Não necessariamente. O resultado de 0,40 mUl/mL no exame de Hormônio Folículo Estimulante (FSH) não determina que a mulher é infértil. Existem outros aspectos que precisam ser analisados para a interpretação desse exame.
Níveis baixos de FSH podem indicar:
- Ausência de ovulação;
- Distúrbios no hipotálamo ou na hipófise, que são os centros cerebrais de controle hormonal;
- Existência de um tumor cerebral, que pode interferir com a capacidade de controlar a produção de Hormônio Folículo Estimulante.
Nas mulheres, a concentração de FSH varia ao longo do ciclo menstrual, com picos na fase de ovulação.
Estresse e peso corporal muito abaixo do normal também podem interferir nos valores de Hormônio Folículo Estimulante.
O Hormônio Folículo Estimulante promove e mantém o crescimento folicular dos ovários nas mulheres e a produção de espermatozoides nos homens.
O exame de FSH é pedido frequentemente em conjunto com outros hormônios, como LH, testosterona, estradiol e progesterona, para investigar a causa da infertilidade em mulheres e homens.
A dosagem de Hormônio Folículo Estimulante serve para investigar situações de irregularidade menstrual e também como exame auxiliar para diagnosticar distúrbios na hipófise ou doenças que envolvem os ovários ou os testículos.
Em crianças, o exame de FSH e LH é utilizado no diagnóstico da puberdade precoce ou atrasada.
A avaliação da fertilidade inclui uma série de fatores que são avaliados durante a consulta de planejamento familiar. O/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família é o/a profissional indicado/a para analisar o resultado do exame de Hormônio Folículo Estimulante e conduzir a investigação da infertilidade.