Sim. A fluoxetina pode causar sono.
A fluoxetina é uma medicação que pode ter como efeito colateral a sonolência. Esse efeito pode acontecer entre 5 a 17% das pessoas que tomam a fluoxetina.
Outros efeitos não desejados são comuns e podem acontecer como por exemplo a insônia.
Converse com o/a médico/a sobre os efeitos colaterais que você observa com o uso da fluoxetina. pois ele/ela poderá avaliar a dosagem ou mesmo efetuar a troca por outra medicação.
Sim. Grávida pode tomar fluoxetina com indicação médica.
A fluoxetina é um antidepressivo que atravessa a placenta e pode causar riscos para o feto. Mas os estudos não comprovaram esses riscos e não mostraram diferenças entre bebês de mães que tomaram fluoxetina durante a gestação e os bebês de mulheres que não tomaram.
O risco maior do uso da fluoxetina pode acontecer no final da gestação quando a mulher deixa de tomar a medicação abruptamente. Isso pode causar no bebê uma síndrome de retirada que é prejudicial. Não é recomendado deixar de tomar a medicação sem a devida orientação médica.
Os benefícios do uso da medicação devem ser sempre ponderado e ajustado pelo/a médico/a que está acompanhando o pré-natal.
Saiba mais em: Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?
Não, a fluoxetina não corta o efeito do anticoncepcional porque não interfere na absorção ou no mecanismo de ação deste.
Porém, existem outros medicamentos que podem alterar a ação do anticoncepcional. São eles: Hidantal, Gardenal, Tegretol, Rifampicina, Penicilinas, Tetraciclinas e Griseofulvina.
O ginecologista deve ser informado sobre a utilização de outros medicamentos durante o uso do anticoncepcional.
Saiba mais em: Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?
Sim, quem tem pressão alta pode tomar fluoxetina, desde que o/a médico/a saiba da hipertensão e avalie o custo benefício em prescrever o medicamento.
Um dos possíveis efeitos colaterais da fluoxetina é o aumento da pressão arterial, que pode ocorrer em até 10% dos pacientes.
Outras possíveis reações adversas da fluoxetina relacionadas com o coração são: dor no peito e palpitação.
Veja também: Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?
A fluoxetina é contraindicada nas seguintes situações:
- Pacientes alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos seus componentes;
- Pacientes que utilizam inibidores da monoaminoxidase (IMAO), como o sulfato de tranilcipromina e moclobemida. Neste caso, o/a paciente deverá esperar pelo menos duas semanas para tomar fluoxetina depois de suspender o tratamento com IMAO; O uso combinado de fluoxetina com medicamentos inibidores da MAO pode causar reações adversas graves, podendo inclusive levar à morte;
Pacientes com pressão alta devem sempre informar ao/à profissional de saúde os medicamentos que estejam tomando para uma avaliação das interações medicamentosas.
Os principais sintomas que antecedem a menopausa incluem ondas de calor, suores noturnos, distúrbios do sono, ciclos menstruais irregulares (mais curtos ou mais longos), secura vaginal, alterações de humor (irritação, tristeza), desinteresse, dificuldade de concentração e depressão.
Esses sintomas, que a maioria das mulheres sentem, anunciam a chegada da menopausa e estão relacionados com o desequilíbrio na produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários. Esses sintomas terminam 2 ou 3 anos após a última menstruação, em torno dos 53 ou 54 anos.
O primeiro sinal da aproximação da menopausa é a alteração dos períodos menstruais, que podem ocorrer com mais ou menos frequência. Os ciclos geralmente ficam irregulares durante 1 a 3 anos antes da menstruação parar de vir completamente.
Após a menopausa, os sintomas estão mais associados aos baixos níveis de estrogênio e podem ser:
- Atrofia e perda da lubrificação vaginal;
- Dor na relação sexual;
- Esquecimento;
- Dor de cabeça;
- Diminuição da libido;
- Atrofia da uretra, que pode levar à incontinência urinária;
- Diminuição da elasticidade da pele;
- Maior risco de osteoporose e doenças cardiovasculares;
- Aumento da cintura e dos braços;
- Queda e quebra de cabelo;
- Infecções vaginais;
- Alterações nos níveis de colesterol;
- Dores nas articulações;
- Batimento cardíaco irregular.
Os primeiros sintomas da menopausa começam a aparecer por volta dos 45 anos de idade, uma vez que a última menstruação da mulher (menopausa) ocorre, em média, aos 50 anos.
Com a aproximação e a chegada da última menstruação, o corpo começa a produzir menos hormônios femininos estrógeno e progesterona. Os níveis mais baixos desses hormônios são as causas dos sintomas da menopausa.
Os sintomas da menopausa variam de mulher para mulher e podem durar 5 anos ou mais. Quando a menopausa ocorre devido à retirada dos ovários, os sintomas tendem a ser mais intensos e começam subitamente.
O que é menopausa?A menopausa é a última menstruação da vida da mulher. Considera-se que a mulher chegou à menopausa quando fica 1 ano sem menstruar. A partir de então, ela entra na pós-menopausa. Na maioria das vezes, ocorre entre os 45 e os 55 anos de idade. Após a menopausa, a mulher não pode mais engravidar, uma vez que os ovários deixam de liberar óvulos.
À medida que a menopausa se aproxima, os períodos menstruais ocorrem com menos frequência e eventualmente param. Às vezes, isso acontece de repente. Contudo, na maioria dos casos, a menstruação vai parando lentamente ao longo do tempo.
Apesar de ser um processo fisiológico normal, a menstruação também pode ser antecipada em algumas situações, como após a retirada dos ovários durante a idade reprodutiva, quimioterapia ou terapia hormonal para câncer de mama.
Existe algum tratamento para os sintomas da menopausa?O tratamento para os sintomas da menopausa é feito com terapia de reposição hormonal, medicamentos ou mudanças na dieta e no estilo de vida. O tratamento depende de muitos fatores, como a gravidade dos sintomas, o estado de saúde geral da mulher e as preferência pessoais da paciente.
Terapia de reposição hormonalA terapia hormonal pode ajudar em casos de ondas de calor, suores noturnos, problemas de humor ou secura vaginal. Esse tratamento geralmente é feito com estrógeno e, às vezes, com progesterona.
A terapia de reposição hormonal pode ser iniciada em mulheres que chegaram recentemente à menopausa. Contudo, mulheres que estão há muitos anos na pós-menopausa não devem realizar esse tratamento, exceto nos tratamentos com estrógeno vaginal.
Apesar dos riscos serem baixos, a terapia de reposição hormonal pode aumentar as chances de ocorrer derrame cerebral, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou câncer de mama.
Para reduzir os riscos da terapia com estrógeno, pode ser recomendado:
- Utilizar uma dose mais baixa de estrógeno ou uma preparação diferente do medicamento (creme vaginal ou adesivo para a pele ao invés de pílulas, por exemplo);
- Exames físicos frequentes e regulares, incluindo exames de mama e mamografias;
- Mulheres que ainda têm um útero ou seja, não realizaram uma cirurgia para removê-lo por qualquer motivo, devem tomar estrógeno combinado com progesterona para prevenir o câncer do revestimento interno do útero (câncer de endométrio).
Existem outros medicamentos que podem ajudar a diminuir as alterações de humor, as ondas de calor e outros sintomas da menopausa, como antidepressivos (paroxetina, venlafaxina, bupropiona e fluoxetina), clonidina (medicamento para pressão arterial) e gabapentina, uma medicação para convulsões que também ajuda a reduzir as ondas de calor.
Mudanças na alimentação e no estilo de vida- Evitar cafeína, álcool e alimentos condimentados;
- Consumir soja (contém hormônios vegetais semelhantes ao estrógeno);
- Aumentar o consumo de cálcio e vitamina D através de alimentos ou suplementos;
- Praticar atividade física regularmente;
- Usar lubrificantes à base de água ou um hidratante vaginal durante as relações.
O/a médico/a ginecologista ou endocrinologista pode esclarecer melhor quais são os sintomas da menopausa e tirar eventuais dúvidas.
Sim. A fluoxetina pode ser tomada durante a amamentação.
A fluoxetina é um antidepressivo bastante seguro para ser usado pelas mulheres que amamentam.
A mulher que toma antidepressivos precisa ser fortemente estimulada a amamentar, pois geralmente apresentam chance maior de abandonar a amamentação. A amamentação deve ser exclusiva nos 6 primeiros meses de vida.
Por isso, o apoio familiar e o incentivo da equipe médica são fundamentais.
Saiba mais em: Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?
Depende do antidepressivo.
A maioria dos antidepressivos atualmente usados é de risco baixo ou muito baixo para a amamentação, ou seja, é seguro e pode tomar:
Sertralina, Fluoxetina, Amitriptilina, Clomipramina, Imipramina, Nortriptilina, Citalopram, Escitalopram, Paroxetina, etc.
Porém, há outros antidepressivos que apresentam um risco alto ou muito alto e não devem ser usados durante a amamentação: Nefazodona, Tranilcipromina, etc.
O/a médico/a que receitou o antidepressivo poderá aconselhar se o medicamento é permitido ou não durante a amamentação.
Não, sibutramina não causa câncer no estômago. O medicamento pode provocar outros efeitos colaterais, mas não há nenhum relato até o momento de associação com câncer.
Os efeitos colaterais mais comuns da sibutramina são:
- Boca seca;
- Aumento da pressão arterial;
- Dor de cabeça;
- Prisão de ventre;
- Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados);
- Insônia.
A sibutramina também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como derrame e infarto, em pessoas que já têm uma predisposição elevada para desenvolver essas doenças.
Apesar dos seus efeitos colaterais, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) afirmam que a sibutramina é o único medicamento usado no tratamento da obesidade com ação central, aprovado no Brasil para uso a longo prazo.
A sibutramina é um medicamento de tarja preta e só pode ser utilizado com prescrição e supervisão de um médico endocrinologista, médico de família ou clínico geral habilitados para o tratamento medicamentoso da obesidade.
Podem também lhe interessar os artigos: Se parar de tomar sibutramina vou engordar de novo?; Posso beber álcool se estiver tomando Sibutramina?
Não, a maconha não corta o efeito do anticoncepcional.
Ainda se sabe muito pouco sobre as interações medicamentosas da maconha com outros remédios. No entanto, não há estudos que indiquem que a maconha corta o efeito do anticoncepcional.
Alguns dos efeitos da maconha e da sua associação com medicamentos:
- A maconha pode, sim, interagir com alguns medicamentos anestésicos, como halotano e ciclopropano, potencializando os seus efeitos. Isso cria uma condição bastante perigosa para o paciente;
- A droga também pode provocar uma grave depressão do sistema nervoso central, lenificando o raciocínio, e também podendo levar ao suicídio;
- A maconha causa hipotensão arterial (pressão baixa);
- A maconha pode aumentar o efeito da fluoxetina e outros antidepressivos.
Saiba mais em: Quais são os efeitos da maconha?
Para evitar eventuais problemas, informe o/a seu/sua médico/a ginecologista que faz uso de maconha e esclareça as suas dúvidas.
Leia também: Drogas podem cortar o efeito do anticoncepcional?
Sim, o cloridrato de fluoxetina pode causar sono. Trata-se de um efeito colateral que pode ocorrer em 5% a 17% das pessoas que tomam o medicamento.
Os efeitos colaterais mais comuns do cloridrato de fluoxetina (ocorrem em mais de 10% dos casos) incluem: sonolência, dor de cabeça, insônia, nervosismo, ansiedade, cansaço, tremores, diminuição da libido, diarreia, náuseas, boca seca e diminuição do apetite.
Muitas vezes, os efeitos adversos do cloridrato de fluoxetina duram poucos dias e geralmente desaparecem depois que o organismo se adapta à medicação.
Para que serve o cloridrato de fluoxetina?O cloridrato de fluoxetina é um medicamento antidepressivo, usado para tratar depressão associada ou não a quadro de ansiedade.
O cloridrato de fluoxetina também é indicado para tratar bulimia nervosa, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e mal-estar causado por ansiedade.
A fluoxetina atua aumentando os níveis de serotonina no cérebro, melhorando os sintomas da depressão e das outras doenças e condições para as quais o cloridrato de fluoxetina está indicado.
Os resultados do uso do cloridrato de fluoxetina podem ser observados depois de algumas semanas do início do tratamento. Caso não haja melhora dos sintomas, pode ser necessário ajustar a dose do medicamento.
Como tomar cloridrato de fluoxetina?A forma de administração do cloridrato de fluoxetina é pela via oral. O medicamento pode ser tomado independentemente das refeições. As doses variam conforme a doença que está sendo tratada.
Para tratamento da depressão e transtornos de ansiedade, a dose inicial geralmente usada é de 20 mg por dia, podendo ser ajustada conforme a necessidade no decorrer do tratamento.
Para o tratamento da TPM, o cloridrato de fluoxetina pode ser tomado continuamente, durante todo o ciclo menstrual. Uma outra forma de tomar a medicação nesses casos é começar o seu uso 14 dias antes do dia previsto de vir a menstruação e parar de tomar no primeiro dia do período menstrual.
Para maiores informações, fale com o médico que receitou o cloridrato de fluoxetina. O médico deve ser informado sobre qualquer efeito colateral decorrente do uso do medicamento. A troca da medicação ou a continuidade do tratamento dependerá da avaliação médica.
Pode-se tomar fluoxetina 40 mg de dia e diazepam à noite, desde que com orientação e receita médica. A auto-medicação deve sempre ser evitada, é contra-indicada e pode levar a sérios danos à saúde.
Sim. Este é um efeito colateral frequente, o ideal é tomar o medicamento com o estômago cheio ou junto com a alimentação. A fluoxetina pode causar sintomas dispépticos principalmente no começo do tratamento, cerca de 1 a 10% das pessoas que fazem uso desse medicamento podem apresentar azia e outros sintomas de desconforto gástrico.
Outros sintomas gástricos como sensação de inchaço, empachamento, náuseas, vômitos e eructação também podem acontecer durante o uso do medicamento.
Para aliviar os sintomas pode-se tentar tomar a cápsula da fluoxetina durante as refeições, deve-se sempre tomar tomar as cápsulas com um copo de água, não se deve mastigá-las.
Caso esses sintomas persistam no decorrer do tempo e mantenham-se intensos é importante procurar um médico para uma avaliação, eventualmente pode ser necessário trocar o medicamento ou reduzir a dose tomada, no entanto, de forma planejada para não atrapalhar os efeitos terapêuticos buscados.
O que é a fluoxetina e para que serve?A fluoxetina é um medicamento da classe dos antidepressivos, da classe dos Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). É usada principalmente no tratamento de transtornos depressivos e ansiosos, também costuma ser prescrita no tratamento da bulimia nervosa e transtorno disfórico pré-menstrual. A dose do medicamento pode ser modificada conforme o objetivo do tratamento.
Alguns efeitos adversos da fluoxetina, além dos sintomas gástricos, frequentemente relatados são: diarreia, fadiga (incluindo astenia), dor de cabeça e insônia, sonolência, ansiedade, tremores, redução do apetite.
Para maiores esclarecimentos consulte o seu médico de família, clínico geral ou psiquiatra que prescreveu a fluoxetina.