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Existe diferença entre papanicolau e preventivo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Papanicolau e Preventivo são diferentes nomes para o mesmo exame.

A partir desse exame, o/a profissional de saúde realiza coleta de secreção do colo do útero e vagina. Após análise laboratorial, é possível avaliar as características das células dessa região, bem como a presença de algum micro-organismo agressor.

O exame preventivo é hoje o principal exame para detecção precoce do câncer do colo do útero.

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Como é feito o exame preventivo feminino?

Os dois primeiros exames devem ser anuais e, se tiverem normais, deve ser repetido após 3 anos. O exame precisa ser feito todo ano apenas nas mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas.

O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelos profissionais de saúde da Medicina e Enfermagem.

O que é presença de clipes metálicos em hipocôndrio direito?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Clipes metálicos são clipes metálicos (sutura cirúrgica) e hipocôndrio direito é a região do abdômen logo abaixo das costelas do lado direito.

O que significa um resultado de HIV não reagente?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Resultado de HIV não reagente significa que o exame deu negativo para a pesquisa do vírus HIV.

Isso pode significar que você não apresenta o vírus HIV no seu organismo.

Alguns exames podem resultar em "falsos negativos", ou seja, apresentam um resultado não reativo (negativo), mas isso não significa ausência de doença. Isso pode ocorrer em estágios bem iniciais da doença ou na chamada "janela imunológica".

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O que é janela imunologica do hiv?

Todo exame deve ser apresentado ao médico que solicitou para que ele efetue a devida interpretação, correlacione com os aspectos clínicos da pessoa e dê sequência ao tratamento recomendado.

O vírus HIV pode ser transmitido a partir de relações sexuais desprotegidas (não usando preservativo), ao compartilhar agulhas e seringas contaminadas e instrumentos cortantes não esterilizados, em acidentes de trabalho dos profissionais de saúde, de mãe para filho e em transfusão de sangue.

Prevenir-se é a melhor forma de evitar a contaminação com o vírus do HIV.

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Como é feito o exame do hiv?

O que é redução volumétrica encefálica?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Redução volumétrica encefálica significa que o cérebro diminuiu. É um efeito esperado com o avançar da idade quando é difusa (espalhada), não sendo, necessariamente, sinal de algum problema ou doença.

Para ter certeza que a redução é normal, é necessária a avaliação de um neurologista. Entretanto, alguns sinais podem indicar que a redução volumétrica encefálica não é normal. São eles:

  • Problemas de memória;
  • Problemas de fala ou de linguagem;
  • Alterações de comportamento (como agressividade, ansiedade e irritabilidade);
  • Dificuldades para fazer as atividades do dia a dia.

Esses sinais são relevantes quando são constantes e incompatíveis com a idade da pessoa. Quando isso ocorre, algumas situações que podem estar causando a redução volumétrica encefálica são traumas na cabeça, alcoolismo, tabagismo e doenças degenerativas.

Referência:

Vieira NC, Macedo MBC, Mota Júnior JC, Tiraboschi LC, Oliveira TGS. Demência secundária à lesão cerebral traumática em região frontotemporal: um relato de caso. Rev Med (São Paulo). 2020; 99(4): 394-9.

O que é hipertrofia da coluna cervical?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A hipertrofia significa o desenvolvimento aumentado ou exagerado de um tecido ou órgão, no caso, na coluna cervical. C7 indica a localização dessa hipertrofia, nesse caso, a sétima vértebra da coluna cervical.

No entanto não está claro qual estrutura está aumentada, ou hipertrofiada. Apenas com a informação descrita, podemos imaginar uma hipertrofia em das estruturas moles ao redor da medula, as mais prevalentes são: hipertrofia do ligamento amarelo e articulação interfacetária.

O resultado deve ser avaliado pelo médico neurocirurgião ou ortopedista, especialista em coluna, que junto com suas queixas e exame físico, poderá definir o problema e indicar o melhor tratamento.

Hipertrofia do ligamento amarelo a nível de C7

O ligamento amarelo é um dos ligamentos encontrados na coluna, responsáveis pela sua estabilização. Porém, esse ligamento devido a sobrecarga e episódios de instabilidade da coluna, pode sofrer um espessamento, ou hipertrofia, causando a redução do espaço dentro da coluna e consequentemente, compressão de estruturas, como uma raiz nervosa.

Nesse caso, a pessoa pode evoluir com os mesmos sintomas, de compressão do nervo no nível de C7, formigamento no braço do lado comprometido.

Hipertrofia de articulação interfacetária

A principal causa de hipertrofia de articulação interfacetária da coluna cervical é a artrose. A artrose da coluna acontece com o decorrer dos anos, por repetidos episódios de inflamação e desgaste local, seja pelo trabalho manual repetitivo e com sobrecarga, seja por falta de atividades, sedentarismo e obesidade ou por fatores genéticos

O pescoço é uma região bastante exposta, especialmente devido a tensão muscular pelo estresse e má postura, durante toda a vida, o que sobrecarrega ainda mais a região e favorece o desenvolvimento de doença óssea degenerativa.

O médico neurocirurgião ou ortopedista, especialistas em coluna, são os mais indicados para avaliar o seu caso.

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Fiz uma tomografia de crânio e apareceu uma lesão. O que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A única forma de ter certeza sobre a natureza dessa lesão, é com a ressecção da lesão ou parte dela, para fazer um exame do próprio tecido. Entretanto nem sempre essa é a melhor opção, ou está indicado imediatamente.  

Com a evolução da medicina e principalmente das imagens que dispomos hoje, muitas vezes não é necessária uma cirurgia aberta de crânio para definir uma lesão, porque os exames são capazes de avaliação detalhada. 

O granuloma eosinófilo é uma lesão óssea, benigna, que raramente atinge o cérebro, quando encontrada no crânio, de origem desconhecida e muitas vezes chega a cura de forma espontânea. Um dos motivos de não se indicar a cirurgia imediatamente.

Contudo, nos casos sintomáticos, quando há queixas de dor, edema ou sinais de crescimento da lesão, o tratamento está indicado. Os tratamentos indicados atualmente são a administração de corticoides, cirurgia, radio ou quimioterapia, dependendo de cada caso. 

Os cistos dermoides no crânio são raros e costumam surgir por volta dos 22 anos de idade. Apesar de ter um crescimento extremamente lento, o seu conteúdo pode alcançar a meninge, provocando meningite química. O tratamento cirúrgico pode ser necessário para remover o cisto dermoide. Se não for completamente retirado, o cisto tende a surgir novamente.

Já os cistos epidermoides cranianos são mais comuns que os dermoides. Na maioria dos casos o cisto é detectado entre os 50 e 60 anos. Se não forem completamente removidos também tendem a voltar e raramente evoluem para câncer (carcinoma).

Portanto o tratamento vai variar de acordo com cada caso. Nas lesões pequenas, sem sintomas, com características típicas de benignidade, está correto e comprovado o tratamento conservador, com novo exame após um ano.

Nos casos de lesão grande, ou que causem dor, edema, ou ainda que os exames não sejam muito esclarecedores, provavelmente será indicado cirurgia para ressecção e melhor avaliação da lesão. 

O diagnóstico só poderá ser feito pelo médico neurologista ou neurocirurgião, responsáveis também por definir junto ao paciente a melhor conduta.

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Tomografia de crânio: como é feita e para que serve?

Quais são os sintomas de tumor no cérebro?

Como é feita a colonoscopia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O exame de colonoscopia é feito com um aparelho constituído por um tubo fino e flexível, com luzes, pinças e uma câmera na sua extremidade. O colonoscópio ou fibroscópio, como é chamado o aparelho, permite visualizar o interior do intestino grosso e observar alterações na sua estrutura, bem como retirar material para realização de exames (biópsia), quando necessário.

No dia do exame o paciente é orientado a vestir uma espécie de camisola e recebe um sedativo e analgésico por via endovenosa.

Essa medicação é importante para proporcionar o relaxamento da pessoa e facilitar assim a realização da colonoscopia. É comum o paciente dormir e só acordar quando o exame já estiver finalizado.

O médico inicia a colonoscopia introduzindo, cuidadosamente, o fibroscópio pelo ânus do paciente, procurando visualizar todas as suas estruturas internas conforme o aparelho segue pelo trajeto do intestino.

Colonoscopia

Durante o exame, é injetada uma pequena quantidade de ar no intestino para facilitar o afastamento das sua paredes e a progressão do fibroscópio.

Caso seja identificada alguma estrutura anormal, como pólipos ou divertículos, o médico fará a sua retirada durante o exame (colonoscopia com biópsia) e enviar o material para análise.

Colonoscopia dói?

Na maioria da vezes, a colonoscopia não causa dor. Raramente, os pacientes referem algum desconforto, como cólicas, que podem ocorrer devido ao ar que foi injetado no intestino.

Como é o preparo para a colonoscopia?

O preparo para a colonoscopia começa 1 a 2 dias antes do exame. A preparação baseia-se na utilização de laxantes, medicamentos para gases e náuseas, além de dieta líquida e sem fibras para promover o esvaziamento e a limpeza do intestino permitindo melhor visualização interna durante o exame.

Geralmente, o jejum é iniciado na noite anterior ao exame. As instruções para o preparo da colonoscopia são fornecidas pelo médico ou pelo local onde será realizado o exame e podem variar um pouco de um local para outro.

Pessoas diabéticas devem informar ao médico, por vezes as orientações são diferenciadas nesses casos, visto que não deve ficar em jejum por muito tempo, ou mesmo aproximar as medidas de glicemia evitando riscos a saúde.

Como é a recuperação após a colonoscopia?

Após a colonoscopia, é necessário que o paciente aguarde entre 1 e 2 horas até acabar toda a sedação e estar em condições para ir embora. É importante ter alguém para acompanhar o paciente até a sua casa depois do exame, pois não é permitido dirigir após o exame.

A colonoscopia deve ser feita apenas por um médico gastroenterologista, coloproctologista ou colonoscopista, devidamente treinado e capacitado para a realização do exame.

Conheça mais sobre esse assunto no artigo: Preparo para colonoscopia: o que devo fazer?

Fiz exames de sangue de TSH e T4 Livre...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Quer dizer que os exames estão normais. Ainda assim, é fundamental que leve o resultado para o médico que o solicitou, porque provavelmente está conduzindo uma investigação e esses resultados darão seguimento ao seu acompanhamento.

O que quer dizer TSH e T4?

O TSH (hormônio estimulante da tireoide), produzido na hipófise (glândula localizada abaixo do cérebro), age estimulando a glândula tireoide a produzir seus hormônios específicos (T3 e T4). Os valores considerados normais para esse hormônio estão entre 0,5 e 5,0 µUI/mL, porém podem variar em função do método utilizado e do laboratório.

O T4 (tiroxina) é o hormônio produzido na glândula tireoide, que está na sua maior parte na forma inativa, ligada a uma proteína; e o T4 livre (tiroxina livre circulante no sangue), é a fração desse hormônio, que não está ligada a nenhuma proteína, por isso pode ser convertido em T3 (tri-iodotironina), o hormônio que age efetivamente no metabolismo do corpo.

Seus valores considerados normais, variam também de acordo com a faixa etária, método de estudo e laboratório, com valores entre: Recém-nascidos: 2,6 a 6,3 ng/dL e Adultos: 0,8 a 2,7 ng/dL.

Para que servem os exames de TSH e T4?

São os exames utilizados na prática médica, para acompanhar ou investigar possíveis alterações na função da tireoide. Muito utilizado por exemplo na suspeita de hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Trata-se de um exame simples, realizado através de uma amostra de sangue, aonde são dosados os níveis desses dois hormônios, além de outros, e comparados aos valores considerados normais, ou adequados para aquela faixa etária.

O/A médico/a responsável por essa avaliação e maiores esclarecimentos é o/a endocrinologista.

Leia também: Quais são os sintomas de tireoide alterada?

Existem exames para detectar trombofilia durante a gravidez?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, existem exames de sangue e estudos genéticos para detectar trombofilia durante a gravidez, porém, a gestação provoca alterações na coagulação sanguínea que interferem no resultado dos exames, portanto nem sempre está indicada a investigação nesta fase.

Não existe ainda um consenso, mas para a confirmação do diagnóstico de trombofilia, é indicado a repetição dos exames semanas ou meses após o parto.

Os exames para detectar trombofilia são de custo elevado e podem ser mais prejudiciais do que benéficos, por exemplo quando se apresentam alterados mas sem indicação de tratamento. O que por vezes causa grande ansiedade e angústia desnecessárias à gestante.

Veja também: Quais os riscos da trombofilia na gravidez?

Quando é necessário detectar trombofilia durante a gravidez?

Apenas sob determinadas circunstâncias é que o rastreio da trombofilia na gravidez é indicado. Algumas das indicações são:

  • Episódios anteriores de trombose;
  • 2 ou mais abortos espontâneos ("sem explicação") consecutivos, de fetos normais, como menos de 10 semanas de gestação;
  • 1 ou mais nascimentos prematuros (menos de 34 semanas) de fetos normais;
  • Pré-eclampsia grave;
  • Restrição grave do crescimento do feto;
  • Casos de tromboembolismo em familiar de 1º grau;
  • Familiar de 1º grau com trombofilia.

O médico obstetra é o especialista que deverá avaliar a necessidade de solicitar, ou não, os exames para detectar trombofilia durante uma gravidez.

Quando fazemos exame e dá resultado negativo significa...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Um exame negativo significa que o resultado do exame é negativo, consequentemente "acreditamos" que a pessoa não tem aquela doença em questão, mas isso não é necessariamente real.

Fiz exames de sangue para tireoide TSH e T4, deram 0,68 e 1,42, estão normais ?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. Os valores dosados de TSH e de T4 estão dentro dos limites de normalidade.

Sempre importante lembrar que todos os exames complementares, sejam eles exames de sangue, exames de imagem, exames de urina ou outro, devem ser analisados junto com os achados clínicos e avaliação do médico que o solicitou. Os valores chamados de referência são os esperados sim, porém algumas vezes, dependendo do caso, da idade e peso do paciente podemos achar que está insuficiente.

Um bom exemplo é a vitamina B12, muitas vezes, apesar do resultado estar dentro dos limites de referência no exame de sangue, quando avaliamos a queixa do paciente, idade e necessidade desta vitamina, acabamos por sugerir um aumento do consumo da vitamina através de orientação dietética.

Por isso, todo exame que realizar, mesmo observando pelos valores de referência que estão dentro dos valores de normalidade, deve levar ao médico que o solicitou para confirmação e orientações adequadas.

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Tenho hipotireoidismo, fiz exames TSH e T4 livre...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O valor do TSH está satisfatório, porém o valor do T4 livre está um pouco baixo.

Entretanto o exame deverá ser avaliado em conjunto com o exame clínico e demais exames. Na concordância dos exames pode haver a necessidade de ajustar a dose do medicamento.

Tratamento do hipotireoidismo

No hipotireoidismo, acontece uma deficiência na produção dos hormônios T3 e T4 pela tireoide, devido a causas diversas, sendo a mais comum a doença autoimune - Tireoidite de Hashimoto. A hipofunção da tireoide leva a uma redução do metabolismo, dando origem a todos os sinais e sintomas encontrados na doença.

Feito o diagnóstico, o paciente deverá manter um acompanhamento regular com médico endocrinologista ou clínico geral, para toda a vida, porque sempre que houver alguma alteração no seu organismo, seja estilo de vida, alimentação ou mesmo situações emocionais, pode haver necessidade do ajuste das doses da medicação, sem que haja prejuízo para a pessoa.

Da mesma forma que acontece em outras doenças crônicas, como a hipertensão, diabetes mellitus, entre outras.

Leia também: Hipotireoidismo tem cura? Qual o tratamento?

O que é o exame de TSH?

O exame de TSH (hormônio tireoestimulante), consiste na dosagem sérica desse hormônio, que é produzido pela glândula hipófise e tem a função de estimular a tireoide. A tireoide por sua vez, tem a função de produzir e secretar os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), os quais regulam o metabolismo do organismo.

A produção do TSH é diminuída quando a tireoide está funcionando de forma adequada. Ou seja, os hormônios estão com níveis normais ou acima do normal. Ao contrário, quando existe uma produção insuficiente de T3 e T4, o organismo sinaliza por estimulação retrógrada, para a hipófise, que então aumenta sua produção de TSH para tentar compensar estimulando ainda mais a glândula tireoide.

Portanto, quando a dosagem de TSH está aumentada fala a favor de hipotireoidismo, hipofunção da tireoide. O TSH reduzido, pode ser sinal de hipertireoidismo.

Os valores de referência variam pouco, de acordo com os critérios de cada laboratório, por isso é obrigatório a descrição dos valores de referência ao lado dos resultados: Prematuros (28 a 36 semanas): 0,7 a 27 mUI/L Até 4 dias: 1,0 a 39,0 mUI/L 2 a 20 semanas: 1,7 a 9,1 mUI/L 21 semanas a 20 anos: 0,7 a 6,4 mUI/L 21 a 54 anos: 0,4 a 4,2 mUI/L 55 a 87 anos: 0,5 a 8,9 mUI/L

E o T4 livre...

O T4 livre (tiroxina livre circulante no sangue) é um dos hormônios produzidos pela tireoide.

Sua dosagem no sangue, junto aos demais exames, TSH e por vezes o T3, auxiliam no diagnóstico de hipo e ou hipertireoidismo. No hipotireoidismo, os níveis costumam estar reduzidos, provocando os sintomas de lentidão, pele seca, sonolência e constipação, devido a redução do metabolismo.

Leia também: O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?

Já no hipertireoidismo, os níveis estão elevados, o que resulta nos sintomas de hiperfunção, como agitação, ansiedade, irritabilidade, pele quente e úmida, perda de peso, taquicardia e olhos saltados.

Leia também: O que é hipertireoidismo e quais os sintomas?

O exame de T4 livre é mais útil e por isso mais solicitado na prática clínica, do que o teste de T3 ou T3 livre.

Valores de referência para a maioria da população é: Recém-nascidos e crianças: 2,6 a 6,3 ng/dL Adultos: 0,8 a 2,7 ng/dL.

Existe um cuidado que deve ser lembrado para uma maior confiabilidade nos exames, que é o preparo do paciente. É preciso estar em jejum por pelo menos 8 horas e colher o sangue antes de tomar a medicação da manhã, ou no mínimo, quatro horas após a ingestão do medicamento.

Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.