O implante dentário consiste, na maioria das vezes, na substituição de um dente e da sua raiz por uma prótese fixa. O tratamento não só implanta um dente num espaço vago, mas confere também uma raiz para que esse dente seja fixo como um dente natural.
O implante dentário é feito de titânio ou zircônio. Trata-se de um pino semelhante a um parafuso que serve para substituir uma ou diversas raízes de dentes perdidos, permitindo depois colocar dentes artificiais (coroas) sobre esses implantes, corrigindo a mastigação e a estética. O dente artificial, ou seja, a coroa, pode ser feito de porcelana, zircônio, resina ou metal.
A cirurgia para colocar o implante dentário é relativamente simples e rápida, é feita sob anestesia local e portanto não há dor durante o procedimento cirúrgico. Exames digitais em 3D permitem que a colocação do implante dentário seja bem planejada e segura, dando à pessoa dentes com a mesma estética e funcionalidade que os dentes naturais.
Não existe propriamente uma contraindicação para a colocação de implante dentário, exceto nos casos em que a pessoa não tenha um estado geral de saúde adequado ou ideal para a realização da cirurgia. Nessas situações, cabe ao cirurgião dentista avaliar as condições de saúde do paciente e indicar ou não a colocação do implante dentário.
Como é feita a cirurgia de implante dentário?A cirurgia de implante dentário envolve procedimentos no osso e na gengiva, já que para colocar o implante é necessário abrir a gengiva e perfurar o osso.
A cirurgia de implante dentário é feita sob anestesia local e no próprio consultório do dentista. O procedimento começa com um pequeno corte feito na gengiva para se chegar ao osso.
A seguir, o osso é perfurado para que seja colocado o implante. A perfuração é realizada com brocas muito precisas. O osso não é danificado e o orifício fica exatamente do mesmo tamanho do implante.
Feito o orifício, o implante é então introduzido no mesmo. A seguir, o local é suturado para preservar o implante e garantir a saúde bucal do paciente.
O procedimento de colocação do implante dentário dura cerca de 30 minutos.
Depois da cirurgia, ocorre um processo de osseointegração, que garante que o implante esteja fixo e firme. Esse processo pode durar de 3 a 5 meses. Depois desse período, a pessoa volta ao dentista para que seja colocado o dente definitivo.
Existe ainda o implante de carga imediata, em que a fixação do implante e a colocação da coroa ocorre no mesmo procedimento.
Nos primeiros dias pode haver um desconforto ou dores leves que podem ser aliviadas com medicamentos analgésicos.
O cirurgião dentista especialista em implante dentário é o especialista responsável pela indicação e realização da cirurgia.
Status pós histerectomia significa "depois da retirada do útero".
Essa nomenclatura é comum em resultado de ultrassom realizo em mulher que já retirou o útero. A cirurgia de retirada do útero é chamada histerectomia ("hystera" = útero; "ectomia" = excisão, retirada). Quando a mulher fica sem o útero, este órgão não mais aparece nos exames de ultrassonografia. Por isso, no resultado, o laudo médico consta como status pós histerectomia, sinalizando que a mulher já passou pelo procedimento de retirada do útero e não possui mais esse órgão.
Esse é um resultado normal e não é motivo de preocupação na mulher que já realizou esse procedimento. É importante levar o resultado do exame ao/à médico/a que solicitou para que possa analisar outros parâmetros presentes no exame, explicar a você o resultado em detalhe e avaliar os próximos passos no acompanhamento do seu caso clínico.
Em caso de outras dúvidas, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Saiba mais em:
Histerectomia: como funciona a cirurgia de retirada do utero?
Sempre existe um risco de morte quando uma cirurgia é realizada. No caso da cirurgia de retirada de vesícula, por envolver o abdômen, o risco de morte é considerado maior. Ainda assim, para pessoas sem problemas de saúde submetidas a uma cirurgia que não abre o abdômen (como a laparoscopia), o risco de morte é muito baixo.
O risco de morte durante e após a cirurgia de vesícula é maior para idosos ou em cirurgias de emergência. Também é mais alto quanto pior a condição de saúde da pessoa. Alguns problemas de saúde que aumentam o risco de morte devido à cirurgia são:
- Problemas cardíacos;
- Ter tido algum tipo de isquemia, incluindo acidente vascular cerebral;
- Desnutrição;
- Problemas nos pulmões, fígado e rins;
- Imunidade baixa;
- Diabetes;
- Problemas mentais, como demência;
- Obesidade.
A maioria das cirurgias para retirada da vesícula são realizadas por laparoscopia. Este tipo de cirurgia é mais seguro que a cirurgia em que o abdômen precisa ser aberto (laparotomia). A cirurgia laparoscópica também causa menor mal-estar pós-cirúrgico. Além disso, a pessoa fica menos tempo internada no hospital e se recupera mais rápido.
Leia também:
- Quantos dias após cirurgia de retirada da vesícula pode ter relações?
- Retirada da vesícula: como é a recuperação e quais os efeitos colaterais?
Referências:
Lindenmeyer CC. Cálculos Biliares. Tratamento. Manual MSD.
Mohabir PK, Coombs AV. Cirugia. Risco Cirúrgico. Manual MSD.
Hajibandeh S, HajibandehS, Antoniou GA, Stavros A Antoniou SA. Meta-analysis of mortality risk in octogenarians undergoing emergency general surgery operations. Surgery. 2021;169(6):1407-16.