No Brasil só é possível receber autorização legal para fazer um aborto nos casos de:
- Risco de morte para a mãe, devido à gravidez;
- Casos de estupro e
- Casos de anencefalia (uma má formação onde o feto não tem cérebro, portanto incompatível com a vida).
Nesses casos, o governo Brasileiro fornece gratuitamente o aborto legal pelo Sistema Único de Saúde.
Diversos debates acontecem no STF para descriminalização do aborto, devido ao alto índice de morte materna decorrentes de abortos clandestinos, representando um grave problema de saúde pública atual, com grupos contra e grupos a favor.
Entretanto, até o momento, o aborto é ilegal, quando não se enquadra em um dos 3 casos acima, e considerado crime no Brasil, com penas previstas de 1 a 3 anos de detenção para a gestante, e de 1 a 4 anos de reclusão para o médico ou qualquer outra pessoa que realize o procedimento de retirada do feto.
No caso de mais dúvidas referentes a esse assunto, recomendamos agendar uma consulta com médico/a ginecologista.
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Não existem evidências claras de que o chá de maconha provoque aborto, mas o seu efeito durante a gravidez é controverso.
Em um estudo feito com mulheres internadas devido a abortos induzidos, cerca de 65% delas utilizam algum tipo de chá, inclusive o chá de maconha. Entre os chás utilizados foram utilizados chás de buchinha, arruda, boldo, canela, laranja e até de pimenta.
Destas que usaram chás para interromper a gestação, houve complicações como infecções e hemorragias em aproximadamente 12% dos casos.
O percentual de mulheres com complicações decorrentes de aborto induzido por chás foi maior do que nas que utilizaram medicamento para o efeito.
Assim, conclui-se que os efeitos do chá de maconha na gravidez são inconclusivos e não se pode afirmar com certeza se provoca ou não aborto.
Quais são os efeitos do chá de maconha?Os principais efeitos físicos agudos causados pelo chá de maconha incluem hiperemia das conjuntivas (olhos avermelhados), xerostomia (boca seca), taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos, podendo chegar a 140 batimentos por minuto ou mais) e dilatação das pupilas.
A longo prazo, se a maconha for fumada, os pulmões também são afetados e aumentam os riscos de problemas respiratórios, como aumento de crises de bronquite.
Apesar da fumaça da maconha conter substâncias cancerígenas, ainda não existem provas científicas que o seu uso crônico aumente os riscos de câncer de pulmão.
Veja também: Maconha pode fazer bem à saúde?
De qualquer maneira, o uso de todo e qualquer tipo de droga, legal ou ilegal, é contraindicado durante a gravidez pelos possíveis riscos a saúde da gestante e da criança.
Mesmo os chás de plantas ou ervas que não possuem princípios psicotrópicos não devem se consumidos indiscriminadamente por mulheres grávidas, pois existem chás que podem induzir o aborto.
Portanto, caso tenha dúvida sobre quais chás podem ou não ser consumidos na gestação é importante consultar o médico de família ou obstetra que acompanha o pré-natal.
Os estudos divergem de opinião. Alguns sugerem que o chá de canela pode provocar aborto, enquanto outros dizem que não. Há mulheres que tomam o chá para fazer a menstruação descer, sem saber que estão grávidas, e não acontece nada. Porém, há relatos de casos de aborto associados ao consumo do chá de canela.
Por isso, grande parte dos médicos e nutricionistas não recomendam tomar chá de canela durante a gravidez. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) também não recomenda que mulheres grávidas tomem chá de canela, devido à sua possível relação com abortos.
Uma possível explicação para o eventual efeito abortivo do chá de canela está no efeito que pode provocar na pele e nas mucosas. Se for consumido em excesso, o chá pode provocar reações alérgicas na pele e nas mucosas, além de hematúria (presença de sangue na urina).
Uma vez que a parte interna do útero, onde se fixa o embrião, é recoberta por uma mucosa, pode ser que o consumo do chá de canela possa interferir com a gravidez.
Desde que consumido fora da gestação, o chá de canela pode trazer benefícios para a circulação pela sua ação vasodilatadora e também é um estimulante do metabolismo, devido à sua ação termogênica.
Entretanto, como os estudos científicos divergem de opinião quanto à possibilidade do chá de canela causar aborto, recomenda-se suspender o seu uso durante a gestação. Para maiores informações, consulte um médico obstetra.
Leia também: Chá de arruda faz descer a menstruação? Pode provocar aborto?
Não. Pílula do dia seguinte não causa aborto.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
A pílula do dia seguinte não é abortiva pois ela não impede a gravidez caso seja tomada depois da concepção (junção entre o óvulo e o espermatozoide). O mecanismo de ação dela é explicado pelo atraso da ovulação, impedindo assim a liberação do óvulo e o encontro deste com o espermatozoide.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.
O Utrogestan pode ajudar a manter a gravidez, sendo indicado em casos de abortos espontâneos recorrentes (3 ou mais perdas sucessivas) ou após ameaças de aborto. Também é indicado durante alguns tratamentos para engravidar.
O Utrogestan parece ajudar a segurar o bebê:
- Nos casos de insuficiência lútea (ou seja, progesterona abaixo do normal a partir da segunda fase do ciclo): é a principal indicação;
- Quando a causa do aborto não é identificável;
- Quando a causa dos abortos anteriores são processos inflamatórios ou imunológicos.
O início e a duração do tratamento com Utrogestan são variáveis, por isso o ideal é que converse com o seu médico.
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Referências:
Utrogestan, Bula do medicamento.
Aborto recorrente e progestagênios. -- São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Série Orientações e Recomendações FEBRASGO. 2017; 2(6): 1-28.
Deve levar o resultado ao seu médico e vocês dois juntos decidem o que fazer.
É importante levar todo resultado de exame para o/a profissional de saúde que solicitou. Nesse caso, é possível que o ultrassom realizado esteja correto. Por isso, apenas em consulta médica será possível avaliar com detalhe o seu caso.
No começo da gestação é comum apresentar instabilidades e inclusive perda por abortamento espontâneo.
De toda forma, antes de fechar um diagnóstico, é importante uma avaliação clínica e com exame físico para compreender melhor o resultado do exame.
Tente agendar uma consulta médica o mais breve possível para avaliar a sua situação.
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O teste até pode estar errado, mas o mais provável é que esteja certo e você esteja com uma ameaça de aborto ou um aborto em curso, precisa procurar um ginecologista ou um serviço de emergência que atenda gestantes.
O útero pode eliminar os restos ovulares naturalmente se o aborto for recente. Geralmente pede-se para a paciente aguardar uns dias e realiza-se um novo exame de ultrassom após esse período. Se ao fazer novamente o ultrassom transvaginal o médico verificar que ainda existem restos ovulares, o mais indicado é fazer uma limpeza do útero através de uma curetagem.
O procedimento é realizado por via vaginal e com anestesia geral ou raquidiana. Durante a curetagem, o médico ginecologista raspa cuidadosamente a cavidade do útero com um instrumento semelhante a uma colher, chamado cureta.
Para ter acesso à cavidade uterina pelo canal vaginal, é necessário que o colo do útero esteja dilatado. Se estiver em curso algum abortamento, é normal haver uma dilatação espontânea. Se não houver dilatação, o colo uterino precisa ser dilatado através de instrumentos ou medicamentos.
Lembrando que a realização da curetagem nem sempre é necessária e vai depender principalmente do tempo que ocorreu o aborto e da quantidade de restos ovulares.
O médico ginecologista é o especialista responsável por avaliar o caso e executar o procedimento mais adequado para eliminar os restos ovulares.
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Sim, o chá de arruda pode fazer descer a menstruação e provocar aborto. A arruda possui em suas folhas um elemento chamado rutina, que tem como principal ação provocar ou acelerar a menstruação, propriedade conhecida como emenagoga. Por isso, o chá de arruda é contraindicado durante a gravidez.
A rutina presente na arruda estimula as fibras musculares do útero, provocando contrações uterinas que podem causar sangramentos. Se a mulher estiver grávida, pode levar ao aborto e à morte do feto. Caso não ocorra um aborto, pode haver anomalias ou malformações fetais.
A rutina é um flavonoide presente nas folhas da arruda. Por estimular e acelerar a menstruação, o chá de arruda é frequentemente usado por mulheres em casos de ausência ou atraso da menstruação.
Além de ser abortivo, o chá de arruda faz mal à saúde?Além de ser emenagogo e abortivo, o chá de arruda pode provocar intoxicações no organismo se for consumido em grandes quantidades.
Em excesso, o chá de arruda pode causar ainda ansiedade e fobias, além de irritar o intestino. Quando consumido regularmente, o chá de arruda pode ser prejudicial para o fígado e para os rins.
Além das gestantes, o chá de arruda também é contraindicado para crianças com menos de 6 anos de idade e pessoas com doença hepática ou renal, doença inflamatória do intestino, colite e úlceras.
É importante ressaltar que a arruda é considerada uma planta tóxica. A ingestão de 120 g da planta pode causar forte dor estomacal e complicações que podem levar à morte.
O consumo de arruda considerado seguro para pessoas saudáveis e mulheres que não estão grávidas é de 30 mg por dia.
Quais os outros chás que podem causar aborto?Outros chás que são considerados abortivos ou teratogênicos (que podem causar malformação no feto) e por isso são contraindicados durante a gestação: alecrim, arnica, artemísia, barbatimão, boldo, buchinha do norte, cambará, cânfora, carqueja, cipó-mil-homens, confrei, erva-de-bicho, espirradeira, erva-de-santa-maria, eucalipto, gengibre, melão-de-são-caetano, pinhão-de-purga ou pinhão-paraguaio e poejo.
Para maiores esclarecimentos sobre os chás que podem fazer descer a menstruação ou causar aborto, fale com o seu médico ginecologista.
Engravidar depois de uma perda espontânea não é considerado um risco. A maioria das mulheres consegue ter uma gravidez normal e um bebê saudável nessa situação.
No entanto, caso o aborto tenha ficado retido e tenha sido necessário algum procedimento médico, existe um risco aumentado de problemas na gravidez atual. As complicações que podem acontecer são:
- Sangramento no primeiro trimestre;
- Parto prematuro;
- Morte fetal.
Outra questão a ser considerada para se saber se existe risco de uma nova perda na gravidez atual é quantas perdas já ocorreram. Quando os abortos são repetidos, o risco de uma nova perda é maior. Nesses casos, é preciso ter um acompanhamento mais cuidadoso no pré-natal.
No caso de ainda não ter se recuperado emocionalmente da perda anterior ou sentir muito medo de perder novamente o bebê, procure cuidados emocionais (como terapia). Isso também vale para o seu parceiro. Além disso, é importante conversar com seu médico sobre os seus medos.
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Referências:
Febrasgo Notícias. Tratamento ambulatorial do abortamento retido. 16 de março de 2018.
Dulay AT. Aborto espontâneo. Manual MSD.
Kashanian M, Akbarian AR, Baradaran H, Shabandoust SH. Pregnancy outcome following a previous spontaneous abortion (miscarriage). Gynecol Obstet Invest. 2006; 61(3): 167-70.
Hale S, Shkodzik K. How Soon After an Abortion Can You Get Pregnant?
Mira Insights. Mira Blog
O sangramento na gravidez é comum, sobretudo no início da gestação e não costuma ser um problema grave. No entanto, não deve ser considerado normal, até que seja avaliado pelo obstetra.
Isso porque o sangramento pode representar desde uma situação normal, como o sangramento de fixação do embrião na parede do útero, chamado sangramento de nidação, até uma situação de risco como o início do abortamento ou uma gravidez ectópica (fora do útero).
Sendo assim, qualquer sangramento durante a gravidez deve ser informar imediatamente ao seu obstetra ou ginecologista.
O que causa sangramento no início da gravidez?Nos três primeiros meses de gestação o sangramento é bastante frequente e nem sempre é sinal de complicação. Neste período o sangramento pode ser causado por:
1. Implantação do embrião (sangramento de nidação)O sangramento acontece quando ocorre a implantação do óvulo fecundado (embrião) no útero, chamado de sangramento de nidação. É um pequeno sangramento vaginal de cor rosada, sem cheiro e que dura até 3 dias. Para muitas mulheres pode ser imperceptível.
Este sangramento é considerado um dos primeiros sinais de gravidez e pode vir acompanhado de cólicas.
2. Relação sexual, alterações hormonaisO sangramento que ocorre após as relações sexuais e devido às alterações hormonais também podem ser considerados normais. Geralmente são pequenos sangramentos que a mulher nota após urinar, ao secar-se com papel higiênico ou na calcinha.
Esse tipo de sangramento nem sequer é suficiente para cobrir um absorvente, cessa espontaneamente e é chamado de sangramento de escape. Não é uma situação preocupante.
3. Infecção urináriaSe junto ao sangramento você perceber sinais de infecção como coceira, ardência, febre, mau cheiro e/ou presença de corrimento vaginal, é necessário buscar um médico de família, ginecologista ou obstetra para descobrir a causa e tratar a infecção.
As infecções não representam risco a você e/ou ao bebê, se forem adequadamente tratadas.
4. Gravidez ectópicaA gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se implanta fora da cavidade uterina e o feto se desenvolve fora do útero como, por exemplo, nas tubas uterinas (gravidez tubária).
Nestes casos ocorrem sangramentos vaginais irregulares (sangramento que vai e volta) e dor abdominal em cólicas.
O risco de hemorragia nestes casos é elevado e por este motivo é necessário ir o mais rápido possível para uma emergência, pois o tratamento é cirúrgico de urgência.
5. Aborto espontâneoO aborto espontâneo é a situação mais temida pelas mulheres que estão no primeiro trimestre de gestação. No aborto espontâneo, a mulher apresenta um sangramento mais volumoso, com presença de coágulos e acompanhado de fortes cólicas.
É uma situação que traz risco à vida da mulher pelo volume do sangramento. Por esta razão, é importante dirigir-se o mais rapidamente possível a um serviço de emergência.
Sangramentos no segundo trimestre de gestaçãoDurante o quarto, quinto e sexto meses de gestação os sangramentos são mais raros do que nos três primeiros meses. As situações mais comuns que provocam sangramento neste período são:
- Após as relações sexuais,
- Depois da realização de algum esforço físico como levantar pesos,
- Presença de tosse ou espirros frequentes,
- Até algumas horas após a realização de um exame de toque vaginal e
- Placenta prévia (implantação mais baixa da placenta).
Nas primeiras situações, o sangramento é pequeno, não representa risco à mãe nem ao bebê, mas a placenta prévia pode oferecer risco para ambos.
A placenta na grande maioria das vezes, se fixa na parede lateral do útero e é responsável pela nutrição do bebê. Quando a sua implantação ocorre na parte inferior do útero, próximo ao canal da vagina, é chamada de placenta prévia, ou "placenta baixa".
O problema acontece próximo ao final da gestação, na fase em que o bebê mais cresce e começa a comprimir a placenta com a cabeça. Essa compressão pode oferecer menos oxigênio e nutrientes para o bebê, além de romper alguns vasos da placenta, levando ao sangramento vermelho vivo e indolor.
O tratamento consiste em repouso rigoroso da mãe, medicamentos e no caso de sangramento intenso ou sinais de sofrimento para o bebê, a cesariana de urgência.
O que causa sangramento no final da gravidez?Nos três últimos meses de gestação (sétimo, oitavo e nono mês) os sangramentos causam maior preocupação pelo risco de descolamento de placenta. Além disso, é aguardado que a mulher entre em qualquer momento, especialmente no nono mês, em trabalho de parto.
Descolamento de placentaOcorre quando a placenta se separa da parede interna do útero antes do nascimento do bebê. O descolamento de placenta é mais comum após o sétimo mês em mulheres que tem pressão alta.
Os sintomas incluem sangramento vermelho vivo ou escuro, cólicas fortes e contrações persistentes.
É uma situação grave, pois, além de provocar forte hemorragia, interrompe o fluxo de nutrientes e oxigênio para o bebê. Nestes casos pode ser necessário realizar cesariana de emergência, por este motivo deve-se rapidamente ir para o hospital.
Aborto tardioO abortamento nessa fase da gestação costuma acontecer por complicações de doenças crônicas, como diabetes mellitus e pressão alta. Os sintomas de aborto são sempre o sangramento, associado a cólicas abdominais intensas, podendo apresentar ainda, febre, náuseas ou vômitos, no caso de aborto infectado.
O tratamento será definido de acordo com o quadro e tipo de aborto. Para o aborto incompleto, retido ou infectado, pode ser preciso internação para hidratação, antibioticoterapia e curetagem.
Trabalho de partoO sangramento que ocorre durante o trabalho de parto é normal e esperado. Este sangramento é causado pela perda do tampão mucoso. Este tampão fica na entrada do útero e funciona como uma proteção contra a entrada de bactérias.
Quando ocorre a perda do tampão, sai pela vagina uma secreção transparente e espessa que pode ou não conter sangue. Junto com a perda do tampão e a presença de secreção a mulher sente também as contrações do útero.
Não é necessário correr para o hospital, pois o nascimento do bebê ainda pode demorar. Você deve entrar em contato com o médico obstetra e cumprir as suas orientações.
O que fazer em caso de sangramento na gravidez?Se ocorrer qualquer sangramento na gestação, o médico responsável pelo pré-natal deve sempre ser informado. Você pode observar a quantidade de sangue perdida e a duração do sangramento, da seguinte forma:
- Coloque um absorvente limpo e verifique a cada 30 a 60 minutos, durante algumas horas;
- Se o sangramento for intenso, o abdômen estiver rígido e com dor, ou se houver contrações fortes e frequentes, chame uma ambulância através do número 193 ou dirija-se para um serviço de urgência.
- Quando o sangramento é constante (não pára);
- Sangramento abundante: molha a sua roupa ou ultrapasse a roupa íntima;
- Cor do sangue: sangramento vermelho vivo ou escuro;
- Presença de coágulos no sangue;
- Se já sangrou outras vezes durante a gravidez;
- Sangramento com cólicas, dor ou contrações fortes;
- Desmaios, tonturas, náuseas, vômitos, diarreia, febre;
- História de queda ou trauma recente.
Na maioria das vezes, o tratamento do sangramento durante a gestação consiste em repouso. Entretanto, é necessária uma avaliação ginecológica e talvez, a realização de ultrassom para avaliação do bebê. Isto a deixará mais tranquila em relação à sua saúde e a do seu bebê.
Referências:
UpToDate - Errol R Norwitz, e cols. Overview of the etiology and evaluation of vaginal bleeding in pregnant women. Dec 17, 2019.
Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida possa evitar a gravidez.
O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido.
Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso.
Caso queira saber mais sobre os chás e seus efeitos na mulher, na gravidez e no feto, leia também:
Referências:
Pozato Uni. Bula do medicamento.
Mossini SAG, Kemmelmeier C. A árvore Nim (Azadirachta indica A. Juss): Múltiplos Usos. Acta Farm. Bonaerense. 2005; 24 (1): 139-48