Perguntas Frequentes
Trombocitose, ou plaquetas altas, pode não causar sintomas ou podem ocorrer náuseas, vômitos, perda de noção espacial (labirintite) e formigamento nas extremidades.
Muitas vezes não requer tratamento e é temporária. Em alguns casos, especialmente se o número de plaquetas for superior a 1.000.000/mm3, pode ser necessário o uso de ácido acetil salicílico, pelo risco de trombose, e hidroxiureia, um agente citorredutor (que diminui a contagem das células do sangue).
Não há evidência de que seja necessário evitar ou preferir alimentos ou que a prática de outras modalidades de tratamento seja benéfica.
A avaliação da causa da trombocitose e se há necessidade de tratamento deverá ser feita pelo médico hematologista.
A presença de corrimento vaginal é algo completamente normal na maioria das mulheres. O corrimento que ocorre naturalmente é chamado de corrimento fisiológico e pode apresentar diferenças na sua aparência, conforme o momento do ciclo menstrual que a mulher está passando.
Entretanto, em algumas circunstâncias o corrimento também pode indicar alguma doença ou alteração da flora vaginal fisiológica. Algumas características, como mudanças na cor, no odor e na quantidade sugerem se o corrimento é fisiológico ou apresenta alguma alteração
Abaixo seguem as principais alterações que podem indicar alguma condição que merece uma avaliação por um médico:
1. Alterações na cor do corrimentoA cor do corrimento vaginal fisiológico varia entre o transparente, o branco e o amarelo-claro.
Tons muito fortes de amarelo, verde ou uma cor acinzentada merecem atenção, pois podem sugerir infecções vulvovaginais. A vaginose bacteriana pode causar um corrimento branco pálido ou cinza, já a tricomoníase pode causar corrimento esverdeado, acinzentado ou amarelo.
Infecções sexualmente transmissíveis e outros quadros infecciosos podem ainda ocasionar um corrimento de aspecto purulento, de cor bege.
Caso note um tom vermelho, rosado ou mesmo marrom pode ser que esteja apresentando algum pequeno sangramento, decorrente de diferentes possíveis causas como uso de anticoncepcionais, lesões por HPV, pólipos, entre outras.
2. Alterações no odor do corrimentoO corrimento vaginal natural não costuma ter nenhum odor específico ou muito forte. Varia um pouco de pessoa para pessoa, conforme as características da flora vaginal, no entanto, dificilmente é algo que incomoda.
Os produtos de higiene utilizados e o uso de roupas íntimas de tecido sintético também podem interferir no odor da região da vulva, no entanto, não necessariamente indicam algum problema de saúde.
Caso note alguma mudança no odor, que passa a ser mais forte que o usual ou que se assemelha ao odor de peixe, procure um médico para uma avaliação, pois pode se tratar de alguma vulvovaginite, como a vaginose bacteriana ou a tricomoníase.
3. Presença de grumos ou bolhasO corrimento normal não apresenta mudanças na sua textura, geralmente tem uma cor e aparência homogênea.
A presença de grumos brancos ou amarelados, como papel higiênico molhado, associado a coceira na região da vulva e da vagina pode ser um indício de candidíase, uma infecção fúngica muito frequente.
Já na tricomoníase, o corrimento vaginal pode apresentar bolhas além de alterações na cor e na quantidade.
4. Aumento da quantidadeÉ normal durante o período fértil a mulher apresentar um pouco mais de corrimento. Algumas pessoas podem sentir uma sensação de umidade constante durante todo o período fértil. Em situações de excitação sexual também é normal o aumento da secreção vaginal.
Contudo, caso apresente um corrimento em grande quantidade de forma constante, diferente do que está habituada, associado a mudanças de cor ou odor, é importante estar atenta, pois algumas infecções vaginais também podem desencadear este aumento da quantidade do corrimento.
5. Presença de outros sintomasCaso note alguma alteração no seu corrimento habitual e também passe a sentir outros sintomas como: dor pélvica, febre ou sangramento anormal, consulte um médico para uma avaliação.
Diversas condições de saúde como vulvovaginites, infecção urinária, doença inflamatória pélvica, pólipos ou mesmo o câncer de colo de útero podem causar diferentes sintomas, que precisam ser melhor avaliados.
6. Mudanças no padrãoPor fim, é importante estar atenta a mudanças no seu padrão de corrimento. Cada mulher possui um padrão de corrimento fisiológico que varia no decorrer do mês conforme a sua fertilidade ou proximidade da menstruação.
Durante o período fértil o muco fica transparente e elástico, em aspecto de clara de ovo. Depois a medida que se aproxima da menstruação o muco vaginal tende a ficar mais pegajoso, grosso e branco.
Aprender a observar e reconhecer o seu próprio muco vaginal é importante, porque permite reconhecer variações que só o seu corpo pode apresentar. Caso suspeite que algo tenha mudado e esteja preocupada, procure um médico de família ou ginecologista.
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Referências bibliográficas
1. FEBRASGO - Manual de Orientação em Doenças Infectocontagiosas. 2010.
2. FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia. 2010
Sim. Aftas podem estar associadas com problemas estomacais ou esofágicos, como dispepsia, refluxo gastroesofágico ou presença da bactéria Helicobacter pylori no estômago, além disso, as aftas estão muito relacionadas a estresse intenso e a gastrite nervosa é desencadeada por sintomas de estresse emocional, portanto é possível haver uma relação entre uma coisa e outra.
O que causa as aftas?A etiologia das aftas não está ainda muito bem estabelecida, mas sabe-se que alguns fatores que desencadeiam queda da imunidade podem contribuir para o seu aparecimento. Alguns fatores que já foram associados ao aparecimento de lesões aftosas são:
- Estresse;
- Trauma local (por exemplo, mordida sem querer na boca);
- Alterações hormonais do ciclo menstrual;
- Predisposição genética;
- Dieta (alguns alimentos parecem se associar com o aparecimento de aftas como o abacaxi, chocolate e nozes);
- Doenças que afetam o sistema imunológico;
- Medicamentos imunossupressores.
A investigação na área sugere que a carência de alguns nutrientes como vitamina B12, vitamina C, zinco e ferro podem aumentar o risco do aparecimento de aftas.
Atualmente, também estuda-se a relação entre agentes microbiológicos como bactérias e vírus específicos que possam estar relacionados com as aftas.
O que são aftas?As aftas são lesões em forma de úlceras esbranquiçadas e dolorosas que acometem a cavidade bucal. Podem causar dor intensa ou sensação de queimação, são benignas e não apresentam infecção, mas devido à dor que provocam podem ocasionar problemas na fala, na mastigação e na deglutição.
Caso apresente sintomas de afta persistentemente consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação.
A vaginose é tratada com medicações em comprimidos ou em creme vaginal.
É importante realizar o tratamento completo com a dosagem prescrita pelo médico mesmo que os sintomas já tenham desaparecido. Tomar todo o medicamento pode evitar o reaparecimento da doença.
Nesse caso específico, o parceiro sexual da paciente não precisa ser tratado.
O ginecologista, clínico geral ou médico de família poderão indicar o melhor tratamento para cada mulher.
Sim, câncer de próstata tem cura, principalmente quando o tumor é detectado na fase inicial. Quanto mais cedo o câncer de próstata for diagnosticado, maiores serão as chances de cura.
A cirurgia para remoção total da próstata (prostatectomia radical) é o tratamento mais utilizado em casos de tumores localizados e alcança uma taxa de cura de até 95%. A radioterapia por braquiterapia (implantação de sementes radioativas na próstata) pode curar até 75% dos tumores, enquanto que a aplicação de radiação externa é eficaz em até 80% dos casos.
Quando o tumor já está disseminado para outros órgãos, as chances de cura são reduzidas. Muitas vezes, quando o paciente apresenta sintomas, o câncer de próstata já está avançado, por isso é tão importante o acompanhamento regular com urologista, que manter um rastreamento adequado e com isso um diagnóstico precoce.
Veja aqui quais são os sintomas do câncer de próstata.
Novembro azul -Campanha de conscientização do câncer de próstata RastreamentoO rastreamento do câncer de próstata é realizado através do exame de toque retal e do exame de sangue para medir o PSA (antígeno prostático específico) anualmente. Se houver alteração no exame clínico e o PSA estiver aumentado, é realizada uma ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética. Porém, como a maioria dos tumores de próstata não aparece em exames de imagem, o diagnóstico só é confirmado através de biópsia.
TratamentoO tratamento do câncer de próstata localizado é feito com cirurgia, associado ou não a radioterapia. Se o tumor já estiver avançado, mas ainda localizado, é incluído também o tratamento hormonal. No caso de metástase, ou seja, quando o câncer já se disseminou para outras partes do corpo, o tratamento é feito sobretudo com terapia hormonal ou quimioterapia.
Saiba mais em: Como é o tratamento para câncer de próstata?
A melhor forma de prevenir o câncer de próstata é fazer anualmente os exames.
O médico urologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de próstata.
Não, chá de espinheira santa não corta o efeito do anticoncepcional. O chá da espinheira santa (Maytenus ilicifolia) é um fitoterápico usado frequentemente para problemas do estômago e não há qualquer contraindicação do seu uso por mulheres que utilizem um anticoncepcional.
Por outro lado, a espinheira santa é contraindicada no primeiro trimestre de gestação, como acontece com a grande maioria das drogas e medicações, e durante a amamentação, que segundo alguns estudos, pode reduzir a produção do leite materno.
O ginecologista é o especialista indicado para orientações em relação ao uso de anticoncepcionais.
Existem duas possibilidades: a herpes causa a dor de cabeça (então a dor se manifesta um pouco antes da erupção da herpes, é um sinal da atividade viral), ou a erupção da herpes é causada pelo mesmo fator que causa a dor de cabeça (neste caso recai a suspeita sobre problemas de ordem emocional, que podem causar a dor de cabeça e a erupção das lesões do herpes).
Sim, a mulher pode ovular no mês seguinte que interrompeu a pílula, normalmente.
O dia mais provável da ovulação, é o dia localizado bem no meio do ciclo menstrual, sabendo que o primeiro dia do ciclo é o dia em que a menstruação acontece, terminando no dia anterior do ciclo seguinte.
Por exemplo, se sua menstruação vier no dia 01 de janeiro, e a próxima no dia 29 de janeiro, saberá que o primeiro ciclo durou de 01 de janeiro a 28 de janeiro, considerado então o dia 1 como primeiro e o dia 28, o último dia do ciclo. O dia 29 já será o primeiro dia do novo ciclo. Nesse caso, o dia mais provável da ovulação, será dia 14 de janeiro.
Em média, os ciclos variam entre 28 a 30 dias, podendo ser mais curtos ou mais longos.
Porém esse cálculo não é específico, estando sujeito a falhas, devido às mudanças que ocorrem dia a dia no organismo da mulher, principalmente no caso das mulheres que não dispõe de ciclos regulares. Por isso, quando houver necessidade de investigar a ovulação, como na pesquisa de causas para infertilidade, seu/sua médico/a provavelmente pedirá exames complementares para uma melhor avaliação.
O período fértil é a fase do mês em que há mais chances de ocorrer uma gravidez, já que é o período em que ocorre a ovulação.
Para calcular o período fértil, como discutimos acima, é preciso saber quantos dias tem o seu ciclo menstrual, além de algumas outras características. Para entender melhor como calcular o seu período fértil leia também o link: Como calcular o Período Fértil?
Vale lembrar mais uma vez, que o cálculo do período fértil através da “tabelinha” só é válido para mulheres com ciclos regulares. Saber o dia da ovulação quando os ciclos são irregulares é mais difícil e incerto.
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Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
Somente a extração cirúrgica do cisto sebáceo vai resolver seu problema.
A hemodiálise serve para filtrar o sangue quando os rins não estão funcionando adequadamente ou estão em falência. O objetivo da hemodiálise é remover as impurezas da circulação sanguínea e devolver o sangue para o corpo com as propriedades adequadas para o seu bom funcionamento.
Os rins sãos os órgãos responsáveis pela filtração do sangue, jogando fora os fluidos que não são mais necessários para o organismo, como toxinas, ureia, água e sal, e restabelecendo o equilíbrio com outros fluidos corporais.
Quando os rins não conseguem mais desempenhar essa função, há necessidade de um aparelho externo capaz de filtrar o sangue e devolvê-lo de forma purificada para o organismo.
Durante a hemodiálise, o sangue do paciente sai do corpo e passa por um aparelho chamado dialisador, que é uma espécie de rim artificial. Nele, o sangue é purificado e as toxinas são removidas da circulação. Depois, o sangue filtrado é transportado de volta para o corpo do paciente através de um cateter.
O tempo médio de duração de uma sessão de hemodiálise é de 4 horas. Contudo, o tempo do procedimento pode variar conforme o peso e a idade da pessoa, ou ainda em determinadas condições, como gravidez, por exemplo. Em geral, as sessões são feitas 3 vezes por semana.
Veja também: Quem faz hemodiálise pode engravidar?
Com a hemodiálise, uma pessoa que apresenta insuficiência renal grave pode ter uma qualidade de vida adequada capaz de preservar suas funções vitais. Apesar de não curar a falência dos rins, o tratamento prolonga a vida e melhora o bem-estar do paciente.
O médico especialista responsável pela hemodiálise é o nefrologista.
Saiba mais em:
Precisa procurar um médico especialista em crescimento, geralmente uma sub-especialidade de um endocrinologista.
A angioplastia é uma cirurgia minimamente invasiva que serve para desobstruir uma artéria do coração que está parcialmente ou totalmente entupida. O objetivo do procedimento cirúrgico é restabelecer o fluxo sanguíneo normal para a área do coração em que a circulação estava comprometida.
A angioplastia das artérias coronárias é indicada em casos de infarto, quando a artéria está totalmente obstruída e precisa ser aberta com urgência. Com o retorno da circulação, o músculo cardíaco volta a ser devidamente oxigenado, prevenindo a piora do quadro, novo episódio de isquemia, ou evolução para o óbito.
Como é feita a angioplastia?Na angioplastia, é introduzido um cateter (tubo bem fino) na artéria que está obstruída. Na extremidade do cateter existe um balão, que dilata o vaso sanguíneo, quando chega na área obstruída, permitindo o restabelecimento da circulação.
Balão na extremidade do cateterEm alguns casos, além do balão, é feito ainda um implante de uma rede ou malha metálica (stent), o qual mantém o interior desse vaso aberto, para certificar que a artéria permaneça com o seu trajeto livre para o fluxo sanguíneo.
O tempo de duração da cirurgia de angioplastia varia entre 30 e 45 minutos. Em algumas situações, a pessoa necessita ficar internada.
Quais são os riscos da angioplastia?O principal risco da angioplastia é a formação de trombos na artéria que recebeu o procedimento. Contudo, para prevenir essa complicação, são usados medicamentos antiagregantes plaquetários, que reduzem o risco de coagulação ou formação de placas. O risco de morte como complicação da angioplastia é considerado baixíssimo.
Outro risco da angioplastia é a recorrência do estreitamento da artéria coronária, o que pode requerer a realização de outra cirurgia. Porém, com o uso das malhas metálicas (stents) revestidas com medicamentos, essa complicação atualmente ocorre em menos de 10% dos casos.
Como é o preparo para a angioplastia?Além da realização de exames, deve-se evitar tomar medicamentos que interferem com a coagulação sanguínea.
Como é a recuperação da angioplastia?Após a angioplastia, a pessoa deve ficar em repouso por algumas horas. Nos dias a seguir, os esforços físicos devem ser restringir ao mínimo possível.
Para evitar novos quadros de obstrução da artéria coronária, recomenda-se algumas mudanças no estilo de vida, como não fumar, ter uma alimentação equilibrada e saudável e praticar atividade física regularmente.
Saiba mais sobre o assunto em: Sofri um infarto. Que cuidados devo ter depois?
O especialista responsável pela realização da angioplastia é o/a médico/a cardiologista intervencionista.