco de gravidez com o uso correto do injetável de medroxiprogesterona é de 1 gravidez a cada 100 mulheres que usam esse anticoncepcional durante o primeiro ano de uso.
A eficácia depende do quanto a mulher toma as injeções de maneira regular sem esquecimentos, quando esse uso é irregular a eficácia cai para 3 gravidezes a cada 100 mulheres que usam o injetável trimestral no primeiro ano de uso.
Como funciona o Contracep?O anticoncepcional injetável de medroxiprogesterona atua inibindo a ovulação, esse hormônio é liberado lentamente na corrente sanguínea, por isso, possui efeito contraceptivo no decorrer de 3 meses, quando precisa ser novamente aplicado.
A mulher volta a apresentar ciclos ovulatórios cerca de 4 meses após a interrupção das injeções, sendo que algumas mulheres podem inclusive demorar mais tempo para voltarem a fertilidade do que geralmente ocorre com os demais anticoncepcionais. É importante ressaltar que o retorno a fertilidade ocorre, embora possa demorar um pouco.
Nos primeiros meses de uso do injetável trimestral a mulher pode apresentar uma certa irregularidade menstrual e depois com o decorrer do tempo pode deixar de menstruar. Esses são efeitos esperados de anticoncepcionais a base de progesterona e não representam nenhum risco a saúde.
Um outro efeito frequentemente relatado é o aumento no peso, muitas mulheres referem ganhar peso com o uso do anticoncepcional injetável trimestral, este ganho é de cerca de 1 a 2 kg e não necessariamente ocorre com todas as mulheres que fazem uso dessa medicação.
Para mais informações sobre o Contracep consulte o seu médico de família ou ginecologista.
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Existem muitas controversas sobre esse assunto, alguns grupos defendem a realização de exames complementares, enquanto outros referem que os benefícios nem sempre justificam os custos elevados, porém ainda não existe um consenso.
Atualmente, no Brasil, seguimos as orientações das Sociedades brasileiras de medicina do esporte e de cardiologia, baseados nos seguintes critérios:
1. Qual nível de atividade e intensidade pretende praticar,
2. História clínica (idade, fatores de risco, uso regular de medicamentos)
3. História familiar da pessoa (casos de cardiopatia, morte súbita e doenças cardiovascular).
No caso de adultos, em atividades recreativas, ou de leve a moderada intensidade, sem história de doenças prévias ou uso de medicamentos, sem queixas ou história familiar de cardiopatia, devem ser solicitados os exames:
- Exame médico clínico
- Exames laboratoriais (hemograma, glicose, uréia, creatinina, lipidograma, ácido úrico, hepatograma, exame de urina e de fezes)
- Eletrocardiograma (ECG)
- Teste ergométrico.
Nos casos de atividades mais intensas, história de tonteiras, síncope, dor no peito ou história familiar de cardiopatia e morte súbita, devem ser solicitados os exames:
- Exame médico clínico
- Exames laboratoriais (hemograma, glicose, uréia, creatinina, lipidograma, ácido úrico, hepatograma, exame de urina e de fezes)
- Eletrocardiograma (ECG)
- Teste ergométrico e
- Ecocardiograma com doppler.
Nos casos de atletas e atividades profissionais, devem ser solicitados os exames:
- Exame médico clínico
- Exames laboratoriais (hemograma, glicose, uréia, creatinina, lipidograma, ácido úrico, hepatograma, exame de urina e de fezes)
- Eletrocardiograma (ECG)
- Teste ergométrico
- Teste Cardiopulmonar de exercício máximo (TCPE).
O TCPE é o procedimento de escolha para avaliação mais precisa da condição clínica e limites que o atleta poderá alcançar. Auxilia inclusive na prescrição dos exercícios.
No caso de crianças e adolescentes, faixa etária entre 5 e 18 anos de idade, também existem controversas entre os custos e benefícios de realizar tantos exames, entretanto, na maioria dos casos, sem queixas ou história familiar de doença cardiovascular, basta apenas a realização de:
- Exame médico clínico
- ECG
- Exames laboratoriais (Hemograma, eletroforese de hemácias, glicose, sódio, potássio, cloro, ferro, ferritina, perfil lipídico, sorologia para doenças de Chagas e exames de fezes).
- Apenas no caso de alguma alteração, será recomendado dar seguimento a avaliação junto à equipe de cardiologia.
E nos casos de pacientes cardiopatas, é mandatória a avaliação criteriosa de cardiologista ou médico/a do esporte, para definir os exames que devem ser realizados e de quanto em quanto tempo.
Os exames têm o objetivo minimizar os riscos de complicações cardíacas durante uma atividade física. É fundamental a avaliação e realização dos exames antes de iniciar qualquer atividade.
O médico/a clínico/a geral, médico/a da família ou cardiologista podem realizar tanto a avaliação quanto a definição dos exames a serem solicitados em cada caso.