Quais são as causas da alcalose respiratória?
A alcalose respiratória é causada pela perda excessiva de dióxido de carbono (CO2) através da respiração. Como resultado, os níveis desse ácido caem no organismo, levando à alcalose (pH sanguíneo maior que 7,45).
As causas mais comuns de alcalose respiratória são divididas em agudas e crônicas. Dentre as causas agudas, podemos citar:
- Hiperventilação psicogênica, por ansiedade extrema ou emoção forte;
- Uso abusivo de salicilatos (Aspirina, AAS);
- Pneumonia grave;
- Crise de asma;
- Tromboembolismo pulmonar;
- Infecções, febre alta, infecções sistêmicas, sepse;
- Dor intensa;
- Inflamações no cérebro (encefalite).
Já as causas crônicas mais comuns da alcalose respiratória são:
- Insuficiência hepática;
- Doenças pulmonares crônicas;
- Hipertireoidismo;
- Ventilação mecânica inadequada e
- Lesões cerebrais.
A ventilação mecânica provoca um aumento da respiração (hiperventilação) pelo aparelho, aumentando assim a eliminação de gás carbônico. As lesões cerebrais, causam um dano permanente no centro de controle respiratório do cérebro.
O que é alcalose respiratória?
A alcalose é um desequilíbrio entre os componentes do sangue, as bases e os ácidos; nesse caso ocorre o aumento do pH sanguíneo, para valores superiores a 7,45, devido à redução dos valores de CO2.
Para que o organismo funcione adequadamente, o pH do sangue deve se manter entre 7,35 e 7,45, situação que ocorre pelo equilíbrio entre o bicarbonato (HCO3) e o dióxido de carbono (CO2). O CO2 é eliminado pelos pulmões através da respiração, por isso quando a respiração aumenta além do normal ele é eliminado em excesso, causando a alcalose. Da mesma forma quando a respiração fica diminuída, mais fraca, elimina menos CO2, aumentando sua concentração no organismo, com isso gera uma acidose.
Essa alteração é diagnosticada pela equipe médica pela avaliação clínica e análise da gasometria (exame de sangue colhido na artéria do paciente).
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Os sinais e sintomas da alcalose respiratória incluem respiração fraca e irregular, tontura, náuseas, cãibras, confusão mental, convulsões, entre outras.
O tratamento é baseado no problema que está causando essa hiperventilação.
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O diagnóstico e tratamento da alcalose respiratória é da responsabilidade do médico clínico geral ou pneumologista.
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