A pílula do dia seguinte contem uma grande quantidade de hormônios e pode ter problemas relacionados e esse excesso de hormônios, mas não irá ficar infértil, precisa repensar na sua anticoncepção, se usa tanto, precisa começar outro método anticoncepcional menos danoso ao seu corpo.
Sim, já faz efeito. A partir do primeiro dia do uso da injeção, caso ela seja aplicada no inicio do período menstrual, já se inicia o efeito contraceptivo. Contudo, o efeito máximo se atinge por volta de sete dias após a injeção, por isso é recomendado que seja utilizado um método complementar como a camisinha, durante a primeira semana.
O contracep é um antinconcepcional injetável formulado com o acetato de medroxiprogesterona, hormônio que impede a gravidez durante três meses. É um anticoncepcional que se usado corretamente é muito seguro, ocorre menos de 1 gravidez a cada cem mulheres durante o primeiro ano. Para tanto, precisa ser aplicado regularmente a cada 90 dias e evitar atrasos na aplicação da injeção.
Converse com o seu médico de família ou ginecologista caso apresente mais dúvidas sobre o anticoncepcional injetável.
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Enquanto houver ovulação sempre existe o risco de engravidar, mas se está tomando o anticoncepcional bem certinho não precisa ter medo que não vai engravidar.
Pode sim. Caso tenha relação sexual sem contraceptivos, como o uso de camisinha, ou uso regular de anticoncepcional, existe o risco de gravidez; associado a menstruação atrasada e todos os sintomas relatados, é possível que esteja grávida. Porém outras situações podem causar os mesmos sintomas.
O atraso menstrual é caracterizado após 10 a 15 dias de atraso da data esperada pela mulher, e significa o sinal mais precoce e importante da suspeição de gravidez, entretanto, não é o único diagnóstico para esses sinais e sintomas.
Outras situações podem causar atraso menstrual com certa frequência:
O que pode atrasar a menstruação?
Qualquer alteração no ciclo menstrual deve ser informada ao médico/a ginecologista para adequada avaliação e cuidados.
Saiba mais nos links:
A laqueadura pode ser feita durante a cesariana, ou em outros períodos previamente agendados e discutidos com o médico, sempre seguindo a legislação brasileira, em relação a esse procedimento.
A cirurgia consiste em bloquear as trompas, através de anéis, clipes de titânio, fios de sutura, queimando ou cortando estas estruturas.
Laqueadura de trompas ou ligadura tubária é uma cirurgia que impede a gravidez quase que definitivamente.
Como funciona a laqueadura?A laqueadura funciona como um método anticoncepcional definitivo, seguro e com uma eficácia em torno de 99,9%. Trata-se de uma cirurgia que bloqueia as trompas uterinas, impedindo a comunicação do útero com os ovários, por isso os espermatozoides não se encontram com o óvulo.
Todos os meses, no ciclo menstrual normal das mulheres, um dos ovários seleciona e prepara um óvulo para liberação, através dos estímulos hormonais.
No meio do ciclo esse óvulo selecionado é liberado e capturado pela trompa, que o impulsiona em direção ao útero. Durante esse trajeto costuma ocorrer o encontro desse óvulo com os espermatozoides, caso a mulher tenha relação no período.
Os espermatozoides têm a possibilidade de fecundar o óvulo, dando origem a uma gravidez. O óvulo já fecundado continua o trajeto para o útero, onde é esperado que a gestação evolua.
No entanto, o processo de laqueadura bloqueia essa comunicação, impedindo a fecundação.
De modo geral, a laqueadura é feita através das seguintes técnicas: minilaparotomia, laparoscopia ou histeroscopia.
O processo de laqueadura é complicado de reverter, depende muito da técnica utilizada e sapude da mulher. Com uma taxa de sucesso que varia muito na literatura médica, mas alguns trabalhos mostram uma taxa de retorno da função de até 60%.
A reversão de laqueadura consiste na reconstrução microcirúrgica das tubas uterinas, religando o trajeto, com o auxílio de um microscópio e ou instrumentos especiais.
Outro procedimento que pode ser a solução para a mulher engravidar novamente, se for o seu desejo, é a fertilização in vitro. Nesse caso, o óvulo é coletado diretamente do ovário, fertilizado em laboratório e o embrião é colocado dentro do útero, através de um cateter.
Tipos de laqueadura1. Laqueadura por minilaparotomiaProcedimento cirúrgico feito imediatamente após o parto normal ou até dois dias depois. O médico faz uma pequena incisão no abdômen, perto do umbigo e, em seguida, remove uma parte das trompas de Falópio de cada lado.
2. Laqueadura por laparoscopiaRealizada através de uma pequena incisão perto do umbigo e na parte inferior do abdômen, com introdução de um dispositivo chamado laparoscópio, usado para ver as trompas de Falópio. O médico pode usar anéis ou clips para fechar as trompas, ou cauterizá-las através de calor.
É introduzido um histeroscópio através da vagina, que atravessa o útero e chega às trompas, onde será colocado um material cirúrgico, com o objetivo de gerar uma reação inflamatória que leve à fibrose da trompa e consequente obstrução da mesma.
O procedimento é indolor e não precisa de cortes. O aparelho é introduzido pelos orifícios naturais da mulher, sendo uma das grandes vantagens.
A principal vantagem dessa técnica é não precisar de anestesia geral. Ainda podemos citar a ausência de cortes, menos tempo de internação hospitalar, portanto recuperação mais rápida e menor risco de complicações.
Como desvantagens, ressaltamos a necessidade de manter mais um método contraceptivo por pelo menos três meses, pelo tempo que o organismo precisa para produzir a fibrose, e a necessidade de confirmar o resultado satisfatório por exames de imagem.
Após 3 meses deve ser realizado um Raio-X para avaliar se foi eficaz o procedimento. Quando não for conclusivo será preciso a realização de um exame mais invasivo, a histerossalpingografia
Por fim, o risco de eventualmente precisar repetir o procedimento, caso haja dúvida quanto a obstrução total da trompa.
A laqueadura é permitida no Brasil?No Brasil, a laqueadura é permitida e pode ser feita no hospital público ou particular, seguindo algumas regras, que fazem parte da LEI Nº 9.263, de planejamento familiar.
Será permitida a laqueadura ou outra forma cientificamente comprovada de esterilização voluntária, nas seguintes situações:
- Mulher e homem devem estar de comum acordo (nos casos de relação conjugal estável), e com capacidade civil, mental e psicológica completa;
- Maiores de 25 anos e/ou com 2 ou mais filhos vivos;
- No caso de união estável, ambos devem assinar o desejo e permissão da esterilização voluntária, além de confirmar terem recebido as devidas orientações quanto aos riscos, efeitos colaterais e dificuldades em reverter o procedimento;
- Aguardar pelo menos 60 dias após apresentar o desejo, recebendo nesse período aconselhamento, para ter certeza da sua escolha. Atualmente cerca de 10% se arrepende após a esterilização e tem o desejo de engravidar;
- Aguardar 40 dias após o parto. Na cesariana só deve ser feita em casos específicos, de real necessidade;
- No caso de risco à vida ou à saúde da mulher, ou do bebê, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos.
Para avaliar a indicação da laqueadura, maiores esclarecimentos e orientações sobre esse método contraceptivo, converse com o seu médico de família ou ginecologista.
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É possível fazer fertilização in vitro depois de ter feito laqueadura?
É possível, esse é um efeito colateral frequentemente relatado, no entanto, nem toda mulher que faz uso da injeção anticoncepcional trimestral irá engordar, o efeito sobre o ganho de peso é variável e depende de mulher para mulher. Geralmente, a injeção provoca um aumento de 1 a 2 kg de peso com o seu uso, mais do que isso não é esperado.
Caso o uso da injeção seja associado a uma dieta equilibrada, atividade física e estilo de vida saudável a influência sobre o peso pode ser minimizada.
A injeção trimestral é composta pelo acetato de medroxiprogesterona, uma progesterona de depósito que tem efeito durante três meses. Apresenta uma alta eficácia contraceptiva se usado corretamente, ou seja, a injeção deve ser aplicada a cada 90 dias sem atrasos maiores que 2 semanas.
A injeção trimestral interfere na menstruação?Sim, é possível que ocorram algumas modificações no padrão menstrual das mulheres que fazem uso da medroxiprogesterona.
Nos primeiros 3 meses é possível que ocorra uma irregularidade do sangramento menstrual ou mesmo prolongamento do período de sangramento. Com o decorrer do tempo é comum que o sangramento menstrual diminua, muitas mulheres chegam inclusive a entrar em amenorreia, ou seja, param de menstruar. Outras mulheres podem apresentar apenas uma redução do fluxo menstrual ou manter uma certa irregularidade no ciclo menstrual.
Quais são os efeitos colaterais da injeção trimestral?Além do ganho de peso e das alterações no padrão e no ciclo menstrual, outros efeitos colaterais associados ao uso da medroxiprogesterona, são:
- Dores de cabeça
- Tontura
- Desconforto gástrico
- Inchaço
- Alterações no humor
- Diminuição do desejo sexual
Muitos desses efeitos podem diminuir com o decorrer do uso do injetável trimestral, caso se mantenham, aumentem de intensidade ou sejam incômodos consulte o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação.
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Sim, o uso de anticoncepcionais pode favorecer a vaginite, assim como a vulvovaginite recorrente, pois o componente estrogênico do anticoncepcional parece aumentar a sensibilidade e aderência de fungos, podendo causar esse processo infeccioso.
O muco vaginal protege o organismo contra inflamações e infecções. Mudanças na composição desse muco aumentam a predisposição para infecções vaginais (vaginites).
A pílula anticoncepcional também pode alterar o meio vaginal, interferindo no seu pH (acidez) e no equilíbrio da flora vaginal (bactérias naturalmente presentes na vagina).
Outros métodos anticoncepcionais como anel vaginal e dispositivo intrauterino (DIU), também podem aumentar a frequência de vaginites, por conter um "corpo estranho" (o próprio anel e o fio do DIU), que facilitam a aderência de fungos.
Quais as causas da vaginite?Além dos anticoncepcionais, existem muitos outros fatores que podem alterar o equilíbrio da flora bacteriana normal e causar vaginites. Dentre eles incluem: o uso de antibióticos, corticoides, estresse, relações sexuais, uso de cremes vaginais, ter poucos pelos pubianos, aplicação de duchas na vagina, diabetes, gravidez, uso de desodorantes íntimos, entre outros.
Quais são os sintomas de vaginite?O principal sintoma da vaginite é o corrimento vaginal, que normalmente vem acompanhado de coceira, vermelhidão, queimação ou pequeno sangramento. Podem ocorrer ainda dor, dificuldade para urinar, além de dor durante as relações sexuais.
No caso de vaginite atrófica, a mulher apresenta menos corrimento e mais incômodo durante as relações, decorrente da atrofia e ausência de muco, o que torna o ambiente muito seco.
Qual é o tratamento para vaginite?- Higiene adequada, evitando uso excessivo de sabonetes, desodorantes íntimos ou duchas, que alteram o Ph do muco vaginal;
- Sintomáticos, banhos de assento ou compressas frias, aliviam a coceira e queimação;
- Medicamentos, quando necessário, por exemplo no caso de dor e coceira intensa, podem ser prescritos medicamentos tópicos (pomadas) ou medicamentos orais, com corticoides e antifúngicos.
Consulte um/a médico/a ginecologista para avaliar o seu caso e diagnosticar a causa da sua vaginite. Pode ser necessário trocar de pílula ou utilizar outro método anticoncepcional, conforme orientação médica.
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Tomar injeção de Mesigyna® pode diminuir a vontade de ter relações sexuais (libido), embora esse efeito secundário seja incomum, ou seja, atinge entre 1 e 10 em cada 1.000 usuárias do anticoncepcional.
É importante lembrar que existem muitos fatores que interferem no desejo sexual feminino. Deve-se levar em consideração fatores psicológicos, como estresse, problemas que estão interferindo no momento da relação afetiva, fatores físicos, como inflamações, infecções ou outras doenças, além do uso de medicamentos.
Há poucas evidências científicas de que o uso de anticoncepcionais hormonais interfere no desejo sexual das mulheres.
Assim, o fator hormonal deve ser considerado em último caso, depois de esgotados todos os outros possíveis fatores que possam estar interferindo na libido.
Já a dor nas pernas não é um efeito secundário que se possa esperar, embora não seja impossível de ocorrer.
No entanto, é preciso estar atenta aos seguintes sintomas:
- Inchaço de apenas uma perna;
- Dor ou sensibilidade na perna sentida apenas quando se está em pé ou andando;
- Sensação de calor, vermelhidão ou mudança na coloração da pele da perna.
Esses sintomas podem ser sinal de uma trombose venosa profunda e sabe-se que existe uma correlação entre o uso de contraceptivo hormonal combinado e o risco aumentado de coágulos principalmente no primeiro ano de uso.
A Mesigyna® é um anticoncepcional injetável que deve ser utilizado todo mês. Os efeitos colaterais geralmente são presentes nos primeiros meses de administração, porém depois desse período de adaptação ela é bem aceitável pelas mulheres. Os efeitos colaterais mais relatados pelas mulheres são alterações no ciclo menstrual, dor e sensibilidade nas mamas, instabilidade no humor, dores de cabeça e aumento do peso.
Se você está usando a injeção de Mesigyna® e apresenta algum desses ou outros sintomas procure o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
Norestin é uma medicação anticoncepcional que contém apenas progesterona. Como efeito colateral, é possível haver um aumento de peso e aparecimento de acne.
Toda medicação está propensa a apresentar efeitos secundários. No momento da escolha, eles devem ser ponderados com os efeitos benéficos para decidir se vale a pena ser utilizado.
O Norestin apresenta como efeitos secundários mais comuns ( ≥1%):
- Aumento do fluxo menstrual;
- Náusea e vômito;
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Sensibilidade nas mamas;
- Cansaço;
- Ausência de menstruação (amenorreia).
Os efeitos secundários menos comuns são (<1%):
- Acne;
- Depressão;
- Secreção vaginal;
- Edema;
- Nervosismo.
O Norestin pode ser usado por mulheres em aleitamento materno.
Caso você observe muitos efeitos colaterais indesejáveis com o uso desse anticoncepcional, converse com seu/sua médico/a para avaliar uma possível troca de medicação ou para lhe aconselhar formas de adaptação aos efeitos secundários.
Depende do anticoncepcional, se for de 21 comprimidos e todos da mesma cor, não há problemas, se for de 24 ou 28 comprimidos com cores diferentes não pode trocar os comprimidos não.
Sim, o ganho de peso é um efeito colateral frequente do uso dos anticoncepcionais injetáveis trimestrais, no entanto, nem todas mulheres apresentam esse efeito, algumas mantém o peso e outras inclusive podem emagrecer. O ganho de peso com o uso dos injetáveis trimestrais é de 1 a 2 kg, raramente o ganho de peso é maior.
Caso o uso do anticoncepcional seja associado a uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável com prática de atividade física o efeito sobre o peso pode ser minimizado.
O Contracep é um dos nomes comercias da injeção anticoncepcional de medroxiprogesterona, um contraceptivo que possui efeito durante 3 meses após a sua aplicação.
Quais são as vantagens do uso do anticoncepcional injetável trimestral?Há algumas vantagens no uso do anticoncepcional injetável trimestral, um dos principais é o fator de não ser necessário que a mulher tome todos os dias pílula, portanto, dificilmente é esquecido ja que sua aplicação se repete a cada 3 meses.
Além disso, para muitas mulheres que sofrem com sangramento menstrual abundante ou cólicas menstruais intensas, ou mulheres que desejam reduzir o sangramento menstrual a medroxiprogesterona pode contribuir com redução do fluxo menstrual, ou mesmo provocando a amenorreia (ausência da menstruação).
Outras vantagens associadas ao uso do anticoncepcional injetável trimestral são:
- Diminuição do risco de câncer de endométrio fibroides uterinos;
- Diminuição do risco de doença inflamatória pélvica;
- Diminuição do risco de anemia por deficiência de ferro devido a sangramento menstrual abundante;
- Reduz crises hemolíticas em mulheres com anemia falciforme;
- Reduz sintomas de endometriose.
O anticoncepcional injetável trimestral apresenta algumas desvantagens como:
Possível irregularidade menstrual e amenorreia, algumas mulheres podem sentir-se incomodadas ao parar de menstruar. Além disso, em algumas situações raras pode provocar sangramento contínuo.
Uma importante desvantagem é que o retorno a fertilidade é mais lento, ou seja, logo após parar o uso do anticoncepcional é possível que a mulher só volte a apresentar ciclos ovulatórios após alguns meses.
Possui alguns efeitos adversos com: ganho de peso, dor de cabeça, perda de cabelo, náuseas, diminuição da libido e alteração no humor.
Para mais informações sobre os injetáveis trimestrais consulte o seu médico de família ou ginecologista.
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O Selene ® é um anticoncepcional que tem como princípios ativos o etinilestradiol e o acetato de ciproterona, dois hormônios sintéticos. O medicamento está indicado como contraceptivo nos casos de alterações hormonais na mulher, como:
- Tratamento de doenças de origem hormonal na mulher, como acne (sobretudo quando acompanhada de seborreia, inflamações ou formações de nódulos);
- Crescimento anormal de pelos e
- Síndrome dos ovários policísticos.
Apesar de ser um anticoncepcional, o Selene ® não é recomendado para uso exclusivo de contracepção. O medicamento é especialmente indicado para mulheres que apresentam acne, excesso de pelos e síndrome dos ovários policísticos.
O uso da medicação no tratamento da acne é indicado quando os cremes, as pomadas ou os medicamentos antibióticos não são os mais apropriados para tratar o problema ou não resultam em melhora.
O tratamento com Selene ® deve ser interrompido depois que a causa que originou a prescrição do medicamento estiver resolvida, após cerca de 3 a 4 ciclos. O uso de Selene ® não é recomendado para uso continuado apenas como anticoncepcional oral.
Como o Selene ® funciona?O Selene ® é indicado para tratar doenças associadas aos hormônios andrógenos femininos. Cada comprimido de Selene ® possui uma combinação acetato de ciproterona, hormônio sintético com propriedades antiandrogênicas, e etinilestradiol, uma forma sintética do hormônio estrógeno. Trata-se de um anticoncepcional oral com baixas doses hormonais.
O acetato de ciproterona impede a ação dos hormônios andrógenos, por isso sua indicação no tratamento de doenças decorrentes dos efeitos desses hormônios, como a acne.
O Selene ® também diminui o funcionamento excessivo das glândulas sebáceas, responsável pelo aparecimento da acne e da seborreia, apesar de precisar de algum tempo para que a pessoa observe esse efeito. Depois de 3 a 4 meses de uso de Selene ®, as espinhas e os cravos começam efetivamente a desaparecer.
Mulheres em idade fértil que apresentam excesso de pelos (sobretudo na face), uma condição chamada hirsutismo, também têm indicação de tomar Selene ®. Nesses casos, os resultados só podem ser notados depois de vários meses.
Saiba mais em: O que é hirsutismo e qual é o tratamento?
No tratamento da síndrome dos ovários policísticos, o Selene ® ameniza os sinais de androgenização, regula os níveis hormonais, diminui a formação de cistos ovarianos e o tamanho do ovário e ajuda a regular a menstruação.
A combinação dos hormônios sintéticos acetato de ciproterona e etinilestradiol dá ao Selene ® a sua propriedade anticoncepcional. Desde que tomado da maneira correta, as chances de gravidez são muito pequenas. Por isso, durante o tratamento com Selene ®, não é necessário tomar outra pílula anticoncepcional.
Outro efeito benéfico da medicação é a redução de sangramento durante a menstruação, essa ação torna a menstruação menos dolorosa e ajuda a combater a deficiência de ferro.
Como tomar Selene ®?A dose indicada de Selene ® é de 1 comprimido por dia. Recomenda-se tomar Selene ® preferencialmente à mesma hora, todos os dias, juntamente com meio copo de água.
Cada embalagem de Selene ® possui 21 pílulas anticoncepcionais, com indicações no verso da cartela dos dias da semana que cada comprimido deve ser tomado. Depois, basta seguir a direção das flechas, acompanhando os dias da semana, até tomar todas as 21 pílulas da cartela.
Quando a cartela terminar, a mulher deverá fazer uma pausa de 7 dias antes de iniciar a nova cartela. Durante essa pausa de uma semana, normalmente ocorre um sangramento parecido com a menstruação, em média após 2 a 3 dias da última pílula. A nova cartela de Selene ® deve ser iniciada então no 8º dia, mesmo que o sangramento ainda não tenha cessado.
O Selene ® tem uma eficácia de 99% na prevenção da gravidez. Porém, o medicamento torna-se menos eficaz quando a mulher esquece de tomar a pílula ou não toma o medicamento corretamente. A eficácia do Selene ® também diminui em caso de vômitos que ocorrem 3 a 4 horas após a mulher ter tomado o anticoncepcional, diarreia intensa e uso de certos medicamentos.
Selene ® engorda?Sim, tomar Selene ® pode engordar. Contudo, isso não acontece em todos os casos. Apesar de ser considerado um efeito colateral comum, o aumento de peso só ocorre em uma a dez mulheres em cada 100 que tomam o medicamento, ou seja, em 1% a 10% dos casos.
Raramente, o uso de Selene ® pode causar efeito contrário, ou seja, pode emagrecer. No entanto, o emagrecimento é considerado um efeito colateral raro, sendo observado em 0,01% a 0,1% das mulheres que tomam Selene ®.
Quais são os efeitos colaterais do Selene ®?Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% dos casos): náuseas, dores abdominais, ganho de peso, dor de cabeça, depressão, mudanças de humor, dor e aumento da sensibilidade na mamas.Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): Vômitos, diarreia, retenção de líquidos, enxaqueca, diminuição da libido, mamas inchadas, erupções na pele e urticária.Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% dos casos): formação de coágulos sanguíneos, rejeição a lentes de contato, reações alérgicas, perda de peso, aumento da libido, secreção vaginal, secreção nas mamas e doenças da pele.
Para maiores informações sobre o uso de Selene ®, consulte um médico clínico geral, médico de família ou um ginecologista.
Pode lhe interessar também: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?