Os aneurismas cerebrais podem deixar sequelas graves ou não, dependendo do tamanho, localização e extensão do sangramento se houver ruptura.
Estudo brasileiro recente mostrou que pouco mais da metade dos pacientes que sofreram hemorragia subaracnóide (pela ruptura do aneurisma) apresentam sequelas, dentre elas:
- óbito
- alterações cognitivas: dificuldade de atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e/ou linguagem (dificuldade para falar e compreender);
- déficits motores: dificuldade para movimentar um membro ou a metade completa do corpo;
- alterações comportamentais: depressão, ansiedade, dificuldade de se relacionar, agressividade;
- diplopia: visão dupla;
- tontura;
- cegueira;
- dificuldade no controle da eliminação de urina e fezes;
- dificuldade para engolir e tossir.
É importante frisar que a instituição precoce de terapias de reabilitação , como a fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia e terapia ocupacional poderão promover uma recuperação satisfatória. O paciente deve ser seguido pelo médico neurologista e por todos esses outros profissionais para superar as sequelas.