O tempo total de recuperação de uma cirurgia de apendicite varia entre 15 e 40 dias, dependendo do tipo de procedimento. Se for por laparoscopia, a pessoa pode retornar às atividades normais, incluindo esforços, dentro de 15 a 20 dias após a cirurgia. Caso a cirurgia de apendicite tenha sido por laparotomia, o tempo de recuperação pode ser superior a 40 dias.
A duração da cirurgia de apendicite é de até uma hora, nos casos mais simples. Em casos mais graves, a duração do procedimento pode ser superior.
Um dia ou dois após a retirada do apêndice inflamado, o paciente já recebe alta e a recuperação prossegue em ambiente domiciliar.
Porém, o tempo de internação após a apendicectomia pode variar, em média, de 3 a 7 dias, podendo chegar a um mês ou mais, dependendo de vários fatores.
Como é o pós-operatório da cirurgia de apendicite?O pós-operatório geralmente tem um tempo de duração de 2 a 4 dias. Esse é o tempo que o corpo leva para se reorganizar e funcionar adequadamente depois da cirurgia.
Uma semana depois da operação, normalmente marca-se um retorno ao médico para que a evolução seja avaliada e o paciente receba novas orientações.
Geralmente depois da consulta de retorno da cirurgia, a pessoa já pode voltar ao trabalho e às atividades diárias, desde que não exijam esforço físico. Trabalhos que exijam esforços e os exercícios físicos normalmente só estão liberados depois de 30 dias.
O que pode interferir na recuperação da cirurgia de apendicite?Alguns fatores que interferem no tempo de internação e na recuperação após a apendicectomia incluem:
⇒ Idade: geralmente, quanto mais velha a pessoa, mais tempo será necessário para a sua recuperação.
⇒ Complexidade da cirurgia: as cirurgias complicadas (apendicites supurativas e gangrenosas) necessitam de um tempo maior de internação e de recuperação.
⇒ Técnica cirúrgica: a técnica de cirurgia por videolaparoscopia geralmente conduz à uma recuperação mais rápida do que a técnica de cirurgia aberta.
⇒ Doenças associadas: pessoas com diabetes, problemas cardíacos ou pulmonares podem apresentar mais complicações pós-operatórias que exigem maior tempo de internação e atraso na recuperação.
Como é a dieta depois da cirurgia de apendicite?A dieta nas primeira 24 horas após a cirurgia deve ser composta por líquidos e alimentos pastosos, como cremes, sorvetes, iogurtes, entre outros. Também é importante levantar da cama e começar a andar o quanto antes. Contudo, a caminhada é leve, sem esforço. Carregar pesos ainda é contraindicado nessa fase.
Após o primeiro dia de pós-operatório, a alimentação pode praticamente voltar ao normal. A recomendação é que a pessoa faça várias refeições pequenas ao longo do dia, alimentando-se a cada 3 horas.
Como é feita a cirurgia de apendicite?A cirurgia de apendicite ou apendicectomia é a cirurgia na qual é retirado o apêndice vermiforme, que é uma pequena bolsa com formato fino e longo, como um dedo, localizado no final do intestino grosso.
Essa cirurgia é necessária quando ocorre uma obstrução e inflamação do apêndice. Ele deve ser removido antes que haja uma perfuração com saída de fezes e pus (supuração e gangrena) para a cavidade abdominal.
Para realizar a cirurgia de apendicite é necessário estar em jejum durante pelo menos 8 horas. Se for uma emergência, o procedimento é realizada mesmo sem o jejum apropriado.
Cirurgia por laparoscopiaA maioria das operações é feita por laparoscopia, por ser menos invasiva, trazer menos complicações no pós-operatório e diminuir o tempo de recuperação do paciente. O tempo de internamento costuma ser de, no máximo, 2 dias.
A apendicectomia por laparoscopia é indicada para os casos mais complicados, com apêndice perfurado ou quando a apendicite é numa pessoa obesa.
Quando realizada por laparoscopia, a cirurgia de retirada do apêndice é feita por meio de 3 ou 4 pequenos furinhos feitos no abdômen, com no máximo 2 cm de diâmetro cada um. Depois, nesses orifícios, o médico introduz um tubo com uma câmera acoplada na ponta e também os instrumentos cirúrgicos que irá usar.
Cirurgia abertaA cirurgia aberta é considerada mais segura em casos de apendicite na gravidez. No procedimento cirúrgico para retirar o apêndice pelo método aberto, ou, laparotomia, é necessário realizar uma incisão maior no abdômen.
O tempo de recuperação nesses casos, bem como o retorno às atividades diárias, é mais demorado.
A remoção cirúrgica do apêndice (apendicectomia) é a única forma de tratar a apendicite e deve ser realizada em regime de urgência.
Se não for tratada a tempo, a apendicite pode provocar o rompimento do apêndice, levando ao extravasamento de pus e fezes para a cavidade abdominal. Tal complicação pode desencadear infecções generalizadas que podem ser fatais.
Portanto, o tempo necessário para a recuperação no pós-operatório e para a retomada das atividades normais varia de pessoa para pessoa, conforme a capacidade de recuperação de cada organismo, sendo o gastrocirurgião ou cirurgião geral o responsável por essa orientação.
Após a cirurgia de apendicite você deve comer alimentos leves, fazendo uma dieta baseada em alimentos cozidos (legumes, carne branca, peixes). A ingestão de líquidos é permitida, devendo evitar bebidas alcoólicas e com gás.
O ideal é que nas primeiras 24 horas depois da cirurgia você tome líquidos (água e sucos) e coma apenas alimentos pastosos ou semissólidos, como mingau, iogurtes e cremes.
Depois do primeiro dia de pós-cirúrgico, o mais importante é evitar doces e alimentos gordurosos, como carne vermelha, frituras, chocolate, bolacha, sorvete, queijos, molhos, entre outros.
Coma alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, legumes, aveia, cereais integrais, pois favorecem o funcionamento do intestino.
É importante também manter uma boa hidratação para que o intestino trabalhe adequadamente, principalmente se aumentar a ingestão de fibras. Por isso, procure beber pelo menos 2 litros de água por dia.
As refeições devem ser fracionadas e pequenas. Não repita o prato. O ideal é fazer 6 refeições ao longo do dia, procurando comer a cada 3 horas: Café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar, ceia.
Uma semana após a cirurgia de apendicite, a alimentação já pode voltar ao normal. Contudo, é recomendável que a reintrodução de carne vermelha e outros alimentos mais gordurosos seja feita aos poucos.
Para mais informações, converse com o/a médico/a cirurgiã/o que vai lhe acompanhar para realização da cirurgia e pós operatório.
Após a cirurgia de apendicite é normal sentir alguma dor e fisgada no local da cirurgia pois a região da cicatriz pode ficar sensível. Além disso, o processo de cicatrização pode formar cicatrizes internas que unem partes diferentes do intestino (bridas intestinais), causando desconforto, dores e dificuldade para evacuar.
Contudo, sintomas como diarreia, dor para evacuar e urinar, além da dor nas pernas, 30 dias depois da cirurgia de apendicite, devem ser avaliados por um/a médico/a da urgência, pois podem indicar alguma infecção ou complicação decorrente da operação.
Quais as possíveis complicações da cirurgia de apendicite?Algumas das complicações que podem ocorrer durante ou após uma apendicectomia incluem hemorragia, infecção no local do corte ou no abdômen, lesões na bexiga, no intestino, em vasos sanguíneos ou nos nervos próximos ao local da cirurgia.
Qual é o tempo de recuperação da cirurgia de apendicite?O tempo de recuperação total da cirurgia de apendicite varia entre 15 e 40 dias, conforme o tipo de cirurgia. Se a operação for feita por laparoscopia, o retorno às atividades diárias pode ocorrer dentro de 15 a 20 dias. Quando a cirurgia é feita por laparotomia, o tempo de recuperação pode ser de mais de 40 dias.
Em geral, depois da consulta de retorno, o paciente já pode retornar ao trabalho e às suas atividades diárias, mas sem realizar esforços. Atividades que necessitam de esforços geralmente só são permitidas depois de 1 mês.
O que pode interferir na recuperação da cirurgia de apendicite?Dentre os fatores que podem influenciar a recuperação após a cirurgia de apendicite estão a idade, a complexidade da cirurgia, a técnica cirúrgica, a presença de doenças associadas (diabetes, doenças cardíacas ou pulmonares), entre outros.
Se as dores abdominais forem muito fortes e não houver alívio com os medicamentos prescritos, procure o/a seu/sua médico/a ou vá a um serviço de urgência.
Após a cirurgia de apendicite é preciso esperar em média 30 dias para voltar a ter relações sexuais, mas ainda com algum cuidado. Depois de 60 dias, em geral, já não há restrições.
O tempo de recuperação da cirurgia de apendicite depende de alguns fatores e um deles é a técnica cirúrgica adotada: laparotomia ou laparoscopia.
Cirurgia de apendicite por laparotomiaNa cirurgia de apendicite feita por laparotomia (cirurgia com corte no abdômen), os/as pacientes normalmente ficam internados/as por 2 dias e retomam as suas tarefas diárias depois de 15 a 20 dias.
O retorno às atividades físicas que exigem esforço, como as sexuais, só é permitido depois de um período que varia entre 30 e 40 dias.
Cirurgia de apendicite por laparoscopiaJá a cirurgia de apendicite feita por laparoscopia (cirurgia realizada com microcâmera e pinças através de orifícios no abdômen), permite uma recuperação mais rápida.
O/a paciente recebe alta hospitalar após 24 horas, retorna às suas atividades diárias depois de 7 a 10 dias e já pode levar uma vida normal, inclusive com esforço físico e relações sexuais, após 15 a 20 dias.
A retirada do apêndice vermiforme, que durante a apendicite encontra-se inflamado, não traz nenhum prejuízo para a saúde do indivíduo.
É importante lembrar que o tempo de retorno às atividades diárias, físicas e sexuais é estipulado pelo/a médico/a cirurgião/ã.
Apendicite é um processo inflamatório e infeccioso do apêndice, um órgão intestinal localizado na região inferior direita do abdômen. Quando se realiza a cirurgia de apendicite, o apêndice é retirado e, por isso, não é possível haver outro episódio de apendicite.
Após a cirurgia, a região da cicatriz pode ficar sensível e devido ao processo de cicatrização, pode haver formação de bridas intestinais, que ocorrem entre as alças intestinais. Essas bridas pode causar desconforto e dores, o que pode justificar o retorno da dor do lado direito. Porém, essa dor é bem diferente da dor de apendicite e, geralmente, possui menor intensidade além de não vir acompanhada de outros sintomas como vômito, febre, etc.
Outras patologias e situações podem explicar a dor do lado direito inferior do abdômen como por exemplo: ovulação, cisto no ovário, gravidez ectópica, constipação ou infecção intestinal.
Caso essa dor seja persistente, procure um serviço de saúde para uma avaliação.
Leia também: Fiz uma cirurgia de apêndice há 30 dias e estou com dores, fisgadas na barriga e dor para evacuar. O que pode ser?
Apendicite supurada é o rompimento do apêndice inflamado, uma complicação grave da apendicite, que pode levar inclusive, levar à morte, se não for tratada rapidamente.
A apendicite supurada ocorre quando a parede do apêndice supura, ou seja, "estoura", permitindo que o líquido do seu interior seja derramado dentro da cavidade abdominal. Este líquido é composto de pus, bactérias, fluidos inflamatórios, fezes ou fecalitos (restos de fezes endurecidos e secos).
Portanto é altamente inflamatório e por isso, o risco de infecção grave e morte nos casos de apendicite supurada.
Riscos de apendicite supurada 1. PeritoniteA peritonite é a infecção no peritôneo, a membrana que recobre e protege os órgãos de dentro a cavidade abdominal. Complicação grave de uma apendicite supurada ou qualquer outra doença infecciosa dentro da cavidade abdominal.
Neste caso, o paciente apresente dor na barriga intensa, a barriga se torna mais "rígida", febre alta, calafrios e até confusão mental.
O tratamento deve ser imediato, com cirurgia de urgência para lavar a cavidade abdominal além do antibiótico pela veia e cuidados gerais.
2. Infecção generalizada (Sepse)A sepse é a evolução da infecção (peritonite, nesse caso), que chamamos de infecção generalizada, a situação mais grave. Mesmo nos casos que foram devidamente tratados, uma peritonite pode evoluir com sepse e risco elevado de morte.
O tratamento indicado é cirurgia, quando ainda preciso, antibióticos e medicamentos para manter os sinais vitais, além de monitorização contínua em UTI (unidade de tratamento intensivo) ou CTI (centro de tratamento intensivo).
3. ÓbitoO óbito é sempre um risco, em situações de infecção grave e a apendicite supurada é uma delas.
Como evitar a apendicite supurada?Para prevenir uma apendicite supurada, é preciso procurar um serviço de urgência assim que surgirem os primeiros sintomas sugestivos de uma apendicite.
Sintomas de apendicite supurada-
Sintomas específicos (são típicos e ocorrem em quase todos os casos):
- Dor no lado inferior direito do abdômen;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Perda de apetite;
- Sintomas inespecíficos (podem ser confundidos com outras doenças e nem sempre estão presentes):
- Dor na "boca" do estômago ou ao redor do umbigo;
- Gases intestinais;
- Indigestão;
- Diarreia ou prisão de ventre;
- Mal-estar geral.
O tratamento da apendicite é exclusivamente cirúrgico, com a retirada do apêndice inflamado.
Pode lhe interessar também:
- Qual é o tempo de recuperação de uma cirurgia de apendicite?
- Cirurgia de apêndice, quanto tempo posso ter relações?
- Como identificar uma crise de apendicite?
Referências:
Douglas Smink and David I Soybel. Management of acute appendicitis in adults. UpToDate. Apr 17, 2020.
CBC - Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
Os primeiros 30 dias não deve fazer nada, após 30 dias voltar as atividades habituais com restrição as coisas pesadas, porém exercícios físicos vigorosos e levantar peso somente após 90 dias.
A apendicite caracteriza-se pela dor abdominal aguda. A crise de apendicite é identificada quando há dor no abdômen, que se inicia ao redor do umbigo e depois fica localizada na região inferior direita do abdômen.
Além da dor, a crise de apendicite provoca ainda náuseas e vômito. Após o início desses sintomas, a pessoa apresenta febre.
A evolução de uma crise de apendicite pode ser de poucas horas ou levar até 1 dia para que os sintomas cheguem ao seu ponto máximo, sempre com agravamento progressivo da dor.
No início, a crise de apendicite normalmente se manifesta como uma dor abdominal leve e mal estar. Não costuma haver febre.
Dependendo da localização do apêndice (porção do intestino grosso que fica inflamada na apendicite), a dor pode aparecer também em outros locais do abdômen.
Imagem dos intestinos e apêndice vermiformeOutros sintomas da apendicite incluem flatulência, indigestão, mudança do hábito intestinal, diarreia e mal estar geral.
Identificar a apendicite no início nem sempre é fácil, já que os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças.
A apendicite na mulher pode ser confundida com problemas no ovário, como inflamações, enquanto que nas crianças os sinais e sintomas podem ser semelhantes aos de uma infecção no intestino.
Veja também: Apendicite durante a gravidez é perigoso?
Quais os sintomas da apendicite em crianças?Crianças com até 4 anos de idade podem apresentar como primeiro sintoma o vômito, acompanhado de uma ligeira dor abdominal. A criança pode referir no início apenas “dor na barriga”, sem uma localização específica no abdômen.
A crise de apendicite em crianças também pode provocar o amolecimento das fezes, além de febre e náuseas.
Casos de apendicite em bebês e crianças com até 2 anos são raros, mas podem acontecer. Nessas situações, o primeiro sinal costuma ser a distensão do abdômen (“barriga inchada”), que fica doloroso à palpação. A seguir, surgem os vômitos.
As complicações da apendicite em bebês e crianças pequenas são graves e ocorrem com alguma frequência, principalmente pela demora em diagnosticar o problema.
Como diagnosticar e tratar a apendicite?No serviço de urgência, o/a médico/a realiza o exame físico na pessoa e solicita alguns exames de sangue e/ou ultrassom abdominal.
Após conectar as informações da história pessoal, exame físico e resultados dos exames, o/a médico/a será capaz de efetuar o diagnóstico e em caso de confirmação da apendicite, encaminhará o/a paciente para a cirurgia.
O tratamento cirúrgico, em geral, é feito por laparoscopia. É a única forma de tratar a apendicite, já que nesses casos o apêndice inflamado precisa ser retirado.
Saiba mais em: Qual é o tempo de recuperação de uma cirurgia de apendicite?
A apendicite é uma das principais causas de dor abdominal aguda e uma das causas mais comuns de cirurgia abdominal de emergência.
Se você apresentar os sintomas citados acima, procure o serviço de urgência.
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Estou com dores do lado direito depois da cirurgia de apendicite. Apendicite pode voltar?
Dor do lado direito da barriga pode ser um sintoma de apendicite. Nesses casos, a pessoa sente uma dor abdominal que começa ao redor do umbigo e depois migra para o quadrante inferior direito do abdômen. Os pacientes geralmente se queixam de uma “dor no pé da barriga do lado direito”.
O primeiro sintoma da apendicite costuma ser a dor ao redor do umbigo ou na parte média do abdômen superior. A dor abdominal pode ser leve no início, mas se torna mais aguda e intensa. É possível que também haja perda de apetite, náusea, vômito e febre baixa.
A dor tende a se mover para o lado direito da barriga, mais especificamente para parte inferior direita do abdômen, podendo piorar ao tossir ou fazer movimentos bruscos.
A dor abdominal do lado direito ocorre com mais frequência depois de 12 a 14 horas do início da crise de apendicite. Após esse período, podem surgir outros sinais e sintomas, como calafrios, tremores, endurecimento das fezes e diarreia.
Os sintomas de apendicite podem variar, podendo ser difícil de detectar em crianças pequenas, adultos mais velhos e mulheres em idade reprodutiva.
Dor do lado direito ou esquerdo da barriga: o que pode ser?A dor do lado direito ou esquerdo da barriga pode ter várias causas. A dor abdominal pode ocorrer em qualquer área entre o tórax e a virilha.
Quase todas as pessoas experimentam dor no abdômen do lado direito ou esquerdo alguma vez na vida e, na maioria das vezes, não é nada grave.
Além disso, a intensidade da dor na barriga nem sempre reflete a gravidade da condição que a causa. Por exemplo, a pessoa pode sentir uma dor abdominal intensa se tiver cólicas ou gases no estômago devido a uma gastroenterite viral. No entanto, condições fatais, como câncer de cólon ou apendicite precoce, podem causar apenas dor leve ou nenhuma dor.
Dor abdominal generalizadaEsse tipo de dor é mais típico em casos de infecção estomacal causada por vírus, indigestão ou gases. Se a dor no abdômen se tornar mais intensa, pode ser causada por uma obstrução do intestino.
Dor abdominal localizada:Ocorre em apenas uma área do abdômen. É provável que esse tipo de dor seja sinal de um problema em algum órgão, como apêndice, vesícula biliar ou estômago.
Dor abdominal tipo câimbraNa maioria das vezes, essa dor abdominal não é grave e é mais provável que ocorra devido a gases e inchaço. Geralmente, é seguida por diarreia. Os sinais mais preocupantes incluem dor que ocorre com mais frequência, dura mais de 24 horas ou é acompanhada de febre.
Dor abdominal tipo cólicaEsse tipo de dor costuma ser intensa, ocorre em surtos e geralmente começa e termina subitamente. Rins e cálculos biliares são causas comuns desse tipo de dor abdominal.
Outras possíveis causas de dor abdominal:
- Prisão de ventre;
- Síndrome do intestino irritável;
- Alergias ou intolerância a medicamentos e alimentos;
- Intoxicação alimentar;
- Gastroenterite viral;
- Aneurisma da aorta abdominal;
- Oclusão ou bloqueio intestinal;
- Câncer do estômago, cólon (intestino grosso) e outros órgãos;
- Colecistite (inflamação da vesícula biliar) com ou sem cálculos;
- Diminuição do suprimento sanguíneo para os intestinos (isquemia intestinal);
- Diverticulite (inflamação e infecção do cólon);
- Acidez gástrica, indigestão ou refluxo gastroesofágico;
- Doença inflamatória intestinal (doença de Crohn ou colite ulcerativa);
- Cálculos renais;
- Pancreatite (inflamação ou infecção do pâncreas);
- Úlcera.
Às vezes, a dor abdominal pode ter origem em outro lugar do corpo, como tórax ou região pélvica. Por exemplo, uma pessoa pode ter dor abdominal se tiver:
- Cólicas menstruais intensas;
- Endometriose;
- Fadiga muscular;
- Doença inflamatória pélvica (DIP);
- Gravidez tubária (ectópica);
- Ruptura de um cisto no ovário;
- Infecções do trato urinário.
Em caso de dor do lado esquerdo ou direito da barriga, sobretudo se vier acompanhada de outros sinais e sintomas, procure um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação.
Para saber mais sobre dor na barriga, você pode ler:
Sinto dores abdominais do lado direito abaixo as costelas. Pode ser hepatite?
Dor abdominal: diferentes lados e suas causas
Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Provavelmente o "caroço" é o próprio apêndice xifoide, que está mais evidente devido ao emagrecimento.
Contudo, apenas com esse relato supomos ainda outras causas, como um lipoma (acúmulo de gordura), um cisto ou um tipo de tumor. Apenas com a avaliação médica e possivelmente a associação de exames complementares, será possível definir com exatidão a causa desse "caroço".
Precisa procurar um atendimento médico, com clínico geral ou médico da família, para iniciar essa investigação e planejar o tratamento tão logo seja possível.
Causas de caroço no tóraxExistem inúmeras causas para o aparecimento de um nódulo ou "caroço" no tórax. Outros sinais e sintomas auxiliam na suspeita diagnóstica.
Por exemplo, um nódulo doloroso, com calor e vermelhidão local, pode nos sugerir um cisto infectado, uma foliculite ou abscesso de parede. Situações que oferecem risco para o paciente, visto que a infecção pode evoluir, por isso é fundamental o tratamento precoce com limpeza e antibióticos.
Um nódulo bem delimitado, móvel à palpação, indolor e sem sinais de infecção local, sugere um lipoma, acúmulo de gordura localizado. O que não confere risco ou urgência no tratamento, embora se for muito grande a ponto de comprimir o esôfago ou estômago, deverá ser retirado.
Nos casos de nódulos com crescimento lento, indolor e associado a perda de peso, sem outra causa que justifique esses sintomas, será importante descartar sim a possibilidade de um tumor, seja ele benigno ou maligno (câncer). No caso de tumor, o tratamento também deverá ser breve, com a ressecção do nódulo ou parte dele (biópsia), para definição do tratamento adequado.
O médico clínico geral, médico da família ou cirurgião geral, deverá ser procurado para diagnóstico e tratamento.
Pode ser apenas uma dor relacionada com sua cirurgia (o corte ou os pontos, talvez tenha feito algum esforço), desconforto e fisgadas são muito comuns no local de cirurgias, mas precisa tomar mais cuidado e evitar a auto-medicação.
Sim. Após a cirurgia de apendicite é normal apresentar dificuldade para evacuar. Durante a cirurgia há manipulação das vísceras abdominais e, em consequência, isso pode afetar o trânsito intestinal no período pós cirúrgico.
Além disso, o processo de cicatrização pode formar cicatrizes internas que unem partes diferentes do intestino (bridas intestinais), causando desconforto, dores e dificuldade para evacuar.
Contudo, sintomas como diarreia, dor para evacuar e urinar, além da dor nas pernas, por um tempo longo após a cirurgia de apendicite, devem ser avaliados por um/a médico/a da urgência, pois podem indicar alguma infecção ou complicação decorrente da operação.
Quais as possíveis complicações da cirurgia de apendicite?
Algumas das complicações que podem ocorrer durante ou após uma apendicectomia incluem hemorragia, infecção no local do corte ou no abdômen, lesões na bexiga, no intestino, em vasos sanguíneos ou nos nervos próximos ao local da cirurgia.
Qual é o tempo de recuperação da cirurgia de apendicite?
O tempo de recuperação total da cirurgia de apendicite varia entre 15 e 40 dias, conforme o tipo de cirurgia. Se a operação for feita por laparoscopia, o retorno às atividades diárias pode ocorrer dentro de 15 a 20 dias. Quando a cirurgia é feita por laparotomia, o tempo de recuperação pode ser de mais de 40 dias.
Em geral, depois da consulta de retorno, o paciente já pode retornar ao trabalho e às suas atividades diárias, mas sem realizar esforços. Atividades que necessitam de esforços geralmente só são permitidas depois de 1 mês.
O que pode interferir na recuperação da cirurgia de apendicite?
Dentre os fatores que podem influenciar a recuperação após a cirurgia de apendicite estão a idade, a complexidade da cirurgia, a técnica cirúrgica, a presença de doenças associadas (diabetes, doenças cardíacas ou pulmonares), entre outros.
Se as dores abdominais forem muito fortes e não houver alívio com os medicamentos prescritos, procure o/a seu/sua médico/a ou vá a um serviço de urgência.
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